Objetiva - Unifesp

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Universidade Federal de São Paulo
COREME
Residência MÉDICA - 2014
Áreas de Atuação em Gastroenterologia Clínica
Endoscopia Digestiva
Nome do Candidato
N.Inscrição
INSTRUÇÕES
 Verifique se este caderno de prova contém um total de 30 questões, numeradas de
1 a 30.
Se o caderno estiver incompleto, solicite outro ao fiscal da sala.
Não serão aceitas reclamações posteriores.
 Para cada questão existe apenas UMA resposta correta.
 Você deve ler cuidadosamente cada uma das questões e escolher UMA resposta.
 Essa resposta deve ser marcada na FOLHA DE RESPOSTAS que você recebeu.
VOCÊ DEVE
 Procurar, na FOLHA DE RESPOSTAS, o número da questão a que você está
respondendo.
 Verificar, no caderno de prova, qual a letra (A, B, C, D, E) da resposta que você
escolheu.
 Marcar essa letra na FOLHA DE RESPOSTAS fazendo um traço no quadrinho que
aparece abaixo dessa letra.
ATENÇÃO
 Marque as respostas com caneta esferográfica azul ou preta.
 Marque apenas uma letra para cada questão: mais de uma letra assinalada
implicará anulação dessa questão.
 Responda a todas as questões.
 Não será permitida qualquer espécie de consulta, nem o uso de aparelhos
eletrônicos.
 Você terá 2:00h para responder a todas as questões e preencher a Folha de
Respostas.
"Direitos autorais reservados. Proibida a reprodução, ainda que parcial, sem autorização prévia".
edudata
1. Quanto ao esôfago de Barrett é correto afirmar:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
O tratamento da DRGE não altera o curso da doença.
O diagnóstico baseia-se somente nos achados histológicos
A metaplasia intestinal gástrica constitui fator de risco para neoplasia.
O tratamento endoscópico pode ser considerado como curativo somente nos casos
em que não há adenocarcinoma confirmado.
A classificação de Praga não influencia no prognóstico e seguimento dos pacientes
com Barrett.
2. Marque a afirmativa correta:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
A proctopatia actínica pode surgir anos após exposição à radioterapia.
A doença diverticular dos cólons, quando manifesta-se por hemorragia digestiva, há
necessidade de intervenção endoscópica ou cirúrgica, na maioria dos casos.
A lesão de Dieulafoy do cólon e reto é mais comum em mulheres jovens.
Nos quadros de hemorragia digestiva baixa o exame complementar inicial mais
importante é a colonoscopia.
A combinação de técnicas de hemostasia é válida no tratamento de hemorragias
digestivas do trato gastrointestinal alto, sem evidência de benefício nos quadros de
hemorragia baixa.
3. Quanto às doenças de pâncreas podemos afirmar:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Sugere-se o uso da lipase no acompanhamento dos casos de pancreatite aguda.
A ultrassonografia de abdome, nos casos de pancreatite aguda, auxilia na
identificação de necrose tecidual associada.
Os pseudocistos de pâncreas devem sempre ser abordados.
A suplementação de enzimas pancreáticas deve ser feito somente em casos de má
absorção.
A presença de hiperglicemia é fator de mau prognóstico na pancreatite aguda.
2 – UNIFESP – Residência Médica – 2014 – Endoscopia Digestiva
4. De acordo com as neoplasias císticas do pâncreas assinale a alternativa incorreta:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Os cistoadenomas serosos geralmente possuem evolução benigna, enquanto os
cistoadenomas mucinosos tem maior poder de malignização.
A neoplasia sólida pseudopapilífera, também conhecida como tumor de Frantz, é
mais comum no sexo feminino com idade jovem.
A presença de dor abdominal pode auxiliar para o diagnóstico diferencial entre
pseudocisto e cisto neoplásico de pâncreas.
A drenagem endoscópica constitui tratamento de escolha nos casos de
cistoadenomas serosos e mucinosos.
A ecoendoscopia desempenha papel importante para a avaliação morfológica, e
para o diagnóstico diferencial entre cistos serosos e mucinosos.
