Aula 8 Sindrome da I..

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Síndrome da Imunodeficiência
Adquirida
AIDS
Profa Telma
DESCRIÇÃO
• Problema de Saúde Pública: caráter pandêmico
• Campanhas de Prevenção e Terapia anti-retroviral:
“estabilização” do crescimento da epidemia no Brasil
• Transmissão vertical: reduzida através do uso de
antiretrovirais (mãe-criança); uso da fórmula infantil
• Infectados:
– Evolução para grave disfunção do SI à medida em que são
destruídos os LT CD+
Características Clínicas e Epidemiológicas
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Agente: vírus RNA
Família Lentiviridae
RETROVÍRUS
Partículas virais intracelulares: sobrevivem no meio
externo por no máximo 1 dia
• Inativação: calor e agentes químicos
• Reservatório: homem
Modo de transmissão e Transmissibilidade
• Indivíduo infectado: transmite em todas as
fases da infecção
• Processos infecciosos e inflamatórios:
aumentam o risco de transmissão
• DSTs que provocam úlceras
• Durante a gestação: maior risco: aumento da
concentração do vírus HIV no fluido cérvicovaginal
Fatores de risco para a Transmissão
• Tipo de prática sexual:
– Relação desprotegida.
– Relação que ocasionam sangramentos
– Sexo anal desprotegido
• Utilização de sangue e derivados não tratados
ou tratados inadequadamente
• Recepção de sêmen ou órgãos não triados
• Reutilização de seringas e agulhas
Fatores de risco para a Transmissão
• Transmissão por acidente biológico em
decorrência da não utilização de EPI (0,3%risco médio)
– Profundidade e extensão do ferimento
– Presença de sangue visível
– Agulha instalada diretamente na veia/artéria do
indivíduo infectado
– Paciente com alta carga viral e baixa contagem de
linfócitos T CD4 +
Transmissão vertical
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Durante a gestação
Durante o trabalho de parto
No parto
Contato com sangue e secreção vaginal
Leite materno
– 7 a 22% A CADA MAMADA
• 65% DOS CASOS: DURANTE O TRABALHO DE PARTO
• 35% DOS CASOS: INTRA ÚTERO NAS ÚLTIMAS
SEMANAS DE GESTAÇÃO
Período de Incubação
• Fase Aguda: 5 a 30 dias
• Latência Clínica: longo, não há consenso
– Vai após a infecção aguda até o desenvolvimento
da imunodeficiência
Matriz de risco e Vulnerabilidade
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Presidiários
Usuários de drogas
Profissionais do sexo
Garimpeiros
Caminhoneiros
Homossexuais masculinos (HSH)
Crianças e adolescentes
Mulheres
Crianças
Efetivos Millitares
Segmentos populacionais de baixa renda
Aspectos Clínicos e Laboratoriais
Diagnóstico Pós exposição
• A doença pode não ter manifestações clínicas:
profissional deve saber conduzir a
investigação
• Tempo para que a sorologia se torne positiva:
6 a 12 semanas após a aquisição do vírus
(média: 2 meses)
Manifestações Clínicas
Infecção Aguda
• Infecção primária: Síndrome da infecção
retroviral Aguda
• Manifesta-se em 40 a 50% dos pacientes
• Baixo índice de suspeição
• Caracterização
– Alta viremia, resposta imune intensa e rápida
queda na contagem de LTCD4+
– Diagnóstico pouco realizado
Infecção Aguda
• Manifestações: quadro gripal até síndrome
similar à mononucleose: linfadenopatia,
faringite, mialgia, artralgia, rash cutâneo,
cefaléia, fotofobia, hepatoesplenomegalia,
náuseas, vômitos e perda de peso
Fase Assintomática
• Pode durar meses a anos com pouco ou
nenhum sintoma
• A sorologia é positiva
• Contagem de LTCD4+= normal ou em ligeiro
declínio
• Alguns pacientes podem apresentar:
linfadenopatia peristente indolor e flutuante
Fase sintomática inicial
• Alta carga viral e contagem de LTCD4+ abaixo
de 500 cel/mm3
• Apresentação do Complexo relacionado à
AIDS (ARC):
– Candidíase oral
– Testes de hipersensibilidade tardia negativos
– Persistência por mais de um mês dos sintomas:
linfadenopatia generalizada; diarréia; febre,
sudorese noturna, perda de peso superior a 10%
AIDS
DOENÇAS OPORTUNÍSTICAS (IO)
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Vírus
Bactérias
Protozoários
Fungos
Alterações neurológicas: atrofia cerebral e
demência
• LTCD4+ pode chegar a 50 cel/mm3
Diagnóstico diferencial
• Inicial: mononucleose
• Fase avançada: meningites bacterianas,
pneumonias
Diagnóstico Laboratorial
• ELISA
• EFI
• IB
Tratamento
• Antiretrovirais
– Inibidores de Transcriptase reversa
– Inibidores de Protease
• Antibióticos e antifúngicos profiláticos
Profilaxia da Transmissão Vertical
• A partir da 14 semana: AZT e outros
antiretrovirais
• Início do Trabalho de Parto: AZT endovenoso
mantido até a ligadura do cordão umbilical
• AZT xarope para todos os recém-nascidos
expostos (início até 8 horas de vida)
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