Incidência de casos de febre chikungunya no Ceará de 2014 a

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Incidência de casos de febre chikungunya no Ceará de 2014 a
junho de 2016
Milena M. Melo1; Pedro J. de Almeida1; Ana K. B. Costa1; Samuel A. R.
Pereira2; Francisco M. S. Oliveira2, Jônatas C. Vasconcelos3, Crister J.
Ocadaque4; Amanda M Feitosa5; Rayara Rodrigues5; Caroline M. G. D.
Florêncio6.
1.
Discente em Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Rua Alexandre Baraúna, 1115.
2.
CEP: 60.430-160. Fortaleza, Ceará, Brasil. Biomédico, Mestre em Microbiologia Médica e
3.
Docente da Faculdade Maurício de Nassau. Av. Aguanambi, 251, Fátima, Fortaleza.
Fisioterapeuta e Mestrando em Saúde Coletiva pela Universidade de Fortaleza. Av. Washington
4.
Soares, 1321, Edson Queiroz, Fortaleza. Biomédico e Doutorando em Microbiologia Médica,
Departamento de Patologia e Medicina Legal pela Universidade Federal do Ceará. Rua Coronel
5.
Nunes de Melo, 1315, Rodolfo Teófilo, Fortaleza. Discente em Enfermagem da Faculdade
6.
Princesa do Oeste. Rua Zacarias Carlos de Melo, 1000, São Vicente, Crateús. Enfermeira,
Mestre em Microbiologia Médica e Docente do Departamento de Enfermagem pela Universidade
Federal Ceará. Rua Alexandre Baraúna, 1115, Rodolfo Teófilo, Fortaleza.
Introdução: As arbovirores geram impacto negativo na saúde coletiva. A febre
chikungunya é uma doença emergente no Brasil transmitido pelo mosquito Aedes
aegypti e Ae. albopictus, estudos epidemiológicos são fundamentais para
compreender a doença e suas consequências para a população, assim será
possível estruturar estratégias para o combate e controle dos vetores. Objetivos:
Descrever a frequência e a incidência febre chikungunya na população cearense.
Material e Métodos: Análise retrospectiva, observacional e descritiva foi realizada
com dados obtidos da Secretária de Saúde do Estado do Ceará e do Sistema de
Informação de Agravos de Notificação (SINAN) no período 30 meses (janeiro
2014 a junho 2016). Resultados e Discussão: Em 2014 e 2015, 11 casos foram
confirmados da doença no estado, ocorrendo nos municípios de Fortaleza,
Aracati, Brejo Santo, Aracoiaba e Juazeiro do Norte, sendo todos casos
importados. Em 10 de março de 2016 houve a confirmação da circulação
autóctone do vírus, com uma rápida expansão populacional e territorial
culminando em 4821 casos confirmados até junho de 2016. A ausência de
imunidade contra a doença e o costume de armazenar água favoreceram a
proliferação do vetor e permitiu a propagação da febre chikungunya em 60
municípios cearenses e a tendência é atingir mais municípios pois o mosquito
Aedes spp. é encontrado em quase todo o território do estado. A incidência da
doença 175,25 casos/100.000 habitantes, onde os municípios mais afetados são
Hidrolândia e Campos Sales com 2.000 casos /100.000 habitantes. Fortaleza
segue com 136,4 casos/ 100.000 habitantes. Em relação aos óbitos, dois foram
confirmados para o vírus e nove seguem em investigação. Diante o exposto,
estratégias urgentes de controle do vetor através de maior conscientização da
população, visto que a grande parte de focos de Aedes ocorre intradomicílio,
precisam ser tomadas para a redução do avanço da febre chikungunya.
Palavra-chave: Febre chikungunya, Aedes aegypti, Epidemiologia.
Apoio: Fundação de Apoio e Amparo à Pesquisa (FUNCAP)
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