Apresentação do PowerPoint

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Estratégias reprodutivas de
espécies de Caatinga e Cerrado
e como as mesmas podem ser
usadas nos
Planos de Recuperação
Prof. Paulo Roberto de Moura Souza Filho
Professor Adjunto do Centro Multidisciplinar do Campus da Barra
Roteiro:
História de Vida Vegetal
Estratégia de Dispersão das Sementes
Fenologia de Germinação
Tipos de Dormência
Relação dos tipos de dormência com os Biomas
Técnicas de Estímulo a Germinação
História de Vida:
http://sebitta-sebita.blogspot.com.br
Dispersão e Germinação: Pontos críticos no ciclo de vida das plantas.
Devem ser levados em consideração nos planos para Recuperação ou Restauração de áreas.
Estratégias de dispersão das sementes:
- Conceito
- Dispersão Espacial
Morfológico
- Dispersão Temporal
Morfo-fisiológico
(Harper, 1977)
Estratégias de dispersão das sementes:
- Conceito
- Dispersão Espacial
Morfológico
- Dispersão Temporal
Morfo-fisiológico
(Harper, 1977)
Estratégias de dispersão das sementes:
- Conceito
- Dispersão Espacial
Morfológico
- Dispersão Temporal
Morfo-fisiológico
(Harper, 1977)
Estratégias de dispersão espacial dos diásporos:
Barocoria e Autocoria
Disperso a poucas distâncias e recolonização local.
Pode ocorrer uma dispersão secundária.
(Ex.: Formigas - zoocoria)
Wissadula contracta
(Link) R.E. Fr.
http://herbaria-old.plants.ox.ac.uk
Hidrocoria
Disperso por correntes de água.
Mauritia flexuosa L.
Encontrada em espécies de Mata de ciliar.
http://www.agencia.cnptia.embrapa.br
https://appverde.wordpress.com
Anemocoria
Disperso pelos ventos: Distâncias intermediárias em
locais não específicos.
Produzem frutos em sua maioria no período seco.
Triplaris
gardineriana
Wedd.
Zoocoria
Dispersão associado a animais: podem ser dispersos a
longas distâncias em locais específicos - Poleiros.
Maiores dispersores : Aves e Morcegos.
Miconia albicans (Sw.)
Triana
http://tropical.theferns.info
(Van der Pijl, 1982)
A chuva de sementes oriundos da Floresta madura para Floresta
jovem - área abandonada Caatinga em Caruaru-PE, após uso para
plantação de palma, verificado após 18 anos.
Variação na riqueza de espécies (A) e diásporos (B) da
chuva de sementes oriundos da floresta madura.
A composição das florestas diferiram (50% de similaridade),
assim há um fator limitante que influencia no estabelecimento
de algumas espécies da floresta madura.
Síndromes de dispersão encontradas nas espécies presentes na floresta jovem.
O local aonde o diásporo vai se estabelecer é
importante para a sobrevivência – Facilitação.
Quanto maior a espécie facilitadora maiores
serão as chances da estabelecimento.
O efeito da facilitação pode ser observado
distanciando-se da árvore.
Bowdichia virgilioides Kunth.
http://www.wwf.org.br/
Fenologia de Germinação:
Como as sementes irão se comportar no tempo? Como ocorre a dormência?
Dormência é a propriedade inata que define quais condições ambientais
a semente deve passar antes da germinação.
(http://www.seedbiology.de/dormancy.asp)
- Assegura persistência de espécies em ambientes de risco.
- Previne competição entre plântulas, seja intra ou inter-específicas.
- Sobrevivência em ambientes com condições desfavoráveis ao estabelecimento imediato.
- Regula o tempo da germinação para maximizar o capacidade reprodutiva da espécie.
- Previsão do comportamento das sementes no banco de sementes.
Tipos de Dormência:
1 - Dormência Fisiológica (PD)
Embrionária:
Revestimentos:
Inibe a divisão do embrião.
Testa-Presença de inibidor químico.
Endosperma-Depende do “amolecimento”(endosperm weakning).
(Benech-Arnold et al., 2000)
Tipos de Dormência:
1- Dormência Fisiológica (PD)
- Apresentam mecanismos intrínsecos que asseguram a dormência que só será liberada com
determinado estímulo ambiental específico.
- Esse mecanismo varia de acordo com a espécie e lote.
Tipos de Dormência:
2- Dormência Morfológica (MD)
Embrião imaturo quando a semente é dispersa.
Há um período para o crescimento do embrião antes da protrusão radicular.
