Jardim Botânico da Universidade de Coimbra = Alunos cientistas no Jardim - ECOMATA = Guia para desenvolver os materiais da aula (Constituído por quatro secções, que podem ser impressas e usadas separadamente) 1. VISÃO GERAL DA AULA Alunos cientistas no Jardim - ECOMATA Título Programador Conteúdo curricular / Grau de ensino/ Público-alvo Tempo previsto Resumo Competências Tipo de Atividade Conhecimento prévio Ana Cristina Tavares Ecomata: estudo de um ecossistema terrestre. O/El Botânico, 6:40-43 (2012). http://www.elbotanico.org/revista6.html Ecossistemas, biodiversidade e sustentabilidade na Terra – plano curricular atual: Ciências da Natureza (7º, 8º e 9º ano do 3º ciclo do ensino básico) e Geografia (9º ano do 3º ciclo do ensino básico) / 7º ao 9º ano (idades 12-14) 2,5-3 horas. Com um questionário-guia – ECOMATA – e a ajuda do professor, as plantas são usadas como modelos – evidências – para a interação com o jardim, para entender a influência dos fatores abióticos, as relações intraespecíficas e interespecíficas dos seres vivos e como os componentes do Ecossistema estão relacionados. Na Mata, dividem-se em dois grupos de trabalho e entendem “como trabalham os cientistas”, usando o método científico, os alunos cooperam e estuda um ecossistema terrestre, colhendo dados em duas áreas de amostragem selecionadas usando o método dos quadrados. Depois, levam a cabo experiências e análises laboratoriais, partilha de dados, interpretação e discussões das sessões plenárias, discussões e conclusões. Os alunos refletem sobre a importância dos efeitos das alterações climáticas (fatores abióticos) e fatores bióticos na biodiversidade e nas relações dos sistemas vivos. Contactando com um desenho experimental, os alunos apercebem-se de como e o que estudar na dinâmica de um ecossistema ao longo do tempo, acabando por entender e concluindo sobre a importância da biodiversidade e sustentabilidade para a Vida na Terra. Com um desenho científico, um estudo de caso de biodiversidade, ecossistemas e o efeito das alterações climáticas e sazonais. 1. Usando um jardim botânico para entender o conceito de ecologia, ecossistemas, fatores bióticos e abióticos e as suas interações; 2. Aprendendo o que é e como usar o método científico aplicando-o num estudo d caso de ecossistema. 3. Entender a importância e as diferenças das alterações climáticas e sazonais na biodiversidade, e como a Humanidade é parte e fator (agente) do Ecossistema Global. Uma aprendizagem prática e cooperativa no jardim, laboratório e sala de aula; Observando e avaliado o ecossistema e a biodiversidade no jardim; organizando, partilhando e comparando dados; interpretando e discutindo resultados; refletindo e concluindo sobre novos conhecimentos; formulando situações questões-problema para estudos posteriores. Não é indispensável que os alunos tenham previamente contactado com os espaços e coleções do jardim. Jardim Botânico da Universidade de Coimbra = Alunos cientistas no Jardim - ECOMATA = ATIVIDADES DOS ALUNOS 2. ATIVIDADES DOS ALUNOS Contextualização: com um questionário-guia, interagindo com as plantas através do jardim, algumas questões iniciais: Sabem o que é um jardim botânico? E um ecossistema? Uma árvore é parte de um ecossistema, ou é ela própria um ecossistema? Que fatores influenciam a biodiversidade e um ecossistema? Depois, por exemplo: Conseguem identificar no jardim: individuo, população, comunidade, ecossistema? Quais são as diferenças? Podemos controlar as alterações climáticas ou as causas da extinção? Que papel desempenham as plantas na Terra e como se relacionam com outros seres vivos? Conhece algum exemplo de “plantas predadoras”? Porque é que isso acontece? As plantas de uma plantação de bambu um exemplo de competição intraespecífica? Há alguma cooperação entre plantas? Porquê?... Depois desta abordagem com modelos vivos no jardim, dirigem-se para a mata, e dividem-se em duas equipas e “tornam-se cientistas”: Observem as duas amostras de ecossistemas terrestres; analisem as áreas de amostragem, usando o método dos quadrados, com os materiais e fichas de trabalho e com a ajuda do professor. Depois de terminar o trabalho no exterior, enquanto “alunos cientistas”, dirijam-se para o laboratório, façam experiências, análises, e partilhando dados com os colegas. Num plenário, comparem e discutam os dados recolhidos, apresentem a sua interpretação, refletindo e concluindo com os colegas e o professor sobre o vosso estudo de ecossistemas e a sua importância. Material dos alunos, tarefas e fichas de trabalho: Tarefa 1 - objetivo. Com um