AS ORDENS DOS INSETOS

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AS ORDENS DOS INSETOS
• DIVISÃO APTERYGOTA
• 1.Archaeognatha – traças saltadoras
• 2. Thysanura - traças dos livros e outras
traças
*Alguns autores: apenas ordem Thysanura
Archaeognatha = traças saltadeiras
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Archaeognatha ou Microcoryphia possui aproximadamente 350
espécies.
São insetos de tamanho pequeno, com máximo de 15 mm. Seu nome
é derivado do grego archeo = primitivo + gnathos = mandíbula, em
referência à mandíbula que se prendem em um único ponto de união
com a cabeça. São muito parecidos com os Thysanura, porém são
mais cilíndricos, com o tórax arqueado.
Apresentam olhos compostos grandes e contíguos, ocelos quase
sempre presentes. Possuem palpos maxilares grandes, com 7
segmentos. As antenas são grandes.
O corpo é coberto de escamas. Há vesículas reversíveis no abdome,
as quais absorvem água. Apresentam três cercos finos e longos, onde
o filamento caudal mediano é maior que os demais. Não realizam
metamorfose; para fazerem a ecdise, esses insetos precisam se
cimentar ao substrato, através de seu material fecal. Não há cópula; os
machos deixam o espermatóforo no solo para ser coletado por uma
fêmea.
Vivem sob folhas, rochas, troncos e madeira em decomposição.
Muitos são noturnos. Alimentam-se de algas, líquens, musgos e
matéria orgânica em decomposição. Quando perturbados, podem
saltar a distâncias de até 30 cm.
•Os Archaeognatha são comumente
encontrados em restos de vegetação
caídos. Fazem parte da comunidade de
decompositores que reciclam os nutrientes
dos organismos.
• Nenhuma espécie deste grupo é
considerada praga
Thysanura
• São insetos popularmente conhecidos como traça-de-livros (no Brasil) ou
silver fish. Possui aproximadamente 370 espécies.
• São insetos ápteros esbranquiçados, geralmente alongados e achatados
e de tamanho pequeno a moderado, medindo no máximo 5 cm. Seu
nome é derivado do grego thysanus = cerdas ou franja + ura = cauda.
Possuem peças bucais do tipo mastigadoras, cada uma com dois pontos
de articulação com a cabeça. Apresentam olhos compostos pequenos e
muito separados ou ausentes; podem ou não apresentar ocelos. As
antenas são longas e filiformes.
• O corpo coberto é por escamas e cerdas. Possuem 3 apêndices de
mesmo tamanho saindo do abdome (dois cercos e um apêndice caudal
mediano). O abdome possui 11 segmentos, com vesículas eversíveis
para a absorção de água. O tarso possui de 3 a 5 segmentos.
• A reprodução dos Thysanura é sexuada e o desenvolvimento
ametabólico (sem metamorfose). Vivem em locais úmidos e alimentam-se
de matéria orgânica vegetal; algumas espécies vivem junto a livros e
papéis, alimentando-se destes, além de roupas, cortinas, sedas e tudo
mais que contenha celulose.
DIVISÃO EXOPTERYGOTA
1. Ephemeroptera - efêmeras
2. Odonata - libélulas
3. Plecoptera - perlópteros ou perlários
4. Embioptera - oligoneuros ou néticos
5. Orthoptera - gafanhotos, grilos, esperanças, paquinhas e taquarinhas
6. Grylloblattodea - insetos pequenos das regiões frias do hemisfério norte
7. Phasmatodea - bichos-pau
8. Dermaptera - tesourinhas, lacrainhas, bichas-cadelas
9. Blattodea - baratas
10.Mantodea - louva-a-deus, põe-mesas, benditos
11.Mantophasmatodea - nova ordem de insetos, descrita em 2002: "gladiator"
12.Isoptera - cupins
13.Zoraptera - zorápteros
14.Psocoptera - piolhos-dos-livros ou psócidos
15.Thysanoptera - tripes
16.Phthyraptera - piolhos mastigadores (detritívoros) ou sugadores
(hematófagos)
17.Hemiptera - percevejos,
18.Homoptera - cigarras, cigarrinhas, cochonilhas, pulgões, moscasbrancas,
Ephemeroptera
• é uma ordem com aproximadamente 2.500 espécies,
distribuídas por 23 famílias
• São animais longos, de corpo mole e de tamanho
pequeno a médio, podendo atingir até quatro cm de
comprimento. O nome efémera está relacionado com
o fato do adulto viver apenas poucas horas, sem se
alimentar, dedicadas apenas à reprodução e à postura
dos ovos da geração seguinte.
• Possuem asas membranosas com numerosas veias.
