MITO E FILOSOFIA Lendas são histórias fantásticas que possuem origem histórica narrando feitos de heróis, personagens sobrenaturais, fenômenos naturais, vida de santos, etc. A lenda é sempre considerada com um fundo de verdade. Mitos são histórias que apresentam um fato natural, histórico ou filosófico, funcionando como ponto de equilíbrio entre o sagrado e o profano. Durante algum tempo confundiu-se o mito com a lenda, embora os dois estejam relacionados a acontecimentos de um passado distante e fabuloso, diferem nos personagens. Os mitos têm os deuses como tema, enquanto que as lendas homens e animais. A lenda é considerada “história falsa”, e o mito “história verdadeira”. A Mitologia estuda as lendas e mitos, entre os quais podemos citar: os mitos dos deuses que deram nome aos planetas do nosso sistema, Pégaso, Prometeu, Baco, Apoio, Hércules, Pigmaleão, etc. Entre as lendas: O Judeu Errante, As Lendas do Rei Artur, As Lendas do Eldorado, Robin Hood, etc. No Brasil são conhecidos o saci, o lobisomem, caipora, curupira, mula-semcabeça, Anhangá, mãe-d’água, Iara, minhocão, papa-fígado, etc. A filosofia nasceu de um processo de superação do mito, numa busca por explicações racionais rigorosas e metódicas, condizentes com a vida política e social dos gregos antigos, bem como do melhoramento de alguns conhecimentos já existentes, adaptados e transformados em ciência. Os mitos cumpriam uma função social moralizante de tal forma que essas narrativas ocupavam o imaginário dos cidadãos da polis grega direcionando suas condutas. Na vida pública da ‘polis’, os homens livres manifestavam suas posições escolhendo entre iguais o direcionamento das decisões e das ações da cidadeestado. Entre mito e filosofia têm-se duas ordens ou duas concepções de mundo e a passagem da primeira à segunda expressa uma mudança estrutural da sociedade. O mito escolhido pelos deuses transmitia o testemunho incontestável sobre a origem de todas as coisas, oriundas da relação sexual entre os deuses, gerando assim, tudo que existe e que existiu. Os mitos também narram o duelo entre as forças divinas que interferiam diretamente na vida dos homens, em suas guerras e no seu dia-a-dia, bem como explicava a origem dos castigos e dos males do mundo. A filosofia, por outro lado, trata de problematizar o porquê das coisas de maneira universal, ou seja, na sua tonalidade. Buscando estruturar explicações para a origem de tudo nos elementos naturais e primordiais (água, fogo, terra e ar) por meio de combinações e movimentos. Enquanto o mito está no campo do fantástico e do maravilhoso, a filosofia não admite contradição, exige lógica e coerência racional e a autoridade destes conceitos não advém do narrador como no mito, mas da razão humana, natural em todos os homens. Já na mais remota Antiguidade, os homens inventaram deuses, deusas, monstros e heróis. Admiraram seus reis e seus sábios, e às vezes zombaram deles. Sua imaginação fértil explicou muitos fenômenos naturais por meio de histórias maravilhosas... Como poderiam compreender o ritmo das estações, o desaparecimento do sol no crepúsculo, as enchentes de um rio, a morte terrível, a cólera de um vulcão, sem recorrer a suas divindades? Por meio delas, tornou-se possível compreender tudo, explicar tudo. Assim os homens aprenderam a ter menos medo. Nos textos mitológicos, encontram-se deuses gregos, romanos e egípcios de sentimentos muitos humanos. É impressionante como eles se assemelham a nós, com suas artimanhas, seus ciúmes, suas cóleras e mentiras. As divindades gregas e romanas também tinham poderes imensos. Apesar de imortais, eram animadas por sentimentos muito humanos, citado acima. Nada era pior do que a cólera de Zeus, o grande deus com seu raio temível, que, no entanto vivia enredado em aventuras amorosas, para desgraça de sua esposa Hera. Os monstros assustadores, os pesadelos terríveis, os heróis de força e coragem sem igual nos encantam. Assim, Héracles, às voltas com seus doze