Produção de Bens: Objetivo de Uso ou de Troca Prestação de

Propaganda
FATO ECONÔMICO
Produção de Bens: Objetivo de Uso ou de
Troca
Prestação de Serviços;
Produção de Bens- MP + Processo de
Produção (Trabalho + Tecnologia)=
Produto Final
A QUESTÃO DO VALOR
●
Na Economia Clássica: o Valor é dado pelo
tempo de trabalho socialmente necessário
para produzir um Bem;(David Ricardo);
Deveria ser suficiente para reproduzir a
força de trabalho;
A QUESTÃO DO VALOR
●
Com o surgimento do modo capitalista de produção:
–
Ocorre uma separação do trabalhador e do capital
(representado pelos meios de produção);
–
O capitalista compra a força de trabalho, pagando um
valor (o salário) e vende o produto final por mais do que
este valor do trabalho – este valor a mais que fica com o
capitalista como lucro é chamada de mais valia;
–
Surge então o mercado de trabalho: trabalhadores
vendendo sua força de trabalho e capitalistas comprando;
A QUESTÃO DO PREÇO
●
O Preço depende de três fatores principais:
–
–
Da quantidade produzida;
De quanta demanda existe para este produto;
–
Da existência de Concorrentes;
A QUESTÃO DO MERCADO
●
Para a Economia Neoclássica, o
mercado é o encontro de ofertantes e
demandantes; e a relação entre oferta e
procura define os preços e em nível de
aceitação do produto;
●
O mercado deve regular a produção!!!!
A INCERTEZA NA ECONOMIA
●
Não se sabe qual a exata demanda por cada produto;
quanto mais amplas são as possibilidades de
comercialização menos controle temos sobre a demanda;
●
Demanda Agregada é o total demandado em um
determinado universo (por exemplo em um país);
Existe indicadores de flutuação da demanda- a Elasticidade
●
●
Existe elementos que podem alterar a demanda:exemplo
MARKETING; flutuação da renda em determinado
segmento econômico; tipo de Distribuição;
A DIFERENCIAÇÃO
DE
PRODUTOS COMO
FATOR QUE ALTERA A DEMANDA

Estratégias de Marketing: objetivam posicionar o
produto diante dos consumidores; maior
necessidade em contexto de inúmeras opções no
mercado;

O Composto de Marketing:
 Preço;
 Distribuição;
 Promoção;
 Propaganda;
ESTRATÉGIAS DE DIFERENCIAÇÃO
DE
PRODUTO
Embalagem;
Propriedades Nutricionais;
Distribuição Personalizada;
●
Certificação:
●
●
●
–
de Procedência – Indicação Geográfica (exemplo Carne do
Pampa); Denominação de Origem;
–
Ambiental: ISO 14 000, Orgânico, Boi Verde;
–
Bem-estar animal;
A CONCORRÊNCIA
Mais de um Ofertante com produto igual ou
semelhante no mercado: a necessidade de diferenciar
produto;
●
Estratégias de Diferenciação: depende da eficiência
tecnológica (menor custo), da eficiência de distribuição
e propaganda; além do preço;
●
A importância do produto ser conhecido: Marca e
procedência;
●
Exceção: as Comodities que são produtos
indiferenciados;
●
TIPOS
●
DE
CONCORRÊNCIA
Perfeita: muitos demandantes e muitos ofertantes
escolhendo livremente;
●
Imperfeita: Poucos ofertantes (oligopólio) e Poucos
demandantes (oligopsônio); os casos de Monopólio e
Monopsônio:
●
●
O caso do cartel;
Intervenção do governo: através de taxação; de
isenção de impostos e taxas; da importação de
produtos;
PARA ESTUDAR A ECONOMIA RURAL
 As
Especificidades da Agricultura;
 A Compreensão da dinâmica do sistema
agroalimentar;
 Os Elementos Específicos em relação a
cada cadeia produtiva;
 A Ação do Estado – Políticas Públicas;
 Os Processos Macroeconômicos;
 A Contribuição da Sociologia Econômica;
AS ESPECIFICIDADES DA AGRICULTURA
●
●
Os produtores agrícolas são tomadores de preço,
pois concorrem entre si e estão sujeitos a preços que
são definidos pelos compradores; seus produtos
comumente são indiferenciados;
A produção agrícola é impactada por fatores climáticos,
os quais definem variação na oferta;
●
Os ciclos de produção de médio e longo prazo,
dificultam a redefinição dos planos de produção;
●
A Especificidade da agricultura familiar: critério
diferente para decisão – a reprodução social da família
e o projeto futuro da família; não se move apenas pela
maior lucratividade;
A COMPREENSÃO DA DINÂMICA DO SISTEMA
AGROALIMENTAR;
O Conceito de Agribusiness – é a soma das operações
de produção e distribuição de suprimentos agrícolas,
das operações de produção nas unidades agrícolas, do
armazenamento, processamento e comercialização dos
produtos agrícolas e itens produzidos a partir deles. E
envolve desde a pesquisa científica até a
comercialização de alimentos, fibras e energia.