Apresentam antenas pequenas, olhos compostos bem
desenvolvidos e três longos filamentos no abdome. As
efémeras adultas caracterizam-se por peças bucais
atrofiadas e um sistema digestivo não funcional,
enquanto que as ninfas possuem peças bucais do tipo
mastigadoras.
• As ninfas das efémeras (náiades) vivem na água, em
geral escondidas sob rochas. A maioria das espécies
alimenta-se de detritos ou matéria vegetal, mas
algumas são predadoras. Ao contrário do adulto, que
vive pouco tempo (de algumas horas até 2 dias), as
ninfas podem viver de várias semanas até três anos.
São os únicos insetos que sofrem muda após terem
adquirido asas funcionais.
• As efémeras habitam zonas perto de corpos de água
doce parada ou de curso lento, clara e não poluída..
O grupo é essencial para a ecologia dos seus habitats
dada a importância das suas ninfas na
cadeia alimentar. Graças à sua sensibilidade às
condições fisico-químicas do meio, as efémeras são
um dos grupos mais utilizados em programas de
biomonitoramento de qualidade da água.
• Cerca de 4.000 espécies, sendo 166 catalogadas no
Brasil.
• Vídeo
• Nos peixes e outros animais aquáticos, as
brânquias ou guelras (termo vernáculo)
são os órgãos da respiração, ou seja, é
nelas que ocorrem as trocas gasosas
entre o sangue ou linfa dos seus
portadores e a água
Odonata
Pterostigma
• ORDEM ODONATA (odous=dente;
gnatha=maxila)
• Esta ordem compreende insetos vulgarmente
conhecidos por libélulas ou lavadeiras. São de
corpo alongado, com 20 a 160 mm de
comprimento. São paurometabólicos.
• São insetos anfibióticos (a fase jovem é
aquática) de cabeça muito grande, quase
inteiramente tomada pelos olhos compostos. O
aparelho bucal é mastigador com mandíbulas
fortes e robustas.
• Os odonatos voam muito bem, havendo espécies
que atingem 80 Km/h. Alimentam-se de outros
insetos, caçando suas presas durante o vôo,
com grande ferocidade. Destroem,
indiferentemente, insetos úteis e predadores.
Plecoptera
• Os Plecoptera constituem uma pequena ordem de insetos
aquáticos, com pouco mais de 2000 espécies descritas. No
Brasil cerca de 70.
• Pouco conhecidos. Importância na cadeia alimentar de
peixes.
• Eles ocorrem por quase todo o mundo, à exceção da
Antártida e em uma grande variação de altitudes (0 a
5600m). O nome da ordem tem origem na junção de dois
radicais gregos: pleco + ptera, que significa asa dobrada.
Assemelham-se superficialmente a ortópteros e embiídeos
, mas diferem dos primeiros em relação à venação das
asas e pelos dois pares de asas serem membranosas;
diferem dos embiídeos por não possuírem o primeiro par de
pernas especializados para a produção de seda e pela
presença de ocelos.
Os Plecoptera são insetos que variam em comprimento de 4 a
50mm. A cabeça é prognata, porta um par de
olhos compostos bem desenvolvidos, com três, raramente
dois, ocelos. As antenas são longas, filiformes com 30 a 80
segmentos. O aparelho bucal é mastigador, porém em
algumas espécies ele é vestigial. Os três pares de pernas
são cursoriais (ambulatoriais). Os adultos da maioria das
espécies são alados, algumas espécies são braquípteras
(com asas curtas) e outras ápteras (sem asas). Quando
presentes, os dois pares de asas são similares, ambas são
membranosas, sendo as asas posteriores maiores que as
anteriores. Quando dobradas (em repouso), as asas
projetam-se além do final do abdome. A venação das asas
é geralmente numerosa, mas é reduzida em algumas
famílias. O abdome possui dez segmentos distintos, com
vestígios dos segmentos 11 e 12.
• Os plecópteros adultos geralmente são encontrados
próximos a rios, riachos e lagos. Confundem-se bem
com o substrato, e alguns se escondem sob cascas
soltas de árvores. Distribuem-se em todos os
continentes, à exceção da Antártida, e se distribuem
desde o nível do mar até grandes altitudes (5600m, nos
Himalaias). Não são bons voadores, mas a maioria corre
bem.
• A dieta dos estágios imaturos varia de grupo para grupo,
o que é refletido pelo aparelho bucal de cada um,
podendo ser detritívoros, herbívoros, carnívoros e
onívoros.
• Não há predadores conhecidos especializados em
plecópteros. As formas imaturas são comidas por peixes
, formas imaturas de Odonata, besouros aquáticos,
Trichoptera e mesmo outros Plecoptera.
Embioptera
• Os embiídeos são insetos pterygotos
pertencentes a ordem, que conta com
cerca de 200 espécies descritas.
• Espécies pouco conhecidas, menos de 30
no Brasil.
