universidade do estado de minas gerais

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Caderno de Estudos Tecnológicos
ESTUDO DOS INSETOS FITÓFAGOS E SEUS
PARASITOIDES EM PLANTAS DE CERRADO NA
POUSADA TRILHA DO SOL, CAPITÓLIO, MINAS
GERAIS, BRASIL
Tainá Nunes Santos1, Domício Pereira da Costa Junior1,
Juliano Fiorelini Nunes1
1
Fundação de Ensino Superior de Passos
Universidade Estadual de Minas Gerais – Passos, MG – Brasil
[email protected]
RESUMO: O Cerrado constitui-se no segundo maior bioma do Brasil, com flora que é
considerada a mais rica dentre as savanas do mundo. A relação destas plantas com os insetos é
muito antiga e o surgimento de numerosos grupos herbívoros e carnívoros que se alimentam
destes, indica que processos coevolutivos ocorreram e que moldaram as adaptações que vemos
hoje. Este trabalho teve como objetivo estudar os insetos fitófagos e seus inimigos naturais que
ocorrem em plantas de Cerrado coletadas na Pousada Trilha do Sol, Capitólio-MG, tentando
estabelecer relações entre estes três níveis tróficos planta-fitófago-parasitoide. As amostras
foram feitas em cinco visitas ao local entre os meses de maio e setembro de 2012. Foram
coletadas 81 amostras entre galhas, frutos, flores e folhas. Deste total, aproximadamente 60%
(48 amostras) emergiram 308 insetos, 135 considerados herbívoros e 173 possíveis
parasitoides. Para estabelecer as relações, as estruturas vegetais amostradas foram separadas
por tipo e táxon.
Palavras-chave: Cerrado, fitófagos, galha, parasitoides.
Keywords: Cerrado, gall, parasitoids, phytophagous.
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volume 02 – número 01 –julho/2014
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The Cerrado constitutes the second largest biome in Brazil, with flora that is considered among
the richest savanna in the world. The relationship of these plants with insects is very old and the
emergence of numerous herbivores and carnivores groups indicates that coevolutive processes
occurred that shaped the adaptations that we see today. This work aimed to study the
phytophagous insects and their natural enemies occurring in plants collected in the Cerrado of
Pousada Trilha do Sol, Capitólio-MG, trying to establish relationships between these three
trophic levels plant-phytophagous-parasitoid. Samples were taken at five site visits between May
and September 2012 and 81 samples between galls, fruits, flowers and leaves were collected. Of
this total, approximately 60% (48 samples) emerged a total of 308 insects, 135 considered
herbivores and 173 possible parasitoids. To establish the relationships, plant structures sampled
were separated by type and taxon.
23
STUDY OF PHYTOFAGOUS INSECTS AND THEIR PARASITOIDS IN SAVANNA
PLANTS OF TRILHA DO SOL INN, CAPITÓLIO, MINAS GERAIS, BRAZIL
ABSTRACT:
Caderno de Estudos Tecnológicos
INTRODUÇÃO
Desvalorizado até poucas décadas atrás, o Cerrado brasileiro vem chamando cada
vez mais a atenção de pesquisadores devido à sua grande biodiversidade. Conforme Oki
(2005), o Cerrado constitui-se no segundo maior bioma do Brasil. Ele ocupa uma área de
cerca de 2 milhões de km², ocorrendo em 13 Estados da Federação: Bahia, Ceará,
Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais,
Pará, Piauí, Rondônia, São Paulo e Tocantins (RATTER & DARGIE, 1992; RATTER et
al., 1997).
O Cerrado possui uma flora que é considerada a mais rica dentre as savanas do
mundo. Sua riqueza em espécies de árvores e arbustos é muito superior à das savanas do
Suriname ou da Venezuela. Estima-se que a flora do Cerrado possa alcançar entre 4 mil
e 10 mil espécies de plantas vasculares, superior ao de grande parte de outros
ecossistemas mundiais (GOODLAND & FERRI, 1979; RATTER et al., 1997).
Cavassan et al. (2006), que cita a classificação de alguns tipos de Cerrado
conforme nomenclatura do Manual Técnico da Vegetação Brasileira, observa que o
Cerrado, stricto sensu, apresenta nitidamente um estrato herbáceo e outro arbustivo
arbóreo. Conforme Cavassan et al. (2006), a vegetação extremamente diversificada em
fisionomias e táxons propicia uma alta diversidade de inter-relações dos organismos
entre si e com o meio abiótico onde ocorrem.