Consequência: o agricultor é subordinado a
condições impostas pela relação com os demais
agentes;

A COMPREENSÃO DA DINÂMICA DO SISTEMA
AGROALIMENTAR: FORMAS DE ANÁLISE
Cadeias Produtivas x Abordagem Sistêmica;
 Cadeias Produtivas – Abordagem pela
verticalização – produção de MP- Processamentodistribuição - consumidores;

Abordagem Sistêmica – Sistemas de Produção –
lógica de combinação dos recursos – níveis de
análise (Sistema Agroalimentar- Sistema AgrárioSistema de Produção - Sistemas de Cultivo e/ou
Criação);

OS ELEMENTOS ESPECÍFICOS EM RELAÇÃO
A CADA CADEIA PRODUTIVA;
O Conhecimento do contexto momentâneo e da
perspectiva futura;
 Quais agentes dominantes? Quais suas
estratégias?
 Qual a tendência do consumo?
 Como tem evoluído os custos de produção??e os
preços??
 Quais critérios de qualidade são exigidos e
qual perspectiva?

A CADEIA PRODUTIVA DO LEITE
 Quais
agentes dominantes? Quais suas
estratégias?
 Quais agentes subordinados? Como são
impactados pelas estratégias dos dominantes?
 Quais ações do Estado tem Impactado a
cadeia?
 A Legislação Sanitária;
 O Mercado Institucional;
 As políticas públicas para agricultura
familiar;
A CADEIA PRODUTIVA DO LEITE

Quais fatores tem sido decisivo na evolução do
consumo?

A Crise de Legitimidade nos Sistemas de Controle?
(A fraude do leite)
 O Leite UHT – barreira de entrada;
Quais as tendências de consumo?
 Como tem evoluído a produção?
 Como tem evoluído os preços e os insumos?
 Como tem evoluído o mercado de subprodutos?
 Quais processos macreconômicos pode influenciar??

A AÇÃO DO ESTADO – POLÍTICAS PÚBLICAS
Políticas de estoques reguladores e de
compras governamentais: caso do PAA e
PNAE;
● Políticas de preços mínimos;
● Políticas de crédito diferenciado com juros
subsidiados – caso do PRONAF;
● Políticas de Assistência Técnica e Extensão
Rural;
● Subsídios a exportação e importação;
● Política Cambial;
●
OS PROCESSOS MACROECONÔMICOS;
O Desempenho da Economia do País: Cambio,
juros, inflação/deflação; crédito;
 O Mercado Internacional ou Nacional;
políticas de importação e exportação;
 Acordos Comerciais; Ex.: Mercosul;
 Comportamento dos preços e da demanda por
alimentos;
 Poder aquisitivo da população;
 Política agrícola e agrária;
 Concentração no varejo;

A CONTRIBUIÇÃO DA SOCIOLOGIA
ECONÔMICA
●
As ações econômicas são condicionadas por
aspectos sociais e culturais: os laços que os
agentes possuem condicionam suas ações; podem
ser laços fortes (tendem a manter formas
tradicionais) ou fracos (normalmente
potencializam as inovações);
●
Exemplo:
●
São fiéis na compra ou na venda, independente
de vantagens de preço;
●
Novas oportunidades de adotar métodos
diferenciados;
A CONTRIBUIÇÃO DA SOCIOLOGIA ECONÔMICA