trabalhos dos mais difíceis, e Teseu, que matou o Minotauro, o terrível monstro meio touro e meio homem. Na História Grega, nos aproximamos da realidade e acompanhamos aqueles que marcaram a História. Entre os homens políticos extraordinários, Péricles talvez tenha sido o maior. No século V antes de Cristo, ele solidificou o caráter democrático de sua cidade e estimulou os artistas. Um século depois, Alexandre Magno conquistou um grande Império, em apenas alguns anos. E não podemos nos esquecer Sócrates, o filósofo, e Demóstenes, o orador. O iluminismo partiu do pensamento de que a razão seria um instrumento capaz de iluminar a realidade, libertando os homens das trevas da ignorância, da ingenuidade da imaginação e do mito. O iluminismo pretendeu retirar o mito e a fantasia de seu altar, mas colocou a razão e a técnica em seu lugar, logo, não derrubou o mito, apenas inverteu, dando à ciência e à técnica o brilho da ‘verdade’, gestando, assim, o mito moderno da racionalidade. PROPOSTA DE ATIVIDADES JUSTIFICATIVA: A realização deste projeto é fazer com que o aluno saiba e aprofunde-se mais pelos conhecimentos da mitologia e a filosofia, a importância, o respeito e o valor que demonstravam pela vida, exemplificando através da crença na vida além da morte, na construção das diversas manifestações religiosas. PROBLEMATIZAÇÃO: A surpreendente cultura mística disseminada pela humanidade primitiva, ou numa mistura de povos, ainda é presença marcante que se integra em nossas vidas, muitas vezes sem termos conhecimentos quer seja na arquitetura, nas organizações sociais, nas concepções religiosas e filosóficas, na geometria, na moda, na ciência ou até mesmo, nas artes? OBJETIVOS: Demonstrar a organização da civilização, o bem e o mal, a vida e a morte e curiosidades variadas. DESENVOLVIMENTO: A mente humana é naturalmente inquiridora: quer conhecer as razões das coisas. Basta ver uma criança fazendo perguntas aos pais. Mas às mesmas perguntas podem ser dadas diversas respostas: respostas míticas, científicas, filosóficas. As respostas míticas são explicações que podem contentar a fantasia, embora não sejam verdadeiras. Como, por exemplo, quando, à pergunta da criança “por que o carro se move”, respondese” porque uma fada o empurra”. Já as respostas científicas procuram satisfazer à razão, mas são sempre explicações incompletas, parciais, fragmentárias: dizem respeito apenas a alguns fenômenos, não abrangem toda a realidade. As respostas filosóficas propõem-se, ao contrário, como dissemos oferecer uma explicação completa de todas as coisas, do conjunto, do todo. A humanidade primitiva (pode-se verificar em todos os povos) contentava-se com explicações míticas para qualquer problema. Assim, à pergunta “por que troveja?”, respondia: “porque Júpiter está encorelizado”; à pergunta “por que o vento sopra?”, respondia: “porque Éolo está enfurecido”. A nós modernos, estas respostas parecem simplistas e errôneas. Historicamente, elas têm uma importância muito grande porque representam o primeiro esforço da humanidade para explicar as coisas e suas causas. Sob o véu da fantasia, há nessas respostas uma autêntica procura das “causas primeiras” do mundo. Julgamos oportuno, por isso, dizer aqui algumas palavras sobre o mito, sobre sua definição, sobre suas interpretações principais e sobre a passagem da mitologia grega para a filosofia. Turchi, grande estudioso da história das religiões, dá a seguinte definição de mito: “Em sua acepção geral e em sua fonte psicológica, o mito é a animação dos fenômenos da natureza e da vida, animação devida a alguma forma primordial e intuitiva do conhecimento humano, em virtude da qual o homem projeta a si mesmo nas coisas, isto é, anima-as e personifica-as, dando-lhes figura e comportamentos sugeridos pela imaginação; o mito é, em suma, uma representação fantástica da realidade, delineada espontaneamente pelo mecanismo mental”. Desta longa definição retenhamos a última parte; o mito é uma