Conforme Oki (2005), a relação de insetos com plantas vem de longa data,
remontando ao período Permiano. A pesquisadora diz que o surgimento de numerosos
grupos de fitófagos ganhou destaque no final do período Jurássico e início do Cretáceo,
prosseguindo no Terciário. Isso indica a coevolução que ocorreu ao longo desses
períodos no que diz respeito à relação entre insetos e plantas, na qual ambos os
organismos se beneficiam.
A pesquisadora observa que além de alimento, as plantas podem fornecer
também um lugar para o inseto viver e se reproduzir. Em certos casos, esses abrigos são
chamados de galhas, as quais, segundo Mani (1964), são respostas morfogênicas de
Alguns fatores abióticos determinam a ocorrência de insetos galhadores, como a
disponibilidade de água, temperatura e fatores edáficos. Acredita-se que as galhas
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galhas), como insetos, aracnídeos, vírus, bactérias ou fungos.
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plantas às induções mecânicas ou químicas por organismos cecidogênicos (indutores das
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funcionam primariamente como proteção dos insetos ao estresse hidrotermal para evitar
dessecação, (FERNANDES & PRICE, 1988). Por outro lado, em ambiente quente e
seco, os insetos galhadores têm poucos inimigos (FERNANDES & PRICE, 1992).
Segundo Edwards & Wratten (1981), as galhas proporcionam, com frequência,
além de proteção física, também um alimento de mais alta qualidade aos insetos que
causam nas plantas a formação destas estruturas.
Flores e frutos também são estruturas vegetais importantes que abrigam insetos
fitófagos e fornecem rica alimentação para estes organismos que, em contrapartida,
auxiliam na dispersão e polinização das plantas. Os animais, especialmente os insetos,
polinizam a maioria das plantas com flores. Argumenta-se que o sucesso das
angiospermas está relacionado ao desenvolvimento dessas interações. (GULLAN &
CRANSTON, 2007; RAFAEL et al. 2012).
De acordo com Pizzamiglio (1991), os insetos fitófagos dependem das plantas
para sobreviver e estão sujeitos a todas as alterações que resultam das interações entre
estas e o meio ambiente. Assim, a presença dos insetos fitófagos, em maior ou menor
escala, depende de determinados fatores, como a densidade das plantas hospedeiras e o
clima, por exemplo.
Os insetos fitófagos, por sua vez, são fonte de alimento para inúmeras outras espécies,
dentre os quais destacamos os insetos parasitoides, que segundo Godfray (1994), são
aquelas espécies cujas larvas se desenvolvem no corpo de outro artrópode, usualmente
um inseto, ou em uma massa única ou gregária de hospedeiros, como ootecas ou massas
de larvas galhadoras, acarretando a morte do hospedeiro ao final do desenvolvimento do
parasitoide.
Conforme Vinson & Iwantsch (1980), os parasitoides, após um ataque bemsucedido, não matam imediatamente seu hospedeiro, mas podem permanecer como
parasitos por períodos variáveis. Entretanto, no final, o hospedeiro é morto ou, pelo
menos, não ocorre a transferência de genes para a próxima geração.
O hospedeiro pode ser considerado como um recipiente para o desenvolvimento
do parasitoide e, como tal, impõe certas restrições ao seu desenvolvimento. Além disso,
resultado, o parasitoide tem a oportunidade de regular a fisiologia do hospedeiro
(GODFRAY, 1994).
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parasitoide que se desenvolve e, quando necessário, ele pode controlá-los. Como
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a fisiologia e o comportamento do hospedeiro, enquanto ele vive, são em benefício do
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Os principais insetos com hábito parasitoide estão nas ordens Hymenoptera
(vespas parasitoides em geral) e Diptera (moscas parasitoides) (RAFAEL et al. 2012).
As relações entre estes três níveis tróficos (planta-herbívoro-parasitoide) podem
ser bastante específicas em resposta às pressões co-evolutivas e podem revelar
interações interessantes e nunca antes descritas, justificando seu estudo.
OBJETIVOS
Objetivo Geral
Estudar a relação entre os insetos fitófagos e seus parasitoides que ocorrem em
plantas de Cerrado coletadas na Pousada Trilha do Sol, Capitólio-MG.
