Visualização do documento zoologia.doc (54 KB) Baixar Questões estudar (1). Os anfíbios (latim científico: Amphibia) constituem uma classe de animais vertebrados, pecilotérmicos que não possuem bolsa amniótica agrupadas na classe Amphibia. Dentre os anfíbios as rãs tem interesse na aquicultura por se tratar de um apetitoso recurso proteico para os seres humanos. Considerando a morfologia de uma rã como podemos diferenciá-la de outros anfíbios como sapos, rãs e pererecas? R: Geralmente tem membranas interdigital (palmora) bem desenvolvidas nos membros posteriores para natação, não possui glandulas de veneno, e tem uma elevação nas costas. (2). Uma característica marcante das rãs é a ausência de anexos epidérmicos como garras, unhas e pelos, sendo a pele muito úmida e lisa e importante no processo respiratório. Considerando o revestimento dérmico das rãs, quais são as camadas que formam sua pele e como são constituídas? R: (A) Epiderme externa estratificada: formam o estrato germinativo que contém depósitos de queratina uma proteína rígida e fibrosa que fornece proteção contra a abrasão e perda de água através da pele ruma película epidérmica coriácea, rigída, elástica e bastante porosa para possibilitar a entrada de oxigênio para a respiração cutânea; (B) Derme esponjosa: formada por tecidos frouxos constituídos de fibras colágenas espaçadas para entrada de ar, acúmulo de células de gordura para isolamento térmico, glândulas mucosas e cromatóforos que se encontra separa da epiderme por uma fina camada de tecido conjuntivo denominado de lâmina basal.e mantém a pele úmida e escorregadia essencial para a respiração. xantóforos Iridóforos E melanóforos são responsáveis pela coloração ! (C) Derme compacta:É nessa região que circula o sangue para o processo de respiração cutânea, de forma que todo o oxigênio acumulado na derme frouxa se difunde para o sangue dos capilares da derme compacta. (3). A maioria dos anuros apresenta cromatóforos de coloração amarela, vermelho e alaranjado. Baseado nesse fato porque a maioria dos espécimes de sapos que nós humanos observamos apresentam a coloração verde? Como isso é possível sendo que o cromatóforo verde não existe nas rãs? R: as tonalidades verdes não surgem de cromatóforos esverdeados, mas sim por uma interação de xantóforos contendo pigmento amarelo e os iridóforos subjascentes que através da reflexão e d nbmnbmbmispersão da luz produzem uma cor azul. A explicação para isso reside no fato que a luz azul é filtrada pelo pigmento amarelo logo acima, parecendo assim verde. Muitos sapos podem ajustar suas cores para se misturar com o ambiente, e assim se camuflar; (4). As rãs são animais de pele fina e úmida, não possuem pêlos nem escamas externas. Podem também ser reconhecidos pelo seu hábito de locomoção típica de saltos. (A) Pensando nesse aspecto descreva como se locomovem os principais grupos de anfíbios? (B) Que conjunto de músculos atua de maneira integrada para permitir a execução do salto? R: (A) salta estendendo repentinamente a cintura, as pernas posteriores e os pés. Na água, ela nada dobrando e estendendo alternadamente as pernas posteriores, empurrando as largas membranas natatórias entre os artelhos contra a água o que impulsiona o animal para frente (B)Os grupos de músculos de maior destaque são feixes musculares epaxiais, músculo oblíquo externo profundo e superficial, músculo oblíquo interno, músculo transversal e reto abdominal. Um grupo anterior e ventral movimenta o membro para frente e para a linha mediana do corpo (protação e adução), e um segundo conjunto de músculos posteriores e dorsais puxa o membro para trás e para longe do corpo (retração e abdução. (5). O esqueleto dá suporte ao organismo durante o crescimento e, por essa razão, a maioria dos vertebrados são de maiores dimensões que os invertebrados. Pensando no esqueleto de rãs: (A) Quais são as regiões que forma a armadura esquelética e como são constituídas? (B) Qual estrutura óssea diferenciada permitiu a execução do salto, sem prejudicar a integridade do esqueleto e onde ela é encontrada? R:A coluna vertebral consiste de nove vértebras e de um esqueleto delgado uróstilo de vértebras fundidas, em forma de bastonete. O uróstilo dá certa resistência ao dorso, que é necessária para suportar a força de tração das patas posteriores durante