HISTÓRIA Resoluções das atividades Capítulo 7 Apogeu e crise do Império Romano ATIVIDADES PARA SALA 01 a) O autor estabelece a religião como instrumento fundamental de dominação política, na medida em que, no seu entender, o povo seria mais facilmente governado com o auxílio do temor religioso. b) A religião romana era politeísta e fortemente influenciada pela religião grega. 02 a) Os jovens do sexo masculino eram educados para a guerra. Para isso, recebiam instruções voltadas para as atividades guerreiras, ou seja, fortalecer o corpo com treinamentos, competições esportivas e manejo de armas. A educação não se limitava apenas ao intelecto, mas, sobretudo, à preparação de hábeis e vigorosos soldados. b) O expansionismo romano teve como base o seu bem preparado exército. Desta forma, a educação militarista foi um dos fatores desta expansão. 03 a) De acordo com o texto, os espetáculos de sangue serviam para os romanos celebrarem a sua superioridade e o seu domínio sobre outros povos. b) O sacrifício de um gladiador fortalecia o poder e a autoridade do Estado ao impor provações físicas aos indivíduos considerados marginalizados ou transgressores da ordem pública. c) Os cristãos se negavam ao culto divino do imperador e questionavam a escravidão, elemento essencial à sociedade romana. 04 a) Com a organização e a mobilização de um poderoso exército, instrumento essencial para a expansão e fixação de fronteiras e o restabelecimento da ordem, Augusto promoveu um período de grande prosperidade aos romanos. A esse período (a “Paz Romana”) associam-se a reforma político-administrativa, a organização sistemática da “política do pão e circo” e o estímulo às artes. b) O Mediterrâneo (Mare Nostrum para os antigos romanos) proporcionava a conexão de Roma com as distantes regiões do império e com os principais centros econômicos, além de permitir a mobilização militar. c) Monarquia e república. 05 a) Otávio assumiu o poder em um contexto de acirramento da crise republicana. Júlio César, nomeado ditador vitalício, representava uma séria ameaça ao con- trole do Senado sobre a república, desencadeando, assim, uma violenta reação por parte da facção da elite senatorial, liderada por Bruto e Cássio, que resultou no assassinato do ditador e na retomada da guerra civil. b) A desagregação do Império Romano do Ocidente, que culminou na instauração dos reinos bárbaros sobre o território das antigas províncias romanas, foi produzida por um conjunto de fatores, sem que haja condições de indicar uma hierarquia precisa entre eles. Dentre esses fatores, houve, por exemplo, a crise do modo de produção escravista, resultado das dificuldades de abastecimento de mão de obra escrava e da resistência à inovação tecnológica própria da mentalidade do homem antigo. Em virtude da crise do escravismo, observa-se um decréscimo significativo do nível de relações comerciais, o que dá ensejo ao êxodo urbano e à ruralização. Outro elemento significativo dentro do processo de desagregação foi, sem dúvida, a expansão dos efetivos empregados na administração civil e no Exército, o que exigiu dos imperadores a adoção de um conjunto de medidas com a finalidade de garantir a extração de tributos necessários à manutenção de uma máquina estatal complexa como era a do Baixo Império. ATIVIDADES PROPOSTAS 01 B O Edito de Milão (313 d.C.), também referenciado como Edito da Tolerância, declarava que o Império Romano seria neutro em relação ao credo religioso, acabando oficialmente com toda perseguição sancionada oficialmente, especialmente do cristianismo. 02 E Na origem da civilização greco-romana, havia relação direta entre a posse da terra e os privilégios políticos. Na pólis grega, os eupátridas (bem-nascidos) controlaram as leis, os costumes e a economia por muitos séculos. Em Roma, durante toda a Monarquia e a República, os patrícios foram, por sua vez, praticamente os detentores da terra e do poder. Vale lembrar que na democracia de Clístenes, na Atenas clássica, todos os cidadãos (proprietários ou não) compartilhavam os privilégios da lei. 03 C A questão exige considerável conhecimento da geografia europeia para que se compreenda que o Império Romano, ao atingir seu ápice no final do século I, já havia conquistado quase todo o entorno do Mar Mediterrâneo, desde a Península Itálica e nordeste da África ao Oriente Próximo e a extensão do Rio Reno até a atual Bélgica a noroeste, assim como 1a série – Ensino Médio – Livro 2 1 HISTÓRIA na parte norte-nordeste, a extensão do Rio Danúbio, até as fronteiras com a Alemanha e a Europa Oriental, atingindo uma extensão total de aproximadamente 2 750 000 km². Segundo alguns historiadores, a população sob o domínio de Roma aumentou de 4 milhões, em 250 a.C., para 60 milhões, em 30 a.C. Assim, estima-se que no auge, Roma passou a controlar cerca de 25% da população mundial. 