FEMINIZAÇÃO DO HIV/AIDS: UMA REVISÃO DA LITERATURA

Propaganda
FEMINIZAÇÃO DO HIV/AIDS: UMA REVISÃO DA LITERATURA
Nayane Oliveira de Carvalho1; Suzy Romere Silva de Alencar2; Talita de Brito Silva3; Lorena
Uchôa Portela Veloso4.
RESUMO
Introdução: A incidência da AIDS em mulheres tem se expandido, tornando cerca de 16 milhões
de mulheres infectadas, esses dados estão relacionados à feminização da AIDS, que tem como
determinantes a desigualdade de gênero e a menor autonomia feminina para decisões sexuais e
reprodutivas, além da vulnerabilidade contribuir para que haja um aumento na probabilidade de violência
contra mulheres soropositivas. Objetivos: objetivou-se apresentar uma revisão da literatura fazendo um
estudo a respeito do panorama geral das mulheres que vivem com o vírus HIV, e como o diagnóstico
repercutiu em sua vida, levando em consideração seu aspecto físico e psicológico, contextualizando as
questões da vivência dessas mulheres. Materiais e métodos: realizou-se uma pesquisa bibliográfica para
o levantamento sobre a feminização do HIV/AIDS. A coleta de dados foi realizada no mês de abril de
2016, onde foram acessados artigos publicados no período de 2012 a 2015 disponíveis nas bases de dados
LILACS, BDENF, MEDLINE E SCIELO. Foram utilizados os seguintes descritores, definidos através do
site dos Descritores em Ciência da Saúde (DeCS): Saúde da Mulher / HIV / AIDS. As produções
levantadas foram categorizadas pelo ano de publicação, abordagem metodológica, unidade de federação e
desfecho. Resultados e discussão: analisaram-se 19 artigos, onde se observou que o ano de 2015
apresentou o maior número de publicações, evidenciando-se os estados do Rio de Janeiro, Rio Grande do
Sul e São Paulo como os de maior produção científica. A maioria das abordagens metodológicas das
pesquisas foi a qualitativa. Após a leitura integral, os dados foram distribuídos em quatro categorias
temáticas: O aspecto psicológico de mulheres portadoras do HIV; Vulnerabilidade de mulheres à infecção
pelo HIV; Mulheres HIV positivas e a maternidade; Tratamento antirretroviral prestado às mulheres
portadoras do vírus HIV/AIDS. Considerações finais: a partir da análise das produções científicas,
concluímos que em relação aos aspectos psicológicos, pudemos observar sentimentos que variam de
tristeza, revolta e ira. Já em relação às mulheres com HIV, que engravidam ou descobrem a doença
durante a gravidez, tem grande dificuldade em aceitar o diagnóstico e acima de tudo tem medo pelo que
possa acontecer ao seu bebê, muitas encontram nos filhos a motivação para fazer e manter o tratamento.
Verificou-se também, a vulnerabilidade do gênero feminino, frente ao risco de contrair o vírus HIV, diante
do pressuposto, tem-se a mulher como um símbolo de sexo frágil. O ministério da saúde a fim de reduzir
a morbidade e controlar a infecção, lança mão de um tratamento retroviral, o qual deve ser seguido
rigorosamente para ter sua devida eficácia.
PALAVRAS-CHAVES: Saúde da Mulher / HIV / AIDS.
¹Graduanda em Enfermagem, Universidade Estadual do Piauí. Teresina- PI, Brasil.
²Mestre em Enfermagem. Docente do curso de Graduação em Enfermagem da Universidade estadual do
Piaui. Enfermeira da Estratégia Saúde da família do município de Teresina-PI
Download