O Funcionamento das relações econômicas no sistema
capitalista é baseada em convenções jurídicomercantis; mas existem relações pautadas em
convenções cívico-domésticas (aquelas em que as
motivações tem haver com as relações interpessoais e
motivações de solidariedade ou compromisso com a
coletividade;
Mesmo no atual contexto econômico não
desapareceram relações de reciprocidade e
redistribuição;

A CONCEPÇÃO DE REDES
Os agentes estão conectados em rede; cada ação
repercute na rede; existem agentes mais próximos
e outros mais distantes;
 Existem diferentes tipos de redes;
 Existem redes formais e informais;
 As redes variam em densidade e amplitude;


Existem agentes mais posicionados na rede – nós
com mais conexões e/ou mais intensas;
A CONCEPÇÃO DE CAMPO
O campo é formado a partir de um conjunto de
regras compartilhadas entre os participantes;
 O campo possui barreira de entrada;
 Alguns agentes estão melhor posicionados no
campo e depende da Habilidade Social da cada
agente (de fazer alianças e acordos);
 A partir destas posições estabelecem-se relações
de poder dentro do campo;
 Existem campos mais estruturados e outros em
construção;
 Exemplo: o dos alimentos orgânicos;

OBSERVAÇÕES
SOBRE A ANÁLISE
ECONÔMICA
Para a Economia Neoclássica, o agente econômico
(Homus economicus) é movido pela busca da
maximização de lucro; e toma sempre a decisão
mais RACIONAL;
●
●
●
Para os críticos desta corrente da Economia, os
agentes econômicos nem sempre buscam a
maximização de lucro; outros fatores de ordem
social ou cultural condicionam suas decisões;
Exemplo: consideram a satisfação, o menor risco,
a menor penosidade do trabalho, o Status,o
projeto de vida....
A CONSTRUÇÃO SOCIAL DE MERCADOS
As Relações Interpessoais podem construir
espaços privilegiados de comercialização; ou seja,
o mercado não está dado a priori, pode ser criado
com estratégias dos produtores.
●
Espaços de Consumo: Circuitos Longos
(convenção mercantil e jurídica) e Circuitos
Curtos (convenção cívico-doméstica);
●
Circuitos Longos: os agentes são anônimos, não
tem identidade;
●
Circuitos Curtos: proximidade entre produtorconsumidor; eles apresentam características
sociais e culturais identificáveis;
●
OS CIRCUITOS CURTOS
Venda direta na unidade de produção;
 Venda por correspondência-Internet;
 Loja de Produtores;
 Entrega ao domicílio;
 Venda aos Restaurantes Locais;
 Venda em feiras, mercados locais e exposições;
 Venda pelo produtor em uma banca ...
 Venda a Lojas Especializadas;

CIRCUITOS LONGOS
Venda em Supermercados;
 Venda aos Atacadistas;
 Vendas para Empresas Industriais;
 Venda para Exportação;
 Venda para Comerciantes Atravessadores;

ATIVIDADE
Escolher um produto agrícola compatível com
circuito curto e um compatível com circuito
longo;
 Implicações para o produtor (vantagens e
desvantagens);
 Fatores que interferem no funcionamento do
circuito;
 Consequências em termos de custo de
produção e custos de transação;

TIPOS DE CUSTOS
Custos de Produção: quanto de despesas,
monetárias ou não, são necessárias para produzir
um bem ou prestar um serviço;
 Custos de Transação: quanto de despesas são
necessárias para levar o produto até o consumidor;
 O Custo de Transação é negociado entre os
agentes envolvidos na comercialização de um
produto ou serviço;
 Os preços pagos pelo consumidor estão
relacionados ao custo de transação e sua
repartição entre os agentes;

OS FATORES DE PRODUÇÃO
●
●
●
●
Terra;
Capital;
Trabalho;
Tecnologia;
NO NÍVEL MICROECONÔMICO- TEORIA DA
FIRMA
Custos de produção – Despesas para produção de um
●
Produto Final ou prestar um serviço;
Custos Fixos: não variam com o tamanho (escala de
●
produção);
Custos Variáveis: variam com cada aumento das
●
unidades produzidas;
●
Receita: Remuneração pelo produto ou serviço;
●
Renda Bruta= Receita - Custo
OBSERVAÇÕES
Quando interessa apurar a Renda Líquida (o que
sobra para o produtor):