o salto. a coluna vertebral é curta com poucos segmentos e pouco flexível. A cintura peitoral é uma estrutura em forma de “U” que circunda o tórax, protegendo os órgãos internos e servindo de apoio aos membros anteriores. A cintura pélvica é uma estrutura estreita, rígida, em forma de “V”, que liga os membros posteriores do corpo. Na cabeça do fêmur articula-se em uma cavidade em forma de taça, o acetábulo (6). As rãs tem relativa importância no equilíbrio dos ecossistemas aquáticos porque servem de alimento para peixes répteis, aves e mamíferos, e comem caramujos, vermes e insetos, controlando suas populações. Como esses animais apresentam vida dupla, uma parte na água e outra na terra úmida: (A) Quais modificações na dieta e forma de alimentação podemos descrever para um anfíbio ao passar da forma larval conhecida como girino para a fase adulta? (B) Como ocorre o processo de digestão de alimento pelos anfíbios e quais são seus principais itens alimentares? R: Deve se usar comedouros automáticos que façam com que a ração se pareça “viva” a ração deve conter alto teor de proteína.As rãs são anfíbios carnívoros sendo a base da dieta constituída por insetos, moluscos, minhocas, aranhas, centopéias e praticamente qualquer coisa que se mova e que seja possível de se engolir. Algumas espécies maiores são capazes de se alimentar de pequenos peixes. A espécie de rã, Rana catesbeiana às vezes pega pequenos peixes, aves e mamíferos e grandes anfíbios devoram pequenos indivíduos da mesma ou de outra espécie. Eles atacam presas em movimento com sua língua protrátil, que é presa na região anterior da boca e livre na parte posterior, que é lançada da parte posterior para frente. A extremidade livre da língua é altamente glandular, produzindo uma secreção viscosa que adere a presa. Pequenos dentes cônicos localizados no pré-maxilar, maxilar e vômer são usados para segurar a presa e não para mastigar e triturar a presa. Os sapos, entretanto, não têm dentes e por isso a língua viscosa tem um papel preponderante na captura e apreensão da presa. Os girinos alimentam-se principalmente de algas e microorganismos suspensos na água. As partículas são capturadas com filamentos de muco, produzidos por um mecanismo filtrador na faringe. O tubo digestório dos girinos é relativamente longo, pois seu alimento volumoso pode ser submetido a um longo processo de fermentação, antes que substâncias úteis possam ser absorvidas. (7). Quando observamos a evolução do sistema circulatório dos anfíbios uma série de modificações podem ser observadas, em relação ao sistema simplificado de circulação dos peixes. Dessa forma descreva como funciona o sistema de circulação das rãs? R: O sistema circulatório das rãs é muito semelhante ao dos peixes, sendo constituído por átrio e ventrículo. Ele recebe apenas o sangue não oxigenado que é bombeado para as brânquias. O coração possui três câmaras: um ventrículo cônico, duas aurículas (átrios), um seio venoso dorsal e um cone arterial tubular que se estende a partir da base anterior do ventrículo. Existem válvulas entre as câmaras que impedem o retorno do sangue e no cone existe uma válvula espiral fina, achatada e enrolada. O sangue acumula-se no seio venoso, passa para à aurícula direita. As duas aurículas contraem-se empurrando o sangue para o ventrículo Do ventrículo o sangue vai para o cone arterioso tanto o sangue oxigenado como o não oxigenado. O cone da origem a três grandes vasos, o carotídeos (comum para a cabeça), o sistêmico (corpo e vísceras) e o pulmocutâneo (pulmão e pele). O sangue mais oxigenado entra nos arcos aórticos, o menos no pulmocutâneo e uma mistura entra nos arcos sistêmicos. A carótida dá origem ao seio carotídeo que regula a pressão sangüínea. Os dois arcos sistêmicos fundem-se e originam a aorta dorsal, atrás das vértebras. As artérias pulmocutâneas formam a artéria pulmonar (capilares dos pulmões) e artéria cutânea (superfície interna da pele). O sistema venoso possui uma veia pos-cava que recolhe sangue dos rins, gônadas e musculatura dorsal e a pré-cavas que recolhem sangue da cabeça, membros anteriores e pele. O sangue oxigenado dos pulmões vem através das veias pulmonares e desembocam na aurícula esquerda. (8). A cada ciclo respiratório que executamos, um certo volume de ar entra e sai de nossas vias respiratórias