centro estadual de ensino tecnológico “paula souza”

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CENTRO ESTADUAL DE ENSINO TECNOLÓGICO “PAULA SOUZA”
FACULDADE DE TECNOLOGIA DE LINS
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM BANCO DE DADOS
LÍVIA GARCIA ALVES DE SOUZA
SISTEMA PARA ACADEMIA DE GINÁSTICA MUNDO LIVRE
LINS/SP
1º SEMESTRE/2011
2
CENTRO ESTADUAL DE ENSINO TECNOLÓGICO “PAULA SOUZA”
FACULDADE DE TECNOLOGIA DE LINS
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM BANCO DE DADOS
LÍVIA GARCIA ALVES DE SOUZA
SISTEMA PARA ACADEMIA DE GINÁSTICA MUNDO LIVRE
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à
Faculdade de Tecnologia de Lins para obtenção
do Título de Tecnóloga em Banco de Dados.
Orientador: Prof. Me. Fábio Lucio Meira.
LINS/SP
1º SEMESTRE/2011
3
LÍVIA GARCIA ALVES DE SOUZA
SISTEMA PARA ACADEMIA DE GINÁSTICA MUNDO LIVRE
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à
Faculdade de Tecnologia de Lins, como parte dos
requisitos necessários para a obtenção do título de
Tecnóloga em Bando de Dados sob orientação do
Prof. Me. Fábio Lucio Meira.
____________________________
Orientador: Fábio Lúcio Meira
______________________________
Examinador 1: Gisele Molina Becari
______________________________
Examinador 2: Naylor Garcia Bachiega
Data de aprovação: ___/___/___
4
Aos meus pais, Zuleica Garcia Alves de
Souza, in memorian e José Pereira de
Souza. Ao meu irmão José Pedro Garcia
Alves de Souza e ao meu namorado
Fernando Silva pelo apoio e incentivo.
5
AGRADECIMENTOS
Nesta oportunidade em que é alcançada uma meta importante na minha vida
profissional, quero expressar os meus sinceros agradecimentos, primeiramente, a
Deus, pois sem fé Nele, nada seria possível. Obrigada pela conclusão de mais essa
etapa da minha vida, com muita saúde para eu poder continuar e mostrar minha
capacidade no decorrer da vida.
A toda minha família, principalmente aos meus pais, José e Zuleica (in
memorian), por terem me dado momentos de carinho e conselhos, além de apoio,
paciência e compreensão; e ao meu irmão, José Pedro, por me alegrar nos
momentos difíceis dessa trajetória. Obrigada por confiarem em mim e investirem na
minha carreira.
Agradeço também ao meu namorado, Fernando Silva, pela amizade e
companheirismo nessa corrida etapa da minha vida.
A todos os amigos de classe, em especial, Adriano Castro, Brunna Linhares,
Daiane Areco, Eduardo Bertin, Endrius Estevan, Luciana Pereira, Matheus de Caires
e Susane Pontes, que sempre me incentivaram a insistir e persistir.
Aos professores Adriana de Bortoli, Elaine Valencise, Luciane Noronha, Mario
Pardo e Ygor Gonzaga, pela ajuda, compreensão e amizade.
Ao meu orientador, Professor Me. Fábio Lúcio Meira, pela ajuda tão
necessária ao desenvolvimento e realização desse trabalho.
6
RESUMO
Esta pesquisa tem como objetivo geral informatizar os processos rotineiros (básicos)
da academia de ginástica Mundo Livre. Dentre os objetivos específicos estão:
cadastrar clientes, funcionários e fichas de exercícios; informar aos professores
sobre os exercícios de cada cliente; mostrar os aniversariantes do mês; administrar
o pagamento das mensalidades; controlar o fluxo de caixa. Focaliza-se,
primeiramente, o estudo das principais tecnologias utilizadas no desenvolvimento do
software, por exemplo, Java, JSP e JSF além do armazenamento dos dados no
banco de dados Oracle 10g. Após o estudo, fez-se a análise do documento visão,
segundo a aplicação da metodologia de Gonçalves (2006), Gonçalves (2007);
Gonçalves (2008) e Geary e Horstmann (2007), essenciais para o desenvolvimento
do trabalho. Em seguida, procedeu-se à criação dos diagramas, elaboração da
prototipação das telas do sistema e a implementação do software. O estudo mostra
a necessidade dos programadores buscarem mais informações sobre ferramentas e
tecnologias que os auxiliam a desenvolver softwares e esclarecer se a utilização de
um sistema de informações traz resultados positivos para uma empresa de pequeno
porte como, por exemplo, a academia de ginástica Mundo Livre. Quanto à
implementação e implantação do sistema na academia Mundo Livre, verificou-se
ainda a viabilidade de aperfeiçoar o sistema de acordo com as exigências do
gerente da academia.
Palavras-chave: Tecnologia. UML. Sistema de informação. Software. Academia de
ginástica.
7
ABSTRACT
This research aims to computerize the general routine processes (basic) the gym
Mundo Livre. Specific goals include: registering customers, employees and records
of exercises; informing teachers about the exercises for each client; showing the
month‟s birthdays; administering the payment of fees; monitor cash flow. It focuses,
first, the study of the main technologies used in software development, for example,
Java, JSP and JSF beyond the storage of data in Oracle Database 10g. After the
study, did the analysis of vision document, according to the application of the
methodology of Gonçalves (2006), Gonçalves (2007), Gonçalves (2008) and Geary
and Horstmann (2007), essential for the development work. Then, proceeded to the
creation of diagrams, preparation of the prototyping system screens and software
implementation. The study shows programmers‟ need seeking more information
about tools and technologies that help them develop software and to clarify whether
the use of an information system brings positive results for a small business, for
example, the gym Mundo Livre. The implementation and deployment of the Free
World in the gym, there was also the feasibility of improving the system in
accordance with the requirements of the manager and teachers of the academy.
Keywords: Technology. UML. Information system. Software. Fitness center.
8
LISTA DE FIGURAS
Figura 1. NetBeans IDE........................................................................................... 26
Figura 2. Diagrama de Caso de Uso..........................................................................
40
Figura 3. Diagrama de Atividades – Manter Fichas – Cadastrar...............................
43
Figura 4. Diagrama de Atividades – Manter Fichas – Atualizar.................................
44
Figura 5. Diagrama de Atividades – Manter Funcionários – Cadastrar.....................
45
Figura 6. Diagrama de Atividades – Manter Funcionários – Atualizar.......................
46
Figura 7. Diagrama de Atividades – Manter Clientes – Cadastrar.............................
47
Figura 8. Diagrama de Atividades – Manter Clientes – Atualizar...............................
48
Figura 9. Diagrama de Atividades – Manter Recebimentos.......................................