• Sem importância econômica, preferência
por vegetais em decomposição.
• Variam de 0,5 a 2cm de comprimento, possuem o corpo
alongado, escuro ou negro, e uma de suas
características mais marcantes é o primeiro artículo do
tarso dilatados pela presença de glândulas de seda. Os
machos assemelham-se a cupins alados. As fêmeas são
ápteras (não possuem asas). O corpo é dividido em três
tagmas, como em todos os insetos, cabeça, tórax e
abdome. A cabeça porta um par de olhos compostos,
não possui ocelos (olhos simples), antenas filiformes,
com cerca de 15 a 32 segmentos, e aparelho bucal
mastigador. Asas anteriores pergaminhosas (com a
textura de um pergaminho) e posteriores membranosas.
Abdôme com dez segmentos, com um par de cercos na
extremidade posterior, que geralmente, nos machos,
são assimétricos, e podem possuir um ou dois
segmentos
Grylloblattodea
• Os constituem uma pequena ordem de
insetos ápteros (sem asas), que contam
com apenas 25 espécies descritas do topo
de montanhas frias do Hemisfério Norte.
• Não ocorrem no Brasil.
• A origem do nome da ordem está
relacionada a presença de características
de ortópteros, em especial dos grilos, e de
baratas (radicais latinos gryllus + blatta).
• Variam em tamanho de 2 a 3,5cm. Possuem a
cabeça achatada, prognata, antena filiforme
com 28 a 39 segmentos, um par de
olhos compostos, que podem estar ausentes em
espécies cavernícolas.
• Não possuem ocelos. Aparelho bucal
mastigador. Os três segmentos do tórax são
similares em tamanho.
• Os três pares de pernas são cursoriais (ou
ambulatoriais) e possuem cinco artículos no tarso.
Ambos os sexos são ápteros. O abdome possui
11 segmentos, com espiráculos na membrana
pleural dos segmentos 1 a 8.
• Os cercos são longos e flexíveis, e podem ter de
5 a 9 segmentos nos adultos. O ovopositor é
longo e rígido, de aspecto semelhante a uma
espada ou lâmina
Phasmatodea
• Os insetos da ordem são conhecidos
como bicho-pau e bicho-folha (ou insectopau e insecto-folha), por sua eficiente
camuflagem que os torna semelhantes a
pedaços de madeira ou a folhas,
disfarçando-os em meio a vegetação.
Cabeça prognata
Pharnacia serratipes
TAQUARINHAS = ORDEM ORTHOPTERA
são hipognatos e tem o fêmur posterior mais
desenvolvido - antenas curtas
Dermaptera
• As tesourinhas ou dermápteros são insetos
pterigotos da ordem, que conta com cerca de
1800 espécies descritas em todo o mundo.
Apesar da distribuição cosmopolita, a maior
diversidade da ordem é alcançada nas regiões
tropicais e subtropicais. O nome Dermaptera
vem do Grego: derma – pele, ptera - asas, e se
refere às asas anteriores que são coriáceas
(espessas) e protegem as asas posteriores, que
são membranosas (delgadas).
• Variam em tamanho de 4 a 80 mm, possuem corpo
estreito, alongado, de cor uniforme preta ou marromescuro, em algumas espécies com detalhes amarelados ou
marrom-claro. O corpo é dividido em três tagmas, como
em todos os insetos, cabeça, tórax e abdome.
• A cabeça porta um par de olhos compostos, não possui
ocelos, as antenas são filiformes, com cerca de 10 a 50
segmentos, aparelho bucal mastigador. Algumas espécies
são ápteras (sem asas), porém, quando presentes, as
asas anteriores são curtas e quitinosas (tégminas ou
élitros), e por isso assemelham-se a besouros
Staphylinidae;
• as asas posteriores são membranosas, grandes e de
formato semi-circular, e dobram-se em leque e duas vezes
transversalmente, como nos besouros, de maneira que
ficam quase completamente protegidas pelas asas
anteriores.
• As patas são ambulatoriais.
• O abdome é bastante flexível e possui, em sua
extremidade, um par de cercos, não segmentados, bem
desenvolvidos, em forma de pinça ou fórceps
• INSETOS ORTOPTERÓIDES
• Alguma semelhança na forma dos
ortópteros
• Eram agrupados em Orthoptera por Lineu.
Blattodea
• ORDEM BLATTODEA (blatta=achatado)
• Os representantes desta ordem são as conhecidas baratas.
São insetos de corpo ovalar, deprimido. Seu tamanho varia
de alguns milímetros a quase 100 mm. Em geral tem
coloração parda ou negra, mas existem espécies coloridas.
Desenvolvimento por paurometabolia.
• Cerca de 4.000 espécies.