A renda Líquida deve descontar a parte do custo de
transação que cabe ao produtor;
A renda líquida de um processo produtivo pode ser
acrescida da mudança de inventário; ex.: as terneiras
na produção leiteira; os estoques;
A renda líquida de um processo produtivo pode ser
diminuída pela venda de parte dos bens;
DISPONIBILIDADE PARA INVESTIMENTO
A parte da Renda Líquida disponível para
investimento deve considerar as dívidas a serem
quitadas no próximo exercício;
 Deve-se considerar o valor retirado pelo
produtor/gestor para custear despesas com a vida
particular (funcionamento de acordo com o tipo de
empresa); o conceito de Pró-labore;
 Nos empreendimentos individuais teoricamente
todo valor apurado (renda líquida) pode ser
destinado aos gastos com as “necessidades” do
empreendedor; na prática parte pode ser
destinada a investimento ou poupança;

DECISÕES DE INVESTIMENTO
●
Investimento: aquilo que altera a capacidade de
Produção;incrementa ou substitui os fatores de
produção;
Risco;
● Taxa e Prazo de Retorno;
Capacidade de Pagamento e de Financiamento;
● Mudança na Condição de Trabalho;
● Alterar qualidade do Produto;
● Cenários Futuros: demanda, concorrência,
políticas;
●
●
TIPOS DE DECISÕES
●
●
●
Estratégicas: dizem respeito ao futuro almejado e as
transformações na capacidade de produção, gestão e
mercado;nível de direção;
Administrativas: dizem respeito a gestão do cotidiano
da empresa;nível de gerentes;
Operacionais: dizem respeito as operações realizadas
na produção ou gestão; nível dos trabalhadores
(operários);
Na Agricultura Familiar: os três tipos de
decisões são tomadas pela mesma pessoa;nas
empresas individuais;
●
DEMANDA( PROCURA)
Uma relação que descreve o quanto de um Bem ou
serviço os consumidores estão dispostos a adquirir aos
diferentes níveis de preço em um determinado período
de tempo e dado um conjunto de condições;
 Há uma relação inversa entre preços e quantidade
demandada;
 A avaliação do consumidor depende do tipo de bem ou
serviço a ser demandado; bens inferiores, bens básicos,
normais e superiores(superfluos /de luxo);
 Atenção: os critérios de avaliação apresentam diferentes
influências nas decisões do consumidor;

OS PRINCÍPIOS DA TEORIA DA DEMANDA

Excetuando-se a poupança, os consumidores consomem
toda sua renda em bens de consumo;

Os consumidores nunca consomem tudo que necessitam –
princípio da insaciabilidade;

Os consumidores buscam maximizar sua satisfação a
partir do consumo de bens, dada a renda disponível e os
preços dos bens(ou serviços);


A renda dos consumidores é fixa no curto prazo;
Todos preços são constantes exceto os da mercadoria
estudada;
OBSERVAÇÕES

A utilidade de cada unidade consumida a mais tende a
ser decrescente;ou seja, com aumento das quantidades
adquiridas diminui a vontade de consumo e torna-se
mais sensível a preço;

Demanda agregada ou demanda de mercado: é a soma
das demandas individuais; em cada região pode variar a
relação preço x quantidades devido a fatores como:



Existência de substitutos;
Não haver hábito de consumo;
Investimento em Marketing pelos ofertantes;
DESLOCAMENTO DA CURVA DE DEMANDA

Renda do consumidor: poder aquisitivo;
 Número de consumidores potenciais;
 Preço dos produtos substitutos;
 Preço dos produtos complementares;
 Gosto do consumidor (modismo);
 Marketing;

Possibilidade de efeito compensatório;
 O Efeito do Crédito;
POR QUE VARIA A DEMANDA AGREGADA??
Efeito novo comprador (na queda de preços);
 Efeito renda(aumento da renda real ou nominal);
 Efeito substituição( variação de preço implica em
avaliar a aquisição de substitutos)
 Utilidade marginal decrescente (saturação);








