REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 Volume 12 - Número 2 - 2º Semestre 2012 Reflexões acerca da seleção natural e a espécie humana na contemporaneidade Arnildo Korb1; Claudia Cristina Machado2; Rafaela Antunes Fortunato3; Eleusis Ronconi de Nazareno4 RESUMO Este ensaio apresenta reflexões e evidências da relação entre a teoria da Seleção Natural e algumas ações humanas que pretendem sobrepujá-la. Parte da inferência de que estas ações, construídas culturalmente, vêm agindo sobre as bases biológicas, e alterando os processos naturais de seleção da espécie humana, seja no sentido de sua contenção ou de sua aceleração. A inquietação pelo tema justifica-se pela importância que ele apresenta à perenidade da vida humana, posto que, ao sobrepujar as questões biológicas de seleção natural, por meio de aparatos tecnológicos, os seres humanos vêm obrigando a espécie a conviver com características genéticas pouco ou não adaptadas ao ambiente. O texto se estruturou sobre os postulados de Charles Darwin acerca da Teoria da Evolução Humana, bem como de Francis Collins, pelo seu posicionamento em defesa do mapeamento genético humano com vistas à longevidade e a saúde plena. Incluímos, ainda, os pensamentos dos biólogos Jacques Monod e Isaias Raw, entre outros. Os argumentos apresentam evidências da ação humana sobre as bases naturais, como a resistência dos microrganismos aos antimicrobianos, que vem desencadeando multiresistencias e riscos à saúde humana. Considera a necessária reflexão, por parte de toda a espécie humana e das consequências de suas ações. Palavras-chave: Ciência, Seleção natural, Ações humanas, Contenção, Aceleração. Reflections on the human species and natural selection in contemporary ABSTRACT This article presents ideas and evidence of the relationship between the theory of Natural Selection and some human actions that want surpasses it. The assumption is that these actions, constructed culturally, are acting on the biological basis, and changing the natural processes of selection of the human species, both in the meaning of its containment or its acceleration. The concern for the theme is justified by the importance that it presents to the perennial of human life, do to overwhelm organic issues of natural selection, by means of technological devices, human beings have been forcing themselves to live with genetic features little or not adapted to the environment. The text is structured on the postulates of Charles Darwin about the Human Evolution Theory, as well as Francis Collins, by its position in defense of the mapping human genetic with views to the longevity and full human health. It were also included the Jacques Monod and Isaiah Raw thoughts, among others. They present evidences of human activities on the natural bases, the resistance of microorganisms to antimicrobials which are triggering multidrug-resistent and risks to human health. The article evidences the necessary reflection, on the part of the entire human species regarding to the consequences of their actions. Key words: Science, Natural Selection, Human actions, Containment, Acceleration. 67 INTRODUÇÃO Este ensaio referencia elementos teóricos acerca das discussões sobre a adaptação humana no planeta conforme os princípios Darwinianos. Argumenta-se que o ser humano ao transformar o planeta para atender as suas necessidades imediatas, transformou, também, os ecossistêmicas, contaminando-os com resíduos resultantes das atividades produtivas e dos produtos de consumo do cotidiano. O ser humano vem alterando as bases biológicas de sua seleção, ora no sentido de contenção (prolongamento da vida), ora no sentido de aceleração (abreviação da vida) ao se expor aos efeitos (muitos deles desconhecidos) toxicológicos e biológicos que resultam deste, como a alteração genética de microrganismos patogênicos e que implicam em infecções para as quais os antibióticos não mais surtem efeitos devido a resistência das bactérias. Este ensaio apresenta, uma leitura do processo de seleção natural nos