cegueira para as cores e imagens persistentes das

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ÍNDICE
INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 1
BASES FISIOLÓGICAS DA PERCPÇÃO DE CORES ................................................. 2
CEGUEIRA PARA AS CORES E IMAGENS PERSISTENTES DAS CORES ............ 4
TEORIAS TRICROMÁTICAS E PROCESSOS OPONENTES. ................................... 5
CONCLUSÃO .................................................................................................................. 7
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................. 8
INTRODUÇÃO
A percepção é, em psicologia, neurociência e ciências cognitivas, a função
cerebral que atribui significado a estímulos sensoriais, a partir de histórico de vivências
passadas. Através da percepção um indivíduo organiza e interpreta as suas impressões
sensoriais para atribuir significado ao seu meio. Consiste na aquisição, interpretação,
selecção e organização das informações obtidas pelos sentidos. A percepção pode ser
estudada do ponto de vista. Estritamente biológico ou fisiológico, envolvendo estímulos
eléctricos evocados pelos estímulos nos órgãos dos sentidos. Do ponto de vista
psicológico ou cognitivo, a percepção envolve também os processos mentais, a memória
e outros aspectos que podem influenciar na interpretação dos dados percebidos.
Através deste estudo vamos poder verificar a abordagem sobre bases
fisiológicas da Percepção de Cores; Cegueira para as cores e imagens persistentes das
cores; Teorias Tricromáticas e processos oponentes.
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BASES FISIOLÓGICAS DA PERCEPÇÃO DE CORES
A percepção é um dos campos mais antigos dos processos fisiológicos e
cognitivos envolvidos. Os primeiros a estudarmos com profundidade a percepção foram
Hermann von Helmholtz, Gustav Theodor Fechner e Ernst Heinrich Weber, A Lei de
Weber-Fechner é uma das mais antigas relações quantitativas da psicologia
experimental e quantifica a relação entre a magnitude do estímulo físico (mensurável
por instrumentos) e o seu efeito percebido (relatado). Mais adiante Wilhelm Wundt
fundou o primeiro laboratório de psicologia experimental em Leipzig em 1879.
Na filosofia, a percepção e seu efeito no conhecimento e aquisição de
informações do mundo é objecto de estudo da filosofia do conhecimento ou
epistemologia. Em geral a percepção visual foi base para diversas teorias científicas ou
filosóficas. Newton e Goethe estudaram a percepção de cores e algumas escolas, como a
Gestalt, surgida no Século XIX e escolas mais recentes, como a fenomenologia e o
existencialismo baseiam toda a sua teoria na percepção do mundo.
Para a psicologia a percepção é o processo ou resultado de se tornar consciente
de objectos, relacionamentos e eventos por meio dos sentidos, que inclui actividades
como reconhecer, observar e discriminar. Essas actividades permitem que os
organismos se organizem e interpretem os estímulos.
A percepção de figura-fundo é a capacidade de distinguir adequadamente objeto
e fundo em uma apresentação do campo visual. Um enfraquecimento nessa capacidade
pode prejudicar seriamente a capacidade de aprender de uma criança.
Na psicologia, o estudo da percepção é de extrema importância porque o
comportamento das pessoas é baseado na interpretação que fazem da realidade e não na
realidade em si. Por este motivo, a percepção do mundo é diferente para cada um de
nós, cada pessoa percebe um objeto ou uma situação de acordo com os aspectos que têm
especial importância para si própria.
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Muitos psicólogos cognitivos e filósofos de diversas escolas, sustentam a tese de
que, ao transitar pelo mundo, as pessoas criam um modelo mental de como o mundo
funciona (paradigma. Ou seja, elas sentem o mundo real, mas o mapa sensorial que isso
provoca na mente é provisório, da mesma forma que uma hipótese científica é
provisória até ser comprovada ou refutada ou novas informações serem acrescentadas
ao modelo (v. Método científico).
À medida que adquirimos novas informações, nossa percepção se altera.
