O TURISMO COMO SUBSÍDIO PARA O DESENVOLVIMENTO DE PEQUENAS CIDADES DO NORTE DE MINAS GERAIS1 SILVEIRA, Gerlaine Soares Universidade Estadual de Montes Claros [email protected] ALVES, Carlos Henrique Silva Universidade Estadual de Montes Claros [email protected] SOUZA, Edvânia Gisele de Universidade Estadual de Montes Claros [email protected] RESUMO Este artigo busca apresentar algumas potencialidades naturais e monumentos históricos presentes nas cidades de Montezuma, Grão Mogol, Francisco Dumont e Olhos D’água, localizadas no Norte de Minas Gerais que podem ser aproveitadas como atrativos turísticos. Diante disso, podem tornar-se uma alternativa econômica que possa contribuir no desenvolvimento dessas respectivas cidades, através da geração de empregos e fonte de arrecadação de tributos para o município. Para realizar a pesquisa utilizou-se a seguinte metodologia: revisão bibliográfica de obras de pesquisadores sobre turismo, cidades pequenas, desenvolvimento econômico e gestão ambiental, seguido de trabalho de campo nas cidades escolhidas, onde foram realizadas entrevistas semi-estuturadas, através das quais foi possível fazer uma análise dos pontos turísticos e das políticas aplicadas para a implementação dessas atividades recreativas. Portanto, esse trabalho acaba por evidenciar a falta de planejamento para a “exploração” desses recursos naturais como subsidio para o desenvolvimento local. PALAVRAS-CHAVE: Norte de Minas, Cidades Pequenas, Turismo, Desenvolvimento regional. INTRODUÇÃO O desenvolvimento das cidades está calcado em diversos ramos da economia, na qual se destacam a indústria, agropecuária, comércio e prestação de serviços. Essas bases econômicas são as responsáveis pelo desenvolvimento de cada cidade. Tal fato reforça as peculiares dos locais, caracterizando a sua funcionalidade, no âmbito de abrangência. Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 1 Nesse contexto de desenvolvimento econômico pode-se destacar o turismo, um setor em plena ascensão no Brasil e no mundo. Nas palavras de Melgar (2001) apud Miranda (2008, p. 2). Turismo é o conjunto de atividades realizadas por uma pessoa em lugar diferente daquele onde possui sua residência habitual, quando motivado por razões surgidas livremente e quando não sejam exercidas ações profissionais remuneradas diretamente por setores econômicos do lugar visitados. O turismo é um fenômeno em crescente desenvolvimento, uma possibilidade de reagir à economia de cidades que apresentam potenciais turísticos, como marcos históricos e cenários naturais. Sabe-se que essa atividade é uma alternativa que influencia e abrange diversos fatores na sociedade, proporcionando várias mudanças no âmbito social, econômico, político e cultural. Sendo assim, é notável que a prática turística tenha a capacidade de se constituir numa possibilidade para o desenvolvimento local. No entanto, essa prática, deve levar em consideração as condições físicas do ambiente, criando desse modo, uma estrutura que viabilize a exploração das áreas de maneira sustentável, principalmente as frágeis, através do planejamento de manejo e gestão. Nessa perspectiva, Ruschmann (2008), considera que o objetivo do planejamento turístico consiste em estabelecer regulamentações das atitudes do homem sobre o espaço buscando mecanismos para evitar efeitos negativos nos recursos, ou seja, agravantes que possam destruir ou perder sua atração. Diante dessa discussão, uma das formas de turismo que tem ganhado importância no contexto atual é o Ecoturismo. Essa modalidade de turismo consiste em uma iniciativa que visa à sustentabilidade, despertando nos turistas e na população local, a valorização do patrimônio natural e cultural. Por essa razão, é necessário um planejamento desses recursos para que o uso seja conduzido de maneira menos agravante nos determinados pontos que são considerados como atrativo turístico. Por isso, é importante fazer um mapeamento identificando esses espaços. Também outro fator que é relevante ressaltar é o envolvimento da comunidade, através de participação contínua da população local, mostrando o valor da preservação dos recursos, pois o benefício é mútuo. Para, Petrocchi (2002, p.61). O turismo depende da população, em todos os aspectos, para a imprescindível hospitalidade e os investimentos necessários. Assim, o planejamento do turismo deve passar por um programa de conscientização da população para a importância dessa atividade, os empresários do turismo Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 2 devem se engajar nas discussões políticas