PLANO DE ENSINO CURSO DE TEATRO Turno: Noite Currículo

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ
O
INSTITUÍDA PELA LEI N 10.425, DE 19/04/2002 – D.O.U. DE 22/04/2002
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN
COORDENADORIA DO CURSO DE TEATRO – COTEA
PLANO DE ENSINO
CURSO DE TEATRO
Currículo: 2013
INFORMAÇÕES BÁSICAS
Turno: Noite
Departamento
DELAC
IPA: JOGOS TEATRAIS: MODALIDADES DE JOGOS
Carga Horária
Período
2014/1
Natureza
(Optativa)
Teórica
36
Total
72
Código CONTAC
BAC: TE032
LIC: TE032
Pré-requisito
Não tem
Co-requisito
Não tem
Prática
36
Grau acadêmico / Habilitação
Bacharelado/ Licenciatura
EMENTA
O teatro como jogo nas concepções de diversos estudiosos teatrais tais como: Jean Pierre Ryngaert,
Viola Spolin, Peter Slade, entre outros, bem como, sua inserção no processo educativo. Práticas e
conceitos da Pedagogia do Teatro no Brasil. Metodologia dos jogos na Educação Infantil, Ensino
Fundamental e Médio. Jogos, brincadeiras e brinquedos como recursos didático-pedagógicos. Jogo
simbólico, Jogo dramático, jogo teatral, jogos tradicionais, jogos espontâneos: As possíveis
interações com a prática escolar.
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OBJETIVOS
Estudar os aspectos estéticos dos jogos dramáticos aos jogos teatrais a partir de diferentes
referenciais: os encontros possíveis entre os vários tipos de jogos;
Compreender as relações entre o jogo e o desenvolvimento criativo;
Refletir sobre o papel dos jogos nas metodologias do ensino de teatro;
Estimular a reflexão sobre a função do jogo dentro do processo de planejamento do professor
de teatro;
Planejar e experimentar atividades com jogos para a Educação Infantil e o Ensino
Fundamental e Médio;
Conhecer e exercitar jogos teatrais e dramáticos na relação ensino-aprendizagem;
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Esta disciplina propõe discutir e aplicar diversos conceitos sobre os diferentes tipos de jogos no
processo educativo através das artes cênicas e como tais conceitos podem ser associados ao Ensino
Teatral. No que se refere ao âmbito artístico, os jogos dramáticos e os jogos teatrais aparecem como
formas de desenvolvimento corpóreo e sensorial, além de ampliar a capacidade criativa, estimulando
o sentido do pensamento autônomo, bem como o senso crítico e estético. Desde os meados do
século XX, o jogo no teatro aparece como um dos principais eixos norteadores da criação, além de
ser fonte de Ensino e Pesquisa Teatral.
Diante de tais aspectos, proponho, inicialmente, delimitar o conteúdo programático da seguinte forma:
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Apresentação de todo o conteúdo programático: Diálogo com os alunos sobre o curso;
Estudos teóricos e a aplicação prática sobre os jogos de origens diversas;
Estudo aprofundado sobre as metodologias dos jogos teatrais (a partir das referências
bibliográficas básicas)
Estabelecimento de paralelos entre Teoria e Prática estudadas em sala de aula: Configuração de
experiências reais do Ensino Teatral;
Ciclos de seminários em sala de aula, feitos pelos alunos em grupos, sobre a linguagem dos
jogos teatrais e dos jogos dramáticos;
Entrega de Fichamento de um dos textos estudados: Trabalho Individual
Entrega de uma resenha crítica referente aos textos estudados para os seminários realizados
durante o semestre: Trabalho Individual
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Auto-avaliação sobre o desempenho em sala de aula durante o semestre letivo
METODOLOGIA
Inicialmente, a metodologia de avaliação será:
1. Fichamentos sobre um ou mais textos de referência básica ao curso, a serem escolhidos;
2. Resenha crítica sobre um dos textos estudados em sala de aula;
3. Seminário em Grupo;
4. Auto-avaliação sobre o desempenho no curso, durante o semestre letivo;
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BARBOSA, Ana Mae (org.). Tópicos utópicos. Belo Horizonte: C/Arte, 1998.
BARBOSA, Ana Mae. Arte-educação: conflitos/acertos. São Paulo: Max Limonad, 1985.
BARBOSA, Ana Mae. História da arte-educação. São Paulo: Max Limonad, 1986.
BARBOSA, Ana Mae. Inquietações no ensino da arte. São Paulo: Cortez, 2002.
BENJAMIN, Walter. Reflexões sobre a criança, o brinquedo e a educação. São Paulo: Editora 34,
2002.
BOAL, Augusto. Jogos para atores e não atores. Rio de Janeiro. Civilização Brasileira: 2004.
BOAL, Augusto. Teatro do oprimido. Rio de Janeiro. Civilização Brasileira, 2003.
