1. Transtorno bipolar tipo I, episódio atual maníaco Isabel é uma

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1. Transtorno bipolar tipo I, episódio atual maníaco Isabel é uma corretora de imóveis de 38
anos que, na última semana, demonstrou sinais de comportamento estranho, o qual começou
com o desenvolvimento de um plano irreal para criar seu próprio império imobiliário. Ela ficou
sem dormir ou comer por três dias, passando a maior parte de seu tempo no computador
desenvolvendo planos financeiros rebuscados. Nos três dias seguintes, fez depósitos para sete
casas, juntas avaliadas em mais de 3 milhões de dólares, embora não tivesse os recursos financeiros para financiar nem mesmo uma delas. Ela visitou vários bancos locais, onde era
conhecida e respeitada, e fez uma cena com cada gerente de contas que expressara ceticismo
em relação a seu plano. Em um caso, empurrou raivosamente a mesa do bancário, arrancou o
telefone dele da parede e gritou a plenos pulmões que o banco a estava impedindo de ter um
lucro multimi- lionário. A polícia foi chamada e a levou para um pronto-socorro psiquiátrico, do
qual foi transferida para avaliação e tratamento intensivos. Qual a melhor preescrição
medicamentosa
2. Transtorno ciclotímico Larry é caixa de banco, tem 32 anos e buscou tratamento para suas
variações de humor, que começaram quando tinha 26 anos. Por vários anos, colegas de
trabalho, família e amigos lhe repetiram que é muito mal-humorado. Ele reconhece que seu
humor nunca é muito estável, embora às vezes lhe digam que parece mais calmo e agradável
do que o habitual. Infelizmente, esses in- tervalos são bastante breves, durando algumas
semanas e, em geral, terminando de modo repentino. Sem aviso, ele pode viven- ciar ou um
humor um pouco deprimido ou um período de exaltação. Durante os períodos depressivos,
sua confiança, sua energia e sua motivação são muito baixas. Nos períodos hipomaníacos, ele
se oferece de boa vontade para estender seu dia de trabalho e empreender desafios
profissionais irrealistas. Nos finais de semana, age de maneira promíscua e provocativa,
frequentemente se sentando do lado de fora de seu edifício, fazendo comentários e gestos
sedutores para as mulheres que passam. Larry descon- sidera os pedidos de seus familiares
para procurar ajuda profissional, insistindo que é de sua natureza ser um pouco imprevisível.
Também afirma que não quer qualquer “dr. Freud” privando-o dos períodos em que se sente
fantástico.
3. Bárbara é uma mulher de 65 anos que trabalhou como recepcionista nos últimos 15 anos.
Seu marido, Donald, faleceu no ano anterior em decorrência de um ataque car díaco súbito.
Bárbara ficou devastada pela perda do marido e imediatamente buscou apoio emocional no
ministro de sua igreja. Ela participou de sessões semanais de acon- selhamento de grupo, bem
como de sessões individuais periódicas, durante vários meses após a morte do marido. Apesar
desses esforços, seus sentimentos de tristeza e perda continuaram a piorar. Ela notou uma
dificuldade contínua em ajustar-se à vida sem Do- nald e, às vezes, se sentia desesperada e
sem vontade de “seguir adiante”. Dada a gravida- de dos sintomas, o pastor de Bárbara a
encaminhou para um assistente social licenciado, Phil, para terapia individual. Ela encontrouse com Phil para uma consulta de admis- são e ambos concordaram em iniciar um curso de TIP
de 12 a 16 semanas, focado nos sentimentos de perda e tristeza. Bárbara e Phil estabeleceram
uma aliança terapêutica forte e completaram nove sessões semanais de TIP. Apesar de
perceber alguma melhora, ela continuava a apresentar sentimentos de tristeza e anedonia,
bem como dificuldade para dormir. Às vezes, também deixava de tomar seus medicamentos
prescritos para diabetes, hipertensão e neuropatia. Dada sua sintomatologia contínua, bem
como suas comorbidades médicas, Phil a encaminhou para uma consulta com o Dr. Pritchard,
um psiquiatra com quem tinha trabalhado por alguns anos. Após obter de Bárbara liberação
para comunicar as informações, Phil entrou em contato com o Dr. Pritchard e os dois
discutiram o caso e os sintomas persistentes da paciente. Juntos, concordaram que a introdução de um antidepressivo poderia ser útil, e o Dr. Pritchard sugeriu isso a Bárbara na
primeira consulta. Ela concordou com o plano e iniciou citalopram uma vez ao dia, que foi
titulado para uma dose terapêutica (40 mg/dia) durante várias semanas. Após dois meses, ela
relatou uma melhora significativa em seu humor, no interesse por seuseu ambiente e no
padrão de sono. Tornou-se mais envolvida em atividades sociais, frequen tando grupos de
costura semanais em sua igreja, bem como se inscrevendo em um curso de cerâmica em um
centro comunitário local. Ela completou um curso de 16 sessões de TIP com Phil e continua a
fazer uso do citalopram, com um plano de acompanhamento com o Dr. Pritchard novamente
em dois meses.
