MITOS SOBRE O NEGÓCIO NA INTERNET Em volta da Internet gravitam certas ideias que convém desmistificar, especialmente no que respeita aos negócios. Há certas ideias falsas que, surgindo do nada, se cristalizam e passam a difundir-se como se fossem verdades inquestionáveis. Quanto aos negócios difundiram-se mitos que por vezes até são paradoxais, uns afirmam que a Internet é uma galinha dos ovos de ouro, outros que é um terreno improdutivo. Quem diz a verdade? 1. Na Internet ninguém tem lucro Antes da existência deste mito, reinava a ideia de que na “Internet o enriquecimento é fácil e rápido”. Quase sem intervalo a esta ideia de lucro fácil, seguiu-se a ideia de que o lucro na Internet é uma miragem. Em qualquer negócio o lucro é decorrente de uma estratégia, de um plano, de bons produtos ou serviços e de muito trabalho. É muito difícil enriquecer fácil e rapidamente, na net ou fora dela. Tudo é fruto de um esforço e de uma estratégia concertada. Quanto ao lucro, muitos empresários não dizem como estão financeiramente porque vão bastante bem e não querem nenhum tipo de concorrência. O mito de que “na Internet ninguém tem lucro” só é verdadeiro para aqueles que não sabem comunicar on-line e por isso falharam na sua presença na rede. Há erros crassos na net que obviamente prejudicam as vendas: • Catálogo tipo revista • Difícil navegação • Pouca informação • Lentidão • Transacções inseguras • Preços altos 1 2. A Internet só é vantajosa para o comércio electrónico Nada mais falso. Os sites institucionais cada vez fazem mais parte da estratégia de modernização de muitas empresas. Estar online permite comunicar com os clientes ou associados, permite divulgar ideias e partilhar informação. Estar online com um site dinâmico (não uma página estática e desactualizada) é uma forma inteligente de se dar a conhecer e de publicitar a sua imagem. 3. O site vende sozinho Nada funciona sozinho… O sucesso necessita de esforço. O site precisa de investimento, de actualização, de aprendizagem sobre as vendas na Internet e tempo dispendido a visitar sites da concorrência. Os internautas têm milhares de sites além do seu: Que mais valia é que você oferece? É preciso conseguir tráfico, ganhar a simpatia e a confiança dos internautas e depois começar a vender. E tudo isto implica tempo, investimento e criatividade. Não se deixe afogar na rede. A Seara.com tem um vasto portfólio que pode servir-lhe de inspiração para a sua comunicação web. Boa parte da sua preocupação deve estar em atrair internautas para o seu site, e depois de conseguir que eles entrem no site, criar motivos para que eles não abandonem imediatamente o site. Transforme a viagem no seu site numa experiência única utilizando as mais valias da Internet. 4. Todos os internautas são potenciais clientes Quando se fala da internet como um meio “global” devemos ter em conta que isto não quer dizer que todos os utilizadores são potenciais clientes. É importante valorizar os nichos de mercado e para aí direccionar o marketing. Ninguém sabe ao certo qual é a audiência da rede, mas não pode existir a ingenuidade de acreditar que todos os cibernautas se vão transformar em clientes. Grande parte deles nem sequer está interessada no seu produto. O empresário deve estar consciente de que há uma diferença significativa entre o número total de consumidores e o número de cibernautas e entre estes e o número de compradores on-line. A atitude certa consiste em: • • • dirigir o marketing à franja de mercado que lhe interessa, conhecer o seu perfil desse nicho; comunicar com internautas/clientes 2 E ter sempre em mente que não é por ser global que a a Internet é um mercado de massas. A Internet pode chegar mais longe e a mais gente, mas sempre tendo como estratégia a individualização, o conhecimento individualizado de cada eventual cliente. Se pretende atingir outros públicos necessitará de criar estratégias de comunicação. O português não é uma língua universal, terá de criar um site multilingue. 5. Os pagamentos não são seguros É tecnicamente bastante difícil interceptar a informação proveniente de um cartão de crédito e descodificar o seu número, na medida em que esse registo circula encriptado. Contudo, e aqui reside o caricato da situação, o cidadão comum entrega sem grandes preocupações o cartão de crédito a um qualquer empregado de restaurante, o qual poderá mais facilmente apontar o número do cartão num papel do que um pirata informático nos vastíssimos meandros da rede. Daí que o empresário não se possa deter apenas nos aspectos estritamente racionais, lógicos, objectivos, rigorosos, da actividade económica – embora estes tenham, obviamente, uma função relevante em todo o processo empresarial. Equipar o site com dispositivos de segurança é imprescindível mas não basta, é preciso divulgar esses dispositivos, tranquilizando o cliente. 