CHACRA, Sandra. Natureza e sentido da improvisação teatral. São Paulo: Perspectiva, 2000.
FURTH, Hans G. Piaget na sala de aula. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1997.
HUIZINGA, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. São Paulo: Perspectiva, 1999.
JAPIASSU, Ricardo. Metodologia do ensino do teatro. Campinas: Papirus, 2001.
KISHIMOTO, Tizuko M. (org.). Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São Paulo, Cortez, 1997.
KOUDELA, Ingrid. Brecht: um jogo de aprendizagem São Paulo: Perspectiva, 2002.
KOUDELA, Ingrid. Jogos teatrais. São Paulo: Perspectiva, 2002.
KOUDELA, Ingrid. O texto e o jogo: uma didática brechtiana. São Paulo: Perspectiva/EDUSP, 2001.
KRAUSE, Gustavo Bernardo. Educação pelo argumento. Rio de Janeiro: Rocco, 2007.
OLIVEIRA, Marta Kohl de. Vygotsky – Aprendizado e desenvolvimento um processo sócio-histórico.
São Paulo: Editora Scipione, 1995.
OLIVEIRA, Vera B. de. Rituais e brincadeira. Petrópolis: Vozes, 2006.
REVEBEL, Olga. Jogos Teatrais na Escola. São Paulo: Scipione, 2003.
ROSA, Sanny S. Construtivismo e Mudança. São Paulo: Cortez, 2000.
RYNGAERT, Jean Pierre. Jogar, representar. São Paulo: Cosac & Naif, 2009.
RYNGAERT, Jean Pierre. O jogo dramático no meio escolar. Coimbra: Centelho, 1981.
SANTOS, Vera Lúcia Bertoni dos. Brincadeira e conhecimento: do faz-de-conta à representação
teatral. Porto Alegre: Medicação, 2002.
SLADE, Peter. O jogo dramático infantil. São Paulo: Summus, 1978.
SPOLIN, Viola. Improvisação para o Teatro. São Paulo: Perspectiva, 2005.
SPOLIN, Viola. Jogos teatrais: o fichário de Viola Spolin. São Paulo: Perspectiva, 2008.
SPOLIN, Viola. Jogos teatrais na sala de aula: um manual do professor. São Paulo : Perspectiva, 2008.
TAVARES, Renan (Org.). Entre coxias e recreios: recorte da produção carioca sobre o ensino de
teatro. São Paulo: Yendis, 2006.
VIGANÓ, Suzana Schmidt. As regras do jogo: A ação sociocultural em teatro e ideal democrático.
São Paulo: Hucitec, 2006.
VYGOTSKY, Lev Semenovich. Michael Cole (Org.). A formação social da mente: o desenvolvimento
dos processos psicológicos superiores. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
VYGOTSKY, Lev Semenovich. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
WINNICOTT, Donald Woods. O brincar e a realidade. Imago Editora Ltda, 1971.
ZEICHNER, Kenneth. A formação reflexiva de professores: ideias e práticas. Belo Horizonte:
Autêntica, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ANDRÉ, Carminda Mendes. O teatro pós-dramático na escola. 2007, 206f. Tese (Doutorado em
Educação) Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2007.
ANDRÉ, Marli (org.) O papel da pesquisa na formação e na prática dos professores. Campinas:
Papirus, 2001. (Prática Pedagógica).
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BREGUNCI, Maria das Graças de C. Construtivismo: 70 pontos básicos trocados em miúdos.
Intermédio. Belo Horizonte: CEALE-INEP, UFMG 1993.
CAPON, Jack.
Atividades com movimentos básicos. São Paulo: Manole, 1987. (Série
Desenvolvimento e percepção motora)
CHEMAMA, Roland (Org.). Dicionário de Psicanálise. Trad. Francisco Franke Settineri. Porto alegre:
Artes Médicas Sul, 1995. 242 p.
CORREIA, Carmela Soares. Pedagogia do jogo teatral: Uma poética do efêmero – O ensino do teatro
na escola pública. SãoPaulo: Hucitec, 2010.
COURTNEY, Richard. Jogo, teatro e pensamento. São Paulo: Perspectiva. 1980.
COUTINHO, Maria T.; MOREIRA, Mércia. Psicologia da Educação – Um estudo dos processos de
desenvolvimento e aprendizagem humanos, voltado para a educação. 5. ed. Belo Horizonte: Editora
LÊ, 1997.
DINIZ, Gleidmar. Psicodrama pedagógico: e teatro-educação. São Paulo: Ícone, 1995.
FLEURY, H. & Marra, M. Intervenções grupais na educação. São Paulo: Agora, 2005.
Aprovado pelo Colegiado em ____ /_____/_____
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Marcelo Eduardo Rocco de Gasperi
Professor responsável
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Alberto Ferreira da Rocha Junior
Coordenador
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