Está escrito em Lucas 12: 8-9: “todo aquele que me confessar

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PODE UM CRISTÃO NEGAR JESUS? (Mc 14.29-31; 66-72)
Está escrito em Lucas 12: 8-9: “todo aquele
que me confessar diante dos homens, também o
Filho do Homem o confessará diante dos anjos
de Deus; mas o que me negar diante dos homens
será negado diante dos anjos de Deus”.
Prestem bastante atenção nos verbos que
aparecem e que dão a cor e a dimensão daquilo que
Jesus quer transmitir. A afirmativa de Jesus tinha
uma razão de existir e os dois verbos em questão,
que saíram de seus lábios, foram ‘CONFESSAR’ E
‘NEGAR’.
É muito fácil falar que ama a Jesus, que crê
nEle como Senhor e Salvador. Você já deve ter visto
muitas pessoas andando na rua com uma camiseta
com frases de afirmação que confessam e creem em
Jesus. Contudo, assusta pensar se, em algum
momento, esse mesmo cristão possa abrir a sua
boca para negá-lo. A negação está ligada à ideia de
afirmar que uma coisa não existe, não é verdadeira,
contestar, contradizer, desmentir, refutar, retratar,
renegar.
O primeiro exemplo de negar Jesus que nos
vem na mente é o que Pedro fez por três vezes
antes que o galo cantasse. E Pedro negou Jesus de
três formas:
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Pedro negou Jesus se fazendo de
desentendido: “Ora, estava Pedro assentado fora
no pátio; e, aproximando-se uma criada, lhe disse:
Também tu estavas com Jesus, o galileu. Ele,
porém, o negou diante de todos, dizendo: Não sei o
que dizes.” (Mateus 26.69-70)
Pedro negou Jesus afirmando que não O
conhecia: “E, saindo para o alpendre, foi ele visto
por outra criada, a qual disse aos que ali estavam:
Este também estava com Jesus, o Nazareno. E ele
negou outra vez, com juramento: Não conheço tal
homem.” (Mateus 26.71-72)
Pedro negou Jesus não querendo ser tido
como parecido com Ele. Ele negou ter um
relacionamento com Jesus: “Logo depois,
aproximando-se os que ali estavam, disseram a
Pedro: Verdadeiramente, és também um deles,
porque o teu modo de falar o denuncia. Então,
começou ele a praguejar e a jurar: Não conheço
esse homem! E imediatamente cantou o galo.”
(Mateus 26.73-74).
Um cristão, em sua plena consciência, não
negará Jesus. Mas, negar Jesus não é somente
abrir a boca. O cristão pode negar Jesus através de
uma atitude contrária àquilo que Jesus recomenda.
O que dizer quando o cristão assume uma posição
oposta à do Mestre?
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O Mestre diz para perdoar e não guardarmos
mágoa nem aborrecimento pelo que os outros
disseram. Se não perdoarmos e guardarmos
mágoas, isso seria negá-lo. Se não amarmos
também as pessoas, negamos Jesus. Usar a
hipocrisia, inveja, raiva, falsas demonstrações de
carinho, tudo isso e mais algumas coisas
representam a negação de Jesus. Negar o Mestre é
mais que verbalizar isso. Podemos confessar que
Ele é o Senhor e Salvador, mas as atitudes e
pensamentos revelarão que O negamos diante dos
homens.
Vale a pena refletir sobre isso. Ter Jesus não é
o quanto você tem Dele, mas o quanto Ele tem de
você. Quando Jesus habita em nosso coração, as
atitudes e comportamentos revelarão esse
relacionamento.
Já faz tempo que o negar Jesus é algo que me
incomoda e preocupa, pois Jesus falou: “Portanto,
todo aquele que me confessar diante dos
homens, também eu o confessarei diante de meu
Pai, que está nos céus; mas aquele que me negar
diante dos homens, também eu o negarei diante
de meu Pai, que está nos céus” (Mateus 10.32-33).
