Orquestra de Jazz Pró-Música/UFJF A Orquestra de Jazz Pró-Música/UFJF foi criada em outubro de 1992 e já se apresentou com grandes nomes como João Bosco, Leila Pinheiro, Wagner Tiso, Nana Caymmi, Leny Andrade, Rildo Hora e Cristóvão Bastos. Sob a regência do maestro Sylvio Gomes, 17 músicos executam um repertório composto por clássicos do Jazz, da MPB, da música internacional e composições de Sylvio Gomes. Os dois CDs gravados pela orquestra contaram com a participação especial de músicos brasileiros consagrados internacionalmente como Nelson Faria, Cristóvão Bastos, Pascoal Meirelles, Mauro Senise, Adrianos Giffoni e Carlos Malta. Blues Etílicos Formado por Greg Wilson (voz e guitarra), Flávio Guimarães (gaita), Otávio Rocha (guitarra), Pedro Strasser (bateria) e Cláudio Bedran (baixo), o grupo Blues Etílicos foi criado no Rio de Janeiro em 1985. Em 1987, lançou seu primeiro LP, o independente “Blues Etílicos”. Em 89, foram contratados pela Gravadora Eldorado e lançaram “Água Mineral”; “San Ho Zay” em 1990; e “IV” em 91. “San Ho Zay” atinge a marca de 35 mil cópias comercializadas , sendo o álbum mais vendido de uma banda de blues brasileira em todos os tempos. Em 1989, a banda teve ampla projeção por meio do primeiro Festival Internacional de Blues, na cidade de Ribeirão Preto (SP), abrindo o festival na mesma noite que Buddy Guy. O evento foi um divisor de águas para o gênero no Brasil e várias bandas nacionais surgiram, influenciadas pelo som do Blues Etílicos. Durante esse período, a banda participou de vários programas especiais na TV Cultura, na Rede Manchete e na MTV, além de ter suas músicas amplamente executadas nas FMs por todo país. Foi a primeira e a principal banda nacional a criar um público fiel nesse segmento e, graças a isso, participou de todos os festivais ligados a esse gênero musical, dividindo o palco com os principais nomes do blues internacional a visitar o país: B. B. King, Robert Cray e Buddy Guy entre outros. A partir de 1996 são lançados os álbuns “Dente de Ouro”, em 1996; “Águas Barrentas – Ao Vivo”, em 2001; “Cor do Universo”, em 2003; “Viva Muddy Waters”, em 2007; o DVD “Ao Vivo no Bolshoi Pub”, em 2011; e o CD “Puro Malte”, em 2013. Alex Malheiros Quarteto Considerado uma das principais referências do contrabaixo do jazz brasileiro, integrante do Azymuth, o trabalho de Alex Malheiros é respeitado internacionalmente. Inédito, este show de Alex Malheiros Quarteto será apresentado por Alex Malheiros (baixo), Fernando Moraes (teclados), Paulo Braga (bateria) e Zé Carlos Bigorna (sax e flauta). Alex Malheiros Iniciou a carreira profissional nos anos 1960. Ao lado dos músicos José Roberto Bertrami, Fredera, Victor Manga, Marcio Montarroyos, Ion Muniz e Raul de Souza, das cantoras Regininha, Dorinha Tapajós e Málu Ballona, e de Nonato Buzar, fez parte do grupo A Turma da Pilantragem, com o qual lançou os LPs "A Turma da Pilantragem" (1968), "A Turma da Pilantragem" (1969) e "A Turma da Pilantragem Internacional". No início dos anos 1970, atuou como músico de estúdio, gravando com vários artistas, como Raul Seixas, Rita Lee, Elis Regina e Odair José, entre outros, ao lado de José Roberto. Participou do evento "Phono 73", realizado pela gravadora Phonogram no Palácio de Convenções do Anhembi (SP), em maio de 1973. Neste ano, fundou, juntamente com José Bertrami e Ivan Conti, o grupo Azymuth, com o qual lançou os discos "O fabuloso Fittipaldi - trilha sonora do filme" (1973); "Azymuth"; "Águia não come mosca" (1977); "Light as a feather" (1979); "October" (1980); "Telecommunication" (1982); "Cascades" (1982); "Rapid transit"; "Flame" (1984); "Tightrope walker"; "Crazy rhythm" (1988); "Carioca" (1989); "Tudo bem" (1990); "Curumim" (1991); "Carnival" (1995); "Azymuth 21 anos" (1996); "Misturada 2-Azymuth Remix"; "Woodland warrior (1998); "Pieces of Ipanema" (1999); "Before we forget" (2000); e "Partido novo" (2002). Suas composições foram gravadas por Hyldon, Airto Moreira e Flora Purim e o grupo Fourth World, além do Azymuth. Pepeu Gomes Na adolescência aprendeu violão, guitarra e bandolim. Foi guitarrista do grupo Novos Baianos na década de 70 e partiu para a carreira individual com o final do grupo, por volta de 1978. É desse ano o primeiro LP solo, "Geração de Som", totalmente instrumental. Na companhia da mulher, a cantora Baby Consuelo (depois Baby do Brasil), virou um ícone nos anos 80, época em que passou a cantar também. Nessa fase, o maior sucesso foi "Masculino e Feminino", disco gravado nos Estados Unidos cuja faixa-título foi muito executada pelas rádios. No final da década de 80, voltou-se para a música instrumental, participando de festivais de jazz e lançando, em 1989, "Instrumental On The Road". Nos anos 90, dedicou-se mais a seu trabalho como guitarrista, relendo velhos sucessos como os chorinhos "Brasileirinho" (Waldir Azevedo) e "Noites Cariocas" (Jacob do Bandolim), presentes no início de sua carreira e que fizeram sua fama de virtuose. Também enveredou por um estilo mais pop, com o lançamento de "Meu Coração" em 1999. Em 2004, para comemorar seus 25 anos de carreira solo, lançou CD e DVD "De espírito em paz - Ao Vivo". Em 