seres humanos, a partir dos postulados do naturalista Charles Darwin (1809-1882), e das reflexões de Francis Collins, de Jacques Monod e de Isaias referentes as ciências e aos efeitos de seus usos na genética humana e na biologia natural. A SELEÇÃO fundamentais NATURAL: pedras Em 1859 o naturalista inglês Charles Darwin publicou a obra A Origem das Espécies1 sobre a seleção natural das espécies e ao refletir sobre as variações nas espécies, indagou que se “[...] há razão para admirações, quando vemos que variações úteis ao homem são certamente produzidas, que outras variações, úteis ao animal na grande e terrível batalha da vida, se produziram no decorrer de numerosas gerações” (DARWIN, 2003, p. 94). Contudo, Trabuco (2003) ressalta a diferença existente entre a seleção natural e a seleção artificial realizada pelo homem, pois, a seleção da natureza é mais intensa que a 1 O título original da publicação de 1859 é “On the Origin of Species by Means of Natural Selection, or the Preservation of Favoured Races in the Struggle for Life. A edição, traduzida para a língua Portuguesa, usada neste estudo, foi a do ano de 2003. promovida pelo homem, pois não cuida das aparências [pode agir], por exemplo, sobre qualquer órgão interno. Diferentemente da seleção do homem, a da natureza visa o bem estar do indivíduo modificado: a seleção natural não pode modificar a estrutura de uma espécie visando o benefício de outra, sem que o ser modificado tire qualquer proveito dessa alteração (p.5). O ser humano, um ser cultural, é capaz de gerar grandes alterações, como as que ele realiza em animais domésticos e com plantas cultivadas, acumulando as diferenças individuais numa dada direção. Para Darwin (2003, p. 97), “o homem tem apenas um fim: escolher para vantagem de si próprio; a natureza, ao contrário, escolhe para vantagem do próprio ser”. A Seleção Natural, a qual consiste na conservação das diferenças e das variações individuais, favoráveis à persistência da espécie, conduz cada ser vivo ao aperfeiçoamento das condições orgânicas e inorgânicas como um processo de organização, eliminando as variações inadequadas as condições do ambiente. Darwin afirmou que [...] a seleção natural procura, a cada instante e em todo o mundo, as variações mais ligeiras; repele as que são nocivas, conserva e acumula as que são úteis; trabalha em silêncio, insensivelmente, por toda a parte e sempre, desde que a ocasião se apresente para melhorar todos os seres organizados relativamente às suas condições de existência orgânicas e inorgânicas. Estas transformações lentas e progressivas escapam-nos até que, no decorrer das idades, a mão do tempo as tenha marcado com o seu sinete e então damos tão pouco conta dos longos períodos geológicos decorridos, que nos contentamos em dizer que as formas viventes são hoje diferentes do que foram outrora. (ibid p. 97-98). Darwin (2003) postulou que a seleção natural conduz à divergência dos caracteres, pois quanto mais os seres organizados diferem uns dos outros, sob a relação da estrutura, dos hábitos e da constituição, tanto mais a mesma região pode alimentar um grande número de indivíduos da espécie. Para ele quaisquer mudanças nos modos de vida favorecem a seleção natural, uma vez que criam condições 68 propícias ao surgimento de variações que sejam vantajosas a esses indivíduos. Devido a essa divergência de caracteres, a seleção natural determina a extinção completa das formas intermediárias e menos aperfeiçoadas, uma vez que indivíduos dotados de alguma vantagem teriam maior probabilidade de sobreviver e, portanto, conseguiriam se reproduzir e passar essas características aos seus descendentes. SÉCULO XXI: a seleção induzida Vivem-se hoje realidades muito diferentes das observadas por Darwin, no sentido da evolução da espécie humana. A busca do ser humano perfeito propicia vida longa para muitos que, outrora morreriam devido às características não fixadas pela natureza. Outro aspecto a se destacar nos dias presentes é a descoberta e cura precoce patologias, e do