Diversos experimentos com a percepção visual demonstram que é possível notar a
mudança na percepção ao adquirir novas informações. As ilusões de óptica e alguns
jogos, como o dos sete erros se baseiam nesse fato. Algumas imagens ambíguas são
exemplares ao permitir ver objetos diferentes de acordo com a interpretação que se faz.
Em uma "imagem mutável", não é o estímulo visual que muda, mas apenas a
interpretação que se faz desse estímulo.
Assim como um objeto pode dar margem a múltiplas percepções, também pode
ocorrer de um objecto não gerar percepção nenhuma: Se o objeto percebido não tem
embasamento na realidade de uma pessoa, ela pode, literalmente, não percebê-lo. Os
primeiros relatos dos colonizadores da América relataram que os índios da América
Central não viram a frota naval dos colonizadores que se aproximavam em sua primeira
chegada. Como os navios não faziam parte da realidade desses povos, eles
simplesmente não eram capazes de percebê-los no horizonte e eles se misturavam à
paisagem sem que isso fosse interpretado como uma informação a considerar. Somente
quando as frotas estavam mais próximas é que passaram a ser visíveis. Qualquer pessoa
nos dias actuais, de pé em uma praia espera encontrar barcos no mar. Eles se tornam,
portanto, imediatamente visíveis, mesmo que sejam apenas pontos no horizonte.
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CEGUEIRA PARA AS CORES E IMAGENS PERSISTENTES DAS
CORES
O ser humano é dotado de cinco sentidos: audição, olfato, paladar, tato e visão.
Seus sentidos servem para dar informações sobre o mundo exterior ou sobre o que há
com a própria pessoa, isto é, informações internas. Cada sentido possui uma forma de
percepção, através de ondas sonoras (audição), luz (visão), temperatura ou formas
físicas de objetos (tato), cheiros e gostos (olfato e paladar).
Alguns animais possuem determinado sentido mais aguçado que os outros. No
homem, o sentido mais poderoso é o da visão, cujo órgão responsável é o olho, que é
estimulado pela luz. Os estímulos luminosos chegam ao olho e depois seguem pelo
nervo óptico até o cérebro, onde a informação será interpretada.
A imagem que se forma na retina é invertida, porém o cérebro recebe esta
informação e a transforma novamente em imagem direita. O olho humano é constituído
pelo globo ocular, que pode ser representado como um aparelho óptico provido de uma
lente, e por uma série de outros órgãos, nervos e músculos coordenados os raios de luz
incidem sobre a córnea, onde são refratados. Depois, atravessam a câmara anterior que
contém o humor aquoso, atingindo o cristalino e o humor vítreo. O cristalino converge
os raios incidentes que atravessam o humor vítreo e vão de encontro à retina. A retina é
a membrana mais interna das três que formam o globo ocular. Nela se encontram as
células da visão. A imagem formada na retina é transformada em impulsos que
atravessam o nervo óptico, chegando ao cérebro. Como se pode ver na figura 2, a
imagem que se forma na retina é invertida, porém o cérebro recebe esta informação e a
transforma novamente em imagem direita. O olho é capaz de perceber formas, cores e
intensidade luminosa, mas mesmo sendo um instrumento muito sofisticado, podemos
ser iludidos, ou sermos levados a dúvidas quanto ao que estamos vendo.
É preciso mostrar que o que achamos que vemos, não sempre corresponde à
realidade. Como exemplo de ilusões de óptica, temo a "Arte Óptica"
A "Arte Óptica" nasceu e se desenvolveu simultaneamente nos Estados Unidos e
na Europa, em meados da década de sessenta. O termo foi empregado pela primeira vez
na revista Times no ano de 1965 e designa uma derivação do expressionismo abstrato.
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Suas pinturas voluptuosas, brincam com nossas percepções ópticas. As cores são
usadas para a criação de efeitos visuais como sobreposição, movimento e interação
entre o fundo e o foco principal. Os tons vibrantes, círculos concêntricos e formas que
parecem pulsar são as características mais marcantes deste estilo artístico.