Objetivos Específicos
Identificar os insetos fitófagos presentes em galhas, frutos, flores e folhas de
plantas de Cerrado no menor nível taxonômico possível;
Identificar os possíveis himenópteros parasitoides e associá-los a seus
hospedeiros.
Relatar as relações mais bem esclarecidas entre estes três níveis tróficos.
MATERIAIS E MÉTODOS
O trabalho de campo foi realizado na Pousada Trilha do Sol, município de
Capitólio-MG, na altura do km 304 da Rodovia MG-050, a 310 km de Belo Horizonte, e
a 51 km de Passos, com sede nas coordenadas 20°38'56.79"S e 46°12'38.96"O. Tal
trabalho consiste na coleta mensal de galhas, frutos, flores e folhas em plantas que ficam
dentro da área da pousada, com maior atividade de coleta na “Trilha da Mata”
caracterizada como um cerrado strictu sensu.
e 23/09 de 2012. Esse recolhimento foi feito da seguinte maneira: cada galha
identificada foi retirada e acondicionada em saco plástico, o qual foi vedado com fita
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uma das cinco visitas a campo, realizadas nas seguintes datas: 11/05, 01/06, 12/07, 19/08
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O recolhimento das galhas ocorreu nos períodos da manhã e da tarde, em cada
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adesiva; perfurado com agulha para permitir a respiração dos insetos e das plantas
(folhas e/ou ramos); e etiquetado com data, local e número de identificação.
As lagartas que se alimentam externamente nas folhas foram coletadas com
guarda-chuva entomológico ou, manualmente, em busca direta, especialmente se
“minadoras” ou enroladoras de folhas. Em seguida, foram acondicionadas em potes
plásticos com tampa perfurada e levadas ao laboratório para criação e obtenção dos
adultos e/ou de seus parasitoides.
Os frutos, que apresentavam indícios de fitofagia, foram coletados no solo ou na
planta; acondicionados em sacos plásticos perfurados e levados para o laboratório para
aquisição dos insetos adultos.
Amostras de flores das plantas da família Asteraceae foram também
acondicionadas em sacos ou potes plásticos para posterior identificação dos possíveis
fitófagos ou parasitoides emergentes em laboratório.
No laboratório, as amostras foram depositadas em prateleiras, visando o
monitoramento dos insetos emergentes. À medida que os insetos surgiam, foram
retirados dos sacos plásticos e colocados em tubos do tipo Eppendorf com o mesmo
número do saco plástico ou pote. Posteriormente, os insetos foram identificados com
chaves pertinentes. Todos os dados referentes à coleta e ao monitoramento dos insetos
emergidos foram transcritos para um caderno de anotações e planilhas no programa
Excel for Windows.
As plantas foram identificadas com auxílio das placas existentes no local e com
ajuda de especialista em botânica, no menor nível taxonômico possível.
As análises das relações entre as plantas, seus fitófagos e possíveis parasitoides
foram feitas separadamente para cada táxon em galhas, folhas, flores e frutos, a fim de
tentarmos entender as relações presentes em cada uma delas.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Foram coletadas 81 amostras entre galhas, frutos, flores e folhas nas cinco
expedições realizadas em campo.
saída dos insetos ou em estado inicial de formação, não permitindo o desenvolvimento
dos fitófagos que a provocaram.
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inseto. A maioria destes casos aconteceu em galhas que podem ter sido coletadas após a
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Deste total, aproximadamente 40% (33 amostras) não houve registro de nenhum
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Das outras 48 amostras emergiram 308 insetos, excluindo a fauna acidental (7
aracnídeos e 7 formigas). Destes 308 insetos, 135 foram considerados herbívoros e 173
possíveis parasitoides.
No geral, os Thysanoptera (44,4%) foram os herbívoros com maior ocorrência.
De acordo com Buzzi (2002), a ordem Thysanoptera (Thysanos = franja; pteros = asa)
tem catalogada cerca de quatro mil espécies comumente chamados de tripes. Em geral
eles medem de 0,5 a 5 mm de comprimento e sua reprodução é por via sexuada. São
ovíparos e os ovos são postos sobre ou dentro de fendas em tecidos foliares, como
ocorre com os Tripes fitófagos. Geralmente, eles vivem onde há alimento à sua
disposição: sobre folhas, brotos, flores, sob a casca de árvores, em locais mais ou menos
protegidos; outros habitam galhas produzidas por microhimenópteros ou outros insetos
e há espécies que são cecidogênicas (induzem a galha). Outros provocam o enrolamento
das folhas, onde se escondem. A maioria é fitófaga e suga seiva das folhas, flores e
frutos novos. Muitas espécies se alimentam de esporos de fungos, de células de algas.
