A mulher na literatura portuguesa

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Biblioteca da Escola Secundária de Fafe
25 de novembro de 2013
A conceção da mulher na
Literatura Portuguesa
tomou e toma sempre lugar
de destaque.
Ela liga-se ao sentimento
do amor, embora ao longo
das épocas esse
sentimento vá adquirindo
conceções diferentes.
Séculos XII - XIV
Poesia Trovadoresca
Cantigas de Amigo
Cantigas de Amor
Cantigas de Amigo
O Amor
- Ligação a vivências quotidianas
- Cenário campestre – Alba
“Levad’ amigo, que dormides as manhanas
frias”
- O amigo que tarda das cruzadas
“ Ai, flores, ai flores do verde pino”
Cantigas de Amor
O amor cortês – a mulher com
certas caraterísticas de
inacessibilidade; relação de
vassalagem.
Falta de autenticidade
Século XV – Poesia Palaciana
- Amor com caraterísticas
platónicas e petrarquistas.
- A mulher inatingível, porque
existe apenas a nível das ideias.
- Temáticas vivenciadas:
saudade
amor-ausência
“Cantiga partindo-se”
Séculos XV-XVI
Época de transição – Gil Vicente
Auto da Mofina Mendes: vislumbra-se o
embrião da emancipação da mulher.
Farsa de Inês Pereira – A mulher inteligente e
desenvolta.
Auto da Índia – mulher adúltera, devido à
ausência do marido: reflexo das descobertas/
emigração
Século XVI
Renascimento
Camões
Lírico
Épico
Lírico
Amor platónico e petrarquista:
- Conceção da mulher apenas a nível das ideias
- Mulher ideal e sua relação com a visão
intelectualizada da natureza (amor petrarquista)
“Um mover d’olhos brando e piadoso”
“A fermosura daquela fresca serra”
“Aquela cativa /que me tem cativo”
Lírico (Cont.)
- A noção da não realização da comunhão de
sentimentos platónica leva o poeta a vislumbrar uma
conceção mais real.
Visão aristotélica
Matéria - Forma
“ Transforma-se o amador na coisa amada”
Épico
Mulher
ser belo
Alvo dos mais nobres sentimentos
Mulher real
Mulher deusa
“Inês de Castro”
“Fermosíssima Maria”
Vénus e Tétis
Bocage
Séculos XVII - XVIII
Pré-Romantismo e Neo-Classicismo
- Mulher clássica
Almeida Garrett – Séc. XIX
Romantismo
-
poesia
prosa
teatro
poesia– mulher sensual / fatal
Folhas caídas: “Este inferno de amar”
prosa – Viagens na minha terra:
- novela da “menina dos Rouxinóis”
- mulher anjo – pura e cândida
teatro – Frei Luís de Sousa:
- Maria-mulher anjo
- Madalena vive ‘presa’ a um
passado
Camilo Castelo Branco
Século XIX
Poeta de transição:
Romantismo/ Realismo
Amor de Perdição – Amor impossível
Diferenças sociais:
Simão / Teresa
Mariana – amor puro, sensato, verdadeiro, sublime,
magnânimo
Eça de Queirós – Séc. XIX
Realismo
Os Maias – Episódios da Vida Romântica
Linhas de força do romance realista
-
Hereditariedade
- Educação
Influência do meio
Crónica de costumes
- Sociedade fútil, corrupta, hipócrita, sem valores, ignorante
- A mulher adúltera
- O incesto
- Conto “A aia” – relação com Mariana de Amor de Perdição
Fernando Pessoa
Século XX
Modernismo
Luís de Sttau Monteiro
Século XX
Felizmente há luar!
Matilde – amor sincero, verdadeiro,
sofrido, lutador
José Saramago
Séculos XX - XXI
Memorial do Convento
Amor contratual – Rei / Rainha
Amor verdadeiro – Baltasar / Blimunda
Debate:
O estatuto da mulher
na sociedade atual
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