Rochas Metamórficas e Tempo Geológico

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UNIPAC – UNIVERSIDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS
FATEC – FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS DE CONSELHEIRO LAFAIETE
-GEOGÊNESE( Rochas Metamórficas e Tempo Geológico)
Jonathan Leandro Martins Reis
Engenharia de Minas
2009
UNIPAC-FATEC
JONATHAN LEANDRO MARTINS REIS
1 ROCHAS METAMÓRFICAS;
1.1 Processo de Transformação;
1.2 Agentes de Metamorfismo;
1.3 Tipos de Metamorfismo;
1.4 Classificação das Rochas Metamórficas;
1.5 Protólitos x Rochas Metamórficas;
2 O CICLO DAS ROCHAS;
3 O TEMPO GEOLÓGICO;
ROCHAS METAMÓRFICAS
São rochas formadas pela metamorfose de uma rocha pré-existente (protólito) devido
principalmente ao aumento de pressão e temperatura sem que haja fusão desta rocha. O protólito
metamórfico pode ser uma rocha ígnea, sedimentar e até mesmo metamórfica que, ao sofrer
influência dos agentes de metamorfismo, pode ter alterada características como a orientação e
agrupamento dos minerais, a dureza e a estrutura (maciça; camadas inclinadas; dobradas;
fraturadas etc.), os minerais recristalizam e, quando ocorre o metamorfismo metassomático,
novos minerais são formados.
Os elementos que caracterizam e identificam uma rocha metamórfica são os
seguintes:
(1) Minerais orientados em linhas e geralmente alongados;
(2) Dobras e fraturas;
(3) Dureza média a elevada.
Classificação segundo protólito:
(a) Parametamórficas: provêm de rochas sedimentares;
(b) Ortometamórficas: provêm de rochas magmáticas (ígneas);
(c) Polimetamórficas: provêm de rochas metamórficas;
Gnaisse
Metamorfismo diz respeito às transformações sofridas pelas rochas, sem que estas
sofram fusão. Não são consideradas transformações metamórficas a alteração superficial das
rochas e a sedimentação seguida de diagênese. As transformações pelas quais passam as rochas
na Crosta terrestre podem ser de várias espécies. Quando são puramente mecânicas, o resultado se
traduz pela deformação dos minerais constituintes das rochas e consequente mudança da sua
estrutura e textura.
A rocha, muitas vezes, ao ser formada, sofre outros fenômenos como por exemplo,
recristalização dos minerais. Estes são da mesma natureza química dos minerais primários da
rocha que sofreu os efeitos metamórficos. Quando as transformações se fizeram sem qualquer
adição ou perda de novo material à rocha, a composição química inicial continua a mesma,
embora a rocha seja outra. A esse tipo de transformação das rochas denomina-se Metamorfismo
Normal ou Isoquímico. Dessa forma, por exemplo, arenitos transformam-se em quartzitos,
jaspelitos em itabiritos, calcários são convertidos em mármores e folhelhos em micaxistos, sem
que a composição química original seja substancialmente modificada. O que ocorre é apenas uma
mudança estrutural da rocha, manifestada principalmente através de sua dureza e da orientação de
seus minerais.
Quando o metamorfismo é acompanhado por mudança de composição química da
rocha, evidenciada pela formação de minerais novos não existentes anteriormente, o processo é
geralmente conhecido pelo nome de Metamorfismo Metassomático ou Metassomatismo.
Processo de Transformação
As reações metamórficas se processam no estado sólido (as rochas não são fundidas ou
dissolvidas; somente uma pequena fração entra em solução em um dado tempo), ou seja, no processo
metamórfico a fase sólida está sempre predominante. Isso é demonstrado pela frequente conservação de
vestígios de estratificação e pela presença de restos fósseis em rochas completamente recristalizadas
(Alpes, Andes, Noruega).