49
Figura 10. Diagrama de Atividades – Controlar Fluxo de Caixa..............................50
Figura 11. Diagrama de Atividades – Gerar Promoção........................................... 51
Figura 12. Diagrama de Classe............................................................................... 52
Figura 13. Diagrama MVC – Controle Ficha Exercícios.......................................... 53
Figura 14. Diagrama MVC – Controle Funcionários................................................ 54
Figura 15. Diagrama MVC – Controle Endereços....................................................55
Figura 16. Diagrama MVC – Controle Clientes........................................................55
Figura 17. Diagrama MVC – Controle Mensalidades...............................................56
Figura 18. Diagrama MVC – Controle Fluxo Caixa..................................................56
Figura 19. Diagrama de Sequência – Criar Ficha de Exercícios............................. 57
Figura 20. Diagrama de Sequência – Atualizar Ficha de Exercícios.......................57
Figura 21. Diagrama de Sequência – Listar Ficha de Exercícios............................ 58
Figura 22. Diagrama de Sequência – Criar Funcionários........................................58
Figura 23. Diagrama de Sequência – Atualizar Funcionários..................................59
Figura 24. Diagrama de Sequência – Listar Funcionários.......................................59
Figura 25. Diagrama de Sequência – Criar Endereços........................................... 60
Figura 26. Diagrama de Sequência – Atualizar Endereços..................................... 60
Figura 27. Diagrama de Sequência – Listar Endereços.......................................... 61
Figura 28. Diagrama de Sequência – Criar Clientes................................................61
Figura 29. Diagrama de Sequência – Atualizar Clientes......................................... 62
Figura 30. Diagrama de Sequência – Listar Clientes...............................................62
Figura 31. Diagrama de Sequência – Criar Mensalidades...................................... 63
Figura 32. Diagrama de Sequência – Atualizar Mensalidades................................ 63
Figura 33. Diagrama de Sequência – Listar Mensalidades..................................... 64
Figura 34. Diagrama de Sequência – Criar Fluxo de Caixa.....................................64
Figura 35. Diagrama de Sequência – Atualizar Fluxo de Caixa...............................65
Figura 36. Diagrama de Sequência – Listar Fluxo de Caixa....................................65
Figura 37. Tela de Login do Sistema....................................................................... 66
Figura 38. Tela Home.............................................................................................. 67
Figura 39. Opções Clientes, Ficha de Exercícios e Funcionários............................68
Figura 40. Cadastro de Clientes.............................................................................. 68
Figura 41. Cadastro de Pessoas..............................................................................69
Figura 42. Cadastro de Endereços.......................................................................... 69
Figura 43. Lista de Endereços................................................................................. 70
Figura 44. Visualização de Endereços.....................................................................71
Figura 45. Atualização de Endereços...................................................................... 71
Figura 46. Selecionar Cliente ou Funcionário..........................................................72
Figura 47. Cadastro de Funcionários.......................................................................73
9
Figura 48. Cadastro de Ficha de Exercícios............................................................73
Figura 49. Cadastro de Membros............................................................................ 74
Figura 50. Cadastro de Mensalidades......................................................................74
Figura 51. Cadastro de Fluxo de Caixa................................................................... 75
Figura 52. Menu do Sistema....................................................................................75
Figura 53. Relatório de Aniversariantes do Mês......................................................76
10
LISTA DE QUADROS
Quadro 1. O Problema da Empresa.........................................................................34
Quadro 2. Posição do Produto.................................................................................36
Quadro 3. Responsabilidades dos Cargos.............................................................. 36
Quadro 4. Necessidades e Recursos...................................................................... 38
11
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
AJAX – Asyndhronus JavaScript and XML
ARPA – Advanced Research and Projects Agency
API – Application Programming Interface
BD – Banco de Dados
CEP – Código de Endereçamento Postal
CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica
CPF – Cadastro de Pessoa Física
CSS – Cascading Style Sheet
GUI – Interface Gráfica do Usuário
HTML – HyperText Markup Language
IDE – Integrated Development Environment
ISP – Internet Service Providers
JDBC – Java Database Connectivity
JS – JavaScript
JSF – Java Server Faces
JSP – Java Server Pages
NSF – National Science Foundation
MER – Modelo Entidade-Relacionamento
MVC – Modelo-Visão-Controle
RG – Registro Geral
SGBD – Sistema Gerenciador de Banco de Dados
SO – Sistema Operacional
SPC – Serviço de Proteção ao Crédito
SQL – Structured Query Language
UML – Unified Modeling Language
W3C – World Wide Web Consortium
12
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 14
1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................. 17
1.1. UMA BREVE HISTÓRIA DA INTERNET ............................................................ 17
1.1.1. A evolução da Web ......................................................................................... 18
1.2. UML .................................................................................................................... 19
1.3. PROCESSO UNIFICADO .................................................................................. 20
1.3.1. Características do processo unificado ............................................................. 21
1.3.2. Fases do processo unificado ........................................................................... 21
1.3.3. Workflows ........................................................................................................ 22
1.4. TECNOLOGIAS.................................................................................................. 24
1.4.1. Java ................................................................................................................. 24
1.4.2. NetBeans......................................................................................................... 25
1.4.3. HTML............................................................................................................... 27
1.4.4. CSS ................................................................................................................. 27
1.4.5. Servlets ........................................................................................................... 28
1.4.6. Java Persistence API (JPA) ............................................................................ 28
1.4.7. Java Server Pages (JSP) ................................................................................ 29
1.4.8. Java Server Faces (JSF) ................................................................................. 29
1.5. BANCO DE DADOS ........................................................................................... 30
1.5.1. JDBC ............................................................................................................... 31
1.5.2. Oracle 10g ....................................................................................................... 32
2. DOCUMENTO VISÃO DA ACADEMIA MUNDO LIVRE ........................................ 34
2.1. POSICIONAMENTO........................................................................................... 34
2.1.1. Instrução do problema ..................................................................................... 34
2.2. INSTRUÇÃO SOBRE A POSIÇÃO DO PRODUTO ........................................... 35
2.3. DESCRIÇÕES DO ENVOLVIDO........................................................................ 36
2.3.1. Resumo do envolvido ...................................................................................... 36
2.3.2. Ambiente do usuário........................................................................................ 37
2.4. VISÃO GERAL DO PRODUTO .......................................................................... 37
2.4.1. Perspectiva do produto.................................................................................... 37
2.5. PREMISSAS E DEPENDÊNCIAS ...................................................................... 37
2.6. NECESSIDADES E RECURSOS ....................................................................... 38
2.7. OUTROS REQUISITOS DO PRODUTO ............................................................ 38
3. DIAGRAMAS ......................................................................................................... 40
3.1. DIAGRAMA DE CASO DE USO......................................................................... 40
3.2. ESPECIFICAÇÃO DE HISTÓRIAS .................................................................... 41
3.2.1. Manter fichas de exercícios (gerente e professor)........................................... 41
3.2.2. Manter funcionários (gerente) ......................................................................... 41
3.2.3. Manter clientes (gerente)................................................................................. 41
3.2.4. Manter recebimentos (gerente) ....................................................................... 41
3.2.5. Controlar fluxo de caixa (gerente) ................................................................... 42
3.2.6. Gerar promoções (gerente) ............................................................................. 42
3.3. DIAGRAMAS DE ATIVIDADES .......................................................................... 43
3.4. DIAGRAMA DE CLASSE ................................................................................... 52
3.5. DIAGRAMAS MVC (MODELO-VISÃO-CONTROLE) ......................................... 53
3.6. DIAGRAMAS DE SEQUÊNCIA .......................................................................... 57
13
4. PROTÓTIPO ......................................................................................................... 66
4.1. LAYOUT DAS TELAS ........................................................................................ 66
CONCLUSÃO ............................................................................................................ 77
GLOSSÁRIO ............................................................................................................. 79
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 80
ANEXOS ................................................................................................................... 83
14
INTRODUÇÃO
As empresas buscam permanentemente meios de informação para obter
resultados confiáveis e conseguirem sucesso nas tomadas de decisões, de forma a
aumentar a competitividade entre suas atividades, satisfazendo as expectativas dos
clientes.
Desta maneira, os empresários adotam instrumentos que permitam maior
flexibilidade, velocidade, inovação e integração para atuarem em ambientes com
constantes mudanças, pois sabem que um sistema de informação é algo essencial
para uma empresa que queira valorizar e otimizar sua tomada de decisões.
Importante ressaltar também que, para uma empresa conseguir resultados
positivos em seu processo estratégico, ela precisará preestabelecer objetivos.
Assim, para Padoveze apud Santos (2010, p.17), sistema de informação é
definido como
Um conjunto de recursos humanos, materiais, tecnológicos e financeiros
agregados segundo uma sequência lógica para o processamento de dados
e tradução em informações, para, com seu produto, permitir as
organizações o cumprimento de seus objetivos principais.
Ou seja, sistema de informação é uma visão interativa do todo para buscar
uma solução de obter resultados positivos para a empresa. A busca por esses
resultados faz com que as empresas procurem constantemente informações que
envolvam seus processos operacional, administrativo e estratégico.
Oliveira (2000) define sistema de informação como um conjunto de normas e
procedimentos que objetivam transmitir, através de um meio qualquer, informações
sobre pessoas ou órgãos. Já, de acordo com Laudon e Laudon (2004, p.7),
Um sistema de informação pode ser definido tecnicamente como um
conjunto de componentes inter-relacionados que coleta, processa,
15
armazena e distribui informações destinadas a apoiar a tomada de
decisões, a coordenação e o controle de uma organização.
Sabendo
que
um
sistema
de
informação
(software)
pode
alterar
significativamente a vida da empresa, a academia Mundo Livre, que trabalha no
ramo de ginástica desde 2006 com uma administração manual, resolveu informatizar
seus processos e procedimentos e investir em um sistema de informações (software)
adequado para otimizar sua administração.
A academia Mundo Livre apresenta alguns problemas na gerência de
cadastros de funcionários, clientes e ficha de exercícios. Além disso, o gerente da
academia pretende saber quais são os aniversariantes do mês para oferecer
promoções com o objetivo de fidelizar os clientes.
Assim, tendo vista esses problemas, a empresa resolveu investir em
tecnologia da informação (em um sistema de informação) para sanar todos os
problemas, aprimorando o processo de cadastramento, acelerando o processo de
visualização dos aniversariantes do mês, facilitando o processo de recebimento de
pagamento, informando aos professores sobre os exercícios dos clientes e
controlando melhor o fluxo de caixa.
Dessa forma, o objetivo geral neste trabalho é desenvolver um sistema para
informatizar os processos rotineiros (básicos) da academia Mundo Livre.
Dentre os objetivos específicos, estão:
cadastrar clientes, funcionários e fichas de exercícios;
informar os professores sobre os exercícios dos clientes;
mostrar os aniversariantes do mês;
administrar o pagamento das mensalidades;
controlar o fluxo de caixa.
O trabalho está embasado em autores renomados como, Gonçalves (2006),
Gonçalves (2007), Gonçalves (2008), Medeiros (2004), Padoveze apud Santos
(2010), Oliveira (2000), Laudon e Laudon (2004), Meira (2010), Geary e Horstmann
(2007) entre outros.
O resultado da pesquisa é apresentado, nesta monografia, em quatro
capítulos.