do seu município, e os estudantes e sindicatos devem ser esclarecidos sobre o turismo e o mercado de trabalho. Ainda de acordo com Petrocchi (2002), para que os moradores aceitem o turismo é importante criar as atividades que são familiares quanto a sua cultura para que não possa haver rejeição por parte dos mesmos. Dessa forma, é necessário elaborar projeto de gestão das áreas a ser “exploradas” que abrange várias instituições do município como escolas, secretarias municipais, associações e Organizações Não Governamentais - ONG´s. Para que haja um engajamento maciço dessas entidades. Diante desse exposto, o estudo em pauta, pretende analisar o planejamento, as práticas turísticas adotadas pelas cidades de Montezuma, Grão Mogol, Francisco Dumont e Olhos D’água, que pretendem desenvolver essa atividade. Para alcançar tal objetivo, foram adotados os seguintes procedimentos metodológicos: revisão bibliográfica de obras de pesquisadores sobre turismo, cidades pequenas, desenvolvimento econômico e gestão ambiental, para dar maior sustentação teórica à pesquisa, seguido de trabalho de campo nas respectivas cidades com entrevista semi-estruturada. TURISMO: UMA ALTERNATIVA ECONÔMICA PARA AS PEQUENAS CIDADES COM ATRATIVOS TURÍSTICOS As pequenas cidades têm ficado as margens do estudo da Geografia urbana, uma vez que os estudiosos se interessam pelos grandes centros urbanos, em função das inúmeras diversidades que os tornam objeto de pesquisa. Bridi e Soares (2003, p.1) acrescentam que “[...] se deve ao fato de as grandes aglomerações sempre despertam mais atenção pela concentração de pessoas, contradições sociais, atividades modernas [...]”. Diante disso, pode-se perceber que há uma carência de literatura sobre as pequenas cidades. O espaço regional do Norte de Minas é formado por 89 municípios, sendo que 79 tem como sede uma cidade que pode ser classificada como pequena, baseando no aspecto demográfico, ou seja, possui uma população urbana inferior a 20 mil habitantes. Na perspectiva de compreender melhor essa temática, o presente trabalho selecionou quatro pequenas cidades que fazem parte da referida região, conforme demonstra o mapa 01. Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 3 Algumas norte-mineiras possuem belezas paisagísticas surpreendentes, diversidades que as diferenciam das outras pequenas cidades. Sendo assim, o critério para seleção baseou-se nas características dos recursos naturais e culturais que elas possuem que podem ser utilizados como espaços recreativos. Dessa forma, o estudo focaliza as políticas de planejamento para desenvolver a prática turística, tendo em vista que o turismo vem se tornando uma possibilidade de desenvolvimento econômico. Mapa 01: Localização dos municípios com potencialidade turística BREVE DESCRIÇÃO DOS MUNICÍPIOS O município de Francisco Dumont está situado na região Norte de Minas (mapa 01), entre as coordenadas geográficas 17° 18' 54'' latitude Sul e 44° 14' 02'' longitude W de Greenwich, com altitude média de 635m. Foi elevado à categoria de cidade em 1962, até então pertencia a Bocaiúva. Limita-se com os seguintes municípios: Claro dos Poções, Várzea da Palma, Jequitaí, Engenheiro Navarro, Bocaiúva, Lassance e Joaquim Felício. As principais rodovias que servem ao município são: BR-365, BR-135. Está localizada a 119 km Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 4 de Montes Claros, cidade considerada pólo regional que atende os municípios do Norte de Minas, além de outras regiões adjacentes, principalmente na prestação de serviços de saúde e de educação. O município em estudo ocupa uma área de aproximadamente 1.553,3 Km². De acordo dados do IBGE (2000) possui uma população total de aproximadamente de 4.488 habitantes, sendo que a sua população urbana é 2.592. A base econômica é a agropecuária, sendo a agricultura voltada para o cultivo de subsistência e a pecuária é predominantemente de corte. Além disso, há prática da silvicultura para produção de carvão. A cidade de Francisco Dumont é conhecida pela sua beleza natural, visto que, apresenta admirável cenário paisagísticos com as belas piscina naturais e abriga uma exuberante vegetação nativa típica de cerrado. Além disso, conta com a presença de monumentos históricos que são dois casarões com arquitetura colonial. Figura 01: Piscina Natural / Francisco Dumont Autor: PEREIRA, 2006. Diante dessa riqueza natural pode-se incluir também a cultural, o turismo na cidade é uma alternativa propícia, haja vista, as potencialidades que são natas do município. Nesse contexto, surge a necessidade de criar setores para planejar e gerir os investimentos criando um centro cultural que forneça apoio e organização às manifestações culturais, oficinas que ensinem e valorizem o artesanato e a produção artística local. Principalmente, subsídios para preservação dos recursos naturais que é a potencialidade da cidade de Francisco Dumont. Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 5 Já o município de Grão Mogol está localizado no Norte de Minas Gerais, (mapa 01). A instalação da sede desse município ocorreu no ano de 1840. Em relação às fronteiras políticas, seus limites são: Botumirim, Cristália, Josenópolis, Padre Carvalho, Fruta de Leite, Riacho dos Machados e Capitão Enéas. A área territorial do município é 3.889 Km², sua população total, conforme o censo do IBGE (2000) é de 14.224 habitantes, sendo que 4.831 pessoas residem na área urbana. A sede do município está numa altitude cerca 829 m. A morfologia do relevo corresponde à Serra Geral, localmente conhecida por Serra da Bocaina. O cerrado representa o principal tipo de vegetação com grandes variações nas chapadas. No alto da Serra ocorrem os campos rupestres descontínuos, com aparecimento de vegetação subarbustiva e herbácea, entre freqüentes afloramentos rochosos (Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais – CPRM, 2005). Diante da pesquisa, foi possível constatar que a economia desse município é baseada na agropecuária, produtos como a cana-de-açúcar, mandioca, feijão e milho são de subsistência. Há o reflorestamento através do plantio de eucalipto, que também é utilizado para produção de carvão vegetal, uma das atividades econômicas que favorece a geração de empregos. Além dessas fontes de arrecadação tem o setor do turismo, que contribui principalmente na temporada do carnaval e durante a festa folclórica do Padroeiro Santo Antônio, um evento com característica religiosa e profana. Além disso, há também a represa de Irapé, hidrelétrica instalada no município, que é um local de visitas para estudos e lazer. Figura 02: Represa de Irapé Autor: PEREIRA, A.M. abril / 2010 Figura 03: Igreja Matriz de Grão Mogol Autor: ALVES, C. H. S. fevereiro / 2010. A história de Grão de Mogol começa desde o século XIX, que resultou em resquícios como qualquer outra cidade histórica, ou seja, são símbolos, traços de uma arquitetura Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 6 projetada por uma sociedade colonial. A principal edificação é a igreja Matriz de Santo Antônio construída no referido século pelo trabalho escravo, além dos garimpos onde ocorreu a exploração de diamantes. São registros que despertam a curiosidade humana e surge, então, a oportunidade de explorar o turismo. O município de Olhos D’Água se localiza no norte de Minas Gerais, entre as coordenadas geográficas de 17º12' a 17º54' S e 43º17'a 43º45'W do meridiano de Greenwich. Limita com os municípios de Bocaiúva, Diamantina, Engenheiro Navarro e Guaraciama. Fica a uma distância aproximada de 95 km de Montes Claros. O município foi emancipado em 1998, sendo desmembrando do município de Bocaiúva. A principal fonte geradora de empregos está baseada no setor primário. Como ressalta Rodrigues (2004), a maioria dos municípios com população inferior a 20 mil habitantes possui economia no referido setor. Segundo dados do IBGE (2000), o município abrange uma área de 2091, 43 Km², com população aproximada de 4.284 habitantes, sendo 1.890 residentes na sede do município. O município de Olhos D’Água situa-se na bacia do Rio Jequitinhonha sendo caracterizado pelo relevo serrano, com topos tabulares e afloramentos rochosos. Tem como vegetações predominantes cerrado, campos de altitude, além de fragmentos de florestas secundárias. Os aspectos naturais favoreceram o município com três nascentes de água e cachoeiras surpreendentes. É válido ressaltar, que as atividades mineradoras do século XVIII nas proximidades do município contribuíram para o povoamento da região, já que o percurso interligava os centros de exploração e comercialização de minerais. Resquícios desse período podem ser comprovados pelas arquiteturas do barroco colonial. Figura 04: Cachoeira de Olhos D’água Autor: SOUZA, E.G.de. abril / 2010 Figura 05: Igreja de Olhos D’água Autor: PEREIRA, A. M. maio / 2006. Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 7 O município de Montezuma foi emancipado em 1992, sendo desmembrado do município de Rio Pardo de Minas. Está localizado entre as latitudes 14°59'S e15°26'S e entre as longitudes 42°39'W e 42°16'W de Greenwich, em uma área de 1.135,57 km² a uma distância aproximada de 372 km da principal cidade do Norte de Minas, Montes Claros. Limita a noroeste com o município de Espinosa, ao norte com o Estado da Bahia, a nordeste com o município de São João do Paraíso, a sudeste com Vargem Grande, ao sul com Rio Pardo de Minas e a sudoeste com Santo Antônio do Retiro. Situa-se em área classificada como de instabilidade ecológica por encontrar-se em uma faixa de transição no que se refere aos aspectos geológicos, geomorfológicos, apresentando assim distribuição irregular dos recursos hídricos Ab'Saber (1971) apud Bethonico (2009). A cidade possui piscinas naturais com águas termais, cuja temperatura varia entre 37 e 41 graus, constituindo o principal atrativo turístico da cidade. Figura 06: área urbana de Montezuma Autor: Alves, C.H. S abril / 2010 Figura 07: Balneário de águas termas Autor: Alves, C.H. S. abril / 2010. As condições naturais da região Norte de Minas que dificultam o processo de desenvolvimento, principalmente, devido às irregularidades pluviométricas, ou seja, a má Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 8 distribuição das chuvas durante o ano. A seca prolongada desencadeia vários prejuízos ao município como as migrações sazonais, a intermitência dos rios e castiga as plantações, resultando numa redução da colheita. Para Oliveira (1998, p.61) Evidentemente, existe uma relação de efeito mútuo entre pobreza e seca (ou efeitos sociais da seca). Mas, sendo a seca um fenômeno natural, deve-se considerá-la como uma realidade, portanto exigindo a criação de mecanismos de enfrentamento de seus efeitos, ou seja, adaptar a estrutura produtiva da região a essa situação, transformando adversidades em potencialidades [...]. Nesse contexto, o turismo seria um incremento essencial para movimentar a economia regional. Já que os municípios apresentam recursos naturais que são favoráveis para desenvolver esse setor. No entanto, esse é um setor que requer investimento e mudança para ser consolidado e ter sucesso. Petrocchi (2002, p. 134) considera que “o turismo exige uma planificação urbana, para que tenha qualidade de vida, e otimizem os recursos naturais e se favoráveis ao atendimento de lazer”. A partir das pesquisas de campo nas cidades listadas pode-se constatar que apresentam fragilidades no planejamento. Entre as cidades estudadas, Grão Mogol é a que mais dispõe de infraestrutura propícia para comportar turistas, embora o desenvolvimento desse setor ainda seja tímido. Sabendo que o repasse de recursos financeiro dos respectivos municípios é baixo, os órgãos de gestão podem melhor a estrutura urbana a cada ano, desde que seja num processo contínuo e também buscar investimentos privados. Sendo assim, políticas de investimento para implantação de infraestrutura são fundamentais para atender as necessidades dos turistas como calçamentos nas ruas, principalmente aquelas de maior acesso, presença de estabelecimento bancário, restaurantes, hotéis e supermercados são estruturas imprescindíveis para satisfazer as necessidades dos turistas. Todo esse amparo é essencial porque o turista sempre leva a impressão do lugar visitado, podendo avaliar como lugar hospitaleiro ou hostil, e o seu retorno dependerá da qualidade de serviço prestado. Nessa perspectiva, durante o desempenho do presente trabalho foi possível verificar que os municípios pesquisados não possuem uma infraestrutura adequada para atender os visitantes. Outra questão que se pode perceber é a falta de investimentos das políticas públicas para que haja uma ampliação desse setor. Em contrapartida, caso houvesse um Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 9 investimento e valorização dessas áreas, essas cidades contariam com uma diferença em relação às outras cidades do Norte de Minas devido as suas peculiaridades naturais. AGRADECIMENTOS A FAPEMIG e a Universidade Estadual de Montes Claros – UNIMONTES pelo apoio financeiro. REFERÊNCIAS BETHONICO, M. B.de M. Implicações da produção de carvão vegetal no município de Montezuma /MG: Percepção da população local. Disponível em: http://cascavel.ufsm.br/revistageografia/index.php/revistageografia/article. Acessado em maio de 2010. BRIDI, J.; SOARES, B. R. Transformações sócio-espaciais nas pequenas cidades do Triângulo Mineiro: um estudo em Tupaciguara. II Simpósio Regional de Geografia “Perspectiva para o Cerrado no século XXI”, Universidade Federal de Uberlândia – Instituto de Geografia 26 a 29 de Novembro de 2003. Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais – CPRM. 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