e-PINGRIO - P06003 - Prefeitura do Rio

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PORTARIA “N” Nº 184
Rio de Janeiro, 27 de dezembro de 2012.
ACRESCENTA A ARQUITETURA DE
PADRÕES
TECNOLÓGICOS
DE
INTEROPERABILIDADE - e-PINGRIO,
NO
SEGMENTO
RECURSOS
TECNOLÓGICOS,
O
PADRÃO
TECNOLÓGICO
SISTEMAS
DE
GERENCIAMENTO DE BANCO DE
DADOS.
O DIRETOR-PRESIDENTE DA EMPRESA MUNICIPAL DE INFORMÁTICA
S.A. – IPLANRIO, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela
legislação em vigor, e,
CONSIDERANDO as disposições contidas na Portaria “N” Nº 173 de 19 de
abril de 2012, que define o modelo de governança para padrões tecnológicos;
RESOLVE:
Art. 1º Estabelecer como padrão tecnológico da Arquitetura de Padrões
Tecnológicos de Interoperabilidade da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro
(e-PINGRIO), no segmento Recursos Tecnológicos, o padrão Sistemas de
Gerenciamento de Banco de Dados.
Art. 2º Todos os novos sistemas a serem desenvolvidos e hospedados no
ambiente do DataCenter da IplanRio deverão seguir as políticas, conforme o
contido na norma integrante desta portaria e descrita no ANEXO ÚNICO desta.
Art. 3º - Este padrão passa a compor o Catálogo de Padrões Tecnológicos ePINGRIO 2012, sob o código P06-003, disponibilizado na intranet da IplanRio,
http://iplanet.rio.rj.gov.br.
Art. 4º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
RICARDO DE OLIVEIRA
Diretor-Presidente
da IPLANRIO
www.rio.rj.gov.br/iplanrio
Av. Presidente Vargas, 3131/sala 1204
Cidade Nova - Rio de Janeiro • RJ • CEP 20210-030
Tel.: (21)-3971-1818 • Fax: (21)-3971-1589
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SGBDs – P06.003
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ANEXO ÚNICO
1. IDENTIFICAÇÃO
Padrão
Sistemas de Gerenciamento de Banco de Dados
Segmento
Recursos Tecnológicos
Código
P06.003
Revisão
--
2. PUBLICAÇÃO
Data para adoção
27 de dezembro de 2012
Publicação
PORTARIA “N” Nº 184 Rio de Janeiro, 27 de dezembro de
2012.
3. PROPÓSITO DO PADRÃO
A padronização dos sistemas de gerenciamento de banco de dados visa normatizar e
otimizar o uso e a administração dos recursos tecnológicos do ambiente de servidores
de bancos de dados que sustentam as diversas soluções sistêmicas, aplicações e
serviços da PCRJ (Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro), com segurança,
integridade, consistência, escalabilidade e disponibilidade. De forma a propiciar, de
maneira planejada, o alinhamento com a evolução tecnológica, garantindo, assim, a
disponibilidade de suporte e de interoperabilidade entre sistemas de informação e
suas bases de dados.
4. RESPONSÁVEL PELO PADRÃO
Órgão
Diretoria
Setor
Contato
IplanRio
DOP - Diretoria de Operações
GIT - Gerência de Infraestrutura Tecnológica
Gerente da GIT
5. DESCRIÇÃO DO PADRÃO
Um Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados (SGBD) - do inglês Data Base
Management System (DBMS) - é o conjunto de programas de computador (softwares)
responsáveis pelo gerenciamento de uma base de dados. Seu principal objetivo é
retirar da aplicação cliente a responsabilidade de gerenciar o acesso, a manipulação e
a organização dos dados. O SGBD disponibiliza uma interface para que seus clientes
possam incluir, alterar ou consultar dados previamente armazenados. Em bancos de
dados relacionais a interface é constituída pelas APIs (Application Programming
Interface) ou drivers do SGBD, que executam comandos na linguagem SQL
(Structured Query Language).
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6. POLÍTICA E NORMATIZAÇÃO DE USO
6.1. Fica estabelecido como padrão tecnológico de sistemas de gerenciamento de
banco de dados para o suporte a novos serviços, sistemas de informação,
aplicações, infraestrutura lógica ou qualquer outro tipo de aplicação os SGBDs
relacionados na especificação técnica como adotados e recomendados,
conforme a plataforma, a necessidade do projeto e/ou serviço.