4. John é um homem de 38 anos que leciona história em uma escola de ensino médio local. Ele
apresentou-se na clínica de saúde mental de uma universidade com queixas de humor
deprimido, episódios de choro, dificuldade de concentração, energia dimi- nuída e
incapacidade de terminar tarefas de trabalho no prazo. Cinco anos antes, ha- via
experimentado sintomas semelhantes e fora diagnosticado com depressão por seu médico de
cuidados primários. Foi tratado com Prozac por um ano, com melhora dos sintomas durante o
período, e preferiu interromper o medicamento. Recentemente, por um período de dois
meses, John percebeu o aumento de conflitos com seu novo diretor, dificuldade em
“permanecer no topo” de sua classificação e um número maior de horas na cama todas as
noites. Sua esposa também percebeu que ele parecia “mais triste e mais irritável” que o usual.
John foi visto por um psiquiatra na clínica, que diagnosticou um episódio depressivo
recorrente e sugeriu psicoterapia (TCC) de tempo limitado, um antidepressivo ou uma
combinação de ambos. Nunca tendo feito “terapia de conversa” antes, John expressou
interesse em tentar a TCC e frequentou as sessões duas vezes por semana durante as quatro
semanas seguintes. Apesar de perceber uma melhora da produtividade no trabalho e de
conseguir “recuperar” sua classificação, ele conti nuou relatando dificuldade para se
concentrar e sentimentos de tristeza, e sua esposa queixava-se da irritabilidade contínua. O
psiquiatra de John sugeriu o acréscimo de um antidepressivo, com o que John concordou, e o
Prozac foi reiniciado. Ao longo dos seis meses seguintes, os sintomas de John melhoraram
drasticamente – ele começou a se sentir “mais feliz”, era capaz de “curtir as coisas” que tinha
deixado de curtir por um tempo, e percebia-se que estava se dando melhor com sua esposa.
Suas estratégias de enfrentamento recentemente aprendidas, introduzidas durante a terapia,
ajudaram a re- duzir ainda mais seus sintomas depressivos. Ao longo dos dois anos seguintes,
ele man- teve esses ganhos, incluindo a normalização de seu funcionamento diário, promoção
a diretor assistente do departamento de história, e melhores relações com sua esposa. Ele
continuou tomando Prozac diariamente e também participou de sessões de TCC de “re forço”
ocasionais, uma vez a cada poucos meses, conforme necessário, durante períodos do ano
particularmente estressantes.
5. Senhora Justina Albuquerque apresenta um quadro crônico de depressão maior grave, tendo
tentado o suicídio 3 vezes em apenas uma semana. Diante do quadro o médico resolve internar
a paciente e prescreve entre vários outros medicamentos, a Venlafaxina (inibidor da recaptação
de noradrenalina e serotonina) 150mg 1 vez ao dia. E Zolpidem a noite
a) Explique as duas hipóteses que sustentam as alterações fisiopatológicas da depressão
b) As custas de quais mecanismos a Venlafaxina conseguiu obter sucesso nessa paciente?
c) Elabore outra farmacoterapia para essa paciente, justificando a escolha do(s) fármaco(s)
6. Identificação :E. C. T., 56 anos, feminino, branca, solteira, procedente de Porto Alegre.
História clínica :
A paciente relata que há quatro meses sente progressivo desânimo, desinteresse pelas
atividades habituais, falta de apetite e cansaço fácil. Refere, ainda, dificuldade em concentrarse e um despertar mais cedo do que o habitual (entre 4 e 5 horas da manhã). Não identifica
causa externa para tal quadro. Nunca teve antes sintomas similares. Uma irmã mais velha
apresentou quadro semelhante. Exame físico : na entrevista, a paciente falava lentamente,
como se lhe estivessem faltando às palavras, respondendo com monossílabos e em voz baixa.
Sua postura era curvada, permanecendo com os olhos voltados para o chão. Não se
evidenciaram anormalidades físicas. Diante do distúrbio afetivo, caracterizado como depressão
maior endógena, iniciou-se tratamento medicamentoso associado a psicoterapia,
1. Justifique a indicação de antidepressivo para o caso.
2. Selecione um agente de escolha e justifique.
3. Qual é seu mecanismo de ação?
4. Como deve ser administrado? Justifique farmacocineticamente.
5.Qual o seu período de latência. Explique.
6. Compare os ADTs, ISRS, iMAO, quanto a mecanismo, eficácia e efeitos adversos.
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