seqüenciamento do genoma humano. Estas e outras descobertas têm direcionado a seleção humana para se “transformar numa espécie melhor” ou pelo menos buscar adaptações necessárias com as mudanças ambientais globais. “Enquanto a natureza é cega para os benefícios individuais e para qualquer objetivo final, os seres humanos parecem fechar seus olhos para os benefícios à espécie (em detrimento de vantagens individuais) e tendo o homem-modelo como meta” (COUTO, 2010). Na busca da longa vida e da saúde plena, ações humanas sobre bases biológicas, por estarem burlando a seleção natural por meio de aparatos biotecnológicos, podem estar desencadeando eventos indesejados, como a preservação de características que, em bases naturais, não seriam mantidas. Fatores de Prolongamento da Vida) Contenção (O Saúde perfeita, vida longa, bem-estar e controle sobre as bases biológicas da evolução humana, parecem ser objetivos maiores dos cientistas, em especial relacionados à biotecnologia. Uma das evidências da ação humana sobre as bases naturais refere-se a gradual diminuição do número de filhos por casal e da taxa de natalidade. Camarano (2009) evidencia que está em curso uma diminuição progressiva nos índices de natalidade e fecundidade da população brasileira. Não só a taxa de fecundidade, que hoje se encontra na casa do 1,8 filhos por mulher, diminuiu como também “a proporção de casal com filhos no total de famílias brasileiras caiu de 62,8% em 2001 para 50,5% em 2008, uma redução muito rápida, muito drástica, para um período de tempo considerado tão curto em demografia” (CAMARANO, 2009). Na evidência acima, a interferência humana se caracteriza por meio da redução do campo de atuação da seleção natural. A seleção natural opera mediante um grande número de indivíduos, diversos entre si, para que as características mais adequadas sejam selecionadas (DARWIN, 2002). Para Castiel (1999), a combinação entre a evolução cultural e a física das sociedades modernas representa a supressão da evolução natural. O autor evidencia também que a interferência humana nos fenômenos e processos naturais da vida, não só tem reduzido a possibilidade de se fixarem as características mais favoráveis à espécie, como também tem mantido e estendido a sobrevivência dos seres menos aptos ao meio ambiente (o que dificilmente ocorreria em condições naturais). “Implícitas às idéias de purificação do corpo estão [...] a realidade dada do corpo natural, deficiente, conjugada à realidade construída de um corpo artificial, aperfeiçoado a apto a superar as imperfeições” (ibid. p.86). O fato é que a medicina, por meio dos avanços genéticos vem desenvolvendo técnicas que podem alterar condições herdadas ou adquiridas, de vida longa e/ou de morte prematura, contendo, assim, causas naturais de seleção dos indivíduos. E, para Collins (2010, p.14) “estamos no liminar de uma verdadeira revolução na medicina, que promete transformar a tradicional abordagem ‘tamanho único para todos’ em uma estratégia muito mais poderosa [...] para que cada indivíduo permaneça saudável. Deste modo, com as novas opções terapêuticas, que levam em consideração 69 sofisticados exames clínicos, interpretações de estilos de vida e históricos de saúde da família, anteciparam-se diagnósticos de pré-disposições a determinadas patologias, tirando do futuro (e do presente) os efeitos das enfermidades e suas consequências. Afirma Collins (2010) que todos os seres humanos possuem imperfeições genéticas, assim como anomalias decorrentes do desenvolvimento embrionário, imperceptíveis ou não, de leves a graves, que, por vezes, comprometem sua sobrevivência. E prossegue: “não há um espécime humano perfeito. Mas nem todas as nossas falhas são idênticas; logo, um único tratamento muitas vezes não atende a todos os que sofrem de uma mesma doença. Estamos mudando não apenas nossa medicina, mas nossa atitude básica em relação ao corpo humano” (ibid., p. 16). Segundo o autor, o futuro já aconteceu por meio da medicina personalizada, que faz uso dos conhecimentos oriundos do