Soluções sustentáveis para a cadeia de alimentos.

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Encontro com a cadeia de alimentos
brasileira realizado em 28 de maio
na sede da Dow Brasil em São Paulo
Conheça as principais soluções, desafios
e oportunidades discutidos no evento
Soluções sustentáveis para
a cadeia de alimentos.
Brasil. Nutrindo um mundo em crescimento.
Compartilhe estes resultados com
a sua rede de relacionamentos
Sumário
12
04
O desafio
06
Produção
12
Entrega eficiente:
embalagem e cadeia do frio
16
Saúde e nutrição
20
Supermercado Dow
22
Próximos passos
24
Resultados
16
06
04
O desafio
Desafio de alimentar o mundo
Em 2050, seremos 9 bilhões de pessoas no mundo. Até lá,
será preciso produzir 70% a mais de alimentos para nutrir a
população crescente, levando à mesa das pessoas comidas
mais nutritivas, saudáveis e saborosas. Como fazer tanto em
tão pouco tempo? A resposta passa necessariamente pelo
Brasil: o país será responsável por 40% dos 70% de aumento
necessário da produção.
As oportunidades são enormes. Por isso, decidimos
reunir a cadeia aqui na Dow para discutir em um encontro
cujo tema foi Soluções Sustentáveis para a Cadeia de
Alimentos. Brasil – nutrindo um mundo em crescimento,
organizado por nós da Dow, no último dia 28 de maio, em
São Paulo, para cerca de 200 parceiros da cadeia de valor
de alimentos brasileira: de produtores e processadores de
alimentos a varejistas, representantes da cadeia do frio,
produtores de embalagens plásticas, clientes de diferentes
negócios, representantes de governos e associações.
A participação ativa de nossos convidados fez do encontro
um importante fórum para a troca de experiências por meio
depalestras e mesas-redondas, a exposição de tecnologias
no Supermercado Dow, montado na recepção de nossa sede
em São Paulo com mais de 60 soluções da Companhia, e as
cinco sessões de trabalho entre membros da cadeia.
4
Foi uma oportunidade única de debate e de antecipação
de tendências. Assim como de união de forças. A Dow
oferece uma série de tecnologias para este setor, mas não
é capaz de, sozinha, implementar as mudanças necessárias
para que o Brasil continue sendo um dos maiores produtores
mundiais de alimentos. Isso só acontecerá se todos os elos
desta cadeia trabalharem unidos. Nas próximas páginas,
você verá as principais conclusões e os resultados deste
encontro único para a cadeia de valor de alimentos brasileira.
Esperamos que este seja o primeiro passo de uma discussão
ainda mais rica que ultrapasse as fronteiras desse relato.
Pedro Suarez
Presidente da Dow para a América Latina
Veja vídeo de abertura do evento na íntegra
“Foi uma oportunidade única de debate e de antecipação de tendências.
Assim como de união de forças. A Dow oferece uma série de tecnologias
para este setor, mas depende do esforço da cadeia para implementar as
mudanças necessárias para que o Brasil continue sendo um dos maiores
produtores mundiais de alimentos. Isso só acontecerá se todos os elos
desta cadeia trabalharem unidos”
Pedro Suarez, Presidente da Dow para a América Latina, durante
abertura do evento
Veja a palestra na íntegra
5
Produção
Produção
O agronegócio brasileiro corresponde
hoje a 22% do PIB (Produto Interno Bruto)
da nossa economia. A produtividade
crescente do campo é inegável, o que
faz do Brasil um dos celeiros do mundo
de produção de alimentos. Mas será
preciso fazer ainda mais: a estimativa é
de que os agricultores brasileiros sejam
responsáveis por 40% de toda a produção
futura de alimentos, segundo a FAO
(Organização das Nações Unidas para
Alimentação e Agricultura).
Globalmente, a margem para
expansão de terras agrícolas é limitada. A
terra arável total deve aumentar menos de
5% (cerca de 70 milhões de hectares) até
2050, assim, 90% da produção adicional
(80% em países em desenvolvimento)
terá de vir do aumento da produtividade
e maior intensidade de cultivo, como tem
acontecido ao longo dos últimos 50 anos,
prevê a FAO.