Metamorfismo Isoquímico
ARENITO
QUARTZITO MACIÇO
P+T
SiO2
SiO2
Vestígio de
acamamento
P+T
SiO2
SiO2
CALCÁRIO
MÁRMORE
P+T
CaCO3
CaCO3
P+T
CaCO3
Calcário
CaCO3
Agentes de Metamorfismo
(Fatores que influenciam o processo metamórfico)
(a) Pressão e Temperatura:
Quanto maior a pressão e temperatura maior será o grau metamórfico, e geralmente
mais profundo na litosfera ocorre o metamorfismo.
(b) Natureza do protólito:
A composição química e mineralógica assim como a maior ou menor resistência a
temperatura e pressão do protólito influenciam diretamente no processo metamórfico.
(c) Tempo de atuação do processo metamórfico:
Dependendo do tempo de ocorrência do processo metamórfico, isto é, de atuação da
pressão e temperatura, as reações químicas podem ocorrer de forma mais ou menos aceleradas.
(d) Presença de fluidos:
Pode influenciar diretamente na recristalização e reestruturação da rocha além de
interagirem com a mudança de pressão e temperatura. Ex.: Hidratação e Oxidação da rocha.
(e) Ambiente de formação da rocha metamórfica:
Os processos metamórficos ocorrem em vários ambientes, implicando em diferentes
condições físicas e, portanto, diferentes processos metamórficos.
Itabirito
Itabirito
Tipos de Metamorfismo
Metamorfismo Regional ou Dinamotermal:
Ocorre através de pressão dirigida que afeta grandes áreas do globo terrestre. Esta pressão é
desenvolvida pelas forças tectônicas.
É o tipo mais comum de metamorfismo e é uma feição característica de um ambiente
de tectônica de placas convergentes. Ele ocorre dentro de arcos de ilhas vulcânicas (Andes –
América do Sul) e no núcleo de cadeias de montanhas produzidas durante a colisão de continentes
(himalaia – Ásia Central).
Desenvolve-se em extensas regiões e alcança níveis profundos da crosta, relacionado
geralmente a cinturões orogênicos nos limites de placas convergentes. As transformações
metamórficas se processam pela ação combinada de temperatura, pressão litostática e pressão
dirigida, que persistem durante centenas de milhares e alguns milhões de anos. Os protólitos são
fortemente deformados (dobrados e falhados), ao mesmo tempo que sofrem recristalização,
formando novas texturas e assembléias minerais estáveis nas novas condições. As rochas
metamórficas resultantes (ardósias, filitos, xistos, gnaisses, anfibolitos, granulitos, migmatitos)
apresentam geralmente estrutura foliada.
➢
Zona de Metamorfismo/Subducção
Metamorfismo de Contato ou Termal:
Desenvolve-se nas rochas encaixantes ao redor de intrusões magmáticas, formando
auréolas de metamorfismo de contato. As principais transformações metamórficas geradas nessas
auréolas devem-se ao calor emanado do magma para a rocha encaixante durante o resfriamento.
Essa transferência de calor pode gerar uma desestabilização térmica na encaixante, ocorrendo
recristalização e geração de uma rocha metamórfica local.
A extensão da auréola de metamorfismo depende do volume e da natureza do magma
invasor, gradiente térmico em torno da intrusão e natureza da rocha encaixante. Em níveis crustais
profundos, como as rochas já se encontram sob temperaturas elevadas, o gradiente térmico
resultante ao redor de corpos magmáticos intrusivos será pouco acentuado. Os maiores gradientes
térmicos ocorrem ao redor de corpos intrusivos nos níveis intermediários e mais superficiais da
crosta, onde o contraste de temperatura entre a rocha encaixante e o corpo magmático é mais
acentuado.
O metamorfismo de contato gerado por extrusões magmáticas (lavas vulcânicas) é
limitado a zonas muito estreitas, porque as lavas resfriam-se rapidamente na superfície e seu calor
tem pouco tempo para penetrar profundamente nas rochas circundantes e causar as mudanças
metamórficas.