representação fantasiosa, espontaneamente delineada pelo mecanismo mental do homem, a fim de dar uma interpretação e uma explicação aos fenômenos da natureza e da vida. Desde o início o homem procurou indagar sobre a origem do universo, sobre a natureza das coisas e das forças às quais se sentia sujeito. A esta indagação ele deu, sob o impulso da fantasia criadora – tão ativa entre os povos primitivos –, cor e forma criando um mundo de seres vivos (em forma humana ou animal) dotados de história. A função deles era fornecer uma explicação para os acontecimentos da natureza e da existência humana: para a guerra e a paz, para a bonança e a tempestade, para a abundância e a carestia, para a saúde e a doença, para o nascimento e a morte. Todos os povos antigos – assírios, babilônios, persas, egípcios, hindus, chineses, romanos, gregos – têm seus mitos. Mas entre todas as mitologias, a grega é a que mais se destaca pela riqueza, ordem e humanidade. Não é de se admirar, por isso, que a filosofia se tenha desenvolvido justamente da mitologia grega. Do mito foram dadas as mais diversas interpretações, das quais as principais são: mito-verdade e mito-fábula. Segundo a interpretação “mito-verdade”, o mito é uma representação fantasiosa que pretende exprimir uma verdade; segundo a interpretação “mitofábula”, ele é uma narração imaginosa sem nenhuma pretensão teórica. Para a primeira interpretação, os mitos são as únicas explicações das coisas que a humanidade, nos seus primórdios, estava em condições de fornecer e nas quais ela acreditava firmemente. Para a segunda interpretação, eles são representações fantasiosas nas quais ninguém jamais acreditou muito menos seus criadores. Os primeiros que consideravam os mitos como simples fábulas foram os gregos. A eles se juntaram mais tarde os Padres da Igreja, os escolásticos e a maior parte dos filósofos modernos. Mas, a partir do começo do nosso século, vários estudiosos da história grega das religiões (Eliade), da psicologia (Freud), da filosofia (Heidegger), da antropologia (Lévi-Strauss), da teologia (Bultmann) começaram a apoiar a interpretação mito-verdade, argumentando que a humanidade primitiva, embora não podendo dar uma explicação racional e metódica do universo, deve ter procurado explicar para si mesma fenômenos como a vida, a morte, o bem, o mal, etc., fenômenos estes que atraem a atenção de qualquer observador, mesmo que dotado de pouca instrução. Na opinião de muitos estudiosos contemporâneos, os mitos escondem, portanto, sob a capa de imagens mais ou menos eloqüentes, a resposta dada pela humanidade primitiva a estes grandes problemas. Estas respostas pensam eles, merece ser tomada em consideração ainda hoje porque, em alguns casos, a humanidade primitiva, simples e atenta, pode ter percebido melhor o sentido das coisas do que a humanidade mais adiantada, muito maliciosa e desatenta. Das análises feitas pelos estudiosos de nosso tempo segue-se que o mito exerceu, entre os povos antigos, três funções principais: religiosa, social e filosófica. Primeiramente, “o mito é o primeiro degrau no processo de compreensão dos sentimentos religiosos mais profundos do homem; é o protótipo da teologia”. Mas, ao mesmo tempo, ele é também aquilo que assinala e garante o pertencer a um grupo social e não a outro; de fato, o pertencer a este ou àquele grupo depende dos mitos particulares que alguém segue e cultiva. Finalmente, o mito exerce uma função semelhante à da filosofia, enquanto representa o modo de auto-compreender-se dos povos primitivos. Também o homem das civilizações antigas tem consciência de certos fatos e valores, e cristaliza a causa dos primeiros e a realidade dos segundos justamente nas representações fantásticas que são os mitos. Explicar para os educandos, que o mito é denso de significado tanto religioso como filosófico, tanto social como pessoal. Mas não concordamos com uma valorização que o equipare à filosofia. Embora tendo fundamentalmente o