16
No primeiro deles, tecem-se considerações gerais sobre a história da Internet
juntamente com a evolução da Web. Apresentam-se, também, as contribuições de
Gonçalves (2006), Medeiros (2004) e Meira (2010) para fundamentar sobre as
tecnologias UML e Processo Unificado. Logo em seguida, tratam-se as tecnologias
que serão utilizadas no desenvolvimento do software, como, Java, NetBeans, HTML,
CSS, Servlet, JPA, JSP, JSF. E finaliza com o estudo do banco de dados Oracle
10g.
No segundo capítulo, aborda-se a análise de negócios, ou seja, o documento
visão que contém dados sobre a academia Mundo Livre e suas necessidades, como
informatizar a administração da academia controlando o cadastro de clientes,
funcionários e ficha de exercícios, administrar o pagamento das mensalidades,
mostrar os aniversariantes do mês e controlar o fluxo de caixa.
O terceiro capítulo trata os diagramas necessários para o desenvolvimento do
software para a academia Mundo Livre. Entre eles estão diagrama de caso de uso,
especificação de histórias, diagramas de atividades, diagrama de classe, diagramas
de Modelo-Visão-Controle (MVC) e diagramas de sequência.
E, no quarto capítulo, abordou-se a prototipação do software que são as telas
do sistema, explicando-as (opções) para o usuário do sistema, no caso, o gerente.
Conclui-se a monografia retomando as questões que a motivaram e avaliando
se os objetivos foram alcançados. E, para finalizar, levantam-se as lacunas
deixadas, sugerindo continuidade em pesquisas desta natureza que contribuam para
o conhecimento e aperfeiçoamento do software com as tecnologias e ferramentas
apresentadas.
17
1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Este capítulo abordará a breve história da Internet, a UML (Unified Modeling
Language) e o processo unificado. Além disso, tratará as tecnologias necessárias
para o desenvolvimento do software para a academia Mundo Livre como Java,
NetBeans, HTML, CSS, servlets, Java Persistence API (JPA), Java Server Pages
(JSP) e Java Server Faces (JSF).
1.1. UMA BREVE HISTÓRIA DA INTERNET
A história da Internet, segundo Gonçalves (2006), teve início com a
ARPANET, ARPA significa Advanced Research and Projects Agency - Agência de
Pesquisas em Projetos Avançados. Essa agência tinha o objetivo de investigar e
ajudar no desenvolvimento do Departamento de Defesa dos Estados Unidos da
América. Naquela época, eram proibidos conteúdos ou comunicação que tivessem o
foco comercial.
Na década de 80, a ARPANET começou a ser ligada a outras redes de
universidades e de grandes empresas; por exemplo, a HP, com o objetivo de se
tornar mais dinâmica. Já no final dessa década, a ARPANET passou a
responsabilidade de manter e aumentar o backbone1, ou seja, a rede principal pela
qual os dados de todos os clientes da Internet passam, para a NSF (National
1
Backbone significa a interconexão central de uma rede de Internet, ou seja, é como uma espinha
dorsal de conexões que interliga pontos distribuídos de uma rede, formando uma grande via que
trafegam informações. (GONÇALVES, 2006)
18
Science Foundation – Fundação Nacional de Ciências). Então, a NSF desenvolveu a
rede nos EUA.
Gonçalves (2006) afirma que, ainda nos anos 80, começaram a aparecer os
primeiros ISP (Internet Service Providers – Provedores de Serviços de Internet),
possibilitando o acesso a empresas particulares.
No início dos anos 90, devido à criação de suas próprias infra-estruturas por
parte dos operadores privados, a NSF começou a perder o controle do backbone. E
foi nesse período que as restrições à comercialização da Internet foram retiradas.
Assim, desde 1969, várias aplicações para Internet foram criadas e se
tornaram cada vez mais amigáveis ao usuário. Algumas como: Gopher, Veronica,
WAIS, FTP, BBS, entre outras.
E em 1990, com o aparecimento da World Wide Web, a utilização de
browsers dominou o mercado da Internet pois diminuíram os custos de acesso,
aumentaram gradativamente o conteúdo, fazendo com que a Internet tivesse um
crescimento exponencial.
1.1.1. A evolução da Web
Com a abertura da Internet, criou-se uma revolução, pois houve a
possibilidade de comunicação em massa. A partir de então, as pessoas queriam
expor suas ideias, conhecimentos e começaram a se comunicar. Grandes empresas
apostaram na Internet como uma nova forma de comercialização, criando meios
mais sofisticados para o acesso à informação. (GONÇALVES, 2006)
O principal meio de acesso, o browser, passou por muitas mudanças, sempre
acrescentando mais capacidade de interatividade. E com essa interatividade,
diversas tecnologias foram inventadas e aperfeiçoadas com o objetivo de diminuir o
tempo de carregamento das informações vindas do servidor.
Segundo Gonçalves (2006, p.3),
os primeiros meios a tentar interagir com o usuário sem a necessidade de
ter que carregar a página diversas vezes foram os Frames e o JavaScript. A
empresa Netscape, com seu navegador Netscape Navigator, contribuiu
significativamente para essa evolução.
19
1.2. UML
A UML (Unified Modeling Language que quer dizer Linguagem de Modelagem
Unificada) é a linguagem padrão para especificar, visualizar, documentar e construir
artefatos de um sistema e pode ser utilizada com todos os processos ao longo do
ciclo de desenvolvimento e através de diferentes tecnologias de implementação.
(FURLAN, 1998)
Conforme Medeiros (2004, p. 10), “a UML (Unified Modeling Language que
quer dizer Linguagem de Modelagem Unificada) não nos indica como devemos fazer
um software. Ela indica apenas as formas que podem ser utilizadas para representar
um software em diversos estágios de desenvolvimento.” Ou seja, a UML é uma
ferramenta que possibilita aos desenvolvedores a visualização dos resultados de
seus trabalhos em diagramas padronizados.
Medeiros (2004, p. 10) ainda afirma que “o „L‟ de Language refere-se a uma
linguagem de comunicação entre duas partes e não a uma linguagem de
computador.” Partes essas que indicam que UML não é um processo, mas sim a
forma de comunicação que um processo utilizará.
Conforme Silva e Videira (2001, p. 117 e 118), “UML (Unified Modeling
Language) é uma linguagem para especificação, construção, visualização e
documentação de artefatos de um sistema de software.”
Para os autores (SILVA e VIDEIRA, 2001), a UML apresenta algumas
particularidades principais:
a) semântica e notação para trabalhar com grande número de tópicos atuais de
modelagem;
b) semântica para tratar tópicos de modelagem futura, relacionados com a
computação distribuída, frameworks, a tecnologia de componentes e Internet;
c) facilidades em trocar os modelos entre ferramentas distintas;
d) mecanismos que possibilitam que futuras notações de modelagem possam
continuar a ser desenvolvidas sobre a UML.
20
A UML permite uma ampla utilização para aplicações como, por exemplo, a
modelagem de sistemas concorrentes, distribuídos, para a Web, sistemas de
informações geográficas, entre outras.
Para a OMG2 (2011), “a UML ajuda a especificar, visualizar e modelar os
documentos de sistemas de software, incluindo sua estrutura e design de forma que
atenda todos os requisitos traçados para o projeto”.
Por ser flexível, a UML permite modelar praticamente qualquer tipo de
aplicação, compilada em qualquer tipo de combinação hardware, sistema
operacional, linguagem de programação e de rede.
Assim, a UML é importante independentemente do tipo de projeto, seja ele de
pequeno, médio ou grande porte.
1.3. PROCESSO UNIFICADO
Conforme Meira (2010, p. 59), Open UP ou processo unificado “é um
processo de desenvolvimento de software livre de ferramentas e de baixo
formalismo que pode ser estendido a uma variedade gama de tipos de projetos e
não apenas desenvolvimento de software.”
Ou seja, é o desenvolvimento de software livre que serve para várias áreas
envolvendo projetos.
Para o desenvolvimento do software livre são aplicadas as abordagens
iterativa e incremental, informando também a filosofia ágil e pragmática com o foco
na natureza colaborativa do desenvolvimento do software. (MEIRA, 2010)
A abordagem iterativa quer dizer que os processos são subdivididos de
acordo com as principais atividades a serem realizadas. Essas atividades são
chamadas de iteração. Já a abordagem incremental, significa que alguns membros
da equipe de desenvolvedores esforçam-se para atingir os objetivos da iteração.
Assim, com essas abordagens, a equipe consegue ter um “feedback”, direcionandoos as decisões tomadas ao término de cada iteração.
2
http://www.omg.org/gettingstarted/what_is_uml.htm
http://www.uml.org
21
1.3.1. Características do processo unificado
Para Medeiros (2004, p. 11), “o processo unificado é dirigido por casos de
uso.” Ou seja, descrições de casos de uso e seus diagramas embasam a construção
de um software.
Outra característica é que o processo unificado é centrado em arquitetura, ou
seja, preocupa-se com o software como um todo, como por exemplo, pensam-se
nas tecnologias, orçamentos e ambientes de software.
