Trabalho

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XIII JORNADA DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO – JEPEX 2013 – UFRPE: Recife, 09 a 13 de dezembro.
LEVANTAMENTO DAS ESPÉCIES DA TRIBO HIPPOMANEAE
A. JUSS. EX BARTL. PARA O ESTADO DE PERNAMBUCO,
BRASIL.
Luciana dos Santos Dias de Oliveira1, Leidiana Lima dos Santos1, Sarah Maria Athiê de Souza 1, Juliana Silva dos
Santos1, André Laurênio de Melo2, Margareth Ferreira de Sales3

Introdução
Hippomaneae A. Juss. ex Bartl. é a segunda maior tribo da subfamília Euphorbioideae (Euphorbiaceae) com 33
gêneros e cerca de 300 espécies (Esser 2001, 2012). Apresenta distribuição pantropical, com preferência nas Américas,
sendo o Brasil um dos seus centros de diversidade por apresentar 13 gêneros e aproximadamente 120 espécies. A
maioria das espécies brasileiras é encontrada na região Nordeste (40 spp.) em áreas de Caatinga, Cerrado, Floresta
Atlântica e Restinga (Cordeiro et al 2013).
A tribo é caracterizada por apresentar espécies arbustivas a arbóreas, raramente ervas, com látex branco ou incolor,
de inflorescências unissexuais estaminadas ou bissexuais, espiciformes ou tirsóides, frequentemente com brácteas
biglandulares subentendendo as címulas estaminadas, flores estaminadas com 1 a numerosos, flores pistiladas solitárias,
próximas a inflorescência estaminada, ou na base do eixo da inflorescência bissexuada, frutos capsulares e sementes, em
geral, carunculadas e mais raramente ariladas (Esser 2001, 2012; Melo 2006). Atualmente, é considerada parafilética
devido as suas relações com as tribos Hureae e Pachystromateae (Wurdack et al 2005).
Tradicionalmente reconhecida por sua difícil taxonomia e por incluir gêneros poucos conhecidos cuja delimitação e
circunscrição são problemáticas (Esser 2001, 2012, Melo 2006), Hippomaneae foi escolhida como objeto deste trabalho
devido a sua representatividade nos ecossistemas brasileiros, principalmente na região Nordeste e por ser alvo de estudo
do Laboratório de Taxonomia Vegetal da UFRPE, o qual vem desenvolvendo alguns trabalhos sobre os táxons da tribo:
Athiê-Souza (2011), Eymael (2012), Melo (2006) e Oliveira et al. (2013a, b). Mediante o exposto, o presente trabalho
teve como objetivo levantar as espécies de Hippomaneae ocorrentes em Pernambuco atualizando a listagem apresentada
por Santos & Sales (2009) e fornecer uma chave de identificação para os gêneros encontrados em Pernambuco.
Material e métodos
Estudo Taxonômico
O levantamento e identificação das espécies foram baseados em materiais coletados em campo, análise de materiais
provenientes dos principais herbários do Nordeste (ALCB, ASE, CEPEC, EAC, HRB, HST, IPA, JPB, MAC, PEUFR,
TEPB, UFP, UFRN e URCA) e levantamento na base de dados da Lista de Espécies da Flora do Brasil
(http://floradobrasil.jbrj.gov.br) e do SpeciesLink (http://splink.cria.org.br/). As amostras coletadas foram processadas
conforme as regras usuais de herborização (Mori et al., 1989) e foram incorporadas ao acervo do Herbário Professor
Vasconcelos Sobrinho (PEUFR). Protólogos, bibliografias especializadas, coleções e imagens de exemplares tipos e
históricos foram consultados para identificação das espécies.
Resultados e Discussão
Foram identificadas 22 espécies distribuídas em nove gêneros. Em comparação com a listagem apresentada por
Santos & Sales (2009), nove espécies e um gênero (Gymnanthes Sw.) foram adicionados no presente levantamento. Os
táxons foram encontrados em regiões de Caatinga (Caatinga hipoxerófila), Carrasco, Floresta Mata Atlântica (Floresta
Ombrófila Densa e Mista), Florestas Decíduas, Matas de Galeria e áreas de Restinga.