mesmo objetivo que o mito, a saber, o de fornecer uma explicação exaustiva das coisas, a filosofia procura atingir este seu objetivo de modo completamente diferente. De fato, o mito procede mediante a representação fantástica, a imaginação poética, a intuição de analogias, sugeridas pela experiência sensível; permanece, pois, aquém do logos, ou seja, aquém da explicação racional. A filosofia, ao contrário, trabalha só com a razão, com o rigor lógico, com espírito crítico, com motivações racionais, com argumentações rigorosas, baseadas em princípios cujo valor foi prévia e firmemente estabelecido de forma explícita. SEGUE O MITO: EROS E PSIQUE. Não havia criatura humana ou divina que fosse mais bela do que Psique. No entanto, ela era uma simples mortal. Certo dia, ao descer do Olimpo, Eros se apaixonou por Psique e quis se casar com ela. Ordenou a Zéfiro, o vento, que a transportasse para os ares e a instalasse num palácio magnífico. Psique foi levada, conforme as ordens de Eros, e ficou extasiada com o esplendor de sua nova morada. - Não se assuste, Psique, sou dono desse palácio. Ofereço-o a você como presente de nosso casamento, pois quero ser seu esposo. Tudo o que você está vendo lhe pertence. Se tiver algum desejo, bastará pronunciá-lo para que seja realizado. Zéfiro estará às suas ordens, ele fará tudo o que você ordenar. Em troca de minha afeição, só lhe faço uma exigência: não tente me ver. Só sob essa condição poderemos viver juntos e ser felizes. A aurora se aproximou e o ser misterioso desapareceu sem mostrar o rosto a Psique. Mas, à medida que as noites iam passando, a moça ia ficando mais curiosa para ver seu companheiro. Morria de vontade de saber quem era ele. Certa noite, assim que o sol se pôs, ela pegou uma lamparina, escondeu-a entre as flores e ficou à espera. O marido não demorou a chegar. Falou-lhe com sua voz suave, enquanto ela aguardava ansiosa à hora de dormir. Logo Eros se deitou e adormeceu. Psique ergueu a lamparina para enxergar melhor e viu um belo jovem, de faces coradas e cabelos loiros. Com uma respiração regular e tranqüila, ele exalava um hálito doce e perfumado. Psique não conseguia tirar os olhos do belo quadro. Sua mão tremeu de emoção, a lamparina balançou e uma gota de óleo caiu no braço do rapaz, que acordou assustado. Ao ver Psique, ele desapareceu. O encanto se rompeu. Foi-se o belo palácio, acabaram-se os jardins mágicos, as flores perfumadas. Não havia mais nada nem ninguém! Psique viu-se caminhando num lugar pedregoso e selvagem, corroída pelo arrependimento e maldizendo sua curiosidade. Desolado, Eros voltou para o Olimpo e suplicou a Zeus que lhe devolvesse a esposa amada. O senhor dos deuses respondeu: - O deus do amor não pode se unir a uma mortal. Mas Eros protestou. Será que Zeus, que tinha tanto poder, não podia tornar Psique imortal? O deus dos deuses sorriu, lisonjeado. Além do mais, como poderia deixar de atender a um pedido de Eros, que lhe trazia lembranças tão boas? O deus do amor o tinha ajudado muitas vezes, e talvez algum dia Zeus precisasse recorrer de novo a seus favores. Seria mais prudente não o contrariar. Dessa vez, Hermes substituiu Zéfiro. Zeus ordenou que o mensageiro fosse buscar Psique e a trouxesse para o reino celestial. Lá ele lhe ofereceria ambrósia e néctar, tornando-a imortal. Nada mais se opôs aos amores de Eros e Psique. Seu casamento foi celebrado com muito néctar, na presença de todos os deuses. As Musas e as Graças aclamaram a nova deusa em meio a danças e cantos. GLOSSÁRIO ZÉFIRO. Entre os antigos gregos, personificação do vento do Ocidente. AMBROSIA. Alimento dos deuses do Olimpo. Dizia-se que a ambrósia era deliciosa, muito mais doce do que o mel, e que tornava imortal quem a saboreasse. NÉCTAR. Bebida dos deuses do Olimpo. Tornou-se sinônimo de qualquer bebida deliciosa. MUSAS. Na Mitologia grega, nove jovens encantadoras, que acompanhavam Apolo, cantando, dançando e declamando poesias. As musas eram nove, e desde