As oportunidades são, portanto,
infinitas e será preciso saber como
não desperdiçá-las. Daí a importância
do debate, tema da mesa-redonda
Produtividade no campo: menos
desperdício, mais alimento para um
mundo em crescimento, sobre como
a produção nacional (e toda a cadeia
de alimentos) deverá atuar para que
continuemos a alimentar – com produtos
de qualidade – o mundo com fome.
6
Veja a mesa-redonda na íntegra
“Nós temos, de longe, a melhor tecnologia agrícola tropical.
Nos últimos 23 anos, a produção de grãos cresceu 225%,
enquanto a área plantada aumentou apenas 41%. Isso é
tecnologia. O agronegócio brasileiro vem fazendo a sua parte
para a segurança alimentar e energética”
“Enquanto não houver uma estratégia de
Estado, não conseguiremos fazer os 40% que
esperam de nós. Ou pensamos em correntes
produtivas, ou não conseguiremos”
“Em 2050, seremos 9 bilhões de
pessoas no planeta, e a produção
agrícola precisará aumentar 70% até
lá. Mas não há nenhum programa
mundial consistente voltado, de fato,
para o incremento da produtividade de
alimentos neste nível”
Roberto Rodrigues, Ex-ministro
da Agricultura, Agropecuária
e Abastecimento, atual Coordenador
da Fundação Getúlio Vargas e key note
speaker do evento
Veja a palestra na íntegra
7
Produção
“Estamos olhando para tecnologias sustentáveis que sejam
úteis para os agricultores e consumidores, mas que também
sejam compreendidas pelas agências reguladoras”
John Cuffe, Líder Global para Ciências Regulatórias
e Government Affairs para a Dow AgroScienses
“A agricultura sofreu uma transformação profunda nos últimos 40 anos. Hoje,
ela é uma agricultura baseada em ciência e tecnologia. Atualmente, 68% do
PIB da agropecuária é explicado pela tecnologia. O grande fator demonstrativo
disso é o ganho de produtividade. Mas, em 2008, o Brasil investiu 1,5% do PIB
agropecuário em pesquisa, enquanto os países da OCDE investiram 3%, o dobro.
Expandir os investimentos em pesquisa é desafio para o País”
Geraldo Martha, Coordenador-geral do Sistema Embrapa de Inteligência
Estratégica (Agropensa)
“Todos os indicadores apontam para o aumento da produtividade
e eficiência. Isso está vinculado à absorção de tecnologias pelas
propriedades em qualquer cadeia produtiva. Um dos grandes
desafios é a comunicação entre os elos desta corrente para dar foco
aos interesses comuns, o que a Dow está fazendo aqui hoje”
Eduardo Riedel, Presidente da Federação da Agricultura
e Pecuária de MS (Famasul)
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“No Brasil, temos um privilégio muito grande.
Nós produzimos alimentos para uma demanda
crescente, que é maior que a oferta. A indústria
se preparou, o agricultor se preparou. Mas
precisamos pensar que o consumidor incorporou
o direito de se alimentar melhor, migrou para
centros urbanos e evoluiu de categoria em busca
de alimentos mais sadios e a preços acessíveis”
Miguel Gularte, Presidente da JBS Mercosul
Na sessão de trabalho sobre Produção, os participantes de empresas parceiras debateram
diversos aspectos sobre a capacidade produtiva brasileira. Leia na seção Resultados (pág. 24)
as principais conclusões e discussões do grupo.
9
Produção
Veja a mesa-redonda na íntegra
10
O evento realizado pela Dow
estimulou a troca de ideias durante
as palestras e mesas-redondas, além
da disseminação de assuntos de
interesse nas redes sociais
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Entrega eficiente: embalagem e cadeia do frio
Entrega Eficiente
Até chegar à mesa do consumidor, o alimento percorre
um longo caminho, muitas vezes marcado, infelizmente,
pelo desperdício. De fato, 54% do desperdício de
alimentos no mundo ocorre na fase inicial da produção
– na manipulação, após a colheita e na armazenagem
–, enquanto os restantes 46% acontecem nas etapas de
processamento, distribuição e consumo, segundo a FAO.