Chave para identificação dos gêneros de Hippomaneae encontrados em Pernambuco
1. Flores estaminadas em címulas situadas na porção distal do eixo da inflorescência, glomeruliforme.......... Maprounea
1’. Flores estaminadas em címulas situadas ao longo do eixo da inflorescência, nunca glomeruliforme…………........... 2
2. Pecíolo com glândulas no ápice; sementes com arilo vermelho........................................................................... Sapium
2’. Pecíolo sem glândulas no ápice; sementes sem arilo vermelho..................................................................................... 3
3. Flores estaminadas com 2-sépalas, 2 estames; fruto com carpidióforo.............................................................. Stillingia
1
Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Botânica, Universidade Federal Rural de Pernambuco. Av. Dom Manoel de Medeiros, s/n°, Dois
Irmãos, Recife, PE, CEP 52171-900. E-mail: [email protected]
2 Professor Adjunto do Departamento de Biologia, Unidade Acadêmica de Serra Talhada, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Fazenda
Saco, s/n°, Caixa Postal 063, Serra Talhada, PE, CEP 56900-000.
3 Professora Adjunta do Departamento de Biologia, Universidade Federal Rural de Pernambuco. Av. Dom Manoel de Medeiros, s/n°, Dois Irmãos,
Recife, PE, CEP 52171-900.
XIII JORNADA DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO – JEPEX 2013 – UFRPE: Recife, 09 a 13 de dezembro.
3’. Flores estaminadas com mais de 2 sépalas, com mais de 2 estames; fruto sem carpidióforo ....................................... 4
4. Ervas a arbustos; inflorescência unissexual estaminada, opositifólia; frutos corniculados; sementes
carunculadas................................................................................................................................................... Microstachys
4’. Arbustos a árvores; inflorescência unissexual estaminada ou bissexual, terminal ou axilar; frutos com superfície lisa;
sementes com ou sem carúncula......................................................................................................................................... 5
5. Plantas totalmente glabras; folhas sem glândulas; frutos e flores pistiladas sésseis a subsésseis; semente sem
carúncula.................................................................................................................... ....................................... Sebastiania
5’. Plantas glabras a indumentadas; folhas com glândulas; frutos e flores pistiladas distintamente pediceladas; sementes
carunculadas....................................................................................................................................................................... 6
6. Um par de catafilos; margem foliar ligeiramente serreada a serreada, glândulas foliares marginais; címulas
estaminadas 1–3 flores..................................................................................................................................... Gymnanthes
6’. Mais de um par de catafilos; margem foliar inteira, glândulas dispersas na matriz foliar; címulas estaminadas 3-8
flores…………………………………………………………………………………………...………………………….. 7
7. Catafilos escariosos na inflorescência, inflorescência racemo-cimosa..........………………………...….. Actinostemon
7’. Nunca catafilos escariosos na inflorescência, inflorescência paniculiforme................................................................. 8
8. Inflorescência com eixos secundários espiciformes, com címulas estaminadas de 3 flores estaminadas e 1-2 flores
pistiladas, sésseis na base dos eixos secundários.............................................................................................. Senefeldera
8’. Inflorescência com eixos secundários encurtados, com címulas estaminadas de 3-5 flores estaminadas, com 2-14
flores pistiladas, longo-pediceladas, solitárias, proximal.......................................................................................... Mabea
Actinostemon Mart. ex Klotzsch, Arch. Naturgesch. 7(1): 184, 1841.
Arbustos a árvores, sem látex. Folhas alternas ou pseudoverticiladas, margem inteira, glândulas dispersas na face
abaxial da lâmina. Catafilos numerosos. Inflorescências axilares ou terminais, unissexuadas ou bissexuadas. Brácteas
com 0-1 par de glândulas, sésseis a estipitadas; címulas estaminadas 1-3 flora; sépalas 3, livres; estames 4-9, livres.