6. Fazer um site não requer muito planeamento Um site é um investimento que precisa de ser bem planeado, bem pensado para não frustrar as expectativas do investidor: É preciso avaliar: • A natureza do negócio; • O público - alvo; • O tipo de marketing; • A concorrência; • O tipo de site desejado/desejável. 7. Um site precisa de milhares de visitas para ter sucesso O sucesso só pode ser medido de acordo com o plano de negócio. O sucesso depende de vários factores: O sucesso só pode ser medido de acordo com o plano de negócio. O sucesso depende de vários factores: • Objectivo do site; • Valor do produto; • Marketing. 3 MITOS SOBRE O DESIGN NA INTERNET Os mitos, as falsas verdades estão por todo lado e a Internet não é uma excepção. São ideias que até parecem verdadeiras de tão repetidas e ouvidas, mas de facto não têm qualquer base de sustentação efectiva. Quanto ao design diz-se muita coisa: que é um luxo, que é um desperdício, que é o mais importante… A Seara.com diz-lhe o que é verdade e o que é mentira. 1. Design é um luxo O design é acessório. Um site para ser bom precisa é de ser funcional. O design só serve para atrapalhar. Falso! O design é muito fundamental na estruturação de um website. O design é importantíssimo na criação da imagem da empresa. Um bom design atrai pessoas a um site e faz com que elas se sintam bem. Se o site for usável, mas feio, impessoal, frio, os utilizadores procurarão um outro website que, fornecendo os mesmos serviços, seja mais acolhedor. 2. Qualquer entendido faz uma página Ter uma presença na net, uma página simples, é barato, fácil e rápido. Mas para que é que serve? Rapidamente a informação dada fica desactualizada, provavelmente a página tem mau aspecto e não tem conteúdo válido. Assim uma boa intenção transforma-se em algo contraproducente. Ter um site dinâmico – isto é fácil de actualizar mesmo por quem não percebe nada de tecnologia web – é um investimento. É preciso uma equipa profissional: • a pensar consigo o site; • a realizar uma estratégia de desenvolvimento do seu negócio na web; • a dinamizar uma estratégia de marketing; • a criar a sua imagem. E depois do site estar pronto é preciso continuar a acarinhá-lo, a actualizá-lo, a responder aos mails, a introduzir novidades: não é para qualquer um, é para uma equipa de profissionais. A Seara.com é especialista em Comunicação-Web. Sabemos que um site não é como um fato do pronto-a-vestir: cada negócio tem peculiaridades próprias que precisam de um acompanhamento individualizado. 3. Animações e cor fazem os usuários voltar O excesso de cor e de animação é um convite para o usuário sair rapidamente mal impressionado do seu site. 4 Um site bonito e bem organizado atrai naturalmente utilizadores Sem um plano específico de marketing, um site novo ou redesenhado não atrai ninguém única maneira de chamar público ao site é: • Registá-lo nos motores de pesquisa; • Colocar banners em locais estratégicos; • Favorecer a publicidade “boca a boca”; • Oferecer serviços que façam o utilizador voltar. 4. Um site bonito não é usável Design e usabilidade não são incompatíveis. Um bom site só o é de facto se for simultaneamente agradável para os olhos e se for fácil de usar. De nada adiante ter um site muito bonito, muito agradável, mas onde depois os utilizadores se sintam perdidos. Não basta desenvolver um site com design atraente para atrair e fidelizar os utilizadores. Os recursos visuais até podem atrair o utilizador num primeiro momento, mas não são razão bastante para mantê-lo ou fazê-lo retornar ao site. Os argumentos são os conteúdos, mas para chegar aos conteúdos é necessário um esquema de navegação funcional, óbvio, simples para que nenhum utilizador pense sequer que outro esquema seria viável. 5. O webdesign exige o mesmo tipo de conhecimentos que o design para outros media Falso. Se é verdade que existem conhecimentos que são transversais a todos os media, o webdesign tem especificidades próprias. A linguagem que funciona no ecrã de um computador é diferente daquela que resulta na página de uma revista. As cores, as fontes, a disposição dos objectos é naturalmente diferente. 