apostila Biologia - EJA

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Centro Educacional Brasil Central
Nível: Educação Básica
Modalidade: Educação de Jovens e Adultos a Distância
Etapa: Ensino Médio
APOSTILA DE BIOLOGIA
Índice
Módulo I
- Composição Química das Células
- Célula
- Divisão Celular
- A reprodução e o desenvolvimento dos seres humanos
- A biodiversidade
- O reino animal
- A energia e os seres vivos
- Os hormônios e suas ações
- Introdução a Ecologia
- As relações bióticas e o fluxo de matéria e energia nos ecossistemas
- Os Ecossistemas
Módulo II
- Anelídeos
- Moluscos
- Os dominadores do mundo: artrópodes
- Equinodermos
- Cordados
- Vertebrados
- As grandes funções dos vegetais
- As grandes funções dos animais
- Inimigos Invisíveis: Vírus
Módulo III
- O sistema nervoso e seu funcionamento
- A transmissão da herança biológica
- A herança dos grupos sanguíneos
- A herança do sexo
- Pleiotropia e interação gênica
- Linkage (Ligamento ou lincagem)
Centro Educacional Brasil Central
Modalidade: Educação de Jovens e Adultos- a
Distância
Etapa: Ensino Médio
Disciplina: Biologia
MÓDULO I – 1° ANO
Composição Química das Células
A estrutura da célula resulta da
combinação de moléculas organizadas em
uma ordem muito precisa. Os componentes
químicos da célula são classificados em
inorgânicos (água e minerais) e orgânicos
(ácidos nucléicos, carboidratos, lípides e
proteínas). Deste total, 75 a 85% corresponde
a água, 2 a 3% sais inorgânicos e o restante
são compostos orgânicos, que representam as
moléculas da vida.
Água: é um dos compostos mais
importantes, bem como o mais abundante,
sendo vital para os organismos vivos. Sua
função principal é dissolver os demais
compostos característicos dos seres vivos. A
água também possui a função de auxiliar a
manutenção da temperatura corporal desses
seres.
Os sais minerais: constituem 5 a 6%
do corpo humano, sempre em quantidade
variável e função específica. Os sais de cálcio
constituem o principal componente dos
esqueletos; os sais de sódio e potássio
controlam a permeabilidade às substâncias
que entram e saem do organismo, assim como
os impulsos elétricos que percorrem os
nervos.
Carboidratos:
são
substâncias
orgânicas, vulgarmente chamado de açúcar.
Os açúcares, como a glicose, a frutose e a
sacarose são os carboidratos mais conhecidos.
Mas também existem carboidratos de
moléculas muito grandes (macromoléculas)
como a celulose e o amido. Os alimentos ricos
em carboidratos produzem a energia
necessária para o funcionamento do
organismo de quase todos os seres vivos. É
com a energia obtida dos carboidratos que
temos força para trabalhar, correr, andar e
também brincar, etc. A energia dos
carboidratos é importante para manter nossa
temperatura estável. Por isso, os alimentos
ricos em carboidratos são chamados alimentos
combustíveis.
Lipídios: são substâncias orgânicas
insolúveis em água e solúveis em solventes
orgânicos, como o álcool, benzina, éter e
clorofórmio. Lipídio é gordura, portanto
alguns alimentos ricos em lipídios são:
presunto, lingüiça, carnes gordas, manteiga,
queijo amarelo, leite integral e requeijão. A
falta desse composto no nosso corpo pode
resultar em raquitismoe o excesso em doenças
cardiovasculares. Eles fazem parte da
estrutura dos seres vivos, fornecendo energia.
Proteínas: As proteínas são as
moléculas orgânicas mais abundantes e
importantes nas células. Na natureza são
encontras em muitos alimentos como leite,
carne, ovos, legumes e vários outros. As
proteins juntamente com os açucares e
lipídios constituem a alimentação básica dos
animais.
Ácidos Nucléicos: são substâncias
orgânicas constituídas de fosfato, açúcar do
tipo pentose e base nitrogenadas. São dois
tipos de ácidos nucléicos: DNA ou ácido
desoxirribonucléico e RNA ou ácido
ribonucléico.