São eles:
a.
Ambiente Grande Porte: DMSII (adotado)
b.
Ambiente de plataforma baixa Linux: Oracle 11gR2 e Oracle MySQL
5.1.4 (recomendado)
c.
Ambiente de plataforma baixa Windows: MSSQL 2008R2
(recomendado)
6.2. Todos os novos sistemas a serem desenvolvidos e hospedados no ambiente do
DataCenter da IplanRio, após a publicação desta portaria, deverão seguir as
normas descritas neste documento.
6.3. Os SGBDs diferentes dos citados anteriormente e que estejam em execução no
DataCenter da IplanRio, suportando serviços legados estão em estado de
transição e devem passar por processo de análise da equipe responsável pelo
padrão em conjunto com os responsáveis pelos sistemas que eles apoiam, para
averiguação quanto ao ganho relevante para o negócio na execução da
migração destes para versões dos seus respectivos componentes em situações
adotados ou recomendados.
6.4. A equipe responsável pelo padrão deverá apresentar um plano de ação para
as análises de migração das aplicações em transição para os recomendados ou
adotados no prazo de 45 dias a contar da data de publicação da portaria que o
regulamenta.
6.5. A equipe responsável pelo padrão deverá apresentar um plano de ação com o
objetivo de enquadrar os padrões considerados recomendados como adotados,
no prazo de 45 dias a contar da data de publicação da portaria que o
regulamenta.
6.6. Com o objetivo de atualização, modernização e capacidade de melhor atender
as demandas, os componentes do padrão tecnológico sistemas de
gerenciamento de banco de dados serão revistos pela Diretoria de
Tecnologia da IplanRio com periodicidade de 180 dias a contar da data de
publicação da portaria que o regulamenta.
6.7. Caso ocorra a necessidade de instalação de SGBD, não adotado ou
recomendado, este deverá entrar em processo de análise para migração para
um SGBD adotado ou recomendado.
6.7.1 Não sendo possível ou viável esta migração, o SGBD em questão não
contará com o apoio operacional da IplanRio, ficando a cargo dos responsáveis
pelo sistema de informação, qualquer outro serviço que ele apoie.
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6.8. A equipe responsável pelo padrão deverá apresentar um plano de ação com o
objetivo de enquadrar os padrões considerados em estudo como adotados, no
prazo de 45 dias a contar da data de publicação da portaria que o regulamenta.
7. ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
7.1. Especificação dos componentes:
Componente
Ambiente Plataforma Baixa
LINUX
Ambiente Plataforma Baixa
WINDOWS
Ambiente Plataforma Alta
GRANDE PORTE
Especificação
Oracle 11gR2
Oracle MySQL 5.1.4
Oracle 10gR2
Oracle MySQL 5.0.77
Oracle MySQL 5.0.95
Oracle MySQL 5.0.96
PostgreSQL
Firebird
MSSQL 2008R2
MSSQL 2008
MSSQL 2005
MSSQL 2000
Oracle 10.2.4
Oracle 9.2.0
Oracle 8.1.7
Oracle 8.1.6
DMS II 5.4
Situação
Recomendado
Recomendado
Transição
Transição
Transição
Transição
Estudo
Transição
Recomendado
Transição
Transição
Transição
Transição
Transição
Transição
Transição
Adotado
7.2. Informações sobre os componentes adotados e recomendados
8.
Oracle: O Oracle é um SGBD (sistema gerenciador de banco de dados) que
surgiu no fim dos anos 70, quando Larry Ellison vislumbrou uma oportunidade que
outras companhias não haviam percebido, quando encontrou uma descrição de
um protótipo funcional de um banco de dados relacional e descobriu que
nenhuma empresa tinha se empenhado em comercializar essa tecnologia. Ellison
e os co-fundadores da Oracle Corporation, Bob Miner e Ed Oates, perceberam
que havia um tremendo potencial de negócios no modelo de banco de dados
relacional tornando assim a maior empresa de software empresarial do mundo.
Além da base de dados, a Oracle desenvolve uma suíte de desenvolvimento
chamada de Oracle Developer Suite, utilizada na construção de programas de
computador que interagem com a sua base de dados. A Oracle também criou a
linguagem de programação PL/SQL, utilizada no processamento de transações.