Flores pistiladas solitárias ou em címulas unissexuadas a bissexuadas, pediceladas; sépalas 3, livres; ovário com 2cornos por carpelo ou liso. Cápsula loculicida e septicida, subglobóide, pedicelada, corniculada ou lisa; columela
claviforme a ligeiramente obtriangular. Sementes carunculadas, sem arilo. Em Pernambuco, são encontradas as espécies
A. appendiculatus Jabl., A. concolor (Spreng.) Müll. Arg., A. klotzschii (Didr.) Pax e A. verticillatus (Klotzsch) Baill.
Gymnanthes Sw. Prodr. 6, 95, 1788.
Arbustos a árvores, sem látex, ramos às vezes espinescentes, glabros a glabrescentes. Folhas alternas, raro subopostas,
margem sinuosa a levemente serreada, às vezes denteada, glabra a pubescente, glândulas marginais próximo à base ou
no ápice das indentações. Catafilos 1 par. Inflorescências terminais ou axilares, unissexuadas ou bissexuadas, raque
glabra a pubescente. Brácteas com 1 par de glândulas, estipitadas; címulas estaminadas 1-3 flora; sépalas 3, livres;
estames 3, livres. Flores pistiladas pediceladas ou subsésseis, solitárias, ou 2–3 na base da inflorescência bissexuada;
sépalas 3, livres ou unidas; ovário glabro a densamente tomentoso ou lanoso, liso. Cápsula lisa, pedicelo acrescente ou
não; columela obtriangular. Sementes lisas, carunculadas ou não, sem arilo. G. boticario Esser, M.F.A. Lucena & M.
Alves e G. klotzschiana são as espécies encontradas em Pernambuco.
Mabea Aubl. Hist. Pl. Guiane 2: 867, 1775.
Arbustos a árvores, látex leitoso. Folhas alternas, em geral oblongas, margem inteira ou denticulada, com glândulas
nas extremidades dos dentículos. Inflorescências terminais, paniculiformes, bissexuadas, eixo principal longo com 30-60
ramos secundários curtos cada um com uma címula estaminada e com 2-14 flores pistiladas solitárias proximais.
Brácteas com 1 par glândulas; címulas estaminadas 3-5 flores, flores longo pediceladas; sépalas 3-6, unidas; estames
numerosos ou raramente 2-3. Flores pistiladas longamente pediceladas; bráctea biglandular em posição variada; sépalas
3-6; estiletes 3, unidos em uma longa coluna. Fruto esquizocárpico. Sementes lisas a papilosas, carunculadas. Duas
espécies são encontradas em Pernambuco: M. occidentalis Benth. e M. piriri Aubl.
Maprounea Aubl., Hist. Pl. Guiane 2: 895, t. 342, 1775.
Arbustos a árvores, glabras. Folhas alternas, margem inteira, glandular ou não, glândulas maculares na face abaxial.
Inflorescências terminais ou axilares, bissexuadas, porção distal glomeruliforme pelo adensamento de numerosas
címulas estaminadas, porção proximal com 2-4 flores pistiladas solitárias. Brácteas 4-5, com 1 par glândulas; címulas
estaminadas 3-flores, flores sésseis; sépalas 3-4, em tubo; estames 2, unidos, anteras apiculadas. Flores pistiladas
longamente pediceladas; sépalas 3, unidas; ovário glabro; estiletes 3-4, unidos em coluna. Fruto esquizocárpico;
columela persistente. Sementes com testa foveolada, carúncula cobrindo parcialmente o topo da semente. Apenas M.
guianensis Aubl. ocorre em Pernambuco.
Microstachys A. Juss., Euphorb. Gen. 48, 1824.
Ervas, subarbustos a arbustos, às vezes escandentes, geralmente latescentes; ramos glabros a indumentados. Folhas
alternas, oval-lanceoladas, ovais a elípticas, glabras a indumentadas, glândulas marginais. Catafilos 1 par.