Célula
É a unidade mínima de um organismo,
ela é capaz de atuar de maneira autônoma.
Alguns organismos microscópicos, como
bactérias e protozoários, são células únicas,
enquanto os animais e plantas são formados
por muitos milhões de células organizadas em
tecidos e órgãos.
Pode-se classificá-las em células procarióticas
e eucarióticas. As primeiras, que incluem
bactérias e celula verde-azuladas, são células
pequenas, de 1 a 5 µm de diâmetro, e de
estrutura simples. O material genético (ADN)
não está rodeado por nenhuma membrana que
o separe do resto da célula. As células
eucarióticas, que formam os demais
organismos vivos, são muito maiores (medem
entre 10 a 50 µm de comprimento) e têm o
material genético envolto por uma membrana
que forma um órgão esférico importante
chamado de núcleo.
Divisão Celular
A divisão celular é um processo que
leva os organismos plurecelulares ao
crescimento. Todas as células de qualquer
planta ou animal surgiram a partir de uma
única célula inicial — o óvulo fecundado —
por um processo de divisão. O óvulo
fecundado divide-se e forma duas célulasfilhas idênticas, cada uma das quais contém
um jogo de cromossomos igual ao da célula
parental. Depois, cada uma das células-filhas
volta a se dividir, e assim continua o
processo. Nesta divisão, chamada de mitose,
duplica-se o número de cromossomos (ou
seja, o ADN) e cada um dos jogos duplicados
constituirá a dotação cromossômica de cada
uma das duas células-filhas em formação. Na
formação dos gametas, acontece uma divisão
celular especial das células germinais,
chamada de meiose, na qual se reduz à
metade sua dotação cromossômica; só se
transmite a cada célula nova um cromossomo
de cada um dos pares da célula original.
A reprodução e o desenvolvimento dos
seres humanos
indivíduos que surgem por essa reprodução
assemelham-se aos pais, mas não são
idênticos a eles.
A biodiversidade Reino da moneras
(ou reino Monera) - Engloba todos os seres
unicelulares e procariontes, isto é, que não
possuem núcleo individualizado por uma
membrana em suas células; o material
genético desses seres encontra-se disperso no
citoplasma. São as bactérias e as cianofíceas
(também chamadas de cianobactérias e de
algas azuis);
Reino dos protistas (ou reino
Protista) - É formado somente por seres
unicelulares e eucariontes, isto é, que
possuem núcleo individualizado pro uma
membrana. São os protozoários e as algas
unicelulares eucariontes;
Reino dos fungos (ou reino Fungi) Engloba seres vivos eucariontes, unicelulares
ou pluricelulares e heterotróficos; suas células
possuem parede celular;
Reino das plantas ou dos vegetais
(ou reino Plantae ou Metaphyta) - Engloba
todas as plantas. Esses seres são
pluricelulares, autotróficos e possuem tecidos
especializados;
Reino dos animais (ou reino Animalia
ou Metazoa) - Engloba todos os seres vivos
pluricelulares, heterotróficos e com tecidos
especializados. Suas células são possuem
parede celular.
O reino animal
A reprodução é uma característica de
todos os seres vivos. Ela é fundamental para a
manutenção do número de indivíduos de uma
espécie. São vários os tipos de reprodução
que os seres vivos apresentam, mas todos eles
podem ser agrupados em duas grandes
categorias: a reprodução assexuada e a
sexuada.
Reprodução
Assexuada:
os
indivíduos que surgem por essa reprodução
são geneticamente idênticos entre si,
formando o que se chama de clone.
