RELATORIO ok - Oftalmologia - anna.karolrocha

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DANIELA DE MELO CARDOSO
FABRICIA RUZE
KADEDJA K. SANTOS
SÂMIA L. ALENCAR
VANESSA STELA F. SILVA
GLAUCOMA CRÔNICO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
FACULDADE DE MEDICINA
6º PERÍODO TURMA B
Maceió, AL
2011.2
INTRODUÇÃO
O glaucoma é uma afecção que, por suas características clínicas e prognóstico
visual, requer a aderência do paciente ao tratamento e a realização de ações de autocuidado (atitudes favoráveis à sua própria saúde). Gerali e Diverde consideram que os
profissionais da área de oftalmologia possuem papel importante na detecção precoce do
glaucoma e na sua desmistificação. O desconhecimento sobre a doença e a elaboração
de idéias falsas tende a manter a pouca participação do paciente no tratamento,
agravando o seu prognóstico visual.
Buscando analisar o conhecimento dos glaucomatosos sobre a sua doença e o
seu tratamento, Costa e col. constataram que a população investigada estava
desinformada sobre suas condições clínicas, sobre a doença adquirida, sobre o seu
tratamento e sobre os métodos para o diagnóstico e monitorização do glaucoma.
A problemática que acompanha o envelhecimento populacional do nosso país,
associada aos serviços e profissionais voltados para especificidades das pessoas nesta
faixa etária aponta para a necessidade emergente de maior atenção à saúde do idoso.
De acordo com projeções estatísticas, espera-se no Brasil, para o ano 2020, Um
aumento de 11 para 32 milhões de pessoas com mais de 60 anos, o que nos coloca
como o 6° país mundo em número absoluto de idosos.
O glaucoma representa, no Brasil, uma das causas mais comuns de cegueira nos
idosos (MEDINA demanda de et al., 1993). Ele é definido como uma neuropatia as óptica
(multifatorial, bilateral e assimétrica) caracterizada, essencialmente, por dano típico do
disco óptico e pela baixa sensibilidade retiniana à luz. Dentre as diferentes formas de
glaucoma, do destacamos o glaucoma de ângulo aberto por algumas de suas
características, sendo as mais importantes.
Na assistência ambulatorial observamos que grande parte dos idosos portadores
de glaucoma não segue regularmente o tratamento clinico, o que pode agravar o
prognóstico visual. Eles tendem a justificar a irregularidade no tratamento ou a falta de
aderência medicamentosa, estabelecendo uma relação de "causa e efeito" entre essa
irregularidade e os fatores físicos e orgânicos (como, por exemplo, os efeitos colaterais),
ou associando essa irregularidade a fatores sócio-econômicos. Entendemos, porém, que
não se trata de uma simples relação linear, mas de um processo complexo, mediado
pelos significados que eles atribuem a esta doença ...
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