Devido à organização sequencial e a relação de cores de suas obras, há a criação de
sensações ópticas de ritmo nas superfícies, que parecem vibrar.
Quando os olhos são fixados em um determinado objeto por um longo tempo,
eles se cansam e perde-se uma parte da capacidade de visualizá-lo, e a imagem se torna
confusa. Se mudarmos o ponto de fixação continuamente sobre diferentes pontos,
evitando fixarmos a vista sobre o objeto, a imagem recai continuamente em segmentos
da retina. Os músculos dos olhos permitem e auxiliam nesse processo a fim de obter
uma percepção sempre correcta do que está se vendo.
Pode-se demonstrar experimentalmente que os olhos também se movem, ao
tentarmos fixar insistentemente sobre um objeto. É por isso que determinadas formas de
disposição de linhas dão impressão de movimento. As imagens persistentes acabam
cedendo lugar às novas imagens formadas pelos movimentos involuntários do olho,
dando a sensação de movimento.
TEORIAS TRICROMÁTICAS E PROCESSOS OPONENTES.
As teorias fisiológicas da visão cromática
Segundo Foley (1996), até princípios da década de setenta, ocorria uma disputa
na comunidade científica acerca de duas grandes teorias que buscavam explicar a visão
cromática: a “teoria tricromática da percepção” e a “teoria dos processos oponentes”.
Ao longo do debate foi verificado que tais teorias dirigem-se a fases diferentes do
processamento visual. A teoria tricromática, processo primário, opera a nível do
receptor e se aplica aos cones, enquanto a teoria dos processos oponentes opera em
níveis posteriores.
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Assim, a teoria tricromática da percepção assume que os receptores de cor
(cones) são sensíveis a uma parte diferente do espectro. Alguns tipos de cones são
sensíveis ao comprimento de onda correspondente ao vermelho, outros ao azul e outros
ao verde.
A teoria dos processos oponentes, actualizada por Leo Hurich e Dorothéa
Jameson em 1957, explica, em parte, a estrutura da aparência das cores mostrando como
ela resulta das respostas diferenciais dos canais acromáticos e cromáticos. Desta forma,
a organização dos matizes em pares mutuamente exclusivos ou antagônicos reflete uma
organização oponente subjacente. Ou seja, nunca observamos uma cor que seja a
combinação de vermelho e verde, ou amarelo e azul, pois os canais cromáticos não
podem sinalizar simultaneamente “vermelho” e “verde” ou “amarelo” e “azul”. A teoria
dos processos oponentes também explica porque alguns matizes são únicos e outros são
binários. Matizes únicos resultam de um sinal de um canal cromático, enquanto o outro
canal seria neutro ou balanceado. Por exemplo: o verde único resulta quando o canal
vermelho-verde sinaliza ”verde” e o canal amarelo-azul está desativado. Já, os matizes
binários resultam da interação dos dois canais, um com o outro. Assim, o laranja resulta
do canal vermelho-verde que sinaliza o “vermelho” e do canal amarelo-azul que sinaliza
o “amarelo”.
Alguns indivíduos apresentam incapacidade para discriminar cores pois sofrem
de um distúrbio chamado acromatopsia. No mundo, a incidência de acromatopsia é de
menos de um caso em 30 mil pessoas.
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CONCLUSÃO
A cor é um importante elemento para a comunicação e difusão de conceitos e
ideias. Contudo, o processo de identificação e categorização das cores está intimamente
ligado à linguagem. Nomear uma cor implica a articulação de todo um repertório em
termos de experiência cromática e vocabulário.
Nesse contexto, concluímos que a percepção é um elemento fundamental tanto
para a capacidade auditiva como para o nível que interpretação de imagens ou sons.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

http://pt.wikipedia.org/wiki/Percep%C3%A7%C3%A3o

http://www.cafenoescuro.uff.br/content/fisica-da-visao

http://online.uminho.pt/pessoas/smcn/OFII/optica%20fisiologica%20II%20cap1.
pdf

http://blogs.anhembi.br/congressodesign/anais/artigos/66898.pdf

http://www.cfh.ufsc.br/~simpozio/megaestetica/e-cores/3911y117.html

http://dalmeida.com/poscolheita/Cor1.pdf
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