Medeiros (2004, p. 11) ressalta que
a arquitetura de um sistema pode ser descrita com os seguintes
documentos e diagrama: o documento visão, o diagrama de caso de uso,
diagramas de componentes e implantação, diagrama de interação e o MER
dão-nos as perspectivas da arquitetura do software.
Isso quer dizer que os diagramas e seus documentos são importantes para o
melhor desenvolvimento da arquitetura do software. E, também, o processo
unificado é iterativo e incremental, ou seja, quando uma versão do sistema é
liberada quer dizer que a iteração está concluída. E, claro, aprende-se muito com a
entrega feita por meio de análises post-mortem (após a conclusão e entrega) que
são realizadas em cada iteração.
Assim, Medeiros (2004, p. 12) conclui que “se uma entrega promoveu uma
melhora, ela incrementou algo no sistema, daí o chamarmos de iterativo e
incremental.”
1.3.2. Fases do processo unificado
Medeiros (2004, p. 12) ressalta que o processo unificado contêm 4 fases:
Concepção, Elaboração, Construção e Transição.
a) Concepção
22
Na fase Concepção, pensa-se na visão do software (em que um documento
com o mesmo nome é construído), avaliam-se as tecnologias disponíveis,
relacionam-se os riscos principais ou mais aparentes e detectam-se as áreas críticas
a serem tratadas.
É nessa fase que se inicia os documentos Nomenclatura e Glossário (que
serão utilizados por todas as fases do processo).
Essa fase termina quando todos os envolvidos no projeto concordam com o
escopo descoberto e o validam.
b) Elaboração
Na fase de Elaboração, os requisitos (que aparecem no conjunto dos casos
de uso) das áreas críticas são levantados e estudados. Essa fase repete-se ao longo
do desenvolvimento, ou seja, o ciclo de vida do software.
c) Construção
Na Construção, pensa-se em protótipos, nos relacionamento dos campos com
o banco de dados e nas funções que devem conversar com os componentes em
Servlets ou EJB. É nessa fase, ainda, que deve-se realizar os testes e eliminar os
erros.
d) Transição
Para Medeiros (2004, p. 14), “quando parte do software pode ser avaliado
como versão de produção, significa que estamos na fase de Transição.” Ou seja, é
nessa fase que os erros devem ser mínimos e quando chegar à homologação da
parte que está sendo avaliada significa que o ciclo terminou.
1.3.3. Workflows
23
Medeiros (2004) afirma que o processo unificado contém 5 workflows:
Requisitos, Análise, Projeto, Implementação e Testes. Para o autor (MEDEIROS,
2004, p. 14), “o termo workflow tem, aqui, o significado de um conjunto de atividades
com um objetivo comum.”
a) Requisitos
É necessário obter todos os requisitos para desenvolver os casos de uso. No
futuro, se necessário, o software poderá se amparar nessa documentação para
corrigir erros, melhorar sua performance ou até mesmo para implementação.
b) Análise
Para Medeiros (2004, p. 15), “quando identificamos quem realizará um caso
de uso ou um de seus cenários principais, em termos de classes de forma
conceitual, estamos dentro do workflow de análise.” Ou seja, e nesse workflow que
as classes precisam ser bem definidas para seguir em frente o projeto.
c) Projeto
Medeiros (2004, p. 15) ainda afirma que “quando saímos de uma visão
conceitual da construção de classes e diagramas de sequência, na abstração
requerida, estamos dentro do workflow de projeto.” O projeto envolve a passagem
dos conceitos adquiridos para a prática, desenvolvimento do software.
d) Implementação
Nesse workflow são realizadas as codificações e compilações do sistema.
Medeiros (2004, p.15) afirma que “a própria construção de uma página HTML e sua
colocação em funcionamento é sinal de que estamos executando esse workflow
dentro de alguma fase.” Ou seja, a transformação dos diagramas em códigos do
sistema representa este workflow.
24
e) Testes
Esse workflow envolve o modelo de testes, ou seja, descreve por quais testes
a implementação deve passar. Segundo Medeiros (2004, p. 15) “a compilação dos
resultados desses testes (que devem ser anotados e identificados por data e
condição de teste) servirá em análises post-mortem.” Ou seja, os resultados dos
testes ajudarão para corrigir erros ou mudar características na implementação.
Assim, um workflow trata uma sequência pré-definida de atividades que são
desempenhadas por papéis de atividades e que geram artefatos (ou produtos de
trabalho) como resultado.
1.4. TECNOLOGIAS
As tecnologias são as várias formas que existem à disposição para criação de
Intranet3, Extranet4 e Internet de uma empresa. Ou seja, como afirma Medeiros
(2004, p.137), “isso se deve ao fato de que hoje temos poucas oportunidades de
criar softwares clientes-servidores puros, como fazíamos aos montes na época em
que os navegadores eram muito insipientes.”
No início da história da Internet, havia uma única alternativa para publicar
(pois tinha o sentido de revista, livro ou jornal) assuntos para as outras pessoas, o
HTML.
1.4.1. Java
3
Para Vescio (2009), Intranet é uma rede privada onde os usuários não podem trocar informações
com usuários que não estejam nessa rede. É ainda uma ferramenta eficaz para combater o
desperdício de tempo, esforço e materiais dentro de uma empresa, pois gera comunicação e
oportunidades para colaboração e produtividade pessoal.
4
Vercio (2009) ainda afirma que a Extranet é uma rede corporativa, assim como a Intranet, mas que
utiliza da Internet para se comunicar e conectar com outras empresas e fornecedores, clientes,
parceiros e outros para compartilhar informações.
25
Em 1995, ocorreu um grande marco na história das linguagens. Foi quando
Java foi anunciado pela empresa Sun Microsystems que lançava, naquele momento,
uma linguagem de programação trabalhada em sites produzidos na World Wide
Web.
Java era (e ainda é) portável para outros sistemas operacionais. Além disso,
Java possibilitava fazer diversas coisas, como animações, que até então não eram
possíveis em páginas existentes na World Wide Web.
Seu tamanho também era um fator importante, pois era pequeno o que
facilitava a visualização dos aplicativos.
Com o passar dos anos, Java amadureceu e muitas implementações foram
criadas, como por exemplo, hoje em dia, podem-se usar aplicativos desktop, páginas
para Internet e até mesmo aplicativos para pequenos celulares, todos com a
linguagem Java.
De acordo com Gonçalves (2007, p. 7),
a linguagem Java nos dias de hoje é utilizada por grandes bancos, pois
fornece extrema segurança. Também é utilizada por grandes empresas que
desejam trafegar uma grande quantidade de dados e necessita de
estabilidade e portabilidade entre outras empresas.
Por isso, milhões de pessoas aprenderam a usar essa linguagem e, até
mesmo grandes empresas estão fazendo uso dela, como por exemplo, a NASA,
IBM, ESPN, entre outras.
1.4.2. NetBeans
Para Gomes (2008, p. 12), “o NetBeans é a IDE (Integrated Development
Environment, ou seja, um ambiente integrado para desenvolvimento de software)
oficial da Sun Microsystems para desenvolvimento em Java”, conforme mostra a
figura 1.
O NetBeans é o ambiente ideal para implementar aplicações Web utilizando
as tecnologias citadas mais à frente.
26
Esses ambientes de desenvolvimento (por exemplo, o NetBeans) são muito
populares entre os programadores. Segundo Geary e Horstmann (2007, p.17), “o
suporte ao preenchimento automático, à refabricação e ao debugging5, entre outros
fatores, pode aumentar drasticamente a produtividade dos programadores em
grandes projetos.”
Figura 1. NetBeans IDE
Fonte: Elaborada pela autora.
Geary e Horstmann (2007, p.18) ainda afirmam que
o NetBeans é gratuito e apresenta um suporte nativo ao JSF muito bom. O
NetBeans oferece o preenchimento automático de páginas JSF e arquivos
de configuração. Com ele, fica muito fácil iniciar ou fazer o debug de
aplicações JSF apenas clicando em botões situados em barras de
ferramentas.
5
Segundo o dicionário Michaelis (2009), debug significa “depurar, eliminar erros e enganos de uma
programação de computadores”, ou seja, do código.
27
1.4.3. HTML
Segundo Medeiros (2004, p. 138),
HTML (HyperText Markup Language) é uma linguagem de marcação que
prevê marcas em um texto; chamamos essas marcas de tags. Esta
linguagem de marcação é considerada não estruturada, porque nem todas
as tags de abertura têm a sua tag de fechamento.
Ou seja, HTML é uma linguagem utilizada para a necessidade básica de
publicação de textos e que apenas mostra textos e figuras. É regida pela W3C
(World Wide Web Consortium).
1.4.4. CSS
Para Gonçalves (2006, p. 4), “CSS é a sigla em inglês para Cascading Style
Sheet, que em português foi traduzido para folha de estilo em cascata.”
Segundo Macedo (2006, p. 4), o CSS
permite uma maior versatilidade no desenvolvimento de design para sites
sem aumentar o seu tamanho. Basicamente, o CSS permite ao designer um
controle maior sobre os atributos tipográficos de um site, como tamanho e
cor de fontes, espaçamento entre linhas e caracteres, margem de texto,
entre outros.