a Antiguidade sempre foi o símbolo da inspiração dos poetas e músicos. GRAÇAS. Figuras da mitologia romana que simbolizavam a beleza. Eram as companheiras de Vênus. Correspondem às Cárites (três divindades que sempre acompanhavam Afrodite, deusa da beleza. Elas correspondem Às três graças, da mitologia romana), da mitologia grega. “Explicaremos que normalmente a mitologia é associada à sociedade de sua fundação, como a mitologia que surgiu na Grécia é denominada Mitologia Grega, sendo essa a mais famosa de todas. Em várias religiões e a mitologia está presente de alguma forma. No Neopaganismo, por exemplo, a mitologia é a própria caracterização de sua fé. Podemos ressaltar também, que na sociedade atual, a mitologia está fortemente presente. Diversos jogos como Final Fantasy e Ragnarök; filmes e séries de televisão, como Harry Potter e Cavalheiros do Zodíacos possuem suas bases na mitologia. Mostraremos a importância de alguns Deuses da Mitologia Grega: Apolo, Ártemis, Atenas, Afrodite, Bóreas, Camenas, Ceres, Cronos, Deméter, Éolo, Eos, Hades, Hefestos, Hélios, Hera, Hestia, Notus, Poseidon, Proteu, Selene, Titãs, Urano, Zéfiro, Zeus. Os Personagens: Admeto e Alceste, Apolo e Dafne, Apolo e Jacinto, Céfalo e Prócris, Cadmo e Clície, Diana e Actéon, Hero e Leandro, Hércules, Midas, Mirmidões, Ninfas, Penélope, Piramo e Tisbe, Reco, Teseu, Niso e Cila. Os Monstros: Basilisco, Centauros, Ciclopes, Esfinge, Fênix, Gréias e Gorgonas, Grifos, Hecatônquiros, Pigmeus, Salamandra. Para explicar de onde veio a mitologia, como surgiu e as verdades e fantasias, os filósofos propuseram algumas teorias que comprovam a origem dos acontecimentos e de seres mitológicos. Teoria da Escritura: Afirma que as lendas mitológicas são derivadas de histórias das Escrituras Sagradas (bíblia) com alguns retoques e alterações. Dessa forma, Deucalião era Noé, Aríon era Jonas, Hércules era Sansão entre várias outras histórias. Essa teoria não é muito aceita, pois a maior parte das lendas não é explicada. Teoria Histórica: Afirma que os personagens das lendas mitológicas eram pessoas normais que sofreram exageros e embelezamentos com o passar do tempo. Explica que nas lendas, os personagens ganhavam prestígio, soberania e maldições dependendo de suas obras reais. Como o caso de Éolo, foi chamado rei e deus dos ventos por ensinar os nativos a utilizarem velo nos navios e o caso de Cadmo que a lenda diz ter plantado dentes de dragão para colher um exército, quando ele ensinou o alfabeto aos nativos da Grécia. Tais nativos mais tarde, fundaram uma civilização marcada pelo período “Idade de Ouro”. Teoria Alegórica: Afirma que as lendas mitológicas são apenas lendas com uma verdade religiosa, moral ou filosófica. Dessa forma, as lendas são criadas para transmitir alguma mensagem. Por exemplo: Saturno devorava seus filhos, isso significa que o tempo destrói tudo o que um dia foi criado. Teoria Física: Afirma que o ar, o fogo e a água são considerados elementos religiosos que merecem devoção sendo as principais divindades personificadas que governavam os objetos da natureza. Segundo os gregos, a natureza permanece repleta de seres invisíveis que ficam sob constante vigilância. Tais teorias associadas umas as outras são verdadeiras até certo ponto, pois existem mitos originados pelo desejo humano de explicar fenômenos naturais que não são compreendidos. Iniciaremos um debate sobre os assuntos descriminados a cima. Solicitamos que os educandos formem um círculo para que simbolize o círculo de amigos que faz parte da História, discussões que faz parte da contextualização filosófica e a forma geométrica como o nosso próprio círculo formado em sala. Isso tudo, para que os alunos viagem no próprio círculo da Filosofia e Mitos na História Antiga, suas culturas adquirida até os dias de hoje, ou seja, as diferenças, o que modificou o que continua, enfim, criar uma atmosfera para que os educandos entendam a evolução. Será o nosso ponto de partida”.