Reprodução
Sexuada:
está
relacionada com processos que envolvem
troca e mistura de material genético entre
indivíduos de uma mesma espécie. Os
O reino animal apresenta uma grande
diversidade, já que é representado atualmente
por mais de um milhão de espécies. Há desde
animais bem simples, como as esponjas e as
águas-vivas, até os mais complexos, como os
peixes, as aves, os elefantes. Uma das
classificações mais antigas divida os animais
em dois grupos: os invertebrados e os
vertebrados. Os invertebrados incluem todos
os animais sem coluna vertebral e sistema
nervoso ventral. Dentre os invertebrados, os
mais numerosos são os artrópodes (como
insetos, aranhas, escorpiões e crustáceos) e os
moluscos (como caracóis, lesmas, mariscos,
lulas e polvos). Nesse grupo também incluem-
se: os poríferos (ou espongiários), os
cnidários (ou celenterados), os vermes (que
compreendem principalmente os platelmintos
e os nematelmintos), os anelídeos e os
quinodermos. Os vertebrados possuem uma
coluna de vértebras na região dorsal
garantindo-lhe a sustentação do corpo, e
possuem o sistema nervoso dorsal. Entre os
vertebrados estão os ciclostomados, os peixes,
os anfíbios, os répteis, as aves e os
mamíferos.
A energia e os seres vivos
Energia é a capacidade que os corpos
têm de desenvolver uma força, a capacidade
de produzir trabalho. A energia é que dá
movimento às coisas, ao vento, às ondas do
mar, às marés, nos permite respirar. A
respiração é um conjunto de processos cuja a
finalidade é a liberação de energia de
moléculas de compostos orgânicos existentes
nas células.
Os hormônios e suas ações
Substância secretada por determinadas
células e por glândulas endócrinas (hipófise,
tireóide, paratireóides, etc). os hormônios
circulam pelo sangue.
Introdução a Ecologia
Os organismos da Terra não vivem
isolados. Interagem uns com os outros e com
o meio. A ecologia é o estudo dessas
interações na "casa" em que moram os seres
vivos, ou seja, a Terra. - População é o nome
dado ao conjunto formado pelos organismos
de determinada espécie, que vivem em um
lugar perfeitamente delimitado. - Comunidade
é o conjunto de todas as populações que se
encontram em interação num determinado
meio. É a parte biótica do meio. - Ecossistema
é o conjunto formado por uma comunidade e
pelos componentes abióticos do meio com os
quais ela interage. A comunidade de um ecossistema costuma ser formada por três tipos de
seres: - Produtores de alimentos representados
pelos
autótrofos;
-
Consumidores de alimentos - diferentes tipos
de seres vivos heterótrofos (parasitas,
predadores etc.); - Decompositores heterótrofos representados por bactérias e
fungos. 10. As relações bióticas e o fluxo de
matéria e energia nos ecossistemas Os seres
vivos de um ecossistema mantêm relações
recíprocas que contribuem para a manutenção
do equilíbrio da comunidade. Algumas
relações são benéficas e outras prejudiciais,
elas podem ocorrer entre indivíduos da
mesma espécie ou entre indivíduos de
espécies diferentes.
Relações harmônicas:
Colônias: Agrupamento de indivíduos
da mesma espécie que revelam profundo grau
de interdependência e se mostram ligados uns
aos outros, sendo-lhes impossível a vida
quando isolados dos conjuntos, podendo ou
não ocorrer divisão do trabalho.
Sociedades:
agrupamentos
de
indivíduos da mesma espécie que têm plena
capacidade de vida isolada mas preferem
viver na coletividade. Os indivíduos de uma
sociedade têm independência física uns dos
outros. Pode ocorre, entretanto, um certo grau
de diferenciação de formas entre eles e de
divisão de trabalho, como sucede com as
formigas, as abelhas e os térmitas ou cupins.
Mutualismo: é uma interação
ecológica
interespecífica
harmônica
obrigatória na qual há vantagens recíprocas
para as espécies que se relacionam.
Inquilinismo:
é
uma
relação
ecológica intra-específica harmônica em que
apenas uma das partes obtém benefício, sem
prejuízo da outra.
Comensalismo: é uma das relações
harmônicas interespecíficas (entre indivíduos
de espécies diferentes), caracterizada por ser
benéfica para uma das partes, sem causar
prejuízo para a outra parte, em situações que
envolvam alimentos, tais como restos de
alimentos ou do metabolismo. É denominado
comensal, a espécie que se alimenta dos
restos da outra espécie.