seqüenciamento do DNA humano, dotado de variantes genéticas. Conhecer “[...] o modus operandi dos genes que se tornaram maus, nos proporciona a oportunidade de impedir seus ataques de maneiras eficazes, incluindo esforços para prevenir a ocorrência ao invés de simplesmente tentar limpar a cena do crime” (COLLINS, 2010, p. 159). Monod (1971, p. 157) chama a atenção para o fato de que “é certo o perigo, para a espécie, das condições de “não seleção”, ou de “seleção às avessas”, que reinam nas sociedades avançadas. No entanto, só em longo prazo poderia tornar-se muito sério”. Há de se pensar, desta forma, que, se, por um lado, a ação humana sobre as bases naturais, atua como uma contenção ao curso biológico, por outro, pode abreviar a própria vida humana, mesmo que o objetivo principal não seja esse. Fatores de Aceleração (Abreviação da Uma das evidências hodiernas está relacionada aos antimicrobianos, que, vem sendo crescentemente ingeridos pelos seres humanos, muitas vezes de forma indiscriminada (automedicação, prescrição empírica, entre outros). O desenvolvimento das técnicas profiláticas e terapêuticas garantiu o controle de patologias que dizimavam populações humanas até um passado recente. O uso inadequado destes recursos, nas últimas décadas, ao invés de colaborar na eliminação de microrganismos nocivos, torna-os resistentes a estes fármacos e inviabiliza o tratamento de infecções corriqueiras (Raw et al 2001). O que vem preocupando os cientistas é a velocidade com que os microrganismos adquirem resistências aos antimicrobianos em relação à produção de novas fórmulas de antibióticos. Das pesquisas aos testes em diferentes, e à produção em escala industrial, são necessários, em média, 10 anos. O agravante e o risco potencial, segundo muitos pesquisadores, é a multiresistência, caracterizada pela transferência de mais de um plasmídeo, para a célula receptora, tornando-a resistente a vários princípios ativos. A alternativa, encontrada na prescrição é o uso combinado de diversas fórmulas e o aumento da concentração dos princípios ativos. Contudo, o desenvolvimento da resistência bacteriana é um processo biológico natural que corresponde a adaptação dos microrganismos ao ambiente, e o máximo que se pode fazer é amenizá-la (TORTORA, 2005). Os padrões comportamentais humanos potencializam os processos biológicos naturais de adaptação dos microrganismos ao ambiente, desenvolvendo multiresistencias capazes de acelerar o curso de seleção da espécie humana por fatores genéticos e/ou ambientais. DISCUSSÕES Vida) Na atualidade, muitas são as formas de bloqueio das ações naturais sobre a espécie humana, dentre elas, produtos farmacológicos que objetivam eliminar microrganismos, como as bactérias. Para Charles Darwin “a espécie humana apresenta muitas variações sendo que as leis da hereditariedade prevalecem e que elas, pelo efeito do longo uso ou não-uso das partes agirão na mesma direção da seleção natural” (DARWIN, 2002, p. 699). 70 No que pese as variações adquiridas serem derivadas da natureza do organismo, das condições circunstantes da vida ou da transformação dos hábitos, é pelo livre cruzamento e pelo número de proles, que muitos caracteres surgiram e seguiram a trilha da hereditariedade. Um século e meio separam Darwin de Collins e a sociedade modernizou-se, se mercantilizou e tomou um impulso estrondoso em tecnologia, no conhecimento da biologia, da medicina e da genética. Estes avanços, contudo, são construções sociais de uma espécie gregária cujo senso moral, já postulado por Darwin no século XIX, deriva também da avaliação de aprovação e da desaprovação dos demais indivíduos. Darwin constatou que características genéticas favoráveis à sobrevivência da espécie são selecionadas naturalmente. Já os geneticistas contemporâneos decodificaram o seqüenciamento do DNA humano e, por meio deste avanço científico somado a novos aparatos e técnicas da medicina, vem selecionando a espécie humana por meio da neutralização ou eliminação das características indesejáveis, talvez motivados