5. A respeito das doenças do esôfago é incorreto afirmar que:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
O uso prévio de inibidores de bomba de prótons faz-se necessário para o
diagnóstico da esofagite eosinofílica.
Para o diagnóstico de espasmo esofageano difuso há necessidade da presença de
contrações simultâneas em 70% ou mais das deglutições úmidas.
A impedanciometria desempenha ferramenta útil nos casos de forte suspeita de
DRGE com pHmetria de 24 horas negativa para refluxo ácido.
A infecção pelo Helicobacter pylori predominante de corpo gástrico exerce efeito
protetor contra a DRGE.
A ausência de disfagia e odinofagia é fator necessário para o diagnóstico de globus
ou globo cervical.
6.
Mulher jovem gestante de 8 semanas apresenta quadro diarreico há 4 meses
acompanhado de febre e dor abdominal. Durante a investigação diagnóstica a
colonoscopia evidenciou úlceras esparsas por todo o cólon, com mucosa normal ao redor,
com anatomopatológico sugestivo de Doença de Crohn. De acordo com o caso descrito:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
O estudo histopatológico das lesões encontradas é dispensável, pela forte suspeita
de doença de Crohn na colonoscopia.
O metotrexato é alternativa segura para o tratamento da colite de Crohn em
gestantes.
Na suspeita de doença de Crohn, sorologia positiva para o vírus da hepatite C
contraindica o uso de terapia biológica.
Realização de radiografia de tórax é indispensável na condução do caso, se terapia
biológica estiver indicada.
O tratamento com terapia biológica é completamente contraindicado nesta paciente.
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7. Referente às doenças do intestino é incorreto afirmar:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Pacientes assintomáticos com diagnóstico histológico de doença celíaca não se
beneficiam da restrição do glúten na dieta.
A ocorrência de sintomas noturnos auxilia na investigação dos pacientes com
diarreia crônica.
A fisiopatologia da síndrome do intestino irritável pode se associar a quadros de
infecção do trato gastrointestinal prévios.
A síndrome do supercrescimento bacteriano pode estar associada a quadros de má
absorção intestinal.
O diagnóstico da colite microscópica envolve achados combinados na colonoscopia
e histologia.
8. A respeito das doenças inflamatórias intestinais, assinale a incorreta:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Os biomarcadores fecais podem ser utilizados para acessar atividade inflamatória e
seguimento nas doenças de cólon.
A ciclosporina é considerada como uma boa opção no tratamento de manutenção da
Retocolite ulcerativa (RCUI).
Pacientes com RCUI e colangite esclerosante primária tem indicação de
colonoscopia anual, independente do tempo de evolução da doença.
A presença do anticorpo anti-Saccharomyces cerevisiae (ASCA) na doença de
Crohn associa-se a pior prognóstico.
A indicação de vacinação contra o vírus da hepatite B não contraindica o início do
tratamento com biológicos.
9. Marque a alternativa verdadeira referente às doenças do estômago:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Os pólipos hiperplásicos do estômago estão associados à infecção pelo H. pylori, e
sua presença indica erradicação da bactéria, por seu elevado poder de
malignização.
O principal fator de falha no tratamento do Helicobacter pylori é o uso incorreto das
medicações.
A presença de atrofia gástrica indica que deve ser realizada a pesquisa do
Helicobacter pylori durante a realização de endoscopia.
O tempo médio de cicatrização das úlceras gástricas varia de 4 a 8 semanas,
portanto não há necessidade de controle endoscópico após remissão dos sintomas.
Os tumores carcinóides gástricos do tipo 1 são os mais comuns e associados a
hipogastrinemia.
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10. Em relação às doenças das vias biliares, assinale a verdadeira:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Os pólipos inflamatórios da vesícula biliar são os mais comuns e mesmo na
ausência de sintomas devem ser tratados cirurgicamente.
Ultrasonografia abdominal sem alterações exclui doença biliar.
Nas estenoses de colédoco a dilatação endoscópica é a opção mais adequada.
Toda colecistite aguda tem como causa a obstrução por cálculo do ducto cístico.
