Detecção do vírus da pinta verde do maracujazeiro (Passion fruit

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54º Congresso Brasileiro de Genética
Resumos do 54º Congresso Brasileiro de Genética • 16 a 19 de setembro de 2008
Bahia Othon Palace Hotel • Salvador • BA • Brasil
www.sbg.org.br - ISBN 978-85-89109-06-2
Detecção do vírus da pinta verde do
maracujazeiro (Passion fruit green spot
virus-PFGSV) através de RT-PCR
Antonioli-Luizon, R1,2; Freitas-Astúa, J2,3; Locali-Fabris, EC2; Machado, MA2 & Kitajima, EW1,4
Programa de Microbiologia Agrícola, ESALQ/USP – Piracicaba, SP
2
Centro APTA Citros Sylvio Moreira, IAC – Cordeirópolis, SP
3
EMBRAPA Mandioca e Fruticultura Tropical - Cruz das Almas, BA
4
NAP/MEPA, ESALQ/USP - Piracicaba, SP
[email protected]
1
Palavras-chave: PFGSV, Diagnose, RT-PCR
O Brasil é o maior produtor mundial de maracujá e essa produção destina-se tanto ao mercado de consumo in natura
como ao processamento para produção de suco concentrado. A cultura do maracujá tem sido afetada por um grande
número de pragas e de doenças, que exigem dedicação e esforços urgentes, no sentido de minimizar as perdas e evitar
sua disseminação. O vírus da pinta verde do maracujazeiro (Passion fruit green spot virus – PFGSV), transmitido pelo
ácaro Brevipalpus phoenicis, caracteriza-se por induzir a formação de pequenas manchas verdes em frutos maduros,
manchas verdes em folhas que se tornam cloróticas por senescência, e lesões necróticas em ramos. Quando a infecção é
precoce, as lesões das hastes coalescem, produzindo anelamento e morte da planta. Exames ao microscópio eletrônico
de transmissão revelam a presença de partículas baciliformes em cisternas do retículo endoplasmático e viroplasma
denso no citoplasma. Seu controle é essencialmente preventivo através do manejo químico do ácaro. Apesar de seu
relato inicial há 10 anos, em Vera Cruz, SP,, pouco se sabe sobre o PFGSV, sendo que não existe qualquer seqüência
genômica disponível em bancos de dados como o GenBank, não há estudos sobre a variabilidade do patógeno, e
tampouco métodos rápidos e confiáveis para a sua detecção. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi desenvolver
um método fácil, rápido e confiável para diagnosticar a doença e apoiar os trabalhos de sua epidemiologia. Com base
na caracterização molecular parcial do PFGSV, foram desenhados primers específicos para parte do gene que codifica
a proteína de movimento putativa do vírus. RNAs de plantas de maracujá sadias e sintomáticas para pinta verde da
região de Limeira-SP foram utilizadas como moldes para a síntese de cDNA. Amplificações por PCR resultaram em
fragmentos únicos esperados de 245pb, apenas para as plantas com sintomas de pinta verde, evidenciando a utilidade
destes primers como uma ferramenta nova para a diagnose da doença.
Apoio financeiro: FAPESP, CNPq.
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