Outros Fatores que podem influenciar a demanda:
Geografia/clima;
Sexo;
Modismo;
Tradição regional;
Efeito demonstração – logo/identificação;
Religião;
DEMANDA PRIMÁRIA E DEMANDA
DERIVADA

Os consumidores é que definem a demanda de um
produto e os demais agentes da cadeia se
posicionam em relação a ela;
 Ex.: cadeia da carne Bovina
Divisão entre traseiro (62%) e dianteiro(38%);
 Qual a demanda dos consumidores a um preço x;
 Em nível de varejo: Calcula-se quanto precisa ser
recebido pelo traseiro e dianteiro para obter-se valor
pela carcaça com margem de lucro;
 Com este parâmetros os frigoríficos definem quanto
vale a arroba (15 kg) do boi gordo(considera as
perdas), os subprodutos e a margem de lucro;

OFERTA
Considerações Iniciais:
 No Curto Prazo, é regida pelos custos de produção;
 No Longo Prazo é regulada pelo tamanho da firma
(planta de produção) e considera as economias de
escala e deseconomias de escala;
Conceito: uma relação que descreve quanto de um
bem ou serviço os agentes econômicos estão dispostos
e aptos a ofertar aos diferentes níveis de preço,
relativamente a um determinado período de tempo e
dado um conjunto de condições de produção;

FATORES QUE DESLOCAM A CURVA DE
OFERTA PARA DIREITA
O preço dos insumos: insumos baratos incentivam a
sua utilização e maior produção;
 Qdo o Preço de um produto sobe em proporção acima
dos demais produtos competitivos pelos mesmos
fatores de produção (caso da agricultura produzidos na
mesma época do ano);ex.: Milho/Soja;
 Elevação do Nível tecnológico;
 Número de produtores;
 Expectativa de mercado futuro positiva;
 Clima Favorável;
 Aumento da área cultivada;

CURVA DE RESPOSTA DOS PRODUTORES

Os produtores sensibilizam-se mais quando os
preços sobem do que quando caem; Pq?

Quando sobem os preços o produtor adota
melhorias tecnológicas que tendem a elevar
produção e reduzir custos;

Quando os preços caem, o produtor não abandona
as melhorias tecnológicas facilmente e não
consegue reduzir a quantidade ofertada na
mesma proporção que a tinha elevado;
A FIGURA DO TREADMILL
Os agricultores inovadores adotam melhorias
tecnológicas e acumulam lucros durante certo
período; neste momento inicial o impacto na
quantidade ofertada ainda não é significativa;
 Em um segundo momento, outros agricultores
adotam estas melhorias e passam a provocar
aumento significativo nas quantidades ofertadas e
a tendência é os preços caírem;
 Aqueles que não conseguem alcançar este novo
patamar tecnológico não conseguem aumentar sua
produção e produtividade e são excluídos;
vendem ativos para os primeiros;

EQUILÍBRIO DE MERCADO

Intersecção entre as curvas de oferta e procura;


Situações Importantes:
Quando o preço médio é superior ao preço de equilíbrio:
ocorre sobra de produto e a tendencia é a queda de preços a
um patamar inferior criando mais demanda;

Quando o preço médio é inferior ao preço de equilíbrio: a
tendência é ocorrer falta de produto; os consumidores
estarão estimulados a comprar mais e os produtores
desestimulados a ofertar pelo preço baixo;
ESTUDO DAS ELASTICIDADES

Elasticidades da Procura (Demanda):

Elasticidade Preço da Procura: Mede a sensibilidade
a variação das quantidades demandas em relação a
determinada variação de preço;

Elasticidade Renda da Demanda: Mede a
sensibilidade da variação das quantidades demandadas
em relação a um aumento de renda(poder aquisitivo de
um segmento ou médio da sociedade)

Elasticidade Cruzada da Demanda: Mede a
sensibilidade da variação das quantidades demandadas
de um produto em relação a variação da quantidade de
outro;
ELASTICIDADE PREÇO DA DEMANDA


Demanda Elástica: Elasticidade maior que um – bens
superiores como Eletro domésticos, viagens de
turismo, restaurantes; preço cai aumenta
consumo;
Demanda Inelástica: Elasticidade menor que um –
bens normais como sal, vinagre, remédios; queda de
preços não significa maior consumo;