Nutrição parenteral prolongada pode ser causa de formação de cálculos biliares.
11. Assinale a alternativa correta.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
A gastroenterite eosinofílica não causa perda proteica intestinal.
O diagnóstico de esofagite eosinofílica é feito por biópsia endoscópica do esôfago
distal, com achado de mais de 5 eosinófilos por campo de maior aumento.
A melhor terapêutica da gastroenterite eosinofílica é o uso de anti-histamínicos.
A gastroenterite eosinofílica pode manifestar-se com dor abdominal, sangramento
digestivo, obstrução e ascite.
Estrongiloidíase é diagnóstico diferencial com enterite eosinofílica, mas a giardíase
não, pois não causa eosinofilia tecidual.
12. A diarreia osmótica se diferencia da diarreia secretora por:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Ser mais perdedora de eletrólitos.
Ser mais responsiva ao mantermos o paciente em jejum.
Não conter nutrientes que deveriam ser absorvidos.
Desidratar mais facilmente o paciente.
Responder melhor à antibioticoterapia.
13. Assinale abaixo a alternativa correta sobre o uso de TIPS (transjugular intrahepatic
portosystemic shunt) no manejo de complicações da hipertensão portal
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
TIPS é a opção de primeira escolha para a profilaxia secundária de hemorragia
varicosa.
Pacientes com escores MELD elevados tem menor risco de complicações após a
colocação de TIPS.
TIPS é a opção de primeira escolha para o tratamento da trombose de veia porta.
Em pacientes com ascite refratária, TIPS é mais efetivo para a redução da
recorrência da ascite em comparação com paracenteses de repetição.
Encefalopatia hepática é uma complicação rara após a colocação do TIPS.
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14.
Um paciente de 63 anos de idade, com história de infecção crônica pelo vírus da
hepatite C, com escore MELD de 18, em uso de propranolol há 6 meses após a
identificação de varizes esofágicas de médio calibre, é levado ao pronto socorro com
relato de vários episódios de hematêmese nas últimas 24 horas. Neste contexto, qual a
droga está associada a impacto positivo na sobrevida?
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Terlipressina
Octreotide
Somatostatina
Vasopressina
Vapreotide
15. Assinale a alternativa que contém a indicação CORRETA de profilaxia antibiótica em
portadores de cirrose hepática.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Todos os portadores de cirrose, com ou sem ascite, apresentando hemorragia
digestiva alta.
Todos os portadores de cirrose, com ou sem ascite, admitidos em ambiente
hospitalar.
Todos os portadores de ascite, com ou sem diagnóstico de cirrose.
Todos os pacientes com cirrose e ascite, independentemente da concentração de
proteínas no líquido ascético.
Todos os portadores de cirrose, após o diagnóstico estabelecido.
16. Com relação ao esôfago de Barrett, indique a alternativa incorreta:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
O esôfago de Barrett está associado com um risco aumentado de adenocarcinoma
de esôfago (risco relativo de 11,3 com relação à população geral).
Não há evidência de associação entre rastreamento endoscópico e queda de
mortalidade por adenocarcinoma de esôfago em ensaios randomizados controlados.
Vigilância endoscópica nos pacientes com esôfago de Barrett com displasia de alto
grau, só pode ser realizada para pacientes com elevado risco cirúrgico ou para
aqueles que recusam a cirurgia.
Um programa de rastreamento endoscópico para esôfago de Barrett deve ser
iniciado para pacientes com fatores de risco pessoais, com endoscopias a cada 3
anos, a partir de 45 anos de idade.
Fatores de risco para esôfago de Barrett e adenocarcinoma de esôfago incluem:
sexo masculino, raça branca, idade maior que 50 anos, história familiar de esôfago
de Barrett, duração prolongada de sintomas de refluxo, tabagismo e obesidade.
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17.
Com relação aos GISTs (tumores estromais gastrointestinais), indique a alternativa
incorreta:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Os GISTs raramente afetam indivíduos abaixo dos 40 anos de idade.
Todos os GISTs podem apresentar comportamento maligno independente de seu
tamanho ou características histológicas.
