Ciclo Ocidental e Consequências da Expansão Marítima

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Ciclo Ocidental e
Consequências da
Expansão Marítima
Módulo 2
1. Introdução
 Portugal como pioneiro;
 Problemas internos de outros países europeus;
2. Empreendimentos Espanhóis
• Obstáculo político-militar:
• Guerra de Reconquista que termina em 1492 com a vitória
dos reis católicos (Batalha de Granada).
• Viagem de Colombo: de Portugal aos reis católicos.
• Avista em outubro de 1492 a ilha de Guanaani (São
Salvador), denominando seus habitantes de “índios”.
• Descobriu as Pequenas Ilhas, Porto Rico, Jamaica, Trinidad,
o Continente Sul-Americano (foz do rio Orenoco), e costa da
América Central (Panamá).
• Américo Vespúcio realizou quatro viagens à América
corrigindo o erro de Colombo.
• Em 1513 Núnez Balboa confirmou Vespúcio com a
descoberta do “Mar do Sul’ (Pacífico).
• Esfericidade da Terra foi confirmada a Fernão de
Magalhães (périplo mundial 1519 – 1522) cuja viagem foi
finalizada por Sebastián dElcaño.
• Espanhóis procuraram dominar rapidamente os impérios
indígenas no México (Astecas) e no Peru (Incas) pelo ouro
e prata.
3. França, Inglaterra e Holanda
 França e Inglaterra: tardiamente saem para o mar devido a
fatores internos como o processo de centralização
monárquica (retardado pela resistência da nobreza),
burguesia nacional pouco interessada nos mercados
extraeuropeus, a devastação da Guerra dos Cem Anos
(1337 – 1453) e a Guerra das Duas Rosas (1435 – 1455),
na França e Inglaterra, respectivamente.
 Holandeses: Independência da Espanha somente em 1581.
4. Consequências da expansão
ultramarina europeia
• Deslocamento do eixo econômico europeu do Mediterrâneo
para o Atlântico, acarretando a decadência das cidades
italianas;
• Colonização da América, com utilização do trabalho
compulsório indígena e africano;
• Expansão do comércio europeu (Revolução Comercial) e
Revolução dos Preços, provocada pelo grande afluxo de
metais preciosos da América;
• Adoção da política econômica mercantilista, fundamentada
no regime de monopólio;
• Acumulação primitiva de capitais, realizada pela circulação
de mercadorias (capitalismo comercial);
• Fortalecimento da burguesia mercantil nos países atlânticos
e consolidação do Estado Moderno (absolutista);
• Europeização do mundo e expansão do catolicismo.
5. Rivalidade Luso-Espanhola
 Papel da Santa Sé: autoridade supranacional;
 Papa como figura de distribuição da missão cristianizadora
aos infiéis;
 Soberania das zonas conquistadas;
 Portugueses beneficiados: Bula de 1442 concedia soberania
a D. Henrique pela missão expansionista portuguesa.
 Segunda metade do século XV: assinatura dos tratados de
Alcácovas (1479) e de Toledo (1480) (reis católicos e Afonso
V) já demonstrava certa rivalidade entre os países ibéricos.
 Após a viagem de Colombo:
Bulas
 Bula Intercoetera (1493) estabelecida pelo papa Alexandre
VI: seriam contadas 100 léguas a oeste das ilhas de Cabo
Verde e traçado um meridiano de polo a polo. As terras a
oeste seriam da Espanha e as outras seriam de Portugal.
Este ficaria em desvantagem.
• Portugal não aceitou e então houve a assinatura do
(Capitulação da Partição do Mar Oceano) Tratado de
Tordesilhas (1494) que estabeleceu o meridiano de 370
léguas a oeste das ilhas de Cabo Verde.
• Foi ratificado em 1506 pelo papa Júlio II.
• Duarte Pacheco realiza uma expedição secreta para
averiguar a parte de Portugal e chega no atual estado do
Maranhão em 1498.
 Disputas quanto a região de Molucas que chegam ao final com a
Capitulação de Saragoça (O tratado delimitava as zonas de
influência portuguesa e espanhola na Ásia para solucionar a
chamada "Questão das Molucas", em que ambos os reinos
reclamavam para si aquelas ilhas, considerando-as dentro da sua
zona de exploração estabelecida no Tratado de Tordesilhas de
1494. O conflito nascera em 1520, quando as explorações de
ambos os reinos atingiram o Oceano Pacífico, dado que não fora
estabelecido um limite a leste) em 1529 com a Espanha cedendo
seus eventuais direitos sobre as Molucas em troca de 350 mil
ducado de ouro.
6. Visão Eurocêntrica da História
do Brasil
• Descobrimento:
• História do Brasil a partir da chegada dos portugueses:
pouca importância às populações pré-existentes, uma vez que
teriam perdido suas tradições num processo de
desenvolvimento capitalista.
• Assim, a partir deste ponto de vista, tem-se que o marco inicial
do povo brasileiro seja o ano de 1500. Pensa-se também que
o interesse de Portugal em explorar as terras e os grupos
humanos tenham moldado o sentido da história do nosso
país, mostrando que a história daqui está intimamente
ligada à história de lá, não importando muito a
colaboração dos nativos (descobrimento).
 Achamento:
 Uma outra vertente usa o ano de 1500 como referência, mas
interpreta o descobrimento como um processo de
conquista e interação entre portugueses, indígenas,
africanos e seus descendentes que continuam até os
dias de hoje (achamento).
 Logo, aquilo que entendemos por Brasil se formou a partir da
perspectiva não só de portugueses, bem como também
dos demais povos que participam da formação da
sociedade brasileira contemporânea: nativos americanos,
negros africanos e as levas de imigrantes, inicialmente
portugueses e, posteriormente, de outros europeus e grupos
asiáticos.
 Essa perspectiva também leva em conta os aspectos da
exploração capitalista, mas também permite afirmar as
possibilidades de compreensão das especificidades do
Brasil no quadro do mundo globalizado.
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