Inflorescências opositifólias, glabras a densamente tomentosas. Brácteas com 1 par de glândulas, estipitadas; címulas
estaminadas 2-5 floras; sépalas 3, livres; estames 3, livres. Flores pistiladas sésseis a subsésseis; sépalas 3, livres; ovário
glabro a densamente tomentoso, estiletes sésseis. Cápsula loculicida e septicida, séssil a subséssil, geralmente
corniculado; columela obtriangular. Sementes com carúncula estipitada, sem arilo. Em Pernambuco, são encontradas as
espécies M. bidentata (Mart. & Zucc.) Esser, M. corniculata (Vahl) Griseb., M. daphinoides (Mart.) Müll. Arg., M.
XIII JORNADA DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO – JEPEX 2013 – UFRPE: Recife, 09 a 13 de dezembro.
hispida (Mart. & Zucc.) Govaerts e M. heterodoxa (Müll. Arg.) Esser.
Sapium Jacq., Enum. Syst. Pl. 9, 31, 1760.
Arbustos a árvores, latescente, glabros. Folhas alternas, elípticas, obovadas a oblongas, glabras, com ou sem glândulas
marginais, margem inteira a serreada; 1 par de glândulas acropeciolares. Catafilos 1 par. Inflorescências terminais.
Brácteas com 1 par de glândulas, sésseis; címulas estaminadas 4-13 flora; sépalas 2, unidas; estames 2, unidos. Flores
pistiladas, sésseis; sépalas 3, unidas. Cápsula septífraga; columela 3-facetada. Sementes sem carúncula, ariladas, arilo
geralmente avermelhado. As espécies encontradas em Pernambuco são S. argutum (Müll. Arg.) Huber e S. glandulosum
(L.) Morong.
Sebastiania Spreng., Neue Entdeck. Pflanzenk. 2: 118, pl. 3, 1820[1821].
Arbustos a árvores, latescentes, glabros. Folhas estreitamente elípticas a largamente elípticas a oboval-espatuladas,
membranáceas a coriáceas, glabras, eglandulares. Catafilos 1 par. Inflorescências terminais. Brácteas com 1-3 pares de
glândulas, sésseis; címulas estaminadas 1-3 flora; sépalas 0-3, livres; estames 3(2), livres. Flores pistiladas sésseis ou
curtamente pediceladas; sépalas 3, livres, internamente com glândulas digitiformes; ovário liso a muricado. Cápsula
loculicida e septicida, lisa a muricada; columela claviforme. Sementes sem carúncula e sem arilo. S. jacobinensis (Müll.
Arg.) Müll. Arg., S. macrocarpa Müll. Arg. e S. larensis Croizat & Tamayo são as espécies encontradas em
Pernambuco.
Senefeldera Mart., Flora 24(2) (Beibl.): 29, 1841.
Arbustos a árvores, glabros. Folhas alternas ou pseudo-verticiladas no ápice dos ramos. Inflorescências terminais,
paniculiformes, bissexuadas, eixos secundários espiciformes com numerosas címulas estaminadas na porção distal e 1-2
flores pistiladas na porção proximal. Brácteas com 1 par de glândulas; címulas estaminadas 3-flora, flores pediceladas;
sépalas 3-5, unidas; estames 5-12, em dois verticilos, subsésseis. Flores pistiladas sésseis; sépalas 3, unidas. Fruto
esquizocárpico; columela delgada, em geral não persistente. Sementes carunculadas. Apenas S. verticillata (Vell.)
Croizat ocorre em Pernambuco.
Stillingia Garden ex L., Syst. Nat. (ed. 12) 2: 611, 637, 1767.
Subarbustos a arbustos, latescentes, glabros. Folhas elíptico-rômbicas, margem crenada, glabras, sem glândulas.