questionário guia, interagindo com as plantas e com a ajuda do professor, para entender a ecologia e os ecossistemas; tarefa 2 – introdução. Reconhecer no jardim as relações entre as plantas e os seres vivos e os efeitos de diferentes fatores sobre os ecossistemas e como estuda-los; tarefa3 – materiais e métodos. Delinear e analisar as duas amostras marcadas, usando o questionário-guia, as ferramentas disponíveis e os materiais e ajuda do professor; tarefa 4 – resultados. Completando o guia questionário, recolha, analise e partilhe dados no laboratório; tarefa 5 – discussão. Num plenário com colegas e professores, apresentação dos dados, reflexão e conclusões. Jardim Botânico da Universidade de Coimbra = Alunos cientistas no Jardim - ECOMATA = a. b. c. d. e. f. g. h. i. j. k. l. m. n. 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. Fig. 1 – Mapa do Jardim Botânico Departamento o de Botânica Estufa grande Estufa Victoria Jardinetas Recanto tropical Quadrado central Estufa-fria Escolas sistemáticas Escola médica Terraço com coníferas Escola das monocotiledóneas Pomar Bambuzal Mata Portão dos Arcos Portão Principal Portão das Ursulinas Bilheteira / Informações Estátua de Júlio Henriques Estátua de Avelar Brotero Baixo-relevo de L. Carrisso Portão de D.Maria Fontanário Portão de acesso à mata Capela de S. Ilídio Capela de S. Bento Miradouro 1 – Numera os seguintes níveis de organização dos seres vivos por ordem crescente de complexidade, escrevendo o número de ordem dentro das caixas Sistema Célula População Biosfera Tecido Ecossistema Comunidade Órgão Indivíduo 2 – Preenche a tabela seguinte: Tipo de relação Simbologia Obrigatória / Facultativa Exemplo INTERACÇÕES INTERESPECÍFICAS Competição Facultativo (+;-) Comensalismo (+;0) Parasitismo Carnívora vs. Inseto Facultativo Facultativo ( + ; +) ( + ; +) Líquene Facultativo INTERACÇÕES INTRAESPECÍFICAS Cooperação ( + ; +) Competição (-;-) ( - ) Prejudicial ; ( + ) Benéfica; ( 0 ) Neutra Quercus vs. Fungus Facultativo Árvore vs. Ave ESTUDO DE UM ECOSSISTEMA TERRESTRE A – Apreciação global do Ecossistema Data ___/____/_______ Hora: ___________ Orientação (a preencher na figura 1) Presença de massas de água: Sim Não Agrupada Distribuição da comunidade biótica:: Regular Aleatória Estratificação da comunidade vegetal: Arbórea Arbustiva Herbácea Observações:__________________________________________________________________________ ______________ B – Estudo das áreas de amostragem (método dos quadrados – pedir ao professor para explicar) Fatores abióticos Temperatura Área 1 Área 2 Atmosfera Solo Presença de afloramentos pH Solo Capacidade de retenção hídrica (ver abaixo***) – colher amostras de solo Humidade relativa Luminosidade relativa Estudo da comunidade vegetal 2 Registo do estrato arbóreo (área de amostragem de 9m ) Perímetro Área Espécie Base 1 Laurus nobilis 1 Podocarpus manni 2 Celtis australis Altura (h)** Nº Ind. 1,30m Tipo de folha* Tipo de caule* 2 Registo do estrato arbustivo, herbáceo (área de amostragem de 0,25 m ) Área 1 1 1 1 2 2 2 2 Espécie Nº Ind. Tipo de folha* Tipo de caule* Tipo de estrato Tradescantia fluminensis Arum alba Rosaceae Family Laurus nobilis Tradescantia fluminensis Celtis australis Acanthus mollis Hedera helix Outras observações:____________________________________________________________________ * Classificação efetuada com base nas chaves dicotómicas apresentadas nas páginas seguinte. Estudo da comunidade animal /outros elementos Área Identificação Nº Ind. Vestígios / sinais DICHOTOMOUS KEYS Chave para classificação de caules 1 2 3 4 Caule aéreo………………………………………………………….………………………………………………………………………. 1 Caule subterrâneo ……………………………………………………………………………………………...………………………. 3 Caule oco ou com medula e nós salientes.………………………………………………………………….……………….. Colmo Caule não oco e lenhoso …….……………………………………………………………………………………………………….. 2 Caule, em geral, mais grosso na base do que em cima e com ramos a partir de certa altura .......... Tronco Caule cilíndrico e com 1 grupo de ramos ou folhas na parte superior ……………………………………….… Espique Caule com folhas escamiformes e com raízes ………………………………………………………………………………. 4 Caule sem folhas escamiformes, sem raízes, com forma arredondada ………………………………………… Tubérculo Caule de forma globosa ……………………………………………………………………………………………………………….. Bolbo Caule alongado …………………………………………………………………………………………………………………………….. Rizoma Chave para classificação de folhas 1 Folha com 1 só nervura, não ramificada …………………………....….…………………………………………………….. Uninérvea Folhas com mais de 1 nervura ………………………………………………………………………………………………………. 