Pensar em um futuro próximo de 9 bilhões de pessoas
é encontrar hoje soluções inovadoras para a entrega
eficiente dos alimentos. Isso envolve o desenvolvimento
de novas embalagens (que sejam fáceis de abrir e
aumentem o tempo de vida útil do alimento, por exemplo),
a melhora da infraestrutura logística, a criação de melhores
equipamentos e muitas outras ações discutidas ao longo
do encontro promovido pela Dow.
12
Para reduzir o desperdício, os produtores, a indústria e o varejo precisarão enfrentar
o desafio conjunto de proteger os alimentos com embalagens de maior resistência ao
transporte, mais informativas e com capacidade elevada de conservação dos produtos,
desde a produção no campo até a chegada nas gôndolas dos supermercados.
“A nutrição deve ser de fato saudável e segura, e o consumidor precisa valorizar
isso. Outra questão é o desperdício de alimentos. No mundo, a água é mais
utilizada no desperdício de alimentos do que no consumo dos Estados Unidos
e da China. Além disso, desperdiçar alimentos é o equivalente à terceira maior
emissão de CO2, atrás apenas dos Estados Unidos e China. Este evento dá uma
visão integral do que esta corrente produtiva realmente significa, e o desperdício e
a nutrição saudável são desafios de todos os elos”
Helio Mattar, Diretor-presidente do Instituto Akatu pelo Consumo Consciente
“O acesso maior à informação está mudando a relação de poder entre o
consumidor e a indústria. A inflação e o desemprego já não são as maiores
preocupações dos brasileiros. A primeira agora é a saudabilidade [acesso
à saúde, qualidade de vida e aumento na demanda por alimentos mais
saudáveis]. Por isso, a gordura trans, por exemplo, desapareceu dos
produtos Unilever. Além disso, aumentamos a informação nutricional.
O fato é que o consumidor não vai pagar mais pela certificação,
rastreabilidade e informação. Ele considera isso um direito”
Fernando Fernandez, Presidente da Unilever Brasil
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Entrega eficiente: embalagem e cadeia do frio
A redução do desperdício, apontaram os participantes da mesa-redonda O caminho até a
mesa do consumidor: mais acesso, mais saúde, menos desperdício, é conseguida, em parte,
com o uso crescente de embalagens eficientes e atrativas aos consumidores.
“A redução do desperdício passa pela embalagem, pois
o desperdício está no campo, no transporte e no varejo.
Nós, do varejo, podemos incentivar o uso de tecnologias
de redução de perdas, mas precisamos trabalhar, todos
juntos, a questão do custo. Por sua vez, o consumidor
precisa saber que o impacto ambiental será menor, ainda
que o custo da embalagem seja maior. Mas o varejo não
conseguirá fazer isso sozinho”
Aparecido Borghi, Gerente de Desenvolvimento
de Embalagens no GPA
“A embalagem é fundamental para a sustentabilidade da cadeia.
Precisamos fazer de tudo para preservar o alimento por toda a cadeia, sem
que ele estrague ou seja desperdiçado. Além disso, a embalagem tem que
ser atrativa. Por isso, o futuro é promissor nesse campo porque há muitos
novos materiais sendo lançados”
David Parrillo, Diretor de Pesquisa & Desenvolvimento para Embalagens da Dow
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“De 30% a 40% de todos os alimentos do mundo são
desperdiçados. Para colocarmos em perspectiva, a quantidade
desperdiçada é menor apenas do que os alimentos consumidos
pelos Estados Unidos e pela China. É fundamental envolver os
governos, a indústria, as universidades e organizações para
encontrarmos soluções para a alimentação do mundo. Por
isso, o alinhamento de toda a cadeia é essencial para o Brasil
conseguir atender à demanda”
A. N. Sreeram, Vice-presidente Corporativo de P&D da Dow
Veja a palestra na íntegra
Durante a sessão de trabalho
Entrega eficiente: Embalagem
e entrega eficiente: Cadeia do
frio, os participantes analisaram
diversos aspectos do transporte
dos alimentos que dependem
de refrigeração para não serem
desperdiçados, desde a produção até a venda, e do desenvolvimento de embalagens mais
eficientes. Leia as principais
conclusões na seção Resultados
(pág. 24).