9.
MSSQL: O MSSQL Server é um SGBD - sistema gerenciador de Banco de dados
relacional criado pela Microsoft em parceria com a Sybase em 1988 e inserido
como produto complementar do Windows NT. Ao final da parceria, em 1994, a
Microsoft continuou aperfeiçoando o produto. Com a nova versão o Microsoft SQL
Server 2008 é fornecida uma plataforma de dados confiável, produtiva e
inteligente que permite que você execute suas aplicações de missão crítica mais
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exigentes, reduza o tempo e o custo com o desenvolvimento e o gerenciamento
de aplicações e entregue percepção que se traduz em ações estratégicas em toda
sua organização. O SQL é um Banco de dados robusto e usado por sistemas
corporativos dos mais diversos portes.
10. MySQL: O MySQL é um sistema de gerenciamento de banco de dados (SGBD),
que utiliza a linguagem SQL (Linguagem de Consulta Estruturada, do inglês
Structured Query Language) como interface. É atualmente um dos bancos de
dados mais populares, com mais de 10 milhões de instalações pelo mundo. Entre
os usuários do banco de dados MySQL estão: NASA, Friendster, Banco
Bradesco, Dataprev, HP, Nokia, Sony, Lufthansa, U.S. Army, U.S. Federal
Reserve Bank, Associated Press, Alcatel, Slashdot, Cisco Systems, Google e
outros.
11. DMS II: O Unisys Data Management System II (DMSII) é um sistema de banco de
dados criado originalmente pela Burroughs Corporation em 1972. Estava
disponível nas linhas de produtos Burroughs (só depois na Unisys), pequena
(B1000), média (4000, Série V) e grande (5000, 6000, 7000). Mais tarde
passaram a suportá-lo, série A, Clearpath, linhas de produtos Libra e em versões
recentes do software Unisys ClearPath ele foi renomeado como o Database
Server Enterprise para ClearPath MCP. O original DMS II utilizou uma rede
modek. Ele inicialmente competiu com o IMS da IBM e produtos CICS e
antecedeu a popularidade de bancos de dados relacionais.
12. DEFINIÇÕES E ABREVIAÇÕES
Termo
SGBD
DBMS
Definição
GIT
Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados
Data Base Management System – Sistema de
gerenciamento de banco de dados
Structured Query Language - Linguagem estruturada de
pesquisa
Gerencia de Infraestrutura Tecnológica
DOP
Diretoria de Operações da IplanRio
SQL
Structured Query Language – Linguagem estruturada
de pesquisa
Application Programming Interface – Aplicação de
interface de programação
SQL
APIs
Sistemas de Informação
Situação adotado
Situação recomendado
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conjunto de componentes inter-relacionados que coleta (ou
recupera) dados, processa, armazena e distribui informações
destinadas a apoiar a tomada de decisões e o controle em
uma organização.
Componente do padrão adotado como padrão, tendo sido
submetido a um processo formal de homologação
Componente do padrão atende às políticas técnicas da ePingRio, é reconhecido como um item que deve ser utilizado
no âmbito das instituições de governo, mas ainda não foi
submetido a um processo formal de homologação.
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Termo
Situação transição
Situação estudo
Situação estudo futuro
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Definição
Componente do padrão não recomendado, por não atender a
um ou mais requisitos estabelecidos nas políticas gerais e
técnicas da arquitetura; é incluído na e-PingRio em razão de
seu
uso
significativo,
tendendo
a
ser
desativado/migrado/substituído assim que algum outro
componente, em uma das duas situações anteriores
(Adotado ou Recomendado) venha a apresentar condições
totais de substituí-lo e melhor relação custo/benefício no
processo de transição. Pode vir a ser considerado um
componente “recomendado” caso venha a se adequar a
todas as políticas técnicas estabelecidas. Convém salientar
que o desenvolvimento de novos serviços ou a reconstrução
de partes significativas dos já existentes deve evitar o uso de
componentes classificados como transitórios.
Componente que está em avaliação e poderá ser enquadrado
numa das situações acima, assim que o processo de
avaliação estiver concluído
Componente ainda não avaliado e que será objeto de estudo
posterior.
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