A maioria dos GISTs é positiva para expressão imunohistoquímica de CD117 e
CD34.
Tumores maiores que 5 cm, lobulados, com realce heterogêneo, com infiltração da
gordura mesentérica, ulceração, linfadenopatia regional ou padrão de crescimento
exofítico (extraluminal) à tomografia computadorizada apresentam maior potencial
de gerar metástases.
Dentro do trato gastrointestinal os GISTs são mais comuns no intestino delgado e
esôfago.
18.
A pancreaticoduodenectomia é uma operação realizada no tratamento radical dos
tumores do duodeno, ducto biliar comum distal (colédoco distal) e da região peri-ampular.
As principais complicações precoces são:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Hemorragia, icterícia recorrente e colangite.
Hemorragia, hemobilia, esteatorréia e/ou diabetes mellitus.
Hemorragia, deiscência anastomótica e fístula.
Hemorragia, colangite, trombose da veia porta.
Hemorragia, insuficiência renal e hepática e icterícia recorrente.
19. Com relação à doença diverticular dos cólons (DDC), assinale a incorreta:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Em países ocidentais a DDC acomete principalmente o cólon esquerdo, com
aumento de prevalência em faixas etárias mais altas.
Enema de duplo contraste (ar e bário), embora em desuso atualmente, pode ser
uma alternativa no diagnóstico de diverticulite aguda complicada.
Um divertículo na DDC é um divertículo de pulsão, ou seja, não contém todas as
camadas da parede.
Na DDC, a maioria dos portadores permanece assintomática, enquanto que menos
da metade experimenta alguma das complicações: sangramento, diverticulite,
abscesso, obstrução, perfuração e fístula.
Em alguns casos, é difícil fazer o diagnóstico diferencial entre câncer colorretal e
diverticulite aguda com base no quadro clínico e na tomografia, sendo indicada a
colonoscopia após resolução do quadro agudo.
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20.
Sobre o linfoma MALT (mucosa associated lymphoid tissue) gástrico podemos
afirmar:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Videocolonoscopia com biópsias seriadas é um exame indicado no estadiamento do
linfoma MALT gástrico.
A pesquisa de H. pylori vai ditar a necessidade de estabelecer terapia de
erradicação da bactéria.
O grau de malignidade e o estadio são os principais fatores prognósticos, ditando a
conduta terapêutica.
A quimioterapia só deve ser considerada na presença de metástases para outros
órgãos.
Quando a terapia de erradicação do H. pylori isolada apenas produziu uma remissão
parcial do linfoma MALT, são indicadas: cirurgia, quimioterapia ou radioterapia.
21. O tratamento operatório da doença do refluxo gastroesofágico tem como objetivo
principal:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Tratar as complicações esofágicas e extra-esofágicas.
Tratar o esôfago de Barrett.
Tratar especificamente as erosões da mucosa esofágica.
Tratar a hérnia hiatal que está sempre associada à doença do refluxo
gastroesofágico.
Atuar no mecanismo de relaxamento transitório do esfíncter inferior esofágico.
22. Chamamos de abdômen agudo:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
O conjunto de sinais e sintomas abdominais de início súbito, levando o paciente a
procurar o pronto socorro.
O conjunto de sinais e sintomas de início agudo (dor e sensibilidade anormal à
palpação ou à compressão da parede abdominal), que necessita frequentemente de
uma intervenção operatória para cessar a sua evolução.
A presença no exame físico de descompressão brusca dolorosa do abdômen.
A presença de sinais e sintomas abdominais acompanhadas de febre, náuseas e
vômitos.
O conjunto de sinais e sintomas abdominais de início de curta duração
(aproximadamente 6 horas) acompanhado de febre.
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23. Um paciente apresenta uma hérnia hiatal para-esofágica, os sintomas mais comuns
esperados nesse paciente são:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Intensa queimação retroesternal acompanhado de náuseas e vômitos.
Intensa queimação retroesternal sem náuseas ou vômitos.
Intensa queimação retroesternal acompanhado de hematêmese.
Disfagia intermitente acompanhado de dor torácica ou abdominal.