15
Saúde e nutrição
Saúde e nutrição
Mais do que aumentar a produção de alimentos nos próximos
anos, será preciso fornecer ao mundo produtos mais nutritivos
e saudáveis. Afinal, a população mundial está envelhecendo
e as populações de países em desenvolvimento anseiam
comer mais e melhor, para citar duas principais tendências
que estão mudando toda a cadeia. Quase um bilhão de
pessoas passa fome em todo o mundo – o mesmo número
de pessoas que sofre de obesidade, segundo a FAO. Muitas
16
empresas, por exemplo, eliminaram a gordura trans de seus
lançamentos e reformularam seus portfólios para incluir
comidas funcionais.
Nas fazendas, os agricultores estão comprometidos com
o futuro, adotando também novos processos produtivos que
levem ao surgimento de alimentos cada vez mais benéficos
para a saúde. As oportunidades, portanto, existem de ponta a
ponta, constatação que marcou o debate.
A conscientização das pessoas sobre a importância do consumo de alimentos mais nutritivos
envolve a divulgação de campanhas sobre hábitos de vida mais saudáveis. Os Jogos Olímpicos,
neste sentido, são uma importante plataforma de divulgação desta mensagem, uma vez que, por
serem o maior evento esportivo do planeta, atraem a atenção de milhões de pessoas.
“Os Jogos Olímpicos são uma grande plataforma para a
educação, pois são um dos eventos mais respeitados do mundo.
Pelo segundo ano, o programa Get Active, que conta com a
participação de atletas renomados, atinge mais de 400 milhões
de pessoas com a mensagem de que precisamos levar uma vida
mais ativa. Pensem nisso como um canal para a conscientização
sobre estilos de vida saudáveis”
George Hamilton, Vice-presidente
de Operações Olímpicas da Dow
“Em uma pesquisa do Instituto Akatu em que perguntamos aos consumidores
brasileiros o que é felicidade, 66% responderam que o primeiro fator de
felicidade é a própria saúde e a saúde da família. Portanto, a entrega de
alimentos mais saudáveis pela indústria é de enorme importância. O esforço
de sustentabilidade nessa direção não atende portanto a um diferencial
competitivo, mas a uma absoluta necessidade do consumidor e da sociedade”
Helio Mattar, Diretor-presidente do Instituto Akatu pelo Consumo Consciente
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Saúde e nutrição
A preocupação crescente dos consumidores
com os valores nutricionais dos produtos é
uma tendência no setor, o que tem feito muitas
empresas revisarem seus portfólios de produtos
e adotarem novas formulações mais nutritivas.
No Brasil, esta mudança tem relação com o
envelhecimento da população e com o maior
poder de compra das classes C e D. Por esse
motivo, apontaram os participantes do evento
organizado pela Dow, é preciso explicar melhor
as iniciativas adotadas pelas companhias do
setor para que o consumidor possa estar bem
informado e seja capaz de se reeducar para
adotar, de fato, um estilo de vida mais saudável.
“Precisamos explicar melhor o que estamos fazendo
em termos de inovações para que o consumidor possa
estar bem informado e se reeducar”
Leonardo Correa de Souza Lima, Diretor Corporativo
da Arcos Dourados para a América Latina
“Identificamos a tendência de os consumidores quererem alimentos mais saudáveis.
Fizemos muitas pesquisas e reposicionamos a nossa marca própria, além de termos
revisado nosso portfólio de produtos por causa da redução de sódio, de açúcar e de
gordura trans. Sim, o consumidor está preocupado com isso e quer saúde para conquistar
o que ele deseja na vida”
Aparecido Borghi, Gerente de Desenvolvimento de Embalagens no GPA
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A mudança de hábitos de consumo de muitas famílias brasileiras afeta diretamente a cadeia de alimentos. As
empresas precisam desenvolver produtos saudáveis, práticos e que ofereçam praticidade, além de mais sabor e
melhores aspectos nutricionais. Estes foram alguns dos temas discutidos pelos participantes da sessão de trabalho
Saúde e nutrição. Leia mais na seção Resultados (pág. 24).