1 Folha com várias nervuras todas paralelas entre si …………………………………………………………………… Paralelinérvea Folha com nervuras não paralelas………………………………………………………………………………….……….... 2 Folha com nervura principal donde partem nervuras secundárias ………………………………………………. 2 Folha com nervuras principais partindo todas da base do limbo…………………………………………………………………………………………………………………………………………… Peninérvea Palminérvea **Como medir a altura (h) de uma árvore? MATERIAL: uma vara e uma fita métrica. METODOLOGIA: 1. Espetar a vara no chão; 2. Medir a altura da vara (A) (ex: 2m); 3. Medir o comprimento da sombra da vara (B) (ex: 3m); 4. Medir o comprimento da sombra da árvore (C) (ex: 10m). A árvore terá a seguinte altura h = AxC / B Ex: h=2x10/3 = 20/3 = 6,66m h=? A=2m C=10 m B=3m _____________________________________________________________________________________ TRABALHO LABORATORIAL *** Capacidade de retenção do solo MATERIAL: funil de vidro, funil de papel, balança, Erlenmeyer, caixa de Petri, proveta, esguicho com água, papel de filtro, 50 gr de solo. METODOLOGIA:1. Pesar 50 gr de solo; 2. Colocar no funil de vidro um funil de papel; 3. Adaptar o funil de vidro à boca de um Erlenmeyer; 4. Introduzir o solo que se pesou no funil; 5. Medir, com a ajuda de uma proveta, 100 ml de água; 6. Verter essa água sobre o solo; 7. Esperar 10 minutos; 8. Medir o volume da água que foi recolhida no Erlenmeyer; 9. Registar esse volume, no espaço das observações. Registo de observações: Volume de água recolhida no Erlenmeyer: __________mL Volume de água que ficou retida no solo: ___________mL Qual será a função da água no solo? _____________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ RESUMIR OS CONCEITOS APRENDIDOS Biosfera Inclui todos os Resultam da relação entre Fatores bióticos Dividem-se em relações Luminosidade Intra-específicas Que incluem Humidade Competição Mutualismo Parasitismo Competição Jardim Botânico da Universidade de Coimbra = Alunos cientistas no Jardim - ECOMATA = GUIA DO EDUCADOR a. b. c. d. e. f. g. h. i. j. k. l. m. n. 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. Departamento de Botânica Estufa grande Estufa Victoria Jardinetas Recanto tropical Quadrado central Estufa-fria Escolas sistemáticas Escola médica Terraço com coníferas Escola das monocotiledóneas Pomar Bambuzal Mata Portão dos Arcos Portão Principal Portão das Ursulinas Bilheteira / Informações Estátua de Júlio Henriques Estátua de Avelar Brotero Baixo-relevo de L. Carrisso Portão de D.Maria Fontanário Portão de acesso à mata Capela de S. Ilídio Capela de S. Bento Miradouro Fig. 1 – Mapa do Jardim Botânico Jardim Botânico da Universidade de Coimbra = Alunos cientistas no Jardim - ECOMATA = 3. GUIA DO EDUCADOR Título da aula: Alunos cientistas no Jardim - ECOMATA. Duração: 2.5-3 horas. Ligações curriculares /Nível de ensino e idades / Informações gerais / Conhecimento prévio Ecossistemas, biodiversidade e sustentabilidade na Terra – plano curricular atual: Ciências da Natureza (7º, 8º e 9º ano do 3º ciclo do ensino básico) e Geografia (9º ano do 3º ciclo do ensino básico) / 7º ao 9º ano (idades 12-14) / Uma abordagem prévia ao jardim / introdução ao tema da atividade é dada aos alunos, que se supões tenham tido um contacto prévio com as coleções do jardim, interpretação e espaços. Devem ser marcadas previamente duas áreas de amostragem diferentes na mata pelo professor para serem usadas pelos estudantes como “estudo de caso de ecossistemas”. É necessário um estudo prévio por parte do professor/educador sobre as coleções do jardim. Resumo Esta lição é sobre a influência dos fatores abióticos e para compreender as relações intraespecíficas e interespecíficas entre os seres vivos e como é que estes componentes do Ecossistema podem ser estudados, como se relacionam, afetando assim a biodiversidade e as alterações climáticas na Terra. Interpretando os modelos vivos do jardim, são explicados múltiplos conceitos e exemplificadas as evidências. Fatores bióticos e abióticos, relações intraespecíficas e interespecíficas entre seres vivos, identificação de plantas, e todos estes conceitos são assimilados pelos alunos usando as mãos (“handson”) e o cérebro (“minds-on”) nos exercícios práticos. Na mata, como uma segunda parte da lição, aplicando o método dos quadrados e usando as fichas de trabalho, as chaves dicotómicas e outros exercícios, materiais e recursos, os estudantes estão organizados em duas equipas de trabalho, fazendo a colheita de dados para completar o estudo no laboratório com experiências. Depois, os dados são analisados e partilhados e serão interpretados