04 C O reinado de Otávio Augusto é considerado por muitos historiadores como um período de prosperidade e expansão. A nova estrutura política criada por ele designa-se por “principado”, sendo o chefe do império designado por princeps civium (o primeiro dos cidadãos) e, ao mesmo tempo, princeps senatus (o primeiro do Senado). 05 A A extensão do Império Romano não foi direcionada, especificamente, a conquistar, colonizar, ou controlar direta ou indiretamente os antigos impérios e sociedades sedentárias, de agricultura extensiva e urbanizadas do Mediterrâneo, mas teve impulso importante com base na questão da terra e no aumento da mão de obra escrava dos latifúndios da Itália e da Espanha, desde a passagem da República para o Império. Isso forçou os imperadores a adotar a política de expansão militarista com sucessiva distribuição das terras conquistadas aos soldados de origem plebeia ou “inferior”, já experimentada com sucesso nos últimos séculos da República, com o objetivo de voltar os plebeus sem-terra contra os povos estrangeiros das áreas menos urbanizadas e ocupadas da Europa, e não contra a elite patrícia detentora das melhores terras. 06 C O conjunto das imagens e textos se refere aos gauleses, povos celtas habitantes da região da Gália, que corresponde hoje ao território da França. A referida aldeia estaria situada próximo da atual Paris, e resistia à expansão romana ao norte da Europa. Os gauleses eram chamados de bárbaros pelos romanos da Antiguidade por falarem língua diferente e terem civilização considerada menos evoluída que a deles. No século III a.C., esses povos atingiram as terras correspondentes à atual Grã-Bretanha. Destacaram-se como excelentes metalúrgicos. 08 C A referência aos bárbaros, nome cunhado pelos gregos e que, em grego antigo, significava apenas estrangeiro, foi usada pelos romanos para designar os povos que não partilhavam os seus costumes e cultura. As invasões bárbaras acentuaram o êxodo urbano e o processo de ruralização, sofridos pelo império por meio da crise da mão de obra escrava. 09 A Os romanos chamavam de bárbaros os povos que viviam fora dos territórios do império e não falavam latim. Esses povos bárbaros eram organizados em clãs, desconheciam uma instituição estatal como a romana, suas leis eram baseadas na tradição, sendo transmitidas oralmente, e não de forma escrita; além de se dedicarem ao pastoreio e à agricultura. Eram guerreiros, sendo rotulados como violentos e cruéis, apesar dos romanos utilizarem dos mesmos expedientes contra os povos que dominavam. À medida que penetravam os domínios romanos, os diversos povos bárbaros foram disseminando suas línguas e costumes, destruindo os pilares da cultura até então vigente no grande império. 10 C A queda do Império Romano foi causada por uma série de fatores que o fragilizaram, facilitando as invasões bárbaras e causando a derrubada final do Estado. Em geral, a expressão “queda do Império Romano” refere-se ao fim do Império Romano do Ocidente, ocorrido em 476 d.C., com a tomada de Roma pelos hérulos, uma vez que a parte oriental do império, que posteriormente os historiadores denominariam Império Bizantino, continuou a existir por quase mil anos, até 1453, quando ocorreu a Queda de Constantinopla. 07 D A ampliação da escravidão nos domínios do vasto Império Romano gerou muita miséria no campo e consequente êxodo rural. Essa massa de desempregados migrou para as cidades em busca de empregos e melhores condições de vida. A “válvula de escape” implantada pelo imperador Otávio Augusto foi a “política do pão e circo”, que consistia em oferecer alimentação e diversão ao povo. Quase todos os dias ocorriam lutas de gladiadores nos estádios (o mais famoso foi o Coliseu de Roma). Dessa forma, a população carente acabava esquecendo os problemas da vida, diminuindo as chances de revolta. 2 1a série – Ensino Médio – Livro 2