Relações
negativas
ou
desarmônicas: Amensalismo: é a relação
onde uma espécie, denominada inibidora,
secreta substâncias que inibem o crescimento
e o desenvolvimento de outra, denominada
amensal.
O
principal
exemplo
de
amensalismo que temos é o caso dos
antibióticos. Produzidas pelos fungos, essas
substâncias impedem a multiplicação das
bactérias.
Parasitismo: e a relação é onde uma
espécie (parasita) vive de forma dependente e
passiva de outra (hospedeiro), ou seja, às
custas de uma espécie diferente da sua. Nesse
caso, não há morte imediata do hospedeiro,
visto que o parasita necessita dele para se
desenvolver. Existem vários exemplos de
parasitismo, como a relação entre piolho e
homem, pulga e cachorro, lombriga e homem,
etc.
Predatismo: é uma relação ecológica
interespecífica desarmônica na cadeia
alimentar em que os animais de uma espécie,
alocados em um nível trófico superior
(predadores / caçadores), capturam e matam
animais de um nível trófico inferior (presa),
para deles se alimentarem.
Competição: é a interação de
indivíduos da mesma espécie ou espécie
diferentes (humana, animal ou vegetal) que
disputam algo.
Os Ecossistemas
Ecossistema (grego oykos, casa +
σύστηµα, sistema onde se vive) designa o
conjunto formado por todas as comunidades
que vivem e interagem em determinada região
e pelos fatores abióticos que atuam sobre
essas comunidades.
Divide-se em dois grupos: terrestre e
aquático. Nos ecossitemas terrestres estão as
Florestas, Tundras, Cerrados, Caatingas, entre
outros. Nos ecossistemas aquáticos estão os
Mares e Oceanos, Lagos, Lagoas e Lagunas,
entre outros. O Manguezal é um importante
ecossistema aquático, que é de transição entre
o ecossistema de águas salgadas e doces. É
um ecossistema cheio de nutrientes e, por essa
razão, é considerado um berçário de peixes.
Ecossistemas brasileiros
• Amazônia
• Semi-árido (Caatinga)
• Cerrado
• Mata Atlântica
• Pantanal Mato-Grossense
• Campos do Sul (Pampas)
• Mata de Araucárias (Região dos
Pinheirais) Ecossistemas costeiros e
insulares
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Modalidade: Educação de Jovens
Adultos- a Distância
Etapa: Ensino Médio
Disciplina: Biologia
e
MÓDULO II – 2° ANO
Os animais de corpo mole: Anelídeos e
Moluscos
Anelídeos
Anelídeos são animais pluricelulares
de corpo mais ou menos cilíndrico e alongado
que se apresenta, ao longo de seu eixo maior,
que é subdividido, tanto externa como
internamente, em anéis ou metâmeros. Os
anelídeos são, desta forma, vermes mais
evoluídos
que
os
platelmintos
e
nematelmintos, que são ametaméricos. Muito
comuns nas hortas e terrenos úmidos, as
minhocas estão entre os mais conhecidos
anelídeos. Sistema digestório: completo com
boca e ânus.
Sistema circulatório: fechado com
vasos ventral e dorsal.
Sistema respiratório: ausente. Os
terrestre realizam as trocas gasosas pela pele,
os aquáticos utilizam os parapódios que
funcionam como brânquias.
Sistema excretor: possuem nefrídios.
Sistema nervoso: do tipo ganglionar.
Moluscos
Os moluscos têm uma composição
frágil, são animais de corpo mole, mas a
maioria deles possui uma concha que protege
o corpo. Nesse grupo, encontramos o caracol,
o marisco e a ostra. Há também os que
apresentam a concha interna e reduzida, como
a lula, e os que não têm concha, como o polvo
e a lesma, entre outros exemplos.
Sistema digestório: completo, com
boca e ânus. Nos pelecípodes, como as
brânquias são ciliadas, elas filtram as
partículas de alimentos que por ela deslizam
até a boca onde são absorvidas pelos palpos
labiais.
Sistema circulatório: aberto, como
coração e vasos que se abrem em lacunas
(cavidades).
Sistema respiratório: branquial (nos
aquáticos); os terrestres respiram pela
cavidade palial (caracóis) e outras pela pele
(lesmas).