Ou seja, CSS é um mecanismo simples para adicionar estilo para os
documentos Web, como por exemplo, cores, espaçamentos, fontes, entre outros.
O projeto CSS iniciou-se em 1994 por Hakon Wium Lie e Bert Bos.
Em 1995, segundo Gonçalves (2006, p. 4), “o W3C – World Wide Web
Consortium – estava acabando de nascer e se interessou pelo projeto, resolvendo
então criar uma equipe.”
As folhas de estilo em cascata são, nos dias de hoje, um padrão no
desenvolvimento de páginas Web. Segundo Macedo (2006) e Gonçalves (2006)
algumas vantagens de usar a CSS são:
28
a) reutilização dos estilos – o conjunto de páginas existentes no site poderá
utilizar os estilos criados;
b) simplificação do código HTML – o código CSS fica armazenado em outro
documento, diminuindo assim o código HTML;
c) inovação – o CSS adiciona características às páginas HTML, deixando-as
mais atraentes pelas formatações de cores, tabelas e imagens;
d) liberdade – por ter seu domínio público, o CSS pode ser usado por qualquer
pessoa em qualquer situação;
e) estabilidade – sites feitos com esse padrão permanecerão compatíveis com
outros ambientes;
f) acessibilidade – utiliza-se o CSS em outros ambientes que não sejam o
navegador padrão para evitar a duplicidade de conteúdo;
g) facilidade de criação e manutenção – o conteúdo da apresentação está
separado da formatação, o que facilita na organização dos documentos.
1.4.5. Servlets
Segundo Gonçalves (2006, p.335),
servlets são classes Java (desenvolvidas de acordo com uma estrutura bem
definida) que são instanciadas e executadas em associação com servidores
Web, atendendo requisições realizadas (recebidas pelos clientes) por meio
do protocolo HTTP.
Assim, os Servlets são usados, basicamente, no desenvolvimento de
conteúdo dinâmico. Servlets não possuem interface gráfica e suas instâncias são
executadas dentro de um ambiente Java denominado de Container, que é um
gerenciador de instâncias dos Servlets e provedor dos serviços de rede necessários
para a requisição de respostas.
1.4.6. Java Persistence API (JPA)
29
Para Gonçalves (2008), o JPA (Java Persistence API, ou seja, API de
Persistência Java) faz o uso de renomados frameworks de persistência para
padronizar o mapeamento objeto/relacional em Java. O que significa que as
entidades (que são os objetos persistidos em Java com JPA) fazem a representação
de um conjunto de dados persistido no banco de dados.
Além disso, as entidades são definidas por classes Java comuns, ou seja,
elas podem ser abstratas ou herdarem de outras classes, sem restrições.
O mapeamento objeto-relacional é um componente importante do JPA e
também oferece soluções para desafios, pois integram a persistência em aplicações
corporativas sem afetar a comunicação com o banco de dados. (KEITH;
SCHINICARION, 2009)
1.4.7. Java Server Pages (JSP)
Para Gonçalves (2006, p.346), “Java Server Pages (JSP) são páginas HTML
embebidas em código Java. Dessa forma a página dinâmica é gerada pelo código
JSP.”
O container carrega a página JSP pela primeira vez e o código Java é
compilado gerando um Servlet que será executado. As próximas chamadas são
enviadas diretamente ao Servlet, não havendo mais a recopilação do código Java.
1.4.8. Java Server Faces (JSF)
Segundo Gonçalves (2008, p.11), “Java Server Faces (JSF) é o framework
(ou seja, uma ferramenta facilitadora de ações manuais de código) de aplicações
Web Java Oficial da Sun Microsystems. Esse framework foi desenhado para
simplificar o desenvolvimento de aplicações Web, através do conceito baseado em
componentes.”
30
Ou seja, na prática, o JSF facilita o desenvolvimento através de componentes
de interface de usuário (GUI), algo que possibilita a conexão dos componentes com
os objetos de negócios de uma maneira mais simplificada.
A responsabilidade do Java Server Faces é de se interar com os dispositivos
clientes e fornecer as ferramentas para unir a apresentação visual, a lógica da
aplicação e a lógica de negócios de uma aplicação Web.
De acordo com Geary e Horstmann (2007, p. 24 e 25) o JSF oferece alguns
serviços importantes, como:
a) arquitetura modelo-visão-controle – todas as aplicações em software
permitem que os usuários manipulem certos dados, como carrinhos de
compras virtuais. Esses dados são chamados de modelo. A interface gráfica
(HTML e CSS) é a visão. O JSF conecta a visão ao modelo, ou seja, opera
como o controlador que reage ao usuário, processando eventos de ação e de
mudança de valores. Assim, o JSF implementa a clássica arquitetura modelovisão-controle;
b) conversão de dados – o JSF facilita a conversão de dados, como um
formulário que contém objetos de negócios que exigem dados em forma de
números, texto, data ou outros tipos;
c) validação e manipulação de erros – o JSF facilita a tarefa de vincular regras
de validação a campos do tipo “este campo é obrigatório” ou “este campo
deve ser um número”. Além disso, o JSF permite a exibição de mensagens de
erro apropriadas quando o usuário digita dados inválidos. Assim, o JSF
elimina boa parte dessa tarefa de programação;
d) componentes customizados – desenvolvedores podem criar componentes
sofisticados que podem ser arrastados para dentro das páginas pelos
webdesigners;
e) suporte a ferramentas – o JSF é otimizado para o uso com ferramentas
automatizadas. À medida que elas amadurecem, acredita-se que o JSF se
tornará o framework padrão para o desenvolvimento de interfaces Web com
Java.
1.5. BANCO DE DADOS
31
Hoje em dia, os bancos de dados estão provocando um grande impacto no
mercado dos computadores. Eles têm papel importante em várias áreas em que os
computadores são utilizados, como por exemplo, negócios, comércio eletrônico,
engenharia, medicina, direito, educação, ciências da informação, entre outras.
(ELMASRI e NAVATHE, 2005, p. 4)
Para Elmasri e Navathe (2005, p. 4),
um banco de dados é uma coleção de dados relacionados. Os dados são
fatos que podem ser gravados e que possuem um significado implícito. Por
exemplo, considere nomes, números telefônicos e endereços de pessoas
que você conhece. Esses dados podem ter sido escritos em uma agenda de
telefones ou armazenados em um computador, por meio de programas
como o Microsoft Access ou Excel. Essas informações são uma coleção de
dados com um significado implícito, conseqüentemente, um banco de
dados.
Ou seja, um banco de dados é um minumundo, pois representa algumas
partes do mundo real. As mudanças que são feitas no minimundo são alteradas no
banco de dados.
Elmasri e Navathe (2005, p. 4) ressaltam que um banco de dados “é uma
coleção lógica e coerente de dados com algum significado inerente”.
Outras características de um banco de dados é que ele é projetado,
construído e povoado atendendo a uma proposta específica; possui um grupo de
usuários definidos; pode ser de qualquer tamanho e de complexidade variável; e
pode
ser
gerado
e
mantido
manualmente
ou
pode
ser
automatizado
(computadorizado).
Conforme os autores, “um sistema gerenciador de banco de dados (SGBD) é
uma coleção de programas que permite aos usuários criar e manter um banco de
dados”. (ELMASRI e NAVATHE, 2005, p. 4)
Ou seja, o SGBD é um sistema que facilita os processos de definição,
construção, manipulação e compartilhamento de bancos de dados entre vários
usuários e aplicações. Assim, o banco de dados, junto com o software SGBD, é
conhecido como sistema de banco de dados.
1.5.1. JDBC
32
Para Gonçalves (2006, p. 347), “JDBC (Java Database Connectivity) é uma
API (Application Programming Interface ou Interface de Programação de Aplicações)
incluída dentro da linguagem Java para o acesso a banco de dados.” Ou seja, o
JDBC contém um conjunto de classes e interfaces escritas em Java que oferecem
uma completa API para a programação com banco de dados.
O autor ainda afirma que JDBC é uma especificação formada por uma
coleção de interfaces e classes abstratas que devem implementar todos os
fabricantes de drivers que queiram realizar uma implementação Java com um JDBC
compatível.
O JDBC oferece uma grande vantagem por ser completamente escrito em
Java, então não é necessário escrever um programa para cada tipo de banco de
dados; uma mesma aplicação escrita utilizando JDBC poderá trabalhar com banco
de dados como Oracle, Sybase, SQL Server, MySQL, Firebird, Oracle 10g, entre
outros.
1.5.2. Oracle 10g
O Oracle 10g6 é um sistema gerenciador de banco de dados (SGBD) que
surgiu no final dos anos 70, quando Larry Ellison “vislumbrou uma oportunidade que
outras empresas não tinham percebido, ele encontrou uma descrição de um
protótipo funcional de um banco de dados relacional e descobriu que nenhuma
empresa tinha se empenhado em comercializar essa tecnologia.”