19
20
Mais de 60 soluções foram apresentadas no Supermercado
Dow que oferecem maior segurança alimentar, funcionalidade
e integridade ao alimento. Alguns destaques:
• PacXpert™: solução inovadora em embalagens flexíveis,
que combina fácil abertura e fechamento e melhor ergonomia
• Óleos Ômega-9: contêm alto teor de gorduras
monoinsaturadas saudáveis, menor teor de gordura saturada
e zero de gordura trans.
• WELLENCE™ Gluten Free: substitui a utilização do glúten
nos alimentos, mantendo a textura, volume e estrutura mesmo
depois do forneamento.
• RIPELOCK™: embalagem especial com SmartFresh™, que
evita a sobrematuração da banana e o surgimento de manchas
escuras durante um intervalo de sete a nove dias.
21
Próximos passos
União de esforços
O encontro promovido pela Dow
mostrou a todos os participantes
que é preciso unir esforços e dar
sequência às ideias encontradas.
O sentimento é de que há muito
por fazer, mas que o primeiro
passo – sentar à mesa para
compartilhar
expectativas
e
definir estratégias – já foi dado.
O momento é de dar continuidade
e de transformar propostas em
ações concretas para um mundo
bem alimentado e saudável. Nesse
sentido, as sessões de trabalho
permitiram que representantes
da Dow e empresas do setor
compartilhassem experiências e
debatessem ideias de medidas
concretas. Leia nas próximas
páginas as principais conclusões
destes diálogos – e os próximos
passos da cadeia de alimentos.
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“Este é um evento de toda a cadeia
de valor de alimentos. Somos todos
nós trabalhando juntos para fornecer
soluções mais sustentáveis para
o desafio crescente de alimentar o
mundo tão eficiente e efetivamente
quanto pudermos”
Howard Ungerleider,
Vice-presidente Executivo para
Materiais Avançados
Veja a palestra na íntegra
“Esse tipo de iniciativa promove realmente uma
transformação muito ampla porque temos aqui
todos os segmentos representados, desde o
agricultor ao consumidor, que somos nós. Além
disso, nos proporciona conhecer as demandas
dos outros elos da cadeia. Nossa capacidade
de evoluir tem que acompanhar o crescimento
exponencial do mercado, mas, por outro lado,
temos uma grande oportunidade de preencher
uma página quase que em branco”
Miguel Gularte, Presidente da JBS Mercosul
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Resultados
Da discussão à ação
O encontro realizado pela Dow foi uma oportunidade para a troca de informações e o alinhamento de expectativas entre
diferentes elos da cadeia. Mais importante, o evento gerou o debate, permitiu a identificação de perspectivas e motivou o
início de projetos compartilhados entre a Dow e seus parceiros. Conheça abaixo algumas discussões e ideias de projetos:
• Cerca de 200 empresas participantes.
• Apresentação de soluções da Dow aos
participantes do evento.
• 2 mesas redondas e 5 sessões de trabalho.
• 18 posts no Twitter de Dow e 62 retweets.
• Projetos conjuntos (Dow/parceiros) criados
nas sessões de trabalho (veja abaixo).
• 1044 curtidas em 5 posts e 3 galerias de fotos
no Facebook de Dow.
SESSÃO DE TRABALHO MITIGAÇÃO DE CARBONO
SESSÃO DE TRABALHO ENTREGA EFICIENTE CADEIA DO FRIO
Participantes: BRF e McDonald’s
Os participantes da sessão identificaram três principais
oportunidades de ação, todas relacionadas aos Jogos
Olímpicos no Rio de Janeiro, em 2016:
• Desperdício de alimentos: Essa é uma das fontes do
aumento das emissões de CO2 para a atmosfera. Neste
sentido, os Jogos Olímpicos são uma importante plataforma de
conscientização a ser explorada para o consumo consciente.
• Mitigação de carbono: A Dow, assim como aconteceu
em Sochi, na Rússia, desenvolveu um plano para os Jogos
Olímpicos de 2016 com um portfólio de projetos e ações de
engajamento.
• Sustentabilidade: Durante os Jogos Olímpicos de 2016
será servida uma grande quantidade refeições, constituindose uma oportunidade para a Dow, junto com parceiros,
de participar do fornecimento de produtos de origem
sustentável. Parcerias também poderão ser criadas para a
implementação de soluções de eficiência energética e o
uso consciente de embalagens.