➢
Metamorfismo Cataclástico ou Dinâmico:
Ocorre pelo intenso atrito entre blocos rochosos ao longo de falhas geológicas, isto é,
é desenvolvido em zonas de falhas estreitas e alongadas denominadas zonas de cisalhamento
(tensões contrárias e paralelas). Ocorrência de estiramento e deformações plásticas (zonas mais
profundas – deformações dúcteis), cominuição, por recristalização dinâmica, e até pulverização
de minerais (zonas mais superficiais – deformação rúptil).
O metamorfismo dinâmico provoca transformações texturais e estruturais, como
microbandamento e laminações. Em muitos casos, a deformação é acompanhada por percolação
de fluidos, provocando recristalização dos minerais e cristalização de minerais novos
(hidratados).
➢
Metamorfismo de Soterramento ou de Baixo Grau:
Ocorre em bacias sedimentares em subsidência e resulta do soterramento de espessas
sequências de de rochas. Prevalece a pressão litostática, enquanto a pressão dirigida é ausente ou
insuficiente para causar deformações significativas. As transformações metamórficas
desenvolvem-se com a cristalização de novos minerais sob influência de fluidos intergranulares
dos sedimentos, preservando contudo a textura e a estrutura das rochas originais.
O aumento progressivo da pressão exercida pela crescente pilha de sedimentos e
rochas sedimentares sobrepostas e pelo aumento do calor associado à crescente profundidade de
soterramento gera a diagênese para este tipo de metamorfismo.
Dependendo do gradiente geotérmico local, este metamorfismo inicia-se tipicamente
em profundidades de 6 a 10 km, onde as temperaturas variam entre 100 e 200°C e as pressões são
menores que 3 kbar.
➢
Metamorfismo Hidrotermal:
Resulta da percolação de águas quentes ao longo de fraturas e espaços intergranulares
das rochas. É um processo metassomático que se desenvolve através das trocas iônicas entre a
água quente circulante e as paredes das fraturas. Nesse processo, os minerais perdem a
estabilidade e recristalizam-se em novas assembléias mineralógicas sob temperaturas entre 100 a
370°C. Ocorre frequentemente nas bordas de intrusões graníticas, em áreas de vulcanismo
basáltico submarino e em campos geotermais, sendo um importante processo gerador de
depósitos minerais.
➢
Metamorfismo de assoalho oceânico:
Ocorre nas vizinhanças dos rifts das cadeias meso-oceânicas (dorsais mesoceânicas),
onde a crosta recém-formada e quente e interage com a água fria do mar através de processos
metassomáticos e metamórficos termais. A água aquecida carrega íons dissolvidos percola as
rochas básicas e ultrabásicas da litosfera oceânica segundo um movimento convectivo,
removendo ou precipitando elementos e provocando sensíveis mudanças químicas.
➢
Metamorfismo de Impacto:
De extensão reduzida na crosta terrestre, desenvolve-se em locais submetidos ao
impacto de grandes meteoritos (fragmentos de cometas ou asteróides que foram atraídos pelo
campo gravitacional planetário). A energia do impacto é dissipada na forma de ondas de choque,
que fraturam e deslocam as rochas formando a cratera de impacto, e de calor (com temperaturas
que alcançam até 5.000°C), que vaporiza o meteorito e funde as rochas. As ondas de choque são
transmitidas através das rochas em frações de segundo, produzindo pressões elevadas (da ordem
de até 1.000 kbar) que reequilibram os minerais quase instantaneamente, transformando o quartzo
nos seus polimorfos de alta pressão, stishovita e coesita. O metamorfismo de impacto é um
processo difundido em vários corpos planetários marcados por grandes crateras, como a Lua. Na
Terra, um exemplo deste processo é o Meteor Crater no Arizona, Estados Unidos, onde o impacto
de um meteorito nos arenitos cretáceos gerou uma cratera, ou astroblema, com 1,2 km de
diâmetro e 200 metros de profundidade. Estruturas semelhantes são conhecidas no Brasil, como o
Domo de Araguainha em Goiás, ou a estrutura de Colônia, na parte sul do município de São
Paulo.