e discutidos. Num plenário, ambos os grupos fazem uma apresentação dos dados, discutindo e refletindo, catalisados e ajudados pelo professor. A principal questão IBSE é reconhecer este método como uma metodologia experimental para monitorizar as alterações climáticas e sazonais, e os seus efeitos na biodiversidade e nos ecossistemas, tanto numa escala global como local, e entendendo a sua importância para aa sustentabilidade da Vida na Terra. Resultados da aprendizagem e competências Conhecimento: identificar e entender os conceitos de biodiversidade, alterações climáticas e variações sazonais, ecologia e ecossistemas em contexto fora da sala de aula; construir conhecimento sobre os elementos dos ecossistemas e as suas ligações, as áreas de amostragem e a sua caracterização ecológica; desenvolver a sua aprendizagem identificando fatores bióticos e abióticos e as suas interações, e avaliando os efeitos das alterações climáticas na biodiversidade, sazonalidade e ao longo do tempo; aprender que há uma gama de biodiversidade em diferentes áreas e executar desenhos experimentais para as estudar; Relacionar com situações do quotidiano, concluindo que os três fatores ecológicos (bióticos, abióticos e interações) afetam a Vida na Terra, como um ecossistema global; os alunos relacionam este conhecimento com situações da vida real e valores humanos, atitudes e comportamentos. Competências: despertar a curiosidade sobre “como trabalham os cientistas” e sobre como pode a natureza ser interpretada e estudada. Incentivar o interesse na biodiversidade, ecossistemas, estudos ecológicos e sustentabilidade; usar e enriquecer a capacidade de observação, a criatividade e as capacidades de exploração e ferramentas para atingir o objetivo proposto, desenvolvendo um desenho experimental; Usar o conhecimento científico prévio para abraçar uma atividade de resolução de problemas e comunicar em pequenos e grandes grupos, partilhando hipóteses com a turma, negociando declarações consensuais; Explorar e comparar a biodiversidade para entender o seu valor e adotar comportamentos concordantes. Aprendizagem Social: Partilhar trabalho e opiniões em equipa; Estimular o debate e a capacidade de decisão e escolha; entender a importância das ciências naturais e do trabalho científico; tomar consciência da realidade da vida na Terra, como funciona e como pode ser estudada e como cada espécie e cada elemento atua e afetam os Ecossistemas Globais, a sua Biodiversidade e Alterações Climáticas. Sendo cada um de nós responsável e tendo o direito e o dever de contribuir para uma melhor qualidade de Vida na Terra e agir em conformidade. Plano de Aula Introdução: O vasto património vivo oferecido pelo Jardim Botânico de Coimbra inspira a vontade de ensinar. Usando a diversidade de recursos é possível promover o ensino experimental e desenvolver o interesse pela aprendizagem científica implementando a ECOMATA. Esta atividade, baseada nos conteúdos programáticos sobre Ecossistemas, biodiversidade e sustentabilidade na Terra – atual programa curricular: Ciências (7º, 8º, 9º do 3º ciclo do ensino básico) e Geografia (9º ano do 3º ciclo do ensino básico), consiste na realização de um circuito ecológico. Professores e alunos são convidados a participar de uma forma prática, interativa e inquisitiva, aplicando os conhecimentos adquiridos na sala de aula, ou sendo pela primeira vez introduzidos a esta temática no jardim. Com um guia-questionário do jardim (formulário), o contacto direto com as plantas permite aos alunos compreender e testar os conceitos aprendidos e explorar novos raciocínios Baseados no formulário, é o estudante que constrói e aplica o conhecimento, com uma monitorização motivação melhorada por parte do professor, seguindo a metodologia baseada na pesquisa (IBSE). Os objetivos da lição são o estuda da biodiversidade, ecossistemas e o efeito das alterações climáticas e sazonais com a utilização de um método científico. Lista de atividades: Depois de uma breve apresentação sobre o espaço e as funções do jardim, o professor explica o objetivo da atividade. Depois fará mais sentido para os alunos a visita ao jardim e terão mais motivação para adquirir novos conhecimentos. Entregar-lhes um guia-questionário informando-os que não é para avalia-los, mas para ajuda-los, motiva-los e servir de apoio a ambos, alunos e professores, no estudo prático dos ecossistemas. Ao explicar o que é um jardim botânico, foi mencionada a sua importância científica, educativa, cultural e socia. O método IBSE consiste em levar os alunos numa viagem. O professor tem