Voltando ao texto base, quando a criada
denuncia a Pedro como um dos que estavam com
Jesus, ele respondeu: “não sei o que dizes”. Na
segunda vez, disse que não estava com Jesus. Na
terceira vez, ele negou com uma maldição.
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Ao ser denunciado, Pedro negou ao Senhor.
Jesus havia lhe dito: Em verdade te digo que hoje,
nesta noite, antes que o galo cante duas vezes,
três vezes me negarás. Mas, onde se deu a
negação de Pedro? Não foi numa montanha, nem no
templo, tampouco em sua casa. A negação de Pedro
ocorreu no pretório dos judeus, na casa do príncipe
dos sacerdotes. Pedro negou Jesus onde não havia
verdade.
Lamentavelmente, preciso dizer-lhes que há
várias situações que levam o cristão a negar a Jesus
Cristo como o Filho de Deus:
I – EM PRIMEIRO LUGAR ESTÁ O PERIGO
DE PENSAR QUE PODE ENFRENTAR O PODER
DAS TREVAS SOZINHO.
Em Lucas 22.31-33 há uma informação muito
séria do Senhor Jesus para com Pedro. Satanás
havia reclamado o discípulo para peneirá-lo, proválo. No entanto, o Senhor Jesus se colocou como seu
intercessor, seu defensor.
II – EM SEGUNDO LUGAR ESTÁ O PERIGO
DE ACHAR QUE SOMOS AUTO- SUFICIENTES.
No mesmo texto, nos versos 33 e 34, Pedro
afirma que estava pronto a ir à prisão ou até mesmo
às raias da morte, caso fosse necessário.
III – EM TERCEIRO LUGAR ESTÁ O PERIGO
DE ABANDONARMOS A VIDA DE ORAÇÃO.
Lucas 22.46 nos informa que no meio da
profunda dor e tribulação, o Senhor Jesus foi para o
Getsêmani a fim de orar. Pedro, entre os demais
discípulos, ou seja, João e Tiago, adormeceu. O
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Senhor os repreende para que estivessem orando e
também vigiando para enfrentar e suportar a
tentação.
IV – EM QUARTO LUGAR ESTÁ O PERIGO
DE USARMOS AS ARMAS MUNDANAS.
Lucas 22.47-51 nos mostra esses tenebrosos
passos para a negação e aqui nos informa que
Pedro, no momento em que Judas entrega o
Senhor, tira urna espada e fere um dos servos do
sumo sacerdote.
V – EM QUINTO LUGAR ESTÁ O PERIGO DE
SEGUIRMOS O SENHOR DE LONGE.
Lucas 22.54 nos mostra Pedro seguindo o
Senhor de longe. Há muita gente que gosta do
Senhor, que o ama, mas que, no entanto, o quer
longe, distante e isso poderá trazer consequências
drásticas.
VI – EM SEXTO LUGAR ESTÁ O PERIGO DE
NOS
ASSENTARMOS
À
RODA
DOS
IMPENITENTES.
Lucas 22.55 nos diz que Pedro tomou assento
entre os que haviam prendido o Senhor. É triste
quando vemos os crentes se assentarem junto aos
escarnecedores, aos impenitentes, aos que zombam
do Senhor.
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VII – EM SÉTIMO LUGAR ESTÁ O PERIGO DE
COMPROMETERMOS A NOSSA FÉ.
Lucas 22.56-61 nos fala que Pedro, quando
interrogado por pessoas simples e humildes até,
mostrou-se medroso, temeroso e de maneira
irracional passou a negar a sua fé no Senhor e até a
praguejar. É triste quando chegamos a este ponto.
Isto pode acontecer conosco quando não levamos a
sério a nossa fé no nosso Senhor.