➢
Classificação das Rochas Metamórficas
As rochas metamórficas são classificadas conforme sua estrutura interna, grau de
recristalização, e grau metamórfico ou fácies metamórficas.
(1) Quanto o protólito ainda preserva estruturas originais e seus minerais ainda
preservam suas características da cristalização primária, a rocha metamórfica gerada recebe o
prefixo “Meta” e mantém seu nome original.
Isto ocorre em condições de baixo grau de metamorfismo, onde as componentes
metamórficas não atuam com tanta intensidade para reestruturar o protólito completamente.
Arenito ------------------------------------------------------ Meta-arenito
(Rocha Sedimentar)
Processo metamórfico de baixa intensidade
Arenito
Basalto --------------------------------------------------------Metabasalto
(Rocha Ígnea extrusiva)
Processo metamórfico de baixa intensidade
Basalto
(2) Quando não se observa mais a estrutura original do protólito a rocha metamórfica
pode ser classificada segundo sua textura, ou seja, forma do arranjo e tamanho dos minerais
recristalizados ou neoformados. Desta forma pode-se indicar a textura da rocha da seguinte
maneira:
Clivagem Ardosiana (Rocha com cristais muito pequenos; textura afanítica);
Textura Filítica (Os minerais também não são distinguíveis a olho nu; os filitos são
rochas que apresentam aspecto sedoso).
Textura Xistosa (Rochas que apresentam cristais bem desenvolvidos imersos em
matriz micácea).
Rocha Bandada (Apresenta alternância de níveis constituídos, essencialmente, por um
tipo de mineral).
(3) As Rochas Metamórficas podem ser de graus diferentes, dependendo das
condições físico-químicas do meio. Este mesmo critério é utilizado para dividir estas rochas em
fácies diferentes:
✔
Baixo Grau: Fácies Xisto Verde; Ex.: Ardósia;
✔
Médio Grau: Fácies Anfibolito; Ex.: Gnaisse;
✔
Alto Grau: Fácies Granulito; Ex.: Granulito;
Protólitos x Rochas Metamórficas
PROTÓLITO
ROCHA METAMÓRFICA
Arenito
Quartzito
Argilito
Ardósia
Calcário
Mármore
Granito
Gnaisse
Jaspelito
Itabirito
Folhelho
Micaxisto
Itabirito
Itabirito
Gnaisse
Ardósia
Micaxisto
Gnaisse
Quartzito
Mármore
Gnaisse
O CICLO DAS ROCHAS
O TEMPO GEOLÓGICO
História Geológica da Terra
Estima-se que a formação do Sistema Solar teve início há 6 bilhões de anos (Ga),
quando uma enorme nuvem de gás que vagava pelo Universo começou a contrair. A poeira e os
gases dessa nuvem se aglutinaram pela força gravitacional formando estrelas e planetas e demais
corpos celestes (presentes no Sistema Solar), dentre os quais a Terra (4,6 bilhões de anos).