o papel de facilitador que ajuda os alunos a escalar a sua aprendizagem. Isto pode ser feito lançando desafios e fornecendo ao aluno questões úteis. Utilizando o formulário e propondo desafios aos alunos, as plantas do jardim são usadas como modelos vivos para abordar os principais conceitos de Ecologia. Um percurso educativo no jardim com os pontos principais de interpretação é descrito abaixo com os objetivos, estratégias, conceitos e os modelos botânicos a explorar, tal como: Junto á Tilia x vulgaris a questão é: faz parte de um ecossistema, ou é ela própria um ecossistema? A questão permite a exploração de conceitos tais como: indivíduo, população, comunidade, ecossistema, entre outros. Depois, encontramos a planta mai antiga do JB, Erythrina crista-galli, que nos permite salientar a influência dos fatores abióticos, considera-la como um elemento e como um ecossistema, sendo também possível observar a existência de relações simbióticas, comensalismo e competição. A cooperação entre indivíduos de diferentes espécies é exemplificada pela relação entre os pardais que usam as sementes dos frutos de Liquidambar styraciflua. Perto da Ficus macrophylla, os visitantes podem confirmar a relação de competição entre esta planta e as suas vizinhas, as palmeiras. Os alunos são questionados sobre a existência ou não de “plantas predadoras”. Alguém responderá: “sim, as plantas carnívoras!” e confirma-se com a observação da Dionaea muscipula. Na Mata, observa-se o Quercus cerris, vítima de fungos patogénicos (parasitismo) O bambuzal (Phyllostachys bambusoides), como um exemplo de competição intraespecífica. Há cooperação entre as plantas? Conclui-se que cada planta é autossuficiente, não dependendo de outras para a sua sobrevivência. Depois de uma abordagem inicial, os alunos vão para a Mata, estudar duas amostras de ecossistemas terrestes, aplicando o método dos quadrados em duas áreas de amostragem selecionadas. O percurso é então finalizado e seguido das experiências laboratoriais, analisando e discutindo os dados colhidos, para apresentar num plenário. Completar a ação formativa enquanto “alunos cientistas” realçando que qualquer estudo científico deve ser muito mais exaustivo, requerendo a repetição dos procedimentos, monitorização sazonal e experimentação laboratorial ao longo do tempo. Adicionalmente, deve enfatizar-se que este estudo experimental pode ser replicado e aplicado a qualquer outra área verde (dentro ou fora da escola), sendo assim uma experiência sustentável por si mesmos! A ECOMATA constitui assim um modelo para a áreas verdes da escola, permitindo a sustentabilidade de projetos desta natureza. Processos chave: aprendizagem cooperativa na sala de aula e no jardim; observação e medição da biodiversidade e ecossistema no jardim, encontrando a área de amostragem e aplicando o método dos quadrados, comparação e organização dos dados colhidos, discutindo e interpretando os resultados obtidos, fazer modelos e formular situações problema para futuros estudos em outros locais. Plenário: Os grupos apresentam e discutem as suas amostras numa sessão plenária, utilizando a documentação e os dados produzidos, explicando os estudos-de-caso, o método de trabalho e a conclusão encontrada. Podem responder aos outros grupos, num plenário conduzido e catalisado pelo professor/educador. Os alunos debatem, refletem e tiram conclusões sobre: Os resultados das duas amostras-ecossistema estudadas? Que diferenças encontram? Conseguem propor uma explicação? Como pode ser definida e estudada a biodiversidade de um ecossistema? Como pode a biodiversidade de um ecossistema ser afetada e quais são oso principais fatores? Da próxima vez/ próximo ano, encontrariam a mesma biodiversidade nas mesmas áreas de amostragem? Porquê?? Como poderia isso ser monitorizado e estudado? Qual é a importância das alterações climáticas e sazonais? AS plantas são sistemas sustentáveis? E nós? Que papel desempenhamos no ecossistema global - a Terra? Como trabalham os cientistas? Sentem-se cientistas? Porquê? O que fazem pela sustentabilidade na Terra? Conseguem sugerir algum trabalho futuro? E algum cenário mundial futuro da biodiversidade e alterações climáticas? Avaliação Avaliação centrada nas competências, relacionada com os resultados da aprendizagem. Observação dos alunos, comunicação oral aluno-professor, discussão ou questionário de avaliação abaixo – Secção 4: Avaliação dos alunos. Recursos e fichas de trabalho Devem ser marcadas previamente duas áreas de amostragem diferentes na mata pelo professor para serem usadas pelos estudantes