Por ser um modelo de banco de dados relacional e ter um grande potencial de
performance, suas principais características são melhorias de gerenciamento
(recursos de auto-ajuste); desempenho e melhorias de escalabilidade; capacidade
de transporte de tabela para vários tipos de máquina (por exemplo, Windows para
Linux); criptografia transparente de dados; entre outras. (Oracle 10g)
Segundo Tavares (2006, p. 12), a arquitetura do Oracle 10g é “composta de
uma ou mais base de dados e uma instância.”
6
http://www.oracle.com/us/corporate/history/index.html
33
Um banco de dados é uma coleção de dados em disco. No Oracle 10g, esses
dados podem estar em um ou mais arquivos de dados no servidor de banco de
dados.
O autor (TAVARES, 2006) ainda afirma que além dos arquivos de dados, o
banco de dados é composto de outros dois tipos de arquivos: o arquivo de controle e
o arquivo de redo log.
Tavares (2006, p. 12) explica que
o arquivo de controle é essencial para o funcionamento da base de dados,
ele é continuamente escrito e contém metadados sobre a base e seu status
atual. Os arquivos de redo log são indispensáveis para a recuperação da
base em caso de falha, pois neles são guardados os históricos das
operações na base de dados.
Esse capítulo abordou sobre a história do Java até chegar nas tecnologias
utilizadas no desenvolvimento do sistema para a academia Mundo Livre. O capítulo
3 apresentará o documento visão, explicando os problemas e as possíveis soluções
para a academia.
34
2. DOCUMENTO VISÃO DA ACADEMIA MUNDO LIVRE
Este capítulo apresenta o documento com uma visão geral sobre a academia
Mundo Livre, seus problemas e o possível trabalho de solução, mostrando a análise
de negócios desenvolvida para a implementação do sistema.
2.1. POSICIONAMENTO
2.1.1. Instrução do problema
Quadro 1. O Problema da Empresa
O problema de
O controle do processo da academia de ginástica Mundo
Livre precisa ser aprimorado, pois a empresa está
perdendo muito tempo com questões como:
a) cadastro de clientes;
b) cadastro de funcionários;
c) cadastro da ficha de exercícios.
Falta um controle dos aniversariantes do mês, já que o
gerente da academia não tem nenhum programa para
oferecer promoções aos clientes, o que aumentará a
fidelização com eles. Por exemplo, no mês do aniversário
do cliente o gerente oferece um desconto na
mensalidade.
A academia pretende melhorar o controle do recebimento
das mensalidades e o controle do fluxo de caixa, pois o
gerente tem dificuldades para saber qual cliente já
pagou, qual irá pagar e qual é inadimplente, além de não
35
saber se a academia está gerando lucros ou prejuízos. O
objetivo dessa ferramenta é apresentar os principais
requisitos não funcionais do sistema, bem como,
possíveis regras de negócio de maior complexidade que
os definem.
E, para facilitar a visão dos professores em relação aos
exercícios dos clientes, é importante ter uma ficha de
exercícios detalhada, mostrando quais atividades cada
aluno deverá fazer, juntamente com a série, repetição e
carga.
Afeta
Principalmente o gerente da academia, dificultando o
processo administrativo da mesma.
O impacto é
a) A perda de clientes para concorrentes próximos;
b) Prejuízo no processo de administração da academia;
c) Prejuízo resultante da inadimplência;
d) Falta de controle mais preciso do fluxo de caixa;
e) Falta de informação aos professores sobre os
exercícios que cada aluno irá executar;
f) Não fidelizar mais os clientes.
Uma
solução
sucedida seria
bem- A criação de um sistema de informações visando sanar
todos os problemas acima listados, aprimorando o
processo de cadastramento, acelerando o processo de
visualização dos aniversariantes do mês, facilitando o
processo de recebimento de pagamento e informando os
professores sobre as atividades que cada cliente deverá
executar.
Fonte: Elaborado pela autora.
2.2. INSTRUÇÃO SOBRE A POSIÇÃO DO PRODUTO
36
Quadro 2. Posição do Produto
Para
Academia Mundo Livre.
Que
O
(nome
produto)
Assim como as demais academias de ginástica no mercado
carecem de uma solução integrada que atinja todos os seus
processos de negócio.
do Sistema para Academia de Ginástica Mundo Livre.
Que
Busca integrar todas as ações de processos da Academia
Mundo Livre.
A menos que
A empresa aceite mudar e customizar alguns processos de
negócios que são chaves.
Nosso produto
Atingirá os objetivos de forma concisa.
Fonte: Elaborado pela autora.
2.3. DESCRIÇÕES DO ENVOLVIDO
2.3.1. Resumo do envolvido
Quadro 3. Responsabilidades dos Cargos
Nome
Descrição
Gerente
Pessoa responsável pela
recepção do cliente, por
efetuar os cadastros, receber
mensalidades e administrar o
fluxo de caixa da academia.
Professores
ginástica
Responsabilidades
O gerente será o usuário
principal
do
sistema,
responsável pelos processos de
cadastro
de
clientes,
funcionários, ficha de exercícios
juntamente
com
as
atualizações, bem como, é
responsável por administrar as
entradas e saídas da empresa
e, ainda, o recebimentos das
mensalidades (pagamentos).
de Pessoa responsável pela Os professores serão usuários
ficha de ginástica (exercícios) secundários do sistema, sendo
dos clientes.
sua obrigação administrar a
ficha de exercícios de cada
cliente e modificá-la de acordo
com o ritmo de treinamento de
cada um.
Fonte: Elaborado pela autora.
37
2.3.2. Ambiente do usuário
A academia Mundo Livre conta com um apoio profissional que envolve
professores de educação física, estagiários de educação física, nutricionista,
terapeuta e outros funcionários, em turnos variados ao decorrer do dia e em seis
dias por semana, de segunda a sexta das 5h:30min da manhã às 00h e aos sábados
das 7h às 12h. Todo controle é manual através de fichas catalográficas
armazenadas em pastas, conforme mostra os anexos A, B e C. Para o cadastro de
funcionários, clientes e ficha de exercícios, são anotados todos os dados na ficha e,
os dados mais importantes para o gerente, são armazenados em uma planilha no
Excel (por exemplo: nome, data de nascimento, endereço, telefone, dia de
vencimento da mensalidade, entradas, justificativa das entradas, saídas, justificativa
de saídas e dia do pagamento, ou seja, controle simples de um fluxo de caixa).
É função do sistema em desenvolvimento automatizar e integrar todos os
processos de negócio acima descritos, bem como, facilitar todos esses processos.
2.4. VISÃO GERAL DO PRODUTO
2.4.1. Perspectiva do produto
O lançamento desse produto pode ser considerado uma oportunidade de
crescimento e desenvolvimento para a empresa, fazendo-a participar mais, devido à
tecnologia, do mercado competitivo. É uma ferramenta dinâmica capaz de se
comunicar com outras tecnologias.
2.5. PREMISSAS E DEPENDÊNCIAS
38
A empresa pretende investir apenas em arquitetura física e em software de
sistemas operacionais, não desejando investir em sistemas gerenciadores de banco
de dados. É desejado, no caso, o uso do SO Windows, e, utilizar a plataforma Java
para Web e o banco de dados Oracle 10g, já que é uma ferramenta livre.
2.6. NECESSIDADES E RECURSOS
Quadro 4. Necessidades e Recursos
Necessidade
Prioridade
Recursos
Cadastro de clientes. O cliente será Alta
cadastrado no momento da aceitação
da entrada na academia.
Análise, Arquitetura,
SGBD
Cadastro
de
funcionários.
O Alta
funcionário será cadastrado pelo
empresário
no
momento
da
contratação.
Análise, Arquitetura,
SGBD
Funcionalidade de
com os clientes.
Análise, Arquitetura,
SGBD
relacionamento Alta
Controle
dos
exercícios
musculação de cada aluno.
de Alta
Análise, Arquitetura,
SGBD
Fonte: Elaborado pela autora.
2.7. OUTROS REQUISITOS DO PRODUTO
a) Internet banda larga – A empresa deseja uma alta capacidade de
comunicação e que seja confiável, rápida e segura;
b) uso de um gerenciador de banco de dados confiável, que forneça fácil
implementação, que ofereça fácil manutenção e, de preferência, que seja free;
c) uso de interface amigável e intuitiva.
39
Este capítulo abordou os principais problemas da academia Mundo Livre
juntamente com algumas possíveis propostas para soluções. Mostrou ainda a
instrução sobre a posição do produto (sistema) que será desenvolvido, uma visão
geral do produto incluindo as necessidades, recursos e requisitos para a sua
implantação. Apresentou também as decisões das pessoas envolvidas com o
sistema, o ambiente do usuário e o cronograma da monografia. O capítulo 3
abordará os diagramas necessários para o desenvolvimento do sistema, entre eles o
diagrama de caso de uso, especificação de histórias, diagramas de atividades,
diagrama de classe, diagramas de MVC e diagramas de sequência.