Referência temporal:
Ga – Bilhões de anos;
Ma – Milhões de anos;
Hade ano (4,56 – 3,8 Ga) 3,8 Ga
Éon Pré-Cambriano
Hadeano (4,6 – 3,8 Ga)
➢
➢
➢
Formação da estrutura física e química básica da Terra;
Rochas ainda inconsolidadas (estado de fusão);
Ausência de vida;
Arqueano (3,8 – 2,5 Ga)
➢
➢
➢
➢
➢
➢
➢
➢
Formação da atmosfera e hidrosfera primitivas;
Surgimento das primeiras formas de vida (bactérias anaeróbias, seres unicelulares);
Microplacas;
Primeiros continentes;
Rochas arqueanas de sequências vulcânicas e sedimentares (GREENSTONE –
presença de Au);
Crátons (antigos continentes); Cráton Amazônico, Cráton do São Francisco e Cráton
de La Plata;
Microfósseis procariotas e estromatólitos;
Surgimento dos seres autótrofos (final do Arqueano);
Proterozóico (2,5 Ga – 545 Ma)
Rochas graníticas e carbonáticas;
➢ Estromatólitos e microfósseis;
➢ Fauna de Ediacara (organismos sem esqueleto e exoesqueleto - 590 Ma);
➢ Expansão de micróbios fotossintetizadores nos mares; a atmosfera se torna oxidante,
ocorrendo a deposição de ferro e formação de formações ferríferas bandadas (BIF's);
➢ Os depósitos pré-cambrianos de minério de ferro estratificado tendem a associar-se
aos estromatólitos, sugerindo que o oxigênio produzido pelas algas se combinasse
imediatamente com os sais ferrosos dissolvidos nas águas adjacentes, para formar os
óxidos de ferro.
➢ Rodínia (primeiro supercontinente) e Pantalassa (grande oceano que cercava
Rodínia);
➢ Primeiros organismos eucarióticos;
➢ Grandes placas tectônicas;
➢ Deposição marinha nos continentes;
➢ Deposição dos BIF's nos Crátons do
São Francisco e Amazônico;
➢
Éon Fanerozóico
Era Paleozóica
Período Cambriano (545 – 500 Ma)
➢
➢
➢
➢
➢
➢
Desenvolvimento da vida multicelular;
Diversificação da vida (Explosão Cambriana);
Todos os continentes se encontravam abaixo da Linha do Equador;
Sedimentação marinha nos continentes;
Clima úmido e moderado;
Desenvolvimento de animais com conchas e carapaças (exoesqueleto);
Período Ordoviciano (500 - 450 Ma)
➢
➢
➢
➢
➢
➢
Primeira Glaciação;
Presença marcante dos trilobitas;
Duas grandes províncias de vida (água fria – Sul; água quente – proximidades do
Equador);
Domínio dos invertebrados (ausência de predadores);
Os animais começam a viver em águas mais rasas (Camada de ozônio formada);
Surgimento dos cefalópodes;
Fósseis de Trilobitas
Período Siluriano (450 - 420 Ma)
➢
➢
➢
➢
➢
➢
➢
Primeiras evidências de vida em continentes (plantas vasculares);
Grande mudança climática;
Surgem os recifes de corais;
Grande choque de continentes, gerando um supercontinente (Laurásia), e cadeias de
montanhas,
Elevação da temperatura;
Os Trilobitas, que alcançaram o apogeu dentro do Cambriano e Ordoviciano, agora
entram em declínio;
Fósseis animais mais antigos em continente;
Período Devoniano (420 – 350 Ma)
➢
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➢
➢
➢
➢
Primeira aparição de florestas;
Clima moderado e seco;
Surgimento dos primeiros anfíbios;
Pequena extinção em massa devido a um meteoro;
Primeiras gimnospermas (plantas com sementes) no Devoniano superior, permitindo
às plantas uma expansão em áreas mais secas;
Sedimentação clástica nas três bacias cratônicas brasileiras (bacia cratônica – bacia
antiga);
Rochas básicas na bacia do amazonas;
Período Carbonífero (350 – 290 Ma)
➢
➢
➢
➢
➢
Deposição dos grandes depósitos de carvão mineral;