como “estudos de caso de ecossistemas”. O guia-questionário para completar a ficha de trabalho durante as atividades no jardim, mata e laboratório. Atividades Estudo de um ecossistema terrestre Consumíveis Água destilada Papel de limpeza Lápis Cartolina Papel de filtro Cordel .............. Recursos Equipamento 50g de solo (2 amostragens-2 recipientes) Balança Barómetros Beakers – 4 Bússola Caixa de Petri - 2 Erlenmeyer - 2 Esguicho com água - 2 Estacas de madeira – 2 (2 m de altura) Estacas de madeira – 8 - (0,5 m de altura) Fita métrica - 2 Funis: de papel – 2; vidro - 2+2 Guias de campo Lupa binocular Medidor pH Papel de filtro Prensa de secagem/papel de jornal Proveta - 2 Sacos de plástico – 2 - chão Termómetros - 2 Tesouras -2 Instalações Jardim Botânico e Laboratório do Departamento Ciências da Vida FCTUC Continuidade Dependendo das amostras do jardim e do desenho experimental seguido pelos exploradores, cada atividade tem resultados diferentes. Cm vista ao melhoramento da execução ao longo do tempo, os registos e documentação devem ser preservados numa Base de Dados de Biodiversidade do jardim (BDBJ) de modo a que os alunos reflitam sobre o acompanhamento da exploração, compreendendo a dinâmica das ciências naturais. Literatura para consulta: -BRAUN-BLANQUET, J. (1979) Fitosociologia: bases para el estudio de las comunidades vegetales, Madrid: H.Blume Ediciones. -CACHAPUZ, A., PRAIA, J. e JORGE, M. (2002) Ciência, Educação em Ciência e Ensino das Ciências. Colecção Temas de Investigação, 26. 1.ª Edição, Instituto de Inovação Educacional, Ministério da Educação. -CARVALHO, J. P. F. (1994) Fitossociologia e Fitogeografia. Série Didáctica, Ciências Aplicadas, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. -COSTA, Braz & Tavares, 2007. Jornadas do IX Congresso AIMJB. Universidade de Coimbra. Pg. 63. -COSTA, J.C.; AGUIAR, C.; CAPELO, J.; LOUSÃ, M. e NETO, C. (1999) Biogeografia de Portugal Continental, Quercetea, Volume 0, pp.5-56. -EUR22845, 2007. -GUINOCHET, M. (1973) Phytosociologie. Paris, Ed. Masson. -HAWKINS, B., Sharrock, S, & Havens, K. (2008) Plants and climate change: which future? 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Available at the Library of the Department of Life Sciences of the Faculty of Sciences and Technology of the University of Coimbra. -TAVARES, AC (2011) Um programa educativo sustentável: Jardim Botânico da Universidade de Coimbra (1997-2010).- a printed preliminary edition is available at the Library of the Department of Life Sciences of the Faculty of Sciences and Technology of the University of Coimbra. This is also available in PDF format by contacting Ana Cristina Tavares - [email protected] -TAVARES, AC (2012) Ecomata: estudo de um ecossistema terrestre. O/El Botânico. Vol.6. Pgs. 40-43. -WILLISON, J. (2004) Education for Sustainable - Development: Guidelines for Action in Botanic Gardens. Botanic Gardens Conservation International, U.K., translated by Ana Cristina Tavares, 2006. 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Podem ser gerais (como o de Coimbra) ou especializados (Barcelona – Flora mediterrânica). Principais funções? Educação, investigação, conservação e lazer. Referir brevemente a História do Jardim Botânico de Coimbra Criado inicial para estudos científicos na área da medicina e farmácia Fundado por Marquês de Pombal em 1772 (cerca de 20 anos após o grande terramoto de Lisboa) Possui 13 hectares (13 campos de futebol), dos quais 4 são de jardim formal e 9 de mata). Orientar para o preenchimento da ficha de apoio à atividade, apenas quando solicitado Qual a importância do tema? Conceitos: Ecologia - Ciência que estuda as relações entre os seres vivos e entre estes e o seu meio ambiente. Gr. Oîkos (casa) + Lógos (estudo); triângulo (fatores bióticos/abióticos/inter-relações). Biosfera - Conjunto de todos os seres vivos do planeta Terra e o espaço que este ocupam, que ao interagirem com o ambiente físico, constituem um todo. Inclui parte da atmosfera, toda a hidrosfera e parte da litosfera (pedosfera – solo); Gr. Bios (vida) + Sphaira (esfera). 2ª Paragem – Cedro (Cedrus deodora) Objetivos: Níveis de organização: célula/ser vivo (espécie); espécie/ecossistema. Comparar com sistema métrico (espécie-unidade básica/metro-unidade básica) Início do preenchimento da ficha - primeira tabela. 