Outros se alimentam sugando o conteúdo de ovos de outros insetos ou ácaros. Muitos
são predadores, atacando ácaros, pulgões, cochonilhas, outros tripes. Os himenópteros
da superfamília Chalcidoidea são os principais parasitoides dos tripes, mas há também
nematódeos e alguns fungos que os parasitam. Outros inimigos são os percevejos da
família Anthocoridae, aranhas, larvas de coccinelídeos (Coleoptera), conhecidos como
joaninhas, neurópteros da família Chrysopidae, e tisanópteros predadores.
Os parasitoides com maior ocorrência nas amostras foram os Torymidae
(39,3%), essa família mede normalmente entre 1,0 e 7,5 mm de comprimento
(excluindo o ovopositor); são quase sempre de coloração azul ou verde metálicos, às
vezes totalmente amarelos; sua superfície é pouco esculpida; sempre alados, exceto
machos de algumas espécies que vivem em figos. As larvas torímidas podem ser
fitófagas ou carnívoras. A nível mundial, as espécies parasíticas estão associadas com
50 famílias e oito ordens de insetos, muitas estão associadas com larvas e pupas de
Diptera e Hymenoptera. Embora a maioria das espécies se associem a galhas, algumas
parasitam larvas e pupas de insetos que vivem em sementes, himenópteros construtores
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Para as galhas coletadas, temos as seguintes relações separadas por táxon das
plantas:
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de ninhos e Lepidoptera (HANSON E GAULD, 2006).
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Tabela 1. Insetos emergidos de Galhas em Miconia sp. coletadas na Trilha do Sol, Capitólio,
MG e suas prováveis relações.
Plantas
Herbívoros Total
Possíveis Parasitoides
Thy
Total
Aph
Mym
Sig
Miconia sp nº2
2
2
0
0
0
0
Miconia sp. nº16
1
1
6
1
1
8
Total
3
3
6
1
1
8
FR (%)
100
100
75
12,5
12,5
100
Thy = Thysanoptera; Aph = Aphelinidae; Mim = Mymaridae; Sig = Signiphoridae; FR =
Frequência Relativa
Como visto na Tabela 1, o único herbívoro presente (Thysanoptera) pode ser o
causador da galha, ou inquilino desta. Os demais insetos amostrados são todos
parasitoides, mas destes, nenhum registro foi encontrado de parasitismo em Thysanoptera
na bibliografia consultada, a não ser os Mymaridae que são conhecidos como parasitoides
de ovos de diversas ordens de insetos que vivem em locais abrigados como as galhas.
Aphelinidae são em sua maioria parasitoides de insetos das ordens Hemiptera,
Homoptera,
Diptera
Lepidoptera,
Orthoptera
e
Hymenoptera,
podendo
ser
hiperparasitoides (HANSON & GAULD, 2006).
Signiphoridae são, em sua maioria, parasitoides primários ou hiperparasitoides de
Homoptera, Chalcidoidea e Platygastridae, Diptera, ovos de Hemiptera e Coleoptera
(HANSON & GAULD, 2006).
Tabela 2. Insetos emergidos de Galhas em Annona sp. coletadas na Trilha do Sol, Capitólio, MG
e suas prováveis relações.
Plantas
Herbívoros
Total
Possíveis Parasitoides
Total
Dip
Thy
Eul
Pte
Pla
Annona sp. nº10
0
21
21
0
1
0
1
Annona sp. nº70
3
1
4
19
0
5
24
Total
3
22
25
19
1
5
25
FR (%)
12
88
100
76
4
20
100
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Dip = Diptera; Thy = Thysanoptera; Eul = Eulophidae; Pte = Pteromalidae; Pla =
Platygastridae; FR = Frequência Relativa
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Nas galhas deste gênero de planta, os Diptera são aparentemente os insetos
causadores da galha, servindo de hospedeiros para Pteromalidae e Platygastridae
conforme Hanson e Gauld (2006). Os eulofídeos são um dos poucos grupos de insetos
que parasitam Thysanoptera e provavelmente estão atuando neste caso.