Como está a sua vida hoje? Confiante em si
próprio, criticando sua Igreja e seus irmãos,
achando-se muito forte para por si próprio enfrentar
o arqui-inimigo de Deus? Estar junto dos irmãos em
humildade e aos pés de Cristo em oração é o melhor
conselho que a Palavra de Deus nos dá hoje.
É muito sério quando Jesus diz: "Mas quem me
negar diante dos homens, será negado diante
dos anjos de Deus". Meditando nestas palavras,
começamos a pensar nas diferentes maneiras de
negar a Jesus:
1 - NEGAÇÃO OSTENSIVA (Próprio para ser
visto; ostensório)
Vem, em primeiro lugar, a negação ostensiva:
"Jesus não tem importância para mim", ou então, “As
palavras de Jesus não têm significado na vida
moderna". Essa é a atitude dos incrédulos.
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Acontece, entretanto, que por vezes há crentes
que adotam a mesma atitude. É clássico o caso de
Pedro. Ninguém como ele para conhecer Jesus.
Fazia parte do círculo mais íntimo do Mestre.
Participou como assistente de momentos notáveis
da vida de Jesus como, por exemplo, a
transfiguração. Mas na hora da crise, dominado pelo
medo, ele negou terminantemente ser discípulo de
Jesus e chegou ao cúmulo de dizer que não O
conhecia.
Hoje em dia haverá crentes que assim venham
a proceder? Sim, pois escutam as mensagens
pregadas mas não as põem em prática, acreditando
que aquelas palavras não se enquadram em suas
vidas.
2 - NEGAÇÃO PASSIVA (Que não age nem
reage; indiferente, inerte)
Mas há a negação passiva de Jesus. Que é
isso? É a atitude daqueles que, tendo feito um dia a
profissão de fé em Cristo, nada falam de Cristo aos
que não o conhecem. Eles, crentes, sabem quem é
Jesus, têm experimentado a graça de Sua proteção,
tiveram a vida modificada depois que encontraram
Jesus. Sabem o que Jesus pode fazer da vida de
uma pessoa humana. Desfrutam das bênçãos da
vida cristã na igreja e no lar, mas calam-se. Nada
falam de Cristo. Deixam os outros morrendo à
míngua da mensagem da salvação.
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Salvação, com tudo quanto ela significa, é só
para eles. É um tesouro que guardam de forma
avarenta. Passam os dias no trabalho, nos contatos
com amigos, vizinhos e parentes, veem-nos a sofrer
ou a buscar desesperadamente uma solução para
suas vidas, mas nada dizem. Dominados por uma
estranha espécie de timidez, permanecem mudos
quando deveriam falar. Ignoram ou fazem por
ignorar que Jesus determinou a seus discípulos que
proclamassem o Evangelho a todas as criaturas. E
desde que estão desobedecendo à ordem de Jesus,
segue-se que o estão negando.
3 - NEGAÇÃO FARISAICA
E há, também, a negação que podemos
denominar farisaica. Os fariseus eram conhecidos
por falar e não fazer. Falavam para os outros, mas
eles mesmos não cumpriam aquilo que falavam.
Existe um provérbio antigo: “façam o que digo, mas
não façam o que faço”. A negação farisaica de Jesus
é a daqueles que, sendo crentes, falam de Cristo
aos outros, mas negam-no completamente nas suas
obras.
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Temos conhecido em nossa vida pessoas
assim. Havia um membro influente de uma
determinada igreja que aos domingos falava belas
coisas a respeito de honestidade e de pureza,
repetindo os ensinamentos de Cristo. Mas durante a
semana o surpreenderam a dizer coisas maliciosas,
absolutamente inconvenientes para um crente; e
souberam, por suas próprias palavras, de seu
procedimento desonesto na repartição em que
trabalhava, desculpando-se com o fato de que
estaria sofrendo tratamento injusto por parte de
chefes.