Sistema excretor: possuem rins
primitivos (metanefrídios). Sistema nervoso:
do tipo ganglionar.
Os dominadores do mundo: artrópodes
Os artrópodes agrupam mais de 800
mil espécies, quantidade que supera todos os
demais filos reunidos. São adaptáveis em
diferentes ambientes, tem uma grande
capacidade de reprodução, é muito eficiente
em suas funções naturais e no caso das
abelhas, formigas e cupins tem uma perfeita
organização social.
Os artrópodes são invertebrados que
possuem patas articuladas, tem uma carapaça
protetora externa, que é o seu esqueleto.
Ao crescer, eles fazem a muda que
nada mais é do que abandonar o esqueleto
velho e pequeno e fabricar outro, novo e
maior. Este fenômeno ocorre várias vezes
para que o animal possa chegar a fase adulta.
Os artrópodes, no entanto, não
possuem apenas patas articuladas, mas sim
todas as suas e extremidades, como as antenas
e as peças bucais. Os seus membros inferiores
são formados por partes que se articulam, ou
seja, que se movimentam umas em relação às
outras: os seus pés se articulam com suas
pernas, que se articulam também com suas
coxas, que também se articulam com os ossos
do quadril.
Os diversos grupos de artrópodes
Os artrópodes são subdivididos em
classes de acordo com alguns critérios, como
a divisão do corpo e o número de apêndices
apresentados (por exemplo: número de patas,
antenas etc.). Entre as classes de artrópodes,
podemos citar: crustáceos, aracnídeos,
quilópodes, diplópodes e insetos. A seguir,
vamos conhecer melhor cada uma delas.
Os animais com endoesqueleto
Equinodermos
Estes animais de epiderme e esqueleto
interno calcários são triblásticos, celomados,
sem metameria e deuterostômios, podendo
apresentar
espinhos.
De
hábito
exclusivamente marinho, podem viver livres
ou presos por pendúnculo, na região
bentônica. No estágio larval, possuem
simetria bilateral e, quando adultos, simetria
radial.
O sistema digestório é completo, com
digestão extracelular. O sistema circulatório
pode ser ausente ou reduzido, dependendo da
espécie,
sendo
as
substâncias
predominantemente distribuídas via celoma.
O sistema respiratório pode ser
reduzido ou ausente. No primeiro caso, a
respiração é branquial. Não há sistema
excretor: as excreções são lançadas
diretamente no sistema hidrovascular. O
sistema nervoso é composto por um anel
nervoso que circunda a boca, local onde estão
os nervos radiais. Podem existir olhos
simples, células táteis e olfativas.
A reprodução é sexuada. Os animais,
dióicos, liberam os gametas na água. Após a
fecundação, há o desenvolvimento de um ou
mais tipos de larva, até que atinjam a idade
adulta. Possuem excelente capacidade de
regeneração.
Vertebrados
Os animais vertebrados são os seres
vivos que possuem o organismo mais
avançado em nosso planeta. Eles possuem
como característica principal: medula espinhal
e coluna vertebral (formada por vértebras).
Esses animais podem respirar por brânquias
ou pulmões e, ainda, pela pele. Excretam
amônia, uréia ou ácido úrico.
Os vertebrados constituem um subfilo
de animais cordados, compreendendo os
ágnatos, peixes, anfíbios, répteis, aves e
mamíferos.
As grandes funções dos vegetais
As plantas são seres pluricelulares e
eucarionetes. Nesses aspectos elas são
semelhantes aos animais e a muitos tipos de
fungos; entretanto, têm uma característica que
as distingue desses seres - são autotróficas.
Como já vimos, seres autotróficos são aqueles
que produzem o próprio alimento pelo
processo da fotossíntese.
Fotossíntese
É o processo de conversão de água
(H2O) é dióxido de carbono (CO2) em
glicose (C6H12O6) e em oxigênio (O2),
formando-se também a água. A fotossíntese é
processo onde as plantas absorvem gás
carbônico. A luz do Sol auxilia as plantas na
produção de nutrientes na fotossíntese.