6. Bom design é só uma questão de bom senso Se isso fosse verdade não existiriam tantos produtos intrigantes e com um “design” difícil. Uma boa experiência de design cria soluções que vão ao encontro das necessidades do utilizador. Se o resultado do design parece ser intuitivo, é porque o designer fez um bom trabalho. O que acontece é que se o trabalho é mesmo bem feito, ninguém se apercebe da complicação que está inerente a uma solução de design… E ainda bem! 5 MITOS SOBRE A USABILIDADE NA INTERNET Ideias fantasiosas preenchem muitas vezes o imaginário da Internet. Tendo em conta que é contra estas faltas ideias que muitas vezes temos de lutar, a Seara.com investigou o mundo da usabilidade e trouxe as verdades ao de cima. Os mitos sobre usabilidade estão aqui totalmente desmontados. 1. A Internet é um labirinto A rede é global, é imensa e é labiríntica mas desde que o seu site esteja bem registado, bem publicitado, com links em outros sites verá que ninguém o vai perder de vista. É claro que também é preciso divulgar o site por meios convencionais offline – revistas, jornais, cartões, press releases. Um site na Internet só depende da maneira como você o usar. 2. Não vale a pena investir na usabilidade, os utilizadores interessados aprendem a usar o site Há milhares de sites no ciberespaço a oferecer o mesmo tipo de produtos. Se o seu site for difícil de usar, os utilizadores estão a um só clique da saída e de um outro site onde não tenham que aprender a navegar. 3. Um site usável é feio Design e usabilidade não são incompatíveis. Um bom site só o é de facto se for simultaneamente agradável para os olhos e se for fácil de usar. De nada adianta ter um site muito bonito, muito agradável, mas onde depois os utilizadores se sintam perdidos. 4. Os testes de usabilidade são caros Os testes de usabilidade são muito importantes e podem evitar muitas despesas desnecessárias. Os testes visam medir, quantificar a usabilidade do site. Eis algumas coisas que são passíveis de medir num teste de usabilidade: 1. 2. 3. 4. 5. Tempo que leva a complementar uma tarefa; Tempo que leva a completar a tarefa dois dias mais tarde; Número de enganos por tarefa; Número de enganos por minuto; Número de utilizadores a cometer o mesmo erro. Existem diversas formas de avaliar a usabilidade. Os testes de usabilidade baseiam-se na observação do utilizador em interacção com a interface em causa. O responsável pelo teste pode apenas observar (exposto ou não) como o utilizador usa o produto, 6 solicitando que explique o que está a pensar em voz alta e registando seu comportamento. Pode também preparar um roteiro de acções para o utilizador executar. Métodos há que, usando tecnologia e equipamento mais avançados, registam o movimento dos olhos do utilizador, procurando assim perceber se o uso do site é feito de acordo com as expectativas. Os testes de usabilidade permitem poupar muito tempo e dinheiro pois permitem corrigir alguns erros ainda antes do site estar dado por concluído. 5. Os testes de usabilidade são demorados Falso. A melhor maneira de avaliar a usabilidade de um site é observando utilizadores reais e acompanhá-los na execução das tarefas. É o método mais barato, mais simples e mais fidedigno. Cinco utilizadores, executando pequenos testes orientados, bastam. Após aplicar o teste para o primeiro utilizador e registar as avaliações, os conhecimentos sobre os problemas de usabilidade da aplicação atingem cerca de um terço (1/3) do total. Mesmo com poucos utilizadores é fácil verificar (e assim corrigir) os erros de usabilidade. 7 MITOS SOBRE A TECNOLOGIA NA INTERNET Verdades e mentiras andam muitas vezes lado a lado. De tanto ouvirmos certas afirmações acabamos por validá-las mesmo sem terem uma base real. A tecnologia é um dos alvos preferenciais dos “mitos” que se criaram em redor da Internet, nomeadamente daqueles mitos que apresentam a tecnologia como um bicho papão. 1. É preciso perceber muito de tecnologia para ter um site. Falso. Não é o facto de não sabermos como um telemóvel funciona por dentro que nos impede de o usar. Assim também não precisa de perceber de tecnologia ou de programação para ter um site. Deixe isso para quem sabe, e preocupe-se antes em dar um bom uso ao site. 2. A tecnologia está sempre a evoluir, o que faz com que o site de hoje amanhã seja inválido. Falso. A tecnologia não fica assim tão facilmente obsoleta. Na Seara.com preocupamo-nos com a compatibilidade tecnológica e com o facto de poder integrar com facilidade novos módulos. Se amanhã, daqui a seis meses ou daqui a dois anos sentir necessidade de reformular parte do seu site ou de acrescentar novas funcionalidades tudo isso é possível. Tão simples como num jogo de legos. 3. Um bom site é aquele que usa sempre a tecnologia de ponta Falso. Num website deve ser utilizada tecnologia compatível com a maioria dos computadores. Tecnologias muito recentes e ainda pouco difundidas podem não funcionar em todos os computadores. Devemos recordar que nem todos os utilizadores tem computadores de último modelo, com as últimas novidades. 8