Morfologia floral de Astrocaryum acaule e Astrocaryum gynacanthum

Resumos do 56º Congresso Nacional de Botânica.
Morfologia floral de Astrocaryum acaule e Astrocaryum
gynacanthum (Arecaceae, Arecoideae)
TEREZA CRISTINA T. DOS S. BARBOSA - UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
GLENDA CRISTINA DA SILVA BARROZO - UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
MARIA SÍLVIA DE M. QUEIROZ - UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
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O gênero Astrocaryum possui 24 espécies nativas na Amazônia, sendo o
terceiro gênero mais diversificado depois de Geonoma e Bactris.
Apresenta hábitos diversos com espécies acaules, com caule fino,
grosso, alto, baixo, solitário ou cespitoso com muitos espinhos. Tem
potencialidades econômicas pela utilização dos frutos, das fibras
extraídas de suas folhas e do tegumento das sementes, utilizado na
confecção de peças artesanais além de serem usadas como
ornamentais. Este trabalho tem como objetivo descrever a morfologia
floral de Astrocaryum gynacanthum e Astrocaryum acaule para
contribuir com estudos da biologia reprodutiva das espécies. As
inflorescências foram coletadas no Campus da UFAM em Manaus,
avaliadas, descritas e fotografadas. Em Astrocaryum gynacanthum cada
flor pistilada está inserida em uma cavidade na inflorescência, ficando
expostos somente os três estigmas na base de cada raquila. As flores
são trímeras, gamossépalas, gamopétalas, corola cupular com espinhos
na borda, anel estaminodial conato à corola; ovário tricarpelar,
trilocular,
uniovulado.
As
flores
estaminadas
são
trímeras,
gamossépalas, levemente soldadas na base; seis estames, anteras
dorsifixas, rimosas; pistilódio no centro da flor. Em Astrocaryum acaule
as raquilas têm até três flores pistiladas na parte basal e flores
estaminadas na porção distal. As flores pistiladas são trímeras,
gamossépalas, gamopétalas, com cálice e corola cupular; corola
apresentado um anel estaminodial conato na base; ovário tricarpelar,
trilocular, uniovulado. Flores estaminadas trímeras, gamossépalas,
pétalas levemente soldadas na base, seis estames, anteras rimosas,
dorsifixas; pistilódio trífido no centro.
Apoio: CNPq e FAPEAM