Tabela 3. Insetos emergidos de Galhas em Byrsonima coletadas na Trilha do Sol, Capitólio, MG
e suas prováveis relações.
Possíveis
Plantas
Herbívoros
Dip
Lep
Thy
Byrsonima verbacifolia nº11
0
0
6
Byrsonima sp. nº19
1
0
Byrsonima sp nº 32
0
Byrsonima verbacifolia nº 45
Total
Parastóides
Total
Tor
Eul
6
0
1
1
0
1
0
0
0
0
0
0
0
3
3
0
0
3
3
0
0
0
Byrsonima sp. nº 47
0
1
0
1
0
0
0
Byrsonima sp nº 68
0
0
0
0
4
9
13
Byrsonima sp nº 69
0
0
0
0
0
1
1
Byrsonima sp. nº 71
0
0
0
0
1
0
1
Total
1
1
9
11
5
14
19
9,1
9,1
81,8
100
26,3
73,7
100
FR (%)
Dip = Diptera; Lep = Lepidoptera; Thy = Thysanoptera; Tor = Torymidae; Eul =
Eulophidae; FR = Frequência Relativa.
Diptera e Lepidoptera podem ser os indutores das galhas neste gênero de plantas,
no entanto, Alguns Torymidae e Eulophidae também podem ser inquilinos ou mesmo
cecidogênicos em alguns casos (HANSON & GAULD, 2006), dificultando a análise das
relações.
Os Thysanoptera, galhadores ou inquilinos das galhas devem servir de
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hospedeiros para os Elophidae com já discutido.
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Tabela 4. Insetos emergidos de Galhas em Qualea sp. coletadas na Trilha do Sol, Capitólio, MG
e suas prováveis relações.
Total
Plantas
Herbívoros
Total
Possíveis Parastóides
Dip Lep Hym Hem
Tor Eul Cha Enc Pte
Qualea parviflora nº1
1
0
0
0
1
2
0
0
0
0
2
Qualea sp. nº9
0
0
0
1
1
0
3
0
0
0
3
Qualea sp. nº12
0
0
1
0
1
0
0
0
0
0
0
Qualea sp. nº13
0
1
0
0
1
8
4
2
0
0
14
Qualea sp. Nº 52
0
0
0
0
0
0
0
0
1
5
6
Total
1
1
1
1
4
10
7
2
1
5
25
FR (%)
25 25
25
25 100
40
28
8
4
20 100
Dip = Diptera; Lep = Lepidóptera; Hym = Hymenoptera; Hem = Hemiptera; Tor =
Torymidae; Eul = Eulophidae; Cha = Chalcidoidea; Enc = Encyrtidae; Pte =
Pteromalidae; FR = Frequência Relativa.
Nesta espécie houve uma grande quantidade de possíveis hospedeiros e
parasitoides, dificultando o entendimento das relações nesta espécie. Vale ressaltar que o
Hymenoptera colocado como fitófago trata-se de um Torymidae que segundo Hanson &
Gauld (2006) pode ser fitófago, galhador ou inquilino de galhas provocadas por Diptera,
Lepidoptera ou Hymenoptera.
Os Torymidae colocados como possíveis parasitoides, justificam-se pois a maioria
dos indivíduos desta família tem hábito parasitoide ou hiperparasitoide em Lepidoptera,
Hymenoptera e Diptera (HANSON & GAULD, 2006).
Tabela 5. Insetos emergidos de Galhas em Bauhinia sp. coletadas na Trilha do Sol, Capitólio,
MG e suas prováveis relações.
Plantas
Possível Parasitoide
Total
Aphelinidae
Bauhinia sp. Nº20
FR (%)
1
1
100
100
FR = Frequência Relativa
O único Aphelinidae que emergiu desta galha não pode ser associado a nenhum
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herbívoro.
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Tabela 6. Insetos emergidos de Galhas em Caryocar brasiliense coletadas na Trilha do Sol,
Capitólio, MG e suas prováveis relações.