40
3. DIAGRAMAS
Este
capítulo
abordará
os
diagramas
necessários
para
auxiliar
o
desenvolvimento do sistema para a academia Mundo Livre. Dentre os diagramas, o
de caso de uso, de atividades, de classe, de Modelo-Visão-Controle (MVC) e o de
sequência serão tratados.
3.1. DIAGRAMA DE CASO DE USO
Figura 2. Diagrama de Caso de Uso
Fonte: Elaborada pela autora.
41
3.2. ESPECIFICAÇÃO DE HISTÓRIAS
3.2.1. Manter fichas de exercícios (gerente e professor)
O gerente e professor deverão logar no sistema com seu usuário e senha.
Após realizar esta operação, abrirá o menu principal, onde eles selecionarão a
opção ficha de exercícios. Nesta opção, eles poderão criar, atualizar ou listar os
exercícios dos clientes, conforme a necessidade.
3.2.2. Manter funcionários (gerente)
O gerente deverá logar no sistema com seu usuário e senha. Quando realizar
esta operação, abrirá o menu principal, onde ele deverá selecionar a opção de
cadastros de funcionários (mas, antes de cadastrar um funcionário, o usuário deverá
cadastrar um endereço e depois uma pessoa). Nessa opção, ele poderá criar,
atualizar ou listar funcionários de acordo com sua necessidade.
3.2.3. Manter clientes (gerente)
O gerente deverá logar no sistema com seu usuário e senha. Quando realizar
esta operação, abrirá o menu principal, onde ele deverá selecionar a opção de
cadastros de clientes (mas, antes de cadastrar um cliente, o usuário deverá
cadastrar um endereço e depois uma pessoa). Nessa opção, ele poderá criar,
atualizar ou listar clientes de acordo com sua necessidade.
3.2.4. Manter recebimentos (gerente)
42
O gerente deverá logar no sistema com seu usuário e senha. Quando realizar
esta operação, abrirá o menu principal, onde ele deverá selecionar a opção
mensalidades, local onde ele efetuará o recebimento das mensalidades, podendo
criar, atualizar ou listar as mensalidades recebidas. As mensalidades serão
recebidas até o dia de vencimento cadastrado para cada cliente e, o recebimento
deverá ser em dinheiro.
3.2.5. Controlar fluxo de caixa (gerente)
O gerente deverá logar no sistema com seu usuário e senha. Quando realizar
esta operação, abrirá o menu principal, onde ele selecionará a opção fluxo de caixa.
Ao acessar, abrirá um cadastro de fluxo de caixa e, ao selecionar a opção “Listar”,
abrirá uma lista de todas as entradas e saídas do caixa, onde o gerente fará a
administração das receitas e despesas da academia para verificar se a academia
está lucrando ou tendo prejuízos. O recebimento de mensalidades é efetuado
somente através de dinheiro, ou seja, o cliente pagará e entrará imediatamente o
dinheiro no caixa. E o pagamento de contas em dinheiro significa que o dinheiro
sairá imediatamente do caixa.
3.2.6. Gerar promoções (gerente)
O gerente deverá logar no sistema com seu usuário e senha. Quando realizar
esta operação, abrirá o menu principal, onde ele selecionará a opção que emitirá um
relatório (formulário) com clientes aniversariantes do mês atual. Após verificar quem
são os aniversariantes daquele mês, o gerente deverá dar um desconto (de valor
fixo, por exemplo, R$ 10,00) no valor da mensalidade daquele mês no momento em
que o cliente efetuar o pagamento da mensalidade.
43
3.3. DIAGRAMAS DE ATIVIDADES
Figura 3. Diagrama de Atividades – Manter Fichas - Cadastrar
Fonte: Elaborada pela autora.
44
Figura 4. Diagrama de Atividades – Manter Fichas - Atualizar
Fonte: Elaborada pela autora.
45
Figura 5. Diagrama de Atividades – Manter Funcionários - Cadastrar
Fonte: Elaborada pela autora.
46
Figura 6. Diagrama de Atividades – Manter Funcionários - Atualizar
Fonte: Elaborada pela autora.
47
Figura 7. Diagrama de Atividades – Manter Clientes - Cadastrar
Fonte: Elaborada pela autora.
48
Figura 8. Diagrama de Atividades – Manter Clientes - Atualizar
Fonte: Elaborada pela autora.
49
Figura 9. Diagrama de Atividades – Manter Recebimentos
Fonte: Elaborada pela autora.
50
Figura 10. Diagrama de Atividades – Controlar Fluxo de Caixa
Fonte: Elaborada pela autora.
51
Figura 11. Diagrama de Atividades – Gerar Promoção
Fonte: Elaborada pela autora.
52
3.4. DIAGRAMA DE CLASSE
Figura 12. Diagrama de Classe
Fonte: Elaborada pela autora.
53
3.5. DIAGRAMAS MVC (MODELO-VISÃO-CONTROLE)
Figura 13. Diagrama MVC – Controle Ficha Exercícios
Fonte: Elaborada pela autora.
54
Figura 14. Diagrama MVC – Controle Funcionários
Fonte: Elaborada pela autora.
55
Figura 15. Diagrama MVC – Controle Endereços
Fonte: Elaborada pela autora.
Figura 16. Diagrama MVC – Controle Clientes
Fonte: Elaborada pela autora.
56
Figura 17. Diagrama MVC – Controle Mensalidades
Fonte: Elaborada pela autora.
Figura 18. Diagrama MVC – Controle Fluxo Caixa
Fonte: Elaborada pela autora.
57
3.6. DIAGRAMAS DE SEQUÊNCIA
Figura 19. Diagrama de Sequência – Criar Ficha de Exercícios
Fonte: Elaborada pela autora.
Figura 20. Diagrama de Sequência – Atualizar Ficha de Exercícios
Fonte: Elaborada pela autora.
58
Figura 21. Diagrama de Sequência – Listar Ficha de Exercícios
Fonte: Elaborada pela autora.
Figura 22. Diagrama de Sequência – Criar Funcionários
Fonte: Elaborada pela autora.
59
Figura 23. Diagrama de Sequência – Atualizar Funcionários
Fonte: Elaborada pela autora.
Figura 24. Diagrama de Sequência – Listar Funcionários
Fonte: Elaborada pela autora.
60
Figura 25. Diagrama de Sequência – Criar Endereços
Fonte: Elaborada pela autora.
Figura 26. Diagrama de Sequência – Atualizar Endereços
Fonte: Elaborada pela autora.
61
Figura 27. Diagrama de Sequência – Listar Endereços
Fonte: Elaborada pela autora.
Figura 28. Diagrama de Sequência – Criar Clientes
Fonte: Elaborada pela autora.
62
Figura 29. Diagrama de Sequência – Atualizar Clientes
Fonte: Elaborada pela autora.
Figura 30. Diagrama de Sequência – Listar Clientes
Fonte: Elaborada pela autora.
63
Figura 31. Diagrama de Sequência – Criar Mensalidades
Fonte: Elaborada pela autora.
Figura 32. Diagrama de Sequência – Atualizar Mensalidades
Fonte: Elaborada pela autora.
64
Figura 33. Diagrama de Sequência – Listar Mensalidades
Fonte: Elaborada pela autora.
Figura 34. Diagrama de Sequência – Criar Fluxo de Caixa
Fonte: Elaborada pela autora.
65
Figura 35. Diagrama de Sequência – Atualizar Fluxo de Caixa
Fonte: Elaborada pela autora.
Figura 36. Diagrama de Sequência – Listar Fluxo de Caixa
Fonte: Elaborada pela autora.
Este
capítulo
abordou
os
diagramas
necessários
para
o
melhor
desenvolvimento do sistema. O capítulo 4 explicará cada tela que conterá no
sistema da academia Mundo Livre.
66
4. PROTÓTIPO
Este capítulo mostrará e explicará as telas que existem no sistema da
academia Mundo Livre com o objetivo de facilitar o entendimento do sistema para o
usuário (gerente da academia).
4.1. LAYOUT DAS TELAS
Figura 37. Tela de Login do Sistema
Fonte: Elaborada pela autora.
67
A figura 37 mostra a tela inicial do sistema, ou seja, a tela de Login. Nela, o
usuário informa o LoginName (nome) e o Password (senha) e seleciona a opção
Efetuar Login. Caso esses dados não forem validados, o sistema retorna para a
mesma tela (figura 37), isso significa que o nome e senha não foram encontrados no
banco de dados. Mas, se o usuário digitar nome e senha válidos e selecionar a
opção Efetuar Login, o sistema valida o acesso e direciona o usuário para a seguinte
tela (figura 38), que mostra o menu principal do sistema com as opções Home,
Cadastros/Consultas, Aniversariantes do Mês, Mensalidades, Fluxo de Caixa e Sair.
Figura 38. Tela Home
Fonte: Elaborada pela autora.
Ao passar o mouse em cima da opção Cadastros/Consultas, no menu do
sistema, na tela home (figura 38), abrirá outro menu (ao lado direito) com as opções
Clientes, Ficha de Exercícios e Funcionários, como mostra a figura 39. O usuário
selecionará a opção desejada conforme sua necessidade.
