Sociedade Espírita Os Mensageiros da Paz Departamento Doutrinário MAGNETISMO e ESPIRITISMO GRUPO de ESTUDO ANO 3 – 2016 AULA 15 Revista Espírita – janeiro de 1864 Conclusão do artigo “Médiuns curadores” Os médiuns curadores são um dos mil meios providenciais para alcançar esse objetivo de acelerar o triunfo do Espiritismo. Compreende- se facilmente que essa qualificação não pode ser dada aos médiuns escreventes, que obtêm prescrições médicas de certos Espíritos. Não encaramos a mediunidade curadora senão do ponto de vista fenomênico, e como meio de propagação, mas não como recurso habitual; (...) Revista Espírita – outubro 1867 Conselhos sobre a mediunidade curadora. l (Paris, 12 de março de 1867, grupo Oesliens; Médium Sr. Desliens.) (...) Em geral, aqueles que procuram a faculdade curadora têm por único desejo o restabelecimento da saúde material, de dar a liberdade de sua ação a tal órgão impedido em suas funções por uma causa material qualquer. Mas, sabei-o bem, aí está o menor dos serviços que esta faculdade está chamada a prestar, e não a conheceríeis senão em suas premissas e de maneira inteiramente rudimentar, se lhe assinalais este único papel... Não, a faculdade curadora tem uma missão mais nobre e mais extensa!... Se ela pode dar aos corpos o vigor da saúde, deve também dar às almas toda a pureza das quais sejam suscetíveis e é somente neste caso que ela poderá ser chamada curativa no sentido absoluto da palavra. Foi-vos dito com frequência, e vossos instrutores não saberiam mais repeti-lo, o efeito aparentemente material, o sofrimento, tem quase constantemente uma causa mórbida e material, residindo no estado moral do Espírito. Se, pois, o médium curador ataca o corpo, ele não ataca senão o efeito, e a causa primeira do mal permanecendo, o efeito pode se reproduzir, seja sob sua forma primordial, seja sob qualquer aparência. Frequentemente, aí está uma das razões pelas quais tal doente, subitamente curado pela influência de um médium, reaparece com todos os seus acidentes, desde que a influência benfazeja se afaste, porque não fica nada, absolutamente nada para combater a causa mórbida. Para evitar esses retornos, é preciso que o remédio espiritual ataque o mal em sua base, como o fluido material o destrói em seus defeitos; é preciso, em uma palavra, tratar ao mesmo tempo o corpo e a alma. Para ser bom médium curador, é preciso que não só o corpo esteja apto a servir de canal aos fluidos materiais reparadores, mas é preciso ainda que o Espírito possua uma força moral que ele não pode adquirir senão pela sua própria melhoria. Para ser médium curador, é preciso, pois, para isto se preparar, não só pela prece, mas pela depuração de sua alma, a fim de tratar fisicamente o corpo por meios físicos, e de influenciar a alma pela força moral. Uma última reflexão. Aconselha-se-vos procurar de preferência os pobres que não têm outros recursos do que a caridade do hospital; eu não sou inteiramente desta opinião. Jesus dizia que o médico tem por missão cuidar dos doentes e não daqueles que estão saudáveis; lembrai-vos que em caso de saúde moral, há doentes por toda a parte, e que o dever do médico é de ir por toda a parte onde seu socorro é necessário. Abade Príncipe de Hohenlohe. Ao passar, viu Jesus um homem que era cego desde que nascera (...) Tendo dito isso, cuspiu no chão e, havendo feito lama com a sua saliva, ungiu com essa lama os olhos do cego — e lhe disse: Vai lavar-te na piscina de Siloé, que significa Enviado. Ele foi, lavou-se e voltou vendo claro. (S. João, 9:1 a 4) A Gênese – Cap. XV – Os milagres do Evangelho 25. “(...) Quanto ao meio empregado para a sua cura, evidentemente aquela espécie de lama feita de saliva e terra nenhuma virtude podia encerrar, a não ser pela ação do fluido curativo de que fora impregnada. É assim que insignificantes as mais substân- cias, como a água, por exemplo, podem qualidades adquirir poderosas e efetivas, sob a ação do fluido espiritual ou magnético, ao qual elas servem de veículo, ou, se quiserem, de reservatório.” A Gênese – Cap. XV Pesquisa: Masaru Emoto expos a água a diferentes palavras, imagens ou música, e então congelou e examinou a aparência do cristal de água sob um microscópio. Críticos ressaltaram a falta de controle experimental e conde- naram Emoto por não liberar detalhes suficientes à comuni- dade científica. Emoto ainda tem sido criticado por desenvolver seus experimentos de forma que estejam suscetíveis ao erro humano. Publicou um livro bastante conhecido sobre seus experimentos e ficou famoso ao tê-los divulgados no filme documentário "Quem somos nós". ANATOMIA E FISIOLOGIA Sistema digestivo ou digestório Formado de órgãos responsáveis pela digestão dos alimentos. Digestão é a transformação dos alimentos em partes menores (moléculas), que podem ser absorvidas no interior dos intestinos e chegarem até as células de todo corpo através da circulação sanguínea. As substâncias que ajudam a fragmentar os alimentos são as ENZIMAS DIGESTIVAS. Estômago e pâncreas Fígado, pâncreas e vesícula biliar. Intestino Centro umbilical (acessório) BOCA dentes, língua, glândulas salivares (com a enzima PTIALINA), relação com nariz (pelo olfato). Faringe: parte posterior da boca e próximo à glote. Deglutição Esôfago: tubo único muscular liso, que leva os alimentos da boca até ao estômago. Nasofaringe Orofaringe Vista anterior Vista lateral Vista posterior Estômago: estrutura em forma de bolsa ou saco que recebe os alimentos, dando início ao processo de digestão por ser rico em substâncias ácidas como ácido clorídrico (SUCO GÁSTRICO). Mesentério Intestino delgado: estrutura tubular dividida em três partes (DUODENO, JEJUNO, ÍLEO), onde o bolo alimentar, vindo do estômago, recebe enzimas digestivas do fígado (bile da vesícula) e do pâncreas (enzimas pancreáticas) e é fragmentado para melhor absorção. Local onde os nutrientes são absorvidos. Duodeno O intestino delgado mede 6 a 7 metros de comprimento no adulto. Estômago Intestino delgado Duodeno: absorção de água, eletrólitos e cálcio; recebe a bile e o suco pancreático. DUODENO Piloro Movimentos concêntricos (para mistura) e peristálticos (para a progressão do quimo) Jejuno: proteínas, gorduras, carbohidratos, minerais (ferro, cálcio, magnésio, zinco, cobre) e vitaminas . Ílio: B12 e ácidos biliares. Forma-se o quilo. Estômago Duodeno Jejuno Mesentério Íleo Intestino grosso Absorção de água e eletrólitos; síntese de certas vitaminas pelas bactérias intestinais (Vit. K); armazenagem temporária dos resíduos (bolo fecal). Mede cerca de 1,5 m de comprimento no adulto. Ceco Colon sigmóide