3ª Paragem – Tília (Tiliaxvulgaris) Objetivos: Qual a importância de saber observar as partes e o todo? referir a história dos 3 cegos que tocam num elefante Conceitos: Organismo (Tília) – Entidade viva capaz de manter a sua organização, com características únicas, transmissíveis aos descendentes; População (Alameda das Tílias) – Conjunto de organismos de uma mesma espécie que ocupam uma determinada área num mesmo espaço de tempo. Comunidade biótica/biocenose (conjunto de seres vivos do Jardim Botânico) – Conjunto de populações que ocupam uma determinada área. Gr. Bios (vida) + Koinós (comum) Ecossistema (conjunto de seres vivos do Jardim Botânico + fatores abióticos+ inter-relações) – Conjunto de todos os seres vivos presentes numa determinada área, suas relações e interações e fatores abióticos. Triângulo – metáfora para ecossistema. Gr. Oîkos (casa) + Tópos (lugar) Fatores abióticos (luminosidade, temperatura, solo, humidade) – Conjunto de fatores físicoquímicos; Solo – camada superficial da crosta terrestre resultante da desagregação das rochas e da decomposição da matéria orgânica. Biótopo (área total do Jardim Botânico) – Área ocupada de extensão variável com características favoráveis à adaptação de um conjunto de seres vivos. Gr. Bios (vida) + Lógos (estudo) Habitat (terraços do Jardim, Mata, etc) – Local, ambiente ou espaço físico ocupado por um organismo. Tília: indivíduo ou ecossistema? aplicação de conceitos/identificação dos organismos presentes. 4ª Paragem – Quadrado Central – Erythrina crista-galli Explorar a etiqueta: Leguminosae? - etiqueta = BI; características da espécie Aplicar conceitos Relações interespecíficas presentes: Mutualismo (Líquenes), Comensalismo (musgos, fetos e crassuláceas), Competição (pelo espaço, luminosidade) Importância dos fatores abióticos: formato anómalo da árvore; (anatomia) - transversalidade do conhecimento; função/forma; distribuição dos fetos e musgos (necessitam de maior humidade e menor temperatura para o seu desenvolvimento) vs. crassuláceas (presente nas zonas mais ensolaradas); (grandes grupos vegetais) Conceitos: Fatores bióticos – conjunto de seres vivos que interagem entre si. Espécie – conjunto de organismos que partilham entre si características fisiológicas, morfológicas, bioquímicas, comportamentais e que partilham o mesmo fundo genético, que se podem cruzar entre si originando descendência fértil. Relações intraespecíficas – entre organismos da mesma espécie. Relações interespecíficas – entre organismos de espécies diferentes. Mutualismo/Simbiose (líquenes) – Associação obrigatória em que uma espécie não pode sobreviver sem a outra e vice-versa, beneficiando ambas da associação. Toda a simbiose é mutualismo, mas nem todo o mutualismo é simbiose; Comensalismo (musgos, fetos e crassuláceas sobre a Leguminosae) – relação facultativa oportunista em que só 1 espécie beneficia sem que no entanto prejudique a outra. Competição (crassuláceas vs. fetos e musgos) relação existente entre organismos que lutam pelo mesmo objetivo. Em casos extremos poderá conduzir à morte de um deles. 5ª Paragem – Quadrado Central – Liquidambar styraciflua Conceitos: Cooperação (Liquidambar vs. Pássaro) – Interajuda facultativa que se estabelece entre organismos, em que ambos beneficiam. Liquidambar. - Cooperação com determinado grupo de pássaros (morfologia do fruto; só permite a entrada de um determinado tipo de bico, no entanto não depende do pássaro para a dispersão de sementes; nem o pássaro de alimenta só destas sementes). 6ª Paragem – Figueira Estranguladora (Ficus macrophylla) Comensalismo, Parasitismo, Competição, relações interespecíficas não estáticas; Sistemas vivos são sistemas dinâmicos; ação do meio, evolução por seleção natural. Atualmente compete pelo espaço com as palmeiras. Que futuro? 7ª Paragem – Entrada na Mata Estabelecer diferenças entre o Jardim (jardim “educado”) e Mata (jardim “não educado”). Intervenção humana. Os jardins botânicos são normalmente “feitos pelo homem” e as plantas do jardim forma plantas em áreas e não ocorrem normalmente, estando sujeitas a mais ou menos intervenção humana. 8ª Paragem - Bambus Exemplo de Cooperação intraespecífica nas plantas - Plantas autossuficientes não dependentes de outros organismos para a sua sobrevivência, sem necessidade de viver em sociedade - Animais dependentes do mundo vegetal (direta ou indiretamente) - importância da preservação; diferentes níveis tróficos. Autotrofismo/heterotrofismo - Dependem mais os animais das plantas ou as plantas dos animais? Análise de exemplos concretos. Competição intraespecífica pelo espaço e luz. Panda totalmente dependente do bambu - herbivoria. Há mais espécies de plantas no mundo ou mais espécies de animais? Há mais plantas no mundo ou animais? Quais têm maior biomassa? Utilização das chaves dicotómicas (Ficus/bambu); caule/folha Revisão dos conceitos abordados com realização em conjunto da ficha. Metáfora da casa (casa – ecossistema; exemplos de populações e de interações existentes). Introdução ao que se vai realizar - Como estudar um ecossistema, método escolhido, método científico (observação, experimentação) Referir: O estudo de um ecossistema implica a sua não alteração nem destruição; apelar ao silêncio. Organizar os grupos. 