68
Figura 39. Opções Clientes, Ficha de Exercícios e Funcionários
Fonte: Elaborada pela autora.
Ao selecionar a opção Clientes, abrirá a tela de Cadastro de Clientes,
conforme a figura 40. Mas, antes de cadastrar um cliente, o usuário deverá
selecionar a opção Cad. Pessoa (na tela de Cadastro de Clientes) e depois a opção
Cad. Endereço (na tela de Cadastro de Pessoas), como mostra as figuras 40 e 41.
Figura 40. Cadastro de Clientes
Fonte: Elaborada pela autora.
69
Figura 41. Cadastro de Pessoas
Fonte: Elaborada pela autora.
Após seguir os passos, o usuário estará na tela de Cadastro de Endereços,
conforme mostra a figura 42.
Figura 42. Cadastro de Endereços
Fonte: Elaborada pela autora.
70
O usuário preencherá com todos os dados do Cadastro de Endereços e
escolherá a opção Criar para efetuar o cadastro. Os dados serão guardados no
banco de dados e poderá ser listados, visualizados e atualizados. Após cadastrar
um Endereço, ao selecionar a opção Listar (na tela de Cadastro de Endereços), o
sistema direcionará o usuário para a tela Lista de Endereços, conforme mostra a
figura 42.
Figura 43. Lista de Endereços
Fonte: Elaborada pela autora.
Ao selecionar a opção Visualizar, o sistema buscará todos os dados daquele
endereço no banco de dados e mostrará na tela, conforme mostra a figura 44. E, ao
escolher a opção atualizar, o sistema abrirá a tela de Atualização de Endereços,
conforme apresentado na figura 45. O usuário atualizará os dados necessários e
selecionará a opção Atualizar. Após essa operação, o sistema se comunica com o
banco de dados e salva as alterações nele. E, ao selecionar a opção Listar, o
sistema volta para a tela de Lista de Endereços (figura 43).
No final da tela de Lista de Endereços tem a opção Voltar. Ao selecioná-la, o
sistema retorna a página de Cadastro de Pessoas, apresentada na figura 46.
71
Figura 44. Visualização de Endereços
Fonte: Elaborada pela autora.
Figura 45. Atualização de Endereços
Fonte: Elaborada pela autora.
72
Ao finalizar o cadastro de endereços, preenchendo com todos os dados e
selecionando a opção Criar, o usuário deverá voltar uma tela e efetuar o Cadastro
de Pessoas, conforme a figura 46.
Ao cadastrar uma pessoa, o usuário poderá escolher a opção cliente ou
funcionário para gerar um novo cadastro de acordo com sua necessidade, conforme
mostra a figura 46.
Figura 46. Selecionar Cliente ou Funcionário
Fonte: Elaborada pela autora.
Se o usuário optar pela opção Cliente, o sistema retorna à página de
Cadastro de Clientes, conforme mostra a figura 40.
Mas, se o usuário escolher a opção Funcionário na figura 46, o sistema abrirá
a tela de Cadastro de Funcionários, que o usuário deverá preencher todos os
campos e selecionar a opção Criar, conforme figura 47.
73
Figura 47. Cadastro de Funcionários
Fonte: Elaborada pela autora.
Ao selecionar a opção Cadastro / Consulta e escolher a opção Ficha de
Exercícios, o sistema direcionará o usuário a tela de Cadastro de Ficha de
Exercícios, conforme mostra a figura 48.
Figura 48. Cadastro de Ficha de Exercícios
Fonte: Elaborada pela autora.
74
Mas, antes de cadastrar uma Ficha de Exercícios, o usuário deve selecionar a
opção Cad. Membro e efetuar o cadastro, preenchendo com os dados e
selecionando a opção Criar, de acordo com a figura 49.
Figura 49. Cadastro de Membros
Fonte: Elaborada pela autora.
Há também, no sistema, os cadastros de Mensalidades e Fluxo de Caixa,
conforme apresentado nas figuras 50 e 51.
Figura 50. Cadastro de Mensalidades
Fonte: Elaborada pela autora.
75
Figura 51. Cadastro de Fluxo de Caixa
Fonte: Elaborada pela autora.
Ao selecionar a opção Aniversariantes do Mês no menu, conforme
apresentado na figura 52, o sistema abrirá um relatório dos aniversariantes do mês
atual em outra página da Internet, conforme figura 53.
Figura 52. Menu do Sistema
Fonte: Elaborada pela autora.
76
Figura 53. Relatório de Aniversariantes do Mês
Fonte: Elaborada pela autora.
Esse relatório informa o dia e mês atual, atualiza a frase Aniversariantes de
Julho conforme o mês que estiver e busca, do banco de dados, o dia e o nome dos
aniversariantes do mês atual.
E, ao selecionar a opção Sair, no menu do sistema, conforme apresentado na
figura 52, o sistema retornará para a tela de Login, apresentada na figura 37.
Todos os cadastros do sistema têm as opções Criar, Listar, Visualizar e
Atualizar que desempenham as mesmas funções descritas nas figuras 42, 43, 44 e
45.
Este capítulo explicou os componentes de cada tela existentes no sistema da
Academia Mundo Livre, abordando as especificações dos campos e funcionalidades
dos botões.
77
CONCLUSÃO
Atualmente, a boa administração de empresas leva-as ao sucesso e, para
auxiliar o trabalho dos gerentes, sistemas de informações são utilizados para
facilitar, agilizar e melhorar essa administração.
A academia Mundo Livre apresentava vários problemas de gerência, como a
falta de controle dos cadastros, dos aniversariantes do mês, do pagamento das
mensalidades e do fluxo de caixa.
Para sanar esses problemas, pensou-se em desenvolver um sistema para
controlar os processos rotineiros (básicos) da academia Mundo Livre, buscando
agilizar e facilitar essa gerência administrativa.
Diante disso, neste trabalho foram estudadas as tecnologias necessárias para
o desenvolvimento do sistema como, Java, HTML, CSS, Servlets, JPA, JSP e JSF,
além dos softwares para a construção do sistema (NetBeans) e do banco de dados
(Oracle 10g). Para embasar este trabalho utilizam-se autores renomados como
Gonçalves (2006), Laudon e Laudon (2004), Medeiros (2004), Meira (2010), entre
outros. Verificaram-se também as necessidades da academia de ginástica Mundo
Livre, apontando possíveis soluções; a análise dos diagramas, base para a
construção do software e as técnicas utilizadas para o desenvolvimento do software.
A informatização dos processos rotineiros da academia Mundo Livre,
incluindo cadastrar clientes, funcionários e fichas de exercícios; informar aos
professores sobre os exercícios de cada cliente; mostrar os aniversariantes do mês;
administrar o pagamento das mensalidades e controlar o fluxo de caixa são de
extrema relevância para tornar o trabalho dos gerentes mais fácil e ágil.
Por isso, esta monografia, apresenta estudos sobre as tecnologias, análise de
requisitos (documento visão), construção de diagramas e técnicas para o
desenvolvimento do software, adotando-se a pesquisa qualitativa baseada em
artigos científicos, revistas, livros, monografias, sites da Internet, técnicas para o
desenvolvimento de software e análises feitas pela autora.
Após os estudos, análises, criações e desenvolvimento do software, concluiuse que o sistema desenvolvido facilitou e agilizou os processos rotineiros da
academia Mundo Livre, ou seja, atendeu as necessidades da academia e sanou os
problemas pré-definidos. Cumpre ressaltar que sanou os problemas com cadastro
78
de clientes, funcionários e ficha de exercícios, controle dos aniversariantes do mês,
gerência do pagamento das mensalidades e fluxo de caixa. Portanto, este software
não está acabado, ou seja, poderá ser melhorado e implementado.
Desta forma, verificou ao longo deste trabalho, oportunidades de melhorias,
tanto de tecnologias quanto de software e assim sendo, implementações futuras são
necessárias para melhorar ainda mais o desempenho do software como a inclusão
de máscaras e validação dos campos do sistema, o cadastro de fornecedores e
produtos, o pagamento das mensalidades utilizando cartões de crédito e débito,
instalação de catraca com carteirinhas possivelmente com leitor de código de barras
que será vinculado ao software para o controle da frequência dos clientes na
academia Mundo Livre, que aumentará a segurança do ambiente, entre outras.
79
GLOSSÁRIO
Termo
Descrição
Clientes
São os alunos matriculados na academia.
Ginástica
É a arte ou ato de exercitar o corpo para desenvolvê-lo e
fortificá-lo. Envolve vários tipos de ginástica, como aeróbica,
rítmica, localizada, etc.
Musculação
São os exercícios para fortificar os músculos.
Usuário
É a pessoa que utilizará o sistema, ou seja, o gerente da
academia.
80
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WEISZFLOG, W. MICHAELIS: moderno dicionário da língua portuguesa. São Paulo:
Companhia Melhoramentos, 2009 - (Dicionários Michaelis). 2288p.
83
ANEXOS
84
ANEXO A – Ficha para cadastro de alunos
85
ANEXO B – Ficha de musculação I
86
ANEXO C – Ficha de musculação II
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