Quantos existem hoje assim? Ensinando
classes de Escola Bíblica Dominical ou até mesmo
pregando no púlpito das Igrejas, mostram-se
entusiasmados com aquilo que Jesus ensinou. Dirse-ia serem eles praticantes constantes de todas
aquelas virtudes que assim exaltam. Mas no dia-adia implacável, no seu relacionamento com os
outros, nessa luta pela vida a que todos estamos
sujeitos, põem de lado os ensinamentos de Jesus e
procedem como os incrédulos. Negam em seu
comportamento tudo aquilo que da boca para fora
aceitam como crentes e membros de Igrejas cristãs.
São como os fariseus, a merecer, portanto, a
veemente condenação de Jesus.
Podemos resumir tudo o que fora exposto até
agora, apresentando duas maneiras de negar a
Jesus.
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A primeira é envergonhando-se d’Ele, como
fez Pedro no pátio do Templo, enquanto se aquecia
ao redor de uma fogueira à espera do veredito que
condenaria Jesus (Lc.22). Preocupado em salvar a
própria pele, por três vezes Pedro negou conhecer
seu Mestre. O canto do galo foi o despertador usado
por Deus para chamar a sua atenção. Não foi por
falta de aviso. Mas a pressão psicológica a que
Pedro estava sendo submetido era tamanha que ele
sequer se lembrou da advertência de Jesus.
Quantas vezes temos nos envergonhado de
Jesus? Infelizmente, nem sempre temos um galo por
perto para despertar nossa consciência. Porém, há
situações que nos servem como despertadores.
Circunstâncias adversas, decepções, e até
tragédias, chegam em hora oportuna, mas nem
sempre conseguem chamar nossa atenção.
O que mais incomodou Pedro não foi o canto do
galo, mas o olhar penetrante de Jesus. Foi aquele
olhar desapontado que fez com que Pedro chorasse
amargamente por toda a noite.
Ah, se tivéssemos consciência de que o olhar
do Senhor está constantemente sobre nós!
A segunda maneira de negá-Lo é
envergonhando-O diante dos homens.
É difícil dizer o que é pior, envergonhar-se d’Ele
ou envergonhar a Ele. Não adianta confessá-Lo
perante os homens, e negá-Lo com nossas obras.
Talvez fosse melhor que não O confessássemos, do
que nos declararmos cristãos e vivermos como
ímpios.
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Todos, em algum momento, somos tentados a
negar Jesus. Quer seja por vergonha de nos
identificarmos como Seus seguidores, quer seja por
atitudes que denigrem a nossa fé.
Mas, como evitar que neguemos a Cristo? Só
há uma maneira de evitar: negando a nós mesmos.
Jesus disse: “…Se alguém quiser vir após mim,
negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, e sigame” (Mc 8:34).
Se
não
negarmos
a
nós
mesmos,
eventualmente negaremos Aquele que nos resgatou
(2 Pe 2:1). Negar a si mesmo é dizer não à sua
própria vontade, é abrir mão de direitos, é não
pleitear a própria causa. Quem nega a si mesmo já
não faz questão de coisa alguma. Parafraseando
Paulo, estamos crucificados com Cristo. Desistimos
de nossa própria vida, para que Cristo viva Sua vida
através de nós. Nos envergonhamos de nossa
justiça própria para nos gloriar na Justiça que vem
do alto.
Negar a si mesmo é renunciar a tudo em nome
da única coisa de que não podemos abrir mão:
Cristo Jesus. O que antes reputávamos como lucro,
agora consideramos perda. De tudo de que
devemos abrir mão, o mais difícil é a justiça própria.
Podemos desistir de um projeto pessoal em
nome de algo mais nobre. Podemos renunciar
títulos, conforto material, fama, mas dificilmente nos
dispomos a renunciar nossa justiça própria.
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Queremos sempre ter a razão em tudo. Basta
que sejamos injustiçados, e logo recorremos a esse
senso de justiça própria. Somos eternas vítimas.