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Participantes: JBS Friboi, São Rafael, Maersk, Danica,
Martin Brower, BRF e Unicamp
As principais conclusões da sessão de trabalho sobre
cadeia do frio foram:
• É preciso desenvolver materiais de treinamentos
para educar e engajar a cadeia nas melhores práticas
e tecnologias.
• Otimização dos counters: os refrigeradores
horizontais e verticais dos supermercados não são
otimizados por tipos de alimentos e os materiais
usados em caminhões e câmaras frigoríficas poderiam
ser melhor desenvolvidos.
• Revisão de normas de flamabilidade.
• Treinamento das equipes de transporte para que
realizem um melhor controle da temperatura.
• Criar uma plataforma de educação e treinamento
com o foco em pequenos e médios estabelecimentos
comerciais do Brasil.
SESSÃO DE TRABALHO ENTREGA EFICIENTE EMBALAGEM
Participantes: Fischer, Geiger, GPA, Toledo & Associados e Dow
As empresas participantes se uniram para discutir
tendências relacionadas a embalagens. Uma das
oportunidades identificadas refere-se especialmente ao
acondicionamento de maçãs. Veja os pontos discutidos:
• A crescente preocupação dos consumidores com a
saudabilidade traz a oportunidade do aumento de consumo
de maçãs por meio do desenvolvimento de embalagens
diferenciadas: mais práticas e com melhor apresentação.
• O grupo discutiu a possibilidade de posicionar a fruta
como um alimento que pode ser consumido de forma prática
e saudável em diferentes momentos do dia. Essa mudança
de hábito dos consumidores envolve o desenvolvimento de
embalagens que permitam um ótimo acondicionamento da
fruta, além de campanhas educacionais sobre os benefícios
da ingestão de frutas, legumes e verduras para a saúde.
SESSÃO DE TRABALHO SAÚDE E NUTRIÇÃO
SESSÃO DE TRABALHO PRODUÇÃO
Participantes: Dow Química, Dow AgroSciences, JBS Friboi,
McDonald’s, Acrimat, Oroagri e Agroquima
O grupo desta sessão de trabalho se concentrou no
segmento de carnes, identificando tendências, como
a maior assimilação da tecnologia na produção e o
incremento da produção por meio do aproveitamento
de pastagens degradadas, além de fazer o consumidor
entender os benefícios do consumo de carne. Outros
temas de oportunidades foram:
• Educação para o pecuarista por meio do CAR (Cadastro
Ambiental Rural): mapeamento da propriedade e estudo
de uso do solo com foco na melhoria das pastagens.
• Logística e legislação trabalhista: O objetivo é
quantificar o custo destes dois tópicos para cada elo da
cadeia de carne.
• Comunicação ao consumidor: Ressaltar os benefícios
da carne para a saúde, como o uso instrumentos do QR
Code nas embalagens, demonstrando os benefícios do
consumo de carne de qualidade.
Participantes: BRF, Genkor, Tovani Benzaquen, WOW,
Nutritec e Grupo Selmi
As principais tendências identificadas pelos participantes
da sessão de trabalho foram:
• Indulgência (associada ao sabor dos alimentos): Melhorar
aparência e textura de alimentos e conveniência de produtos.
• Saudabilidade: Redução de gordura, substituição de
gorduras prejudiciais para a saúde por óleos mais saudáveis,
como óleo de girassol, azeite e óleos com Omega-9, e
substituição do glúten com um aditivo alimentício derivado
da celulose.
• Comunicação para a cadeia de alimentos: Informações
sobre quais inovações relacionadas a indulgência e
saudabilidade podem ser oferecidas às companhias
do setor.
Os times de cada uma das sessões estão trabalhando
no desenvolvimento de projetos que, em breve,
compartilharemos com você. Continuaremos abertos a
receber as suas ideias para o crescimento da cadeia de
alimentos brasileira. Obrigado.
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Sustentáveis para a Cadeia
de Alimentos da Dow
25
Obrigado.
www.dowbrasil.com
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Contate Regina Moura
Gerente de Comunicação de Negócios da Dow para a América Latina
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