No caso de produtos agrícolas a demanda tende a
ser inelástica;
FATORES QUE AFETAM A ELASTICIDADEPREÇO DA DEMANDA

Disponibilidade de Substitutos;


Nº de Utilizações do Produto;
Proporção da Renda Gasta com Produtos;

Grau de essencialidade dos produtos;

Hábitos de Consumo;
ELASTICIDADE RENDA
Utilizada nas análises econômicas para medir e
prever o impacto sobre um segmento produtivo ou
sobre a economia como um todo;

Bens Superiores: ER maior que zero;
 Bens Inferiores: ER menor que zero;
 Bens de Luxo: ER maior que um;

Depende do segmento de renda;
 Existes variações de país para país;
 No Brasil a elasticidade renda para alimentos está
estimada entre 0,3 e 0,7;
 Nos E.U.A para alimentos é 0,15;

COMPORTAMENTO DA DEMANDA EM RELAÇÃO A
RENDA
Para produtos agrícolas no Brasil a elasticidade renda
fica entre 0,3 e 0,7;aumenta renda a repercussão em
consumo é proporcionalmente menor;
 Nos países com nível de renda mais elevado, a
elasticidade para produtos agrícolas é 0,15; o consumo
de bens básicos está praticamente saturado;
 Alguns alimentos apresentam características de bens
inferiores, ou seja, diminui o consumo com aumento da
renda; os consumidores passam adquirir produtos
substitutos!!!
 Nos extratos de menor renda o impacto de aumento do
poder aquisitivo leva a um aumento significativo no
consumo de produtos básicos(alimentos, vestuário e
limpeza)

ELASTICIDADE CRUZADA DA DEMANDA




Mede a variação do consumo de um produto x quando
varia o preço de um produto y;
Substitutos: Exy maior que zero; consumo de x
aumenta quando preço de y sobe;
Complementares: Exy menor que zero; ocorre redução
do consumo de x qdo sobe preço de y (que tb reduz seu
consumo);
Independente:Exy=0; não existe variação no consumo
de x causada por variação de preço de y;
ELASTICIDADE PREÇO DA OFERTA



Oferta elástica: Epo maior que um; responde mais
que proporcionalmente a elevação de preço;
Oferta Inelástica:Epo entre zero e um; responde
menos que proporcionalmente ao aumento de preço;
mais dificuldade de alterar oferta;
Existem caso de oferta perfeitamente inelástica: qdo
os produtores não conseguem aumentar a produção
em um determinado tempo;
FATORES QUE INTERFEREM
NA
ELASTICIDADE DA OFERTA

Custos marginais de um produto: quanto mais
baixo o custo marginal (despesa para produzir
mais uma unidade)- oferta mais elástica;
Diferença na estrutura de custos das firmas:
diferença nos custos marginais das firmas que já
produzem e das potenciais produtoras; quanto
mais alto for o investimento necessário para as
potenciais, mas inelástica é a oferta;


Período de Tempo para ajuste na oferta: quanto
mais tempo mais inelástica;
O TEMPO DE RESPOSTA

Curtíssimo prazo: não há condição de ajuste nem
nos custos variáveis;

Curto prazo: tempo necessário para realizar
mudanças nos custos variáveis;

Longo prazo:tempo suficiente para ajustar
estrutura fixa;
OUTROS FATORES QUE INFLUENCIAM A
ELASTICIDADE DA OFERTA


Expectativa dos empresários: qto tempo deve se
manter os preços elevados; quanto mais tempo,
mais resposta em produção;
Perecibilidade: os produtos de maior vida útil tem
maior possibilidade de aumento de oferta com
aumento de preços; já os perecíveis estão sujeitos
a aumento de custo de transação, perdas e
necessidade de venda a preços mais baixos;risco
em aumentar a oferta;
OBSERVAÇÕES
Os produtos de ciclo mais longo como café, pecuária de
corte e leite, reflorestamento tem oferta mais inelástica;



Os produtos de ciclo curto como tomate, soja e trigo,
apresentam oferta mais elástica;
Os produtos da cesta básica tem oferta mais inelástica
dos que os produtos destinados ao mercado externo;
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