Catafilos 1 par. Inflorescências terminais. Brácteas com 1 par de glândulas, disciformes, sésseis; címulas estaminadas 37 flora; sépalas 2, unidas; estames 2, unidos. Flores pistiladas sésseis; sépalas 3, livres; ovário liso. Cápsula loculicida e
septicida, com carpidióforo; columela 3-facetada. Sementes rugosas, com carúncula, sem arilo. S. trapezoidea Ule é a
única espécie do gênero encontrada em Pernambuco.
Agradecimentos
Os autores agradecem ao CNPq através do Projeto Reflora intitulado: “Sistemática, filogenia e acervo virtual de
coleções tipo de Euphorbiaceae, com ênfase nas tribos Hippomaneae, Hureae e Crotoneae” (CNPq 563571/2010-1) pelo
financiamento e auxílio logístico e aos curadores dos herbários.
Referências
Athiê-Souza, S.M. Estudos Morfológicos e Filogenéticos de Sebastiania Spreng. (Hippomaneae, Euphorbiaceae).
Recife: Universidade Federal Rural de Pernambuco, 2011. 152p. Dissertação de Mestrado.
Cordeiro, I.; Secco, R.; Pscheidt, A.C.; Melo, A.L.; Sales, M.F.; Silva, M.J.; Oliveira, L.S.D.; Souza, S.M.A. 2013.
Hippomaneae in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
<http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB17447>
Esser, H.-J. Tribes Hippomaneae, Pachystromateae e Hureae. In: A. Radcliffe-Smith (Org.). Genera Euphorbiacearum.
Londres: Royal Botanical Gardens Press, Kew, 2001. p. 284-320.
Esser, H.-J. The tribe Hippomaneae (Euphorbiaceae) in Brazil. Rodriguésia v.63, n.1, p.209-225, 2012.
Eymael, P.P. Estudo taxonômico sobre o gênero Actinostemon Mart. ex Klotzsch (Hippomaneae, Euphorbiaceae) no
Brasil. Recife: Universidade Federal Rural de Pernambuco, 2012. 83p. Dissertação de Mestrado.
Melo, A.L. de. Revisão de Sebastiania Spreng. sensu stricto (Euphorbiaceae – Hippomaneae). Recife: Universidade
Federal Rural de Pernambuco, 2006. 145p. Tese de Doutorado.
Mori, S.A.; Silva, L.A.M.; Lisboa, G.; Coradin, L.. Manual de manejo do herbário fanerogâmico. Ilhéus: Centro de
Pesquisas de Cacau, 1989. 103p.
Oliveira, L.S.D.; Moro, M.F.; Lughadha, E.M.N.; Martins, F.R.; Melo, A.L.; Esser, H.-J.; Sales, M.F. Hidden in the dry
woods: Mapping the collection history and distribution of Gymnanthes boticario, a well-collected but very recently
described species restricted to the dry vegetation of South America. Phytotaxa v.97, n.1, p.1-16, 2013a. <
http://www.mapress.com/phytotaxa/content/2013/pt00097.htm> Out. 2013. Doi:10.11646/phytotaxa.97.1.1
Oliveira, L.S.D.; Melo, A.L.; Silva, M.J.; Sales, M.F. Lectotypification and a new synonym for Gymnanthes
klotzschiana (Euphorbiaceae). Phytotaxa v.135, n.1, p.11-18, 2013b. Doi:10.11646/phytotaxa.135.1.2
Santos, V.J.; Sales, M.F. A tribo Hippomaneae A. Juss. ex Spach. (Euphorbiaceae Juss.) no estado de Pernambuco,
Brasil. Acta Botânica Brasilica v.23, n.4, p.976-990, 2009.
Wurdack, K.J.; Hoffmann, P.; Chase, M.W. Molecular phylogenetic analysis of uniovulate Euphorbiaceae
(Euphorbiaceae sensu stricto) using plastid rbcL and trnL-F DNA sequences. American Journal of Botany v.92, n.8,
p.1397-1420, 2005.
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