Vítimas do sistema, vítimas de perseguição, vítimas
dos falsos amigos, vítimas de irmãos na igreja,
vítimas de Deus.
Se não renunciarmos nossa justiça, não
desfrutaremos da justiça de Cristo. Se não nos
negarmos a nós mesmos, negaremos a Cristo. Se
pleitearmos nossas causas, estaremos dispensando
a atuação de nosso advogado, Jesus.
Em vez de nos preocuparmos com nossa
reputação, devemos nos preocupar com nosso
testemunho. Em vez de nos preocuparmos com a
aquisição e manutenção de bens materiais, que nos
preocupemos em repartir o que temos com os que
nada têm.
Simplesmente, morremos. Sim, morremos para
nossas pretensões. Já não há causas a defender,
senão a causa do Reino de Deus e da Sua justiça.
CONCLUSÃO
A palavra de Jesus que referimos no início é
grave: quem me negar será negado. Entretanto a
misericórdia do Senhor é infinita. E assim aconteceu
que, após a feia negação de Pedro, Jesus mesmo o
restaurou, como lemos no capítulo final do
Evangelho de João.
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Entende-se que, em havendo arrependimento
sincero por parte daquele que nega, caindo ele em
si, como aconteceu com Pedro, Jesus o alcança na
sua misericórdia e o restaura. Pedro, restaurado, vaise mostrar aquele gigante de coragem que enfrenta,
desassombrado, o mesmo sinédrio que havia,
poucas semanas antes, condenado o Senhor.
Em Joel 2:12-13, diz: Agora, porém, declara o
Senhor, "voltem-se para mim de todo o coração,
com jejum, lamento e pranto." Rasguem o
coração, e não as vestes. Voltem-se para o
Senhor, para o seu Deus, pois ele é
misericordioso e compassivo, muito paciente e
cheio de amor; arrepende-se, e não envia a
desgraça.
Deus convoca o seu povo a se voltar para Ele.
Deus convoca esta Igreja a se voltar para Ele. O
arrependimento é o único caminho da restauração. É
a única porta de escape do juízo. É arrepender-se e
viver ou não se arrepender e morrer.
Mas essa volta não pode ser de qualquer jeito.
Antes do Senhor derramar seu juízo, Ele nos dá a
oportunidade de nos arrependermos. Deus não
aceita coração dividido (Sl 51.17). Ele não satisfaz
com uma espiritualidade cênica, farisaica, hipócrita.
Ele vê o coração e requer verdade no íntimo.
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São muitos aqueles que, após um congresso,
um retiro espiritual ou mensagem inspirativa, fazem
lindas promessas a Deus. Comprometem-se a orar
com mais fervor, a ler a Palavra com mais avidez,
outros, ainda, derramam lágrimas no altar do
Senhor, fazem votos solenes, mas todo esse fervor
desaparece tão rápido como a nuvem do céu e o
orvalho que se evapora da terra.
Há aqueles que só andam com Deus na base
do aguilhão. Só se voltam para Deus na hora que as
coisas apertam. Só se lembram do Senhor na hora
das dificuldades. Não se voltam a Ele porque o
amam ou porque estão arrependidos, mas porque
não querem sofrer.
Deus conclama o seu povo que não aceita um
arrependimento trivial, raso, transitório. Antes de
serem restaurados, precisam ser tomados de uma
profunda convicção de pecado e de como haviam
ofendido a Deus.
Nesta manhã, o Senhor Jesus está te
convidando a voltar para Ele. Você, que tem negado
Jesus através de suas ações e palavras, pode
receber agora o perdão de Deus. Volta para Jesus.
Ele te ama tanto que não quer te ver sofrendo.
É tempo de voltar e se arrepender. É tempo de
reatar a amizade com Deus. É tempo de chorar e de
se converter. Jesus ainda quer ser o seu amigo de
verdade.
Vamos meditar na música Reatando a Amizade,
de Samuel Mariano.
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