Disfagia contínua acompanhada de intensa queimação retroesternal.
24. Podemos dizer que as membranas esofágicas são:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Estruturas membranosas que usualmente envolvem a mucosa e parte da
submucosa e são compostas por epitélio de células escamosas.
Estruturas membranosas que usualmente envolvem apenas a mucosa compostas
por epitélio de células escamosas.
Estruturas membranosas que usualmente envolvem a mucosa compostas por
epitélio de células colunares.
Estruturas membranosas que usualmente envolvem apenas a submucosa
compostas por epitélio de células escamosas.
Estruturas membranosas que usualmente envolvem apenas a submucosa
compostas por células colunares.
25.
O tratamento operatório com intervenção precoce na pancreatite aguda biliar está
indicado:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Quando está associada à icterícia e colangite.
Em qualquer circunstância o tratamento é clínico.
Quando o paciente apresenta um aumento extraordinário e persistente da
amilasemia e lipasemia.
Quando o ultrassom identifica cálculo na vesícula biliar e no colédoco.
Em nenhuma circunstância se deve operar na fase aguda.
26.
Num paciente com pancreatite aguda biliar, podemos considerar como o melhor
indicador de coledocolitíase:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
A fosfatase alcalina por ser específica nessa situação de obstrução biliar.
Não é ultrassonografia, pois não ajuda na decisão da indicação operatória.
São os métodos bioquímicos (gama-GT e fosfatase alcalina), pois apresentam
acurácia superior ao ultrassom abdominal.
Os métodos bioquímicos e de imagem não mudam a estratégia terapêutica.
Ultrassonografia abdominal mostrando a dilatação das vias biliares, quando
comparamos com os métodos bioquímicos (gama-GT e fosfatase alcalina).
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27.
Um paciente ao ser examinado, observou-se a presença de um abaulamento
irredutível na região inguinal direita que se prolongava para a bolsa escrotal do mesmo
lado. O médico que examinou fez o diagnóstico de hérnia ínguino-escrotal.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
A hérnia desse paciente ocorreu em decorrência do enfraquecimento da parede do
triangulo inguinal.
A hérnia desse paciente ocorreu devido abertura excessiva do ânulo femoral.
Isto se deve à migração caudal dos testículos da cavidade abdominal para a bolsa
escrotal pelo canal peritoniovaginal persistente.
A hérnia desse paciente ocorreu por excessiva abertura do ânulo inguinal superficial.
A hérnia desse paciente não tem relação com o canal peritoniovaginal persistente.
28. No tratamento operatório do divertículo faringoesofágico (Divertículo de Zenker):
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
O mais importante é a ressecção do divertículo independente da secção do músculo
cricofaríngeo.
Deve-se fazer a secção do músculo cricofaríngeo, passo importante para o
tratamento dessa doença.
Quando se faz a ressecção do divertículo não há necessidade da secção do
músculo cricofaríngeo.
A via de acesso preferencial a esses divertículos é cervical, com secção transversal
do músculo esternocleidomastoideo.
O músculo estenocleidomastoideo não tem importância anatômica na via de acesso
ao esôfago cervical.
29. A esfincteroplastia transduodenal refere-se à:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Apenas à secção do esfíncter da junção bileo-pancreática.
Secção da via biliar e pancreática.
Secção e retirada de um fragmento do esfíncter da junção bíleo-pancreática,
estendendo-se até ao colédoco distal, com sutura da parede duodenal com a parede
da via biliar.
Secção da via biliar e pancreática com anastomose entre as duas estruturas.
Interposição de uma alça intestinal na região da junção bíleo-pancreática.
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30. O câncer gástrico precoce é definido por:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Lesão vegetante, medindo até 2 cm no seu maior diâmetro, com invasão até camada
muscular, sem infiltração da serosa e sem linfonodos positivos.
Lesão ulcerada, medindo até 2 cm no seu maior diâmetro, sem linfonodos positivos.
Lesão sem metástase a distancia, independente do tamanho.
Ausência de linfonodos comprometidos.
Lesão localizada na mucosa ou, no máximo, na submucosa, não importando a
presença de linfonodos.
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