Início da formação da Pangéia;
Clima moderado, porém esfriando;
No final deste período ocorre outra glaciação;
Rápida recuperação da fauna e flora afetados pela extinção do Devoniano;
Carvão Mineral
Período Permiano (290 – 250 Ma)
➢
➢
➢
➢
➢
Primeira grande extinção em massa (95% de extinção);
Grandes florestas de gimnospermas (pinheiros com flores, frutos e sementes);
Formação completa da Pangéia (Supercontinente);
Desertificação no interior continental e redução da costa;
Glaciação próxima ao pólo sul;
Pangéia
Era Mesozóica
Período Triássico (250 – 150 Ma)
➢
➢
➢
➢
Ressurgimento da vida;
Surgimento dos grandes répteis (Dinossauros);
Alteração das correntes marinhas e clima global;
Os seres vivos desse período pertencem a três grandes grupos:
- Sobreviventes da extinção Permo-Triássica;
- Grupos novos que floresceram momentaneamente;
- Grupos novos que dominaram o mundo no Mesozóico;
Período Jurássico (150 – 120 Ma)
➢
➢
➢
Começo da separação da Pangéia;
Surgimento das angiospermas;
Primeiras aves;
Período Cretáceo (120 – 65 Ma)
➢
➢
➢
➢
➢
➢
Final da separação da Pangéia;
Segunda grande extinção em massa (queda de meteoro), 70% de extinção;
Separação do Brasil e da África;
Grande derrame de lava basáltica no sul brasileiro e costa africana;
Início da formação das jazidas de petróleo brasileiras;
Extinção dos Dinossauros;
Era Cenozóica
Período Terciário (65 – 1,8 Ma)
➢
➢
➢
➢
➢
➢
➢
➢
➢
Surgimento dos mamíferos (senso de comunidade);
Primeiros primatas;
Diminuição das florestas tropicais;
Surgimento dos hominídeos;
Fim do metamorfismo nos Crátons São Francisco e Amazônico;
Soerguimento dos Andes;
Escultura das principais formas de relevo modernas;
Diversificação rápida da fauna e flora resistentes à segunda grande extinção em
massa;
Angiospermas (planta com flores);
Período Quaternário (1,8 Ma – atualidade)
➢
➢
➢
➢
➢
➢
➢
➢
Evolução da fauna e flora terciárias;
Evolução dos hominídeos;
Grande ocorrência de eras glaciais;
Diminuição das temperaturas;
Ressurgimento das grandes florestas tropicais;
Última glaciação (~ 13.000 anos);
Primeiras manifestações de arte, religião e cultura;
Surgimento do homem atual e separação de raças;
Assim a História da Terra é dividida em Épocas, Períodos, Eras e Éons (partindo-se
da menor para maior classe temporal). O que delimita cada Período são as modificações
geológicas da Terra e extinções em massa (devido a mudanças climáticas, como glaciações, e
cataclismas).
REFERÊNCIAS
1 CASTRO, Maria das Graças de; Geografia; Cap.1 “A Terra: Geologia e
Geomorfologia” Coleção Passaporte-Ensino Médio para o Futuro 1ª Série, Vol.2;
Belo Horizonte-MG, 2006;
2 DIAS, Glayton José Andrade. História da Terra. Congonhas: EPR, 2008;
3 FRANCO, Rui Ribeiro. Curso de Petrografia: rochas metamórficas. São
Paulo: F. F. C. L. U. S. P. , 1963;
4 PEREIRA, João Paulo Coelho; et al. Rochas Metamórficas. Conselheiro
Lafaiete: UNIPAC, 2009;
5 PRESS, Frank; et al. Para Entender a Terra: Rochas Metamórficas. 4. ed.
Porto Alegre: Bookman, 2006;
6 ROCHA JUNIOR, Gerson Luiz Dias da. Geologia Geral: Notas de Aula.
Conselheiro Lafaiete: UNIPAC, 2009.
7 TEIXEIRA,Wilson; TOLEDO, M. Cristina Motta de; FAIRCHILD, Thomas
Rich; TAIOLI, Fabio. Decifrando a Terra; Cap. 15, 18 e 23; – São Paulo:
Oficina de Textos, 2000. 2ª Reimpressão, 2003;
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