As grandes funções dos animais
Cordados
Os animais desse filo apresentam três
características básicas: - Notocorda ou corda
dorsal: estrutura de sustentação do corpo
funcionando como um endoesqueleto. - Tubo
nervoso dorsal. - Fendas branquiais na
faringe, pelo menos na fase embrionária (que
se destinam à filtração dos alimentos e à
respiração). Eles animais são encontrados nos
meios aquático, terrestre e aéreo. Esse filo
Chordata inclui animais tão diversos como as
ascídeas, os peixes, rãs, aves e o homem.
O Sistema Digestivo é formado pelo
tubo digestivo e suas glândulas anexas e tem
como função retirar dos alimentos ingeridos
os
nutriente
necessários
para
o
desenvolvimento e a manutenção do
organismo, isto é, o tubo digestivo tem a
função de transformar alimento em nutrientes
e absorvê-lo ,mantendo , ao mesmo tempo,
uma barreira entre o meio interno e o meio
externo do organismo . O primeiro passo
deste complexo ocorre na boca, onde o
alimento é triturado pelos dentes na
mastigação e umedecido pela saliva. Nesta
região se inicia a digestão, do alimento,
processo que se continua no estômago e
termina no intestino delgado, onde o alimento
é transformado em seus componentes básicas
,que são assim absorvidos .no intestino grosso
há absolvição de água ,e consequentemente as
fezes tornam-se semi-sólidas . Digestão dos
Ruminantes: O estômago desses animais
(veado, carneiro, boi, girafa e outros) é divido
em 4 compartimentos: rúmen, retículo, omaso
e abomaso.
Circulação
A circulação nos animais pode ser
fechada ou aberta. Circulação fechada: o
sangue não abandona os vasos saindo do
coração pelas artérias e voltando ao coração
pelas veias. Circulação aberta: o sangue
abandona os vasos e cai num sistema de
cavidades ou lacunas. A circulação nos
vertebrados também pode ser simples (quando
pelo coração passa um só tipo de sangue) ou
dupla (quando o coração recebe dois tipos de
sangue: o arterial e o venoso). A circulação
dupla pode ser incompleta (quando os
sangues arterial e venoso misturam-se no
ventrículo) e completa (quando não há
mistura desses sangues).
Inimigos Invisíveis: Vírus
O vírus é um organismo biológico
com grande capacidade de automultiplicação,
utilizando para isso sua estrutura celular. É
um agente capaz de causar doenças em
animais e vegetais.
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Adultos- a Distância
Etapa: Ensino Médio
Disciplina: Biologia
e
MÓDULO III – 3° ANO
O sistema nervoso e seu
funcionamento
O sistema nervoso é responsável
pelo ajustamento do organismo ao
ambiente. Sua função é perceber e
identificar as condições ambientais
externas, bem como as condições
reinantes dentro do próprio corpo e
elaborar respostas que adaptem a essas
condições. A unidade básica do sistema
nervoso é a célula nervosa, denominada
neurônio,
que
é
uma
célula
extremamente estimulável; é capaz de
perceber as mínimas variações que
ocorrem em torno de si, reagindo com
uma alteração elétrica que percorre sua
membrana. Essa alteração elétrica é o
impulso nervoso. As células nervosas
estabelecem conexões entre si de tal
maneira que um neurônio pode transmitir
a outros os estímulos recebidos do
ambiente, gerando uma reação em
cadeia.
A transmissão da herança
biológica
Religioso e botânico austríaco
Gregor Jonhann Mendel (1822-1884),
trabalhou com a espécie Pisum sativum
(ervilha). Essa planta da família de
leguminosas, ela pode ter o porte alto ou
baixo, sua flores podem ser brancas ou
coloridas, na extremidade do caule ou ao
longo do eixo, os frutos podem ser
inflados ou achatados, com sementes
amarelas ou verdes e que podem ter a
superfície lisa ou rugosa.
Leis de Mendel
Princípios
da
transmissão
hereditária das características físicas.