Plantas
Herbívoros
Total Possíveis Parasitoides Total
Col Lep Thy
Eul
Aph
Caryocar brasiliense nº22
1
0
0
1
0
0
0
Caryocar brasiliense nº48
0
0
0
0
1
0
1
Caryocar brasiliense nº49
0
0
5
5
1
10
11
Caryocar brasiliense nº65
0
1
0
1
0
0
0
Total
1
1
5
7
2
10
12
100
16,7
83,3
100
FR (%)
14,3 14,3 71,4
Col = Coleoptera; Lep = Lepidoptera; Thy = Thysanoptera; Eul = Eulophidae; Aph =
Aphelinidae; FR = Frequência Relativa.
Nesta espécie, conhecida como Pequi, as relações parecem um pouco mais
elucidadas, com os parasitoides da família Aphelinidae, tendo como hospedeiros os
herbívoros Lepidoptera e os parasitoides eulofídeos atacando Thysanoptera, como já dito
no presente trabalho. O Coleoptera da planta nº 22 pode ser tanto inquilino da galha,
como fitófago (BUZZI, 2002).
Tabela 7. Insetos emergidos de Galhas em Melastomataceae sp. coletadas na Trilha do Sol,
Capitólio, MG e suas prováveis relações.
Plantas
Possíveis Parastoides
Total
Tor
Eul
Aph
Dry
Melastomataceae nº 24
0
0
0
1
1
Melastomataceae nº 31
3
5
2
0
10
Total
3
5
2
1
11
27,3
45,5
18,2
9,1
100
FR (%)
Tor = Torymidae; Eul = Eulophidae; Aph = Aphelinidae; Dry = Dryinidae; FR =
Frequência Relativa
Neste caso emergiram apenas os parasitoides, o que pode ter ocorrido pela não
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sobrevivência de nenhum hospedeiro ao ataque destes.
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Tabela 8. Insetos emergidos de Galhas em Acacia sp. coletadas na Trilha do Sol, Capitólio, MG e
suas prováveis relações.
Plantas
Herbívoros
Total
Possíveis Parasitoides
Total
Lep
Thy
Eul
Acacia sp nº 27
1
0
1
1
1
Acacia sp nº 33
0
1
1
0
0
Total
1
1
2
1
1
FR (%)
50
50
100
100
100
Lep = Lepidoptera; Thy = Thysanoptera; Eul = Eulophidae; FR = Frequência Relativa
Neste gênero de plantas, o inseto da família Eulophidae é, provavelmente o
parasitoide tanto do Lepidoptera como do Thysanoptera (HANSON & GAULD, 2006).
Tabela 9. Insetos emergidos de Galhas em Machaerium opacum coletadas na Trilha do Sol,
Capitólio, MG e suas prováveis relações.
Planta
Herbívoros Total Possíveis Parasitoides Total
Machaerium opacum nº 42
FR (%)
Hom
Thy
Enc
1
7
8
1
1
12,5
87,5
100
100
100
Hom = Homoptera; Thy = Thysanoptera; Enc = Encyrtidae; FR = Frequência Relativa
Muitos homópteros vivem sobre as plantas e podem alimentar-se em galhas
(BUZZI, 2002), os insetos da família Encyrtidae parasitam principalmente hospedeiros
da ordem Homoptera (HANSON & GUALD, 2006) e devem estar presentes por este
motivo, já os Thysanoptera eram os prováveis galhadores ou inquilinos das galhas.
Tabela 10. Insetos emergidos de Galhas em Aspidosperma tomentosum coletadas na Trilha do
Sol, Capitólio, MG e suas prováveis relações.
Herbívoros
Lepidoptera
A. tomentosum nº 43
1
4,3
Psocoptera
21
91,3
23
100
Página
FR (%)
FR = Frequência Relativa
1
4,3
Homoptera
Total
33
Planta
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Nesta espécie não houve parasitoides, o possível galhador é o Lepidoptera e os
demais podem ser inquilinos. Algumas espécies de lepidópteros se alimentam de cera
secretada por alguns homópteros.
Para as flores coletadas, temos as seguintes relações separadas por táxon:
Tabela 11. Insetos emergidos de flores de Eremanthus incanus coletadas na Trilha do Sol,
Capitólio, MG e suas prováveis relações.