(Martin, 1946)
Tipos de Dormência:
2- Dormência Morfologica (MD)
Shefflera vinosa (CHAM. & SCHLTDL.) FRODIM & FIASCHI
5 mm
Tipos de Dormência:
3- Dormência Física (PY)
Tegumento é uma barreira física para embebição e/ou respiração.
Parkinsonia aculeata L.
3mm
http://picssr.com
keys.lucidcentral.org/
Tipos de Dormência:
3- Dormência Física (PY)
Mimosa bimucronata (DC.) O. Kuntze
Pleurograma
Lente
(Entrada de água)
http://www.tocadoverde.com.br/
1 cm
http://ibflorestas.org.br/
Tipos de Dormência:
Determinando a estratégia de germinação:
Germinou em 30 dias?
Sim
Não
Embrião
reduzido?
Não
Não Dormente
Sim
Dormência Morfológica
Demora para iniciar o
crescimento do embrião
Não
Embrião embebe quando
colocado em água?
Germina após
escarificação manual?
Sim
Dormência Morfo-fisiológica
Dormência Fisiológica
Sim
Dormência Física
Não
Dormência Física e
Fisiológica
(Baskin & Baskin, 1998)
Tipos de Dormência:
Evolução das Sementes e tipos de Dormência:
PY
MD
MPD
PD
PD - PY
PD
Tipos Relação dos Tipos de dormência com os Biomas:
121
100
8
83
131
91
46
21
21
38
16
576 espécies
90
Frequência relativa (%)
80
70
60
50
MD
40
PD
30
PY
20
ND
10
0
Sazonalidade e Seca
Extraídos de Carvalho,
2006 e Revistas científicas.
Gramíneas nativas na
Restauração.
O armazenamento
das sementes por
períodos prolongados
pode influenciar na
superação da PD.
Técnicas de Estímulo a Germinação:
Restauração da biodiversidade apresentam perdas de sementes em mais de 90% devido:
1- Armazenamento fora do padrão,
2- Ausência de pré-tratamentos para quebra da dormência,
3- Não precisão da semeadura das sementes no tempo e nas condições apropriadas do solo
para o estabelecimento inicial.
-
-
-
Utilizar Metodologias de Induzam a Germinação apropriadas propicia uma maior eficiência
no manejo das espécies utilizadas.
Para Produção de Mudas - é necessário para assegurar maior produção e vigor das plântulas.
Para Plantio Direto da Semente - é um mecanismo que pode ser empregado para acelerar e
sincronizar a germinação.
Vantagens
Desvantagens
Utilização de sementes pré-tratadas
(armazenadas 7 meses) obtiveram o
recrutamento de 52% das espécies utilizadas.
Crescimento lento das espécies nativas.
Verificou que pode-se ser empregado um
Plano de Restauração concomitante com
plantações de milho, mandioca, mamona e
feijão-de-porco.
Adição de fertilizante pode ser prejudicial,
pois plantas daninhas podem se aproveitar do
aporte nutricional.
Técnicas de Estímulo a Germinação:
Estocagem de sementes por períodos prolongados
- Ideal para espécies com Dormência Fisiológica.
Danos causados por baixas condições de
armazenamento.
https://commons.wikimedia.org
Técnicas de Estímulo a Germinação:
Choque térmico a seco
Porém deve-se testar se tal
procedimento é eficaz para a
- Dormência Fisiológica - Simula passagem de fogo.
- Dormência Física - Causa abertura física das entradas de água espécie para evitar danos ao
embrião.
Técnicas de Estímulo a Germinação:
Emprego da fumaça
- A fumaça atua simulando a passagem de fogo sendo as substancias isoladas têm semelhanças
com sinalizadores: “Karrikin” e “Cyanohydrin” (Flematti, et al. 2013).
http://anpsa.org.au/seed.html - Australia native Plant society
Diversidade das estratégias germinativas em uma comunidade.
Algumas espécies são estimuladas pelo efeito da passagem do fogo. O tratamento com fumaça
líquida estimula a germinação de alguma espécies.
Considerações finais:
Reconhecer os mecanismos reprodutivos das espécies
vegetais empregadas e utiliza-las para favorecer a
eficiência dos planos de Restauração
Identificar corretamente o tipo de dormência para uso
adequado das sementes.
Utilizar técnicas de estímulo ambiental para aumentar e
sincronizar as taxas de germinação.
Agradecimentos:
Prof.a Luci Ribeiro
Prof.a Ana Mapeli
Prof.a Juliana Rando
Prof.a Andrea Barroncas de Oliveira
Prof.° Roberto Portella
Adalgisa Maria de Santana Araújo
Juliane Alves da Silva
Ítalo José da Silva Rodrigues
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