pelo sonho de uma super espécie de indivíduos bem nascidos. Se por um lado, no caso das drogas medicamentosas, elas nos ajudam a superar patologias e a sobrevivermos em melhores condições, por outro, elas selecionam os microrganismos patogênicos, tornando-os mais resistentes e que, por isso, mais cedo ou mais tarde, acabam representando riscos de morte à população humana. Para Couto (2010), se há argumentos que afirmam que o ser humano está enfraquecendo enquanto espécie (pelo convívio entre características genéticas favoráveis e desfavoráveis à existência da espécie humana nos dias presentes) há também, posições que tentam provar que a busca da saúde perfeita nos levará a sermos indivíduos biologicamente melhores. CONCLUSÃO A questão em destaque não é o julgamento acerca das descobertas científicas e dos avanços tecnológicos e sim a importância da reflexão sobre o que se está fazendo com eles e onde a espécie humana pode chegar. Há de se entender que vários são os interesses (econômicos, sociais, políticos, tecnológicos entre outros) e variáveis por detrás do que é exposto, de que a biotecnologia e a genética desejam salvar todas as vidas enfermas e, quiçá, não permitir que adoeçam ou envelheçam ou convivam com defeitos passíveis de recuperação. Há de se refletir, também, que os padrões comportamentais e as escolhas de vida que ora aceleram os acontecimentos biológicos, são construídos culturalmente por indivíduos que, a segundo Darwin (1809-1882), tem consciência de seus desejos, instintos, sentidos e ações e é capaz de agir no futuro, mesmo que contrariando seus instintos, pelo sentido maior de sua consciência. A seleção biológica continua existindo e agindo, só que num plano de seleção das características benéficas à espécie, e os seres humanos operam em outro plano, construído e pensado para gerar benefícios individuais. Para Darwin (2002) o fato do ser humano ser “impelido pelo desejo genérico de ajudar os seus semelhantes “[...] sendo moralmente influenciado pelo elogio ou pela censura dos próprios semelhantes” (p. 703) é o que o torna realmente humano e ajudar a distingui-lo dos outros animais. Contudo, fica a pergunta: Será que todos os conhecimentos produzidos pela ciência moderna no sentido da “melhoria genética” são fruto do senso moral deste Homem que deriva dos seus instintos sociais? 71 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AITKEN, R. J; et al. Seeds of Concern. Nature magazine. vol. 432, 2004. acessível em: www.nature.com. Acesso em 25 jul 2010. ALMEIDA, M. da C. de. Ecologia da Ciência, Ética e Diversidade. Curitiba: Editora UFPR Revista Desenvolvimento e Meio Ambiente, n. 18, p. 105-113, jul./dez. 2008. RODRIGUES, L A. O Chapeleiro Louco e as Aves Desafinadas. Disponível em http://scienceblogs.com.br/cienciaaonatural/201 0/03/o_chapeleiro_louco_e_as_aves_d.php. Acesso em 22 Jul 2010. TORTORA, G. J. et al. Microbiologia. 8 ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. TRABUCO, L. G. Origem das espécies: Charles Darwin. Resenha. São Paulo: Instituto de Biociênciasda USP (IB–USP), 2003. BRUNDTLAND, G. H. 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Graduado em Jornalismo. Professora da Universidade Positivo, PR. Doutoranda do Programa em Meio Ambiente e Desenvolvimento da UFPR. Contato: [email protected] [3] - Rafaela Antunes Fortunato: Arquiteta. Profa da Universidade Tecnológica Federal do Paraná-UTFPR. Doutoranda do Programa de Pós-graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento da UFPR. [4] - Eleusis Ronconi de Nazareno. Médica. Profa. do Programa de Pós-graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento da UFPR. DARWIN, C. A origem das espécies. trad. Joaquim da Mesquita Paul. Portugal, Porto: Lello & Irmão - Editores 2003. 572 p. DARWIN, C. A origem do Homem e a Seleção Sexual. São Paulo, Hemus, 2002. LOPES, S; MORETTI, M. Biologia essencial. 1. Ed. São Paulo: Saraiva, 2003. MONOD, J. O acaso e a necessidade: ensaio sobre a filosofia natural da biologia moderna. Petrópolis, RJ: Vozes, 1971). 72