• A importância agrícola é insignificante, porém como insetos
domésticos, é bastante acentuada. Assim, as baratas vivem
em locais escuros como frestas e bueiros, nas cozinhas e
onde há alimentos ou restos de comida. Podem causar
danos consideráveis quando roem vestimentas, livros, etc.,
além de impregnarem os locais onde se encontram com
seu cheiro característico.
• Tem sido assinalada a possibilidade de serem
transmissoras de diversos germes patológicos, visto
entrarem em contato com os alimentos, sendo suspeitas de
transmissoras da tuberculose, hepatite e até poliomielite.
São também hospedeiros intermediários de vários
helmintos.
Mantodea
• ORDEM MANTODEA (mantis=profeta)
• Esta ordem abrange os insetos conhecidos
por "louva-deus", nome comum dado pela
sua atitude característica quando
pousados. Seu corpo é alongado e
achatado, apresentando tamanho variável
de 10 a 100 mm. O aparelho bucal é
mastigador, as pernas anteriores são
raptatórias e as demais ambulatórias.
• Cerca de 2.300 espécies – 270 no Brasil
• Os mantódeos são insetos predadores, vivendo
sobre folhas e ramos à espera de sua presa.
Aprisionam qualquer tipo de inseto, tendo
preferência, no entanto, por dípteros.
• Devido a não predileção desses insetos pelas
pragas, sua importância econômica torna-se
bastante reduzida. São também canibais,
devorando outros indivíduos da mesma espécie,
tanto adultos como jovens.
• Seu canibalismo é tal, que frequentemente, as
fêmeas devoram os machos após a cópula. O
metabolismo é incompleto.
Mantophasmatodea
• é uma ordem de insetos descoberta no
ano de 2002 pelo entomólogo alemão
Oliver Zompro. Foram apelidados de
gladiadores, devido à "armadura" que
cobre estes insetos no estágio de ninfa.
Habitam o oeste da África do Sul e
Namíbia (maciço de Brandberg). Porém,
fósseis do Eoceno sugerem uma
distribuição mais ampla no passado.
Zoraptera
• é uma ordem muito pequena de insetos, há
cerca de 30 espécies conhecidas apenas,
distribuídas em dois gêneros: um extinto
contendo uma única espécie do Cretáceo
(Xenozorotypus burmiticus Engel and Grimaldi,
2002), e o outro contendo as demais espécies.
• 4 espécies no Brasil
• São animais pequenos em tamanho,
alcançando menos de 3 mm de comprimento.
Possuem cercos segmentados e antenas
moniliformes divididas em nove antenômeros.
• São saprófagos – sem importância agrícola.
• São geralmente achados sob casca de árvores
ou em húmus e folhiço. Possuem formas aladas
(com asas) e ápteras (sem asas). A forma áptera
é a mais comum, geralmente de cor branca e
sem olhos compostos nem ocelos, ao passo que
as formas aladas têm tanto olhos compostos
como ocelos e são mais pigmentados.
• Como nos cupins (Isoptera), eles podem soltar
suas asas voluntariamente. Alimentam-se de
esporos de fungos e outros pequenos artrópodes
. O nome Zoraptera vem do grego e signfica
"puramente sem asas" (foram nomeados antes
das formas aladas serem descobertas).
Psocoptera
• Os Psocoptera são pequenos insetos hemipteróides de
vida livre,
• palpos labiais reduzidos. Suas quatro asas
membranosas são mantidas “em telhado” sobre o
abdome, e têm venação reduzida; braquipteria e apteria
de um dos sexos é freqüente no grupo. Os tarsos são
dímeros ou trímeros em adultos, mas sempre dímeros
nas ninfas. Não apresentam cercos.
• O tamanho dos adultos varia de 1 a 10mm. São
encontrados em todas as regiões biogeográficas do
mundo. A forma da hipofaringe dos Psocoptera é
peculiar porque apresenta adaptações anátomofisiológicas para absorver vapor de água do ar
atmosférico.
• É uma ordem relativamente pequena, com pouco mais
de 3.000 espécies descritas, menos de 300 no Brasil.
Vídeo
ORDEM PHTHIRAPTERA
• (phthir=piolho; aptera=sem asas)
• É a ordem dos piolhos sugadores de sangue. São
insetos pequenos, medindo, no máximo, 6 mm de
comprimento.
• São ápteros e apresentam reprodução assexuada. A
fêmea após a fecundação faz as posturas nos pêlos dos
mamíferos, ficando soldados a estes, por meio de uma
secreção especial.
•
Pela ação direta das picadas podem causar, no início,
um prurido que depois se alastra, causando dermatite.
São os piolhos, os transmissores de várias doenças de
interesse zootécnico, como o tifo exantemático, febre
recorrente e febre das trincheiras. Apresentam
metamorfose incompleta.
Phthiraptera
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