Foram formulados em 1865 pelo monge
agostiniano Gregor Johann Mendel. Ao
realizar
experimentos
com
sete
características diferentes de variedades
puras de ervilhas, Mendel deduziu a
existência de unidades hereditárias, que
atualmente chamamos de genes, os
quais
expressam,
freqüentemente,
caracteres dominantes ou recessivos.
Seu primeiro princípio (a lei da
segregação), afirma que os genes se
encontram agrupados em pares nas
células somáticas e que se separam
durante a formação das células sexuais
(gametas femininos ou masculinos). Seu
segundo princípio (a lei da segregação
independente) afirma que a atuação de
um
gene, para determinar uma
característica física simples, não recebe
influência de outras características. As
leis de Mendel forneceram as bases
teóricas para a genética moderna e a
hereditariedade.
A herança dos grupos
sanguíneos
Estudos bioquímicos revelaram no
sangue
humano
dois
tipos
de
aglutinogênios, A e B, e dois tipos de
aglutininas, anti-a e anti-b. O fator Rh é o
conjunto de substancias encontrado no
sangue de uma espécie de macacos
chamados “rhesus”. O fator Rh obedece
às leis da hereditariedade, o fator Rh
positivo é dominante sobre o fator Rh
negativo.
A herança do sexo
Quando os genes estão nos
cromossomos sexuais, a sua expressão
depende
do
sexo
do
indivíduo
considerado. Se a manifestação de uma
certa característica é influenciada pelo
sexo do indivíduo, dizemos se tratar de
um caso de herança relacionada com o
sexo. Basicamente, há duas evidências
que permitem suspeitar de um caso de
herança relacionada com o sexo:
1º) Quando o cruzamento de um
macho afetado com uma fêmea não
afetada gera uma descendência diferente
do cruzamento entre um macho não
afetado com uma fêmea afetada.
2º) Quando a proporção fenotípica
entre os descendentes do sexo
masculino forem nitidamente diferentes
da proporção nos descendentes do sexo
feminino. Habitualmente, classificam-se
os casos de herança relacionada com o
sexo de acordo com a posição ocupada
pelos genes, nos cromossomos sexuais.
Para tanto, vamos dividi-los em regiões:
A porção homóloga do cromossomo X
possui genes que têm correspondência
com os genes da porção homóloga do
cromossomo Y. Portanto, há genes alelos
entre X e Y, nessas regiões. Os genes da
porção heteróloga do cromossomo X não
encontram correspondência com os
genes da porção heteróloga do
cromossomo Y. Logo, não há genes
alelos nessas regiões, quando um
cromossomo X se emparelha com um
cromossomo Y.
Pleiotropia e interação gênica
Pleiotropia: Quando um único gene ou
par de genes anormal produz efeitos
fenotípicos diversos, diz-se que sua
expressão é pleitrópica. Como exemplo,
podemos citar a Síndrome de BardetBield, que é um raro distúrbio
autossômico recessivo caracterizado por
retardamento
mental,
obesidade,
polidactilia, hipogenitalismo e retinite
pigmentosa.
Interação gênica
Dois ou mais pares de genes
alelos diferentes se associam na
determinação
de
uma
única
característica. Podemos considerar a
interação gênica como o inverso da
pleiotropia.
Linkage (Ligamento ou
lincagem)
Há cãsos em que dois ou mais
pares de alelos estão localizados no
mesmo par de cromossomos homólogos.
Nesse caso, a segregação dos genes
não é independentes e não obedece a 2ª
Lei de Mendel. Quando os genes estão
localizados no mesmo cromossomo, na
formação de gametas, estes genes
tendem a “viajar junto a não ser que uma
permuta” (“crossing-over) venha a
separá-los. Considerando por exemplo,
um indivíduo AaBb, sendo que os genes
A e B estão em um dos cromossomos
homólogos e os genes a e b estão no
outro cromossomo estão no outro
cromossomo homólogo, caso não ocorra
permuta serão formados apenas os
gametas: AB (50%) e ab (50%). Por
outro lado, se os genes A e b estiverem
em um dos cromossomos homólogos e
os genes a e B estiverem no outro, serão
formados apenas: Ab (50%) e ab (50%),
caso não haja permuta.
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