Flores
Herbívoros
Total Possíveis Parasitoides Total
Dip
Lep Pso Thy
Tor Eul
Eup
Chr
E. incanus nº 37
3
0
0
0
3
7
0
0
0
7
E. incanus nº 78
10
1
1
1
13
13
1
2
1
17
Total
13
1
1
1
16
20
1
2
1
24
81,3
6,3
6,3
6,3
100
8,3
4,2
100
FR (%)
83,3 4,2
Dip = Diptera; Lep = Lepidoptera; Pso = Psocoptera; Thy = Thysanoptera; Tor =
Torymidae; Eul = Eulophidae; Eup = Eupelmidae; Chr = Chrysidoidea; FR = Frequência
Relativa.
Os Torymidae apresentam um vasto espectro de hábitos biológicos, da fitofagia à
carnivoria, enquanto fitófagos preferem alimentar-se de sementes mas também já foram
registrados em galhas e como carnívoros, são na maioria ectoparasitoides idiobiontes,
solitários, alguns destes podendo ser hiperparasitas facultativamente (HANSON &
GAULD, 2006). Os Torymidae de hábito parasitoides e hiperparasitoides possuem como
hospedeiros principais: Diptera, Lepidoptera e Hymenoptera, relação que parece estar
presente em nossa amostra.
Os psocópteros se alimentam em geral de pólen e os eulofídeos parasitam
Lepidoptera, e são um dos poucos parasitoides de Thysanoptera (HANSON & GAULD,
2006; BUZZI, 2002).
Os insetos da família Eupelmidae possuem um vasto espectro de hospedeiros
como espécies das ordens Orthoptera, Blattaria, Mantodea, Hemiptera, Neuroptera,
Coleoptera, Diptera, Lepidoptera e Hymenoptera.
Sobre a biologia dos Chrysidoidea, sabe-se apenas que eles parasitam
microlepidópteras, especialmente as que se desenvolvem em condições ocultas
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(HANSON & GAULD, 2006).
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himenópteros, larvas ocultas de coleópteros, e apenas uma linhagem parasita larvas de
volume 02 – número 01 –julho/2014
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Tabela 12. Insetos emergidos de flores em Carduus sp. coletadas na Trilha do Sol, Capitólio,
MG e suas prováveis relações.
Flores
Herbívoros
Total Possíveis Parasitoides Total
Dip Col Lep Pso Thy
Tor
Cer
Carduus sp. nº46
1
0
0
2
5
8
0
0
0
Carduus sp. nº58
0
1
0
0
0
1
0
0
0
Carduus sp. nº59
0
0
1
0
1
2
1
0
1
Carduus sp. nº60
0
0
0
0
2
2
0
2
2
Total
1
1
1
2
8
13
1
2
3
7,7
7,7
33,3
66,7
100
FR (%)
7,7 15,4 61,5 100
Dip = Diptera; Col = Coleoptera; Lep = Lepidoptera; Pso = Psocoptera; Thy =
Thysanoptera; Tor = Torymidae; Cer = Ceraphronidae; FR = Frequência Relativa
Nessa relação os cerafronídeos estavam possivelmente parasitando os tripes
(Thysanoptera), os Torymidae parasitam Lepidoptera (HANSON & GAULD, 2006).
Muitas espécies de Diptera, Coleoptera e Psocoptera se alimentam do néctar e pólen das
flores e provavelmente estavam presentes por este motivo.
Tabela 13. Insetos emergidos de flores em Asteraceae coletadas na Trilha do Sol, Capitólio, MG
e suas prováveis relações.
Flores
Herbívoros
Total Possíveis Parasitoides Total
Tor Cer Fig Eup Sce
Ast nº 61
0
0
0
0
0
3
3
0
0
0
0
0
0
Ast nº 64
0
0
1
0
0
0
1
0
0
0
0
0
0
Ast nº 74
0
0
0
1
0
0
1
0
0
0
0
1
1
Ast nº 75
2
1
0
0
1
1
5
6
0
3
0
0
9
Ast nº 76
2
0
0
0
0
0
2
1
1
0
1
0
3
Ast nº 77
0
0
0
1
0
0
1
0
0
0
0
0
0
Total
4
1
1
2
1
4
13
7
1
3
1
1
13
31
100 53,8 7,7 23,1 7,7 7,7
30,8 7,7
7,7
15,4 7,7
100
Ast = Asteraceae; Dip = Diptera; Lep = Lepidoptera; Hym = Hymenoptera; Hom =
Homoptera; Pso = Psocoptera; Thy = Thysanoptera; Tor = Torymidae; Cer =
Ceraphronidae; Fig = Figitidae; Eup = Eupelmidae; Sce = Scelionidae; FR = Frequência
Relativa.