9ª e 10ª Paragem – Quadrado 1 / Quadrado 2 Apreciação geral da mata. Estudo das áreas de amostragem seguindo os itens da ficha. Método dos quadrados. Dentro do próprio quadrado reconhecer a presença dos conceitos abordado Salientar o estudo da comunidade animal como algo muito mais abrangente do que o efetuado (mobilidade, migração, hibernação…). Conceitos: pH do solo – resulta da sua composição química, determinadas plantas tem uma existência em solos de pH muito específico, daí na agricultura muitas vezes se corrigir os pH dos solos de acordo com as necessidades agrícolas. Maioritariamente situa-se entre 4 e 8,5. Ex.: flores das hortênsias – rosa em pH básico e azul em pH ácido. 11ª Paragem – Saída da Mata Breve revisão dos assuntos abordados, esclarecimento de dúvidas Método científico: mais áreas de amostragem, repetição de procedimentos, importância de acompanhamento sazonal (espécies anuais, como o trevo), posterior experimentação em laboratório. 12ª Paragem - Estufas - carnívoras Conceitos: Predação – Relação entre indivíduos em que um se alimenta do outro, conduzindo sempre á sua morte. Carnívoras predação, relação interespecífica com os insetos; caso de predação facultativa, que ocorre nestas plantas por força da seleção natural, para adaptação a solos pobres. Se são plantas autotróficas porque têm armadilhas para os insetos? São plantas com flor? Se nas estufas do Jardim Botânico vivem num solo rico em nutrientes, porque produzem armadilhas para os insetos? ………. Jardim Botânico da Universidade de Coimbra = Alunos cientistas no Jardim - ECOMATA = Questionário de Avaliação Por favor, complete as frases abaixo: 1. Gostei de fazer ………………....……..…………………………………………………………………..…… 2. Apontando as diferenças entre uma população e uma comunidade, posso dizer que ……………………………………………………………………………………………………………………………… 3. Sobre os estudos de ecossistemas e ecologia aprendi que podem ser feitos em ……………….………………………… e os cientistas usam o ………………………………………… como um desenho metodológico. 4. Aprendi que ……………………………………………………… são os três fatores que afetam os ecossistemas. 5. Uma coisa nova que aprendi sobre as relações interespecíficas entre plantas e animais foi…………………………………………………….………………………………………………………… 6. Alguns exemplos que aprendi sobre relações entre as plantas e outros seres vivos do jardim são ……………………………..…………………………………………………………………………….…… 7. Agora entendo mais claramente que………………………….……………………………………….… 8. Como resultado da sua experiencias nesta atividade no jardim, quais das seguintes opções se sente mais à vontade para fazer: (marque com um círculo a opção adequada) a) Estudar como é que a biodiversidade pode variar ao longo das estações do ano, ou ao longo dos anos (Sim) (Não) (Talvez) (Não é algo que venha a fazer) b) Falar a um amigo sobre diferentes biodiversidades em amostras de um único jardim botânico. (Sim) (Não) (Talvez) (Não é algo que venha a fazer) c) Apresentar as suas ideias sobre a biodiversidade mundial num debate, discussão ou reunião na escola? (Sim) (Não) (Talvez) (Não é algo que venha a fazer) 9. O que mais gostei foi …………………………..……………………………………………….. 10. O que menos gostei foi …………………………..……………………………………………………… 11. Marque com um círculo as palavras que melhor descrevem como se sente: ‘Devido às minhas experiências hoje no jardim, sinto-me… Mais inspirado menos inspirado igual … para descobrir mais sobre o mundo natural.’ 12. Fará alguma coisa em consequência de ter participado na atividade de hoje? Nada Ver programas sobre a natureza na TV Procurar mais informação na internet Visitar outro museu, jardim zoológico ou parque Estar mais atento à natureza e pensar sobre o Inscrever-se que a pode afetar num clube da natureza ou de ciência Outra coisa – o quê? Ler mais livros …………………….………………………………………………………………….… ou revistas sobre o mundo natural 13. A visita hoje ao jardim botânico alterou a forma como vê a ciência? (Marque com um círculo) Nada 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Muito 14. Se a sua sensibilidade se alterou, de que forma foi?………………………………………………… 15. Como acha que esta atividade pode ser melhorada?………………………….…………………. Obrigada e volte brevemente!