2011, relançou uma parte de sua discografia remasterizada, com "On The Road" recebendo algumas faixas extras, e aproveitou para lançar um disco inédito, intitulado "Eu Não Procuro o Som", gravado ao vivo em 1979. Atualmente, Pepeu se prepara para lançar mais um CD/DVD. Márcio Hallack Quarteto Pianista, compositor e arranjador, Márcio Hallack é atualmente um dos grandes nomes da música instrumental brasileira, representando Minas Gerais, dentro do contexto nacional, como um de seus mais fortes expoentes. Iniciou como autodidata, tendo ingressado no Conservatório Estadual De Música Hayde França, de onde seguiu até conquistar o primeiro lugar pelo Conservatório Brasileiro de Música em Barbacena. Dentre seus professores, cita-se Esther Scliar, Luis Eça, Vilma Graça ,Gilberto Tinetti e Antonio Bessan (workshops) , Andre Pires, Vitor Santos, Sylvio Gomes, Maria Teresa de Assis, Sérgio de Sabbatto (Orquestração), Todd Murphy (jazz big band), entre tantos. Vencedor do II e do VII Prêmio BDMG-Instrumental em 2002 e em 2007, acaba de lançar o terceiro CD “De Manhã”, que tem recebido excelentes críticas da imprensa especializada. Atualmente, está em fase de lançamento do CD “Piano Solo”, choros e canções, com releituras de Ernesto Nazareth, Pixinguinha, Hermeto Pascoal, João Penambuco além de músicas autorais, com elogios da crítica especializada.(selecionado ao Premio da musica Brasileira). Em 2014, lançou o CD “Aquelas Canções”, o primeiro do gênero com grande repercussão da critica. Raul de Souza Nascido João de Souza, Raul como é conhecido, adotaria o nome por sugestão de Ary Barroso que insistiu que João trombonista era comum. O então menino João de Souza apresentou-se em um programa de talentos apresentado pelo compositor que ficou impressionado com o talento do garoto que consegui as cinco notas máximas do júri. Começou a se interessar pela música ao ouvir os funcionários da Tecelagem Bangu onde mais tarde conseguiria seu primeiro emprego, tocando trombone na banda da fábrica que se apresentava nas lojas da tecelagem e em jogos de futebol. Começou tocando tamborim, passando pelo trompete, tuba, sax tenor e flauta antes de se encontrar no trombone. Após quatro anos de carreira militar deixou o Exército onde tocava na banda e logo começou a tocar com Sérgio Mendes com quem excursionaria pelos Estados Unidos e pela Europa. De volta ao Rio, conseguiu emprego na Rádio Mayrink Veiga, por onde passou Hermeto Pascoal, Radamés Gnattali e outros. Tocou também em programas de TV acompanhando cantores como Roberto Carlos, antes de cair no mundo, em 1969 com o endurecimento da ditadura militar. Mudou-se para o México, vivendo em Acapulco, recebeu convite de trabalho ao lado de Airto Moreira e Flora Purim, então no auge de suas carreiras. Não voltou mais vivendo por 20 anos nos Estados Unidos. Terminada a excursão instalou-se em Boston onde passou a estudar na Berklee Music College. Mais uma vez a convite de Airto, mudou-se para Los Angeles onde o baterista iria produzir o primeiro disco do Raul. O músico conta que ficou pasmo ao ouvir os nomes que Airto havia juntado para seu álbum de estreia, o fenomenal sax alto de Cannonball Adderley e o mestre do trombone e seu ídolo J.J.Johnson que arranjou e regeu o naipe de metais. Atualmente, participa dos mais diversos projetos, inclusive um no qual mescla funk com batidas eletrônicas, assim como apresentações de música brasileira com uma pegada jazzística. Raul de Souza é ainda o invertor do Souzabone e considerado um dos maiores trombonistas do mundo. Fabrício Conde Quarteto Natural de Juiz de Fora, o compositor e violeiro Fabrício Conde gravou três discos autorais e um DVD. Seu trabalho, que alia sensibilidade e virtuosismo, já foi apresentado em várias cidades do Brasil e do exterior. Como professor de viola caipira é convidado, freqüentemente, para ministrar aulas-espetáculo em diversas partes do país. Participou do Circuito Nacional Syngenta de Viola Caipira, 2008/2009; recebeu o Prêmio de Excelência em Viola Caipira do Instituto Brasileiro de Viola Caipira, 2010; participou como palestrante e instrutor da 8ª Feira Internacional de Música, 2009; foi selecionado para o projeto Rumos - Itaú Cultural, 2010/2012; teve suas músicas apresentadas pela Rádio BBC e pela revista “Songlines” na Inglaterra. Foi diretor musical de diversos espetáculos teatrais e compositor da trilha sonora do filme “Dulia”. É autor dos livros “Causos, histórias e um pouco mais...” (Franco Editora) e “O Caminho das Asas” (Roda & Cia.) selecionado pela FLINJ para feira literária de Bologna (Itália). João Bosco Com mais de 40 anos de carreira, o cantor, compositor e violonista João Bosco diz que sua ética musical de sempre teve uma única lei, parágrafo único: a invenção. Seu compromisso com a canção popular é marcado pela firmeza de uma obra que atravessa as décadas preocupando-se fundamentalmente com o próprio fazer da canção: melodia, ritmo, harmonia, letra, canto - a grande tradição da canção popular brasileira. O público de João Bosco sabe que sua mineirice é restrita ao âmbito particular, pois João é, definitivamente, um artista de palco, um artista cuja obra cresce no palco.