Os Torymidae e Figitidae podem ser os parasitoides de Diptera, Lepidoptera e
Homoptera. Os Eupelmidae possuem diversos hospedeiros, alguns como Diptera,
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35
FR (%)
Página
Dip Lep Hym Hom Pso Thy
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Lepidoptera e Hymenoptera (HANSON & GAULD, 2006). O Hymenoptera aqui citado
como herbívoro é um Torymidae que por ser o único inseto emergido na planta 64, foi
colocado como herbívoro, pois Torymidae também apresenta hábitos fitófagos.
Para os frutos coletadas, temos as seguintes relações colocadas todas em uma
mesma tabela:
Tabela 14. Insetos emergidos de Frutos coletados na Trilha do Sol, Capitólio, MG e suas
prováveis relações.
Frutos
Herbívoro
Total
Possíveis Parasitoides
Total
Pso
Tor
Eul
Aph
Stryphnodendron
adstringens nº57
0
0
19
6
2
27
Acacia sp. Nº 73
1
1
0
0
0
0
Total
1
1
19
6
2
27
100
100
70,4
22,2
7,4
100
FR (%)
Pso = Psocoptera; Tor = Tprymidae; Eul = Eulophidae; Aph = Aphelinidae; FR =
Frequência Relativa
Neste caso, em S. adstringens Torymidae e Aphelinidae que são parasitoides de
Hymenopteros (HANSON & GAULD, 2006), podem ter parasitado eulofídeos, e o
Psocoptera em Acacia sp. provavelmente estava apenas se alimentando das sementes.
Para as folhas coletadas, temos as seguintes relações colocadas todas em uma
mesma tabela:
Hemiptera
Qualea sp. nº21
1
0
1
Miconia chartaceae nº 66
0
1
1
Byrsonima coccolobifolia nº 79
1
0
1
Asreraceae nº 80
1
0
1
Xylopia sp. Nº 81
1
0
1
Total
4
1
5
FR (%)
80
20
100
FR = Frequência Relativa
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Lepidoptera
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Tabela 15. Insetos emergidos de Folhas coletadas na Trilha do Sol, Capitólio, MG e suas
prováveis relações.
Folhas
Herbívoro
Total
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Não houve parasitismo registrado nas coletas de herbívoros nas folhas de plantas
analisadas, o baixo número de amostras deste tipo deve-se ao fato da baixa ocorrência
destes insetos no período seco, que foi o período de amostragem deste estudo.
Muitas espécies de Hemiptera vivem sobre as plantas e se alimentam da seiva
delas, já as lagartas da ordem Lepidoptera em geral se alimentam de plantas,
especialmente das folhas (BUZZI, 2002).
CONCLUSÕES
Os herbívoros mais frequentemente encontrados nas estruturas analisadas das
plantas do Cerrado da Trilha do Sol pertencem às ordens Thysanoptera (44,4%), Diptera
(19,3%) e Psocoptera (19,3%).
Os parasitoides mais bem representados no estudo foram da superfamília
Chalcidoidea, famílias Torymidae (39,3%) e Eulophidae (31,8%).
Há que se observar que há muitas dificuldades para se estabelecer as relações
exatas entre plantas, insetos herbívoros e seus possíveis parasitoides. No entanto, o
trabalho realizado revelou algumas relações interessantes, especialmente aquelas
relacionadas à ordem Thysanoptera que têm poucos parasitoides registrados e mostrouse importante neste estudo.
Para um maior entendimento das relações, estudos focando apenas um ou poucos
gêneros de plantas são mais indicados, pois as repetições em maior escala e um
refinamento das identificações poderá trazer resultados mais precisos e possivelmente
novos registros destas relações para a ciência.
É possível verificar que as condições climáticas influenciam nas populações de
insetos herbívoros. No inverno, por exemplo, cai sobremaneira o número de insetos que
se alimentam externamente em folhas de plantas do Cerrado.
A conservação do Cerrado é fundamental para a preservação de espécies de
plantas, insetos herbívoros e parasitoides. O desaparecimento de uma espécie de planta,
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mas também os insetos herbívoros que se alimentam daquela planta e seus parasitoides,
muitas vezes especialistas naquela relação.
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por exemplo, poderá acarretar perdas irreparáveis, atingindo não apenas aquela espécie,
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