durante uma inspiração e uma expiração, respectivamente. Nas rãs esse processo é muito diferente, porque eles não dispõem de músculo diafragma para impulsionar o ar para dentro, sendo o ar empurrado para dentro por ação da musculatura buco-faríngea. Levando consideração esse aspecto: (A) Descreva como funciona o ciclo respiratório dos anfíbios? (B) Explique como funcionam as outras formas de respiração das rãs? R: Os órgãos respiratórios são os pulmões, a pele e a mucosa da cavidade bucal. A respiração cutânea ocorre quando o oxigênio do ar penetra nos tecidos da derme, dissolvendo-se para os capilares da derme compacta até chegar ao sangue, ao passo que o dióxido de carbono passa na direção oposta. É importante para as rãs garantir que a pele se mantenha muito úmida para que a difusão ocorra especialmente nas regiões acima dos vasos sanguíneos, e isso é conseguido através da produção de muco pelas glândulas alveolares da derme esponjosa. A respiração pulmonar é garantida pelos pulmões que são dois sacos elásticos com um conjunto de alvéolos. Cada pulmão liga-se por um brônquio curto a laringe, situada atrás da glote. Os sapos respiram por pressão positiva, enchendo seus pulmões e forçando o ar para dentro deles. Durante a inspiração o ar entra pelas narinas, e para uma depressão do assoalho da cavidade bucal, após isto as narinas se fecham o assoalho da boca se eleva forçando o ar para dentro do pulmão. Quando o pulmão está cheio de ar, ocorre uma segunda inspiração para encher a cavidade bucal de ar ocorrendo então a respiração bucofaringea ocorre através de trocas gasosas do ar com os vasos sangüíneos situados abaixo da mucosa bucofaríngea. Na expiração as narinas se abrem, a glote se abre e as contrações dos músculos torácicos do pulmão fazem com que o ar seja dirigido para fora, através das narinas. Por essa razão o ciclo respiratório das rãs envolve duas inspirações e uma expiração, onde ocorrem simultaneamente a respiração pulmonar e bucofaríngea. A respiração branquial esta presente nos girinos. As brânquias são delgadas expansões da faringe altamente vascularizadas, e quando a água passa por entre os filamentos o sangue circundante em sentido contrário nas lamelas captura o oxigênio e elimina o gás carbônico do sangue, num processo similar a respiração observado nos peixes. (9). Ureotélicos são organismos que excretam uréia, que é solúvel em água e menos tóxica que a amônia, e ocorre no figado no chamado ciclo de ornitina. Ocorre em animais que dispõem de um pouco menos de água, como nos anelídeos, peixes cartilaginosos, anfíbios e mamíferos. Contudo a eliminação desses resíduos se faz graças a coleta de materiais nitrogenados no sangue. Por essa razão, descreva de maneira clara como funciona o processo de excreção e eliminação de urina nos anfíbios? R: Possuem rins que são filtros seletivos que retiram resíduos orgânicos solúveis, excesso de sais minerais e água recolhidos das células e líquidos do corpo pelo sangue. Cada rim é formado por 2.000 néfrons, cada néfron apresenta um novelo de pequenas artérias, o glomérulo dentro de um cálice denominado de cápsula de Bowman que se conecta ao tubo urinífero, que por sua vez se liga ao uréter que desemboca na região da cloaca. O sangue é levado para ser filtrado no rim através das artérias renais. Após a filtração o sangue sai do rim através das veias renais. A urina coletada pelos rins passa pelos ureteres até a cloaca e pode ser eliminada pela abertura cloacal ou pode ser armazenada temporariamente na bexiga localizada na parte ventral da cloaca e conectada a ela. (10). Apesar de ser comum a todos os vertebrados, o nível de desenvolvimento do sistema nervoso central varia enormemente nos animais em relação às suas capacidades fisiológicas e complexidade de comportamentos. Pensado no aspecto de organização do sistema nervoso, como são constituídos e que funções vitais controlam as partes componentes do cérebro das rãs? R: As três partes fundamentais do encéfalo são o prosencéfalo (dividido em telencéfalo e diencéfalo) responsável pelo sentido do olfato, o mesencéfalo relacionado a visão e o robencéfalo, ligado a audição e ao o equilíbrio. Fazem parte do prosencéfalo o cérebro, o bulbo olfativo e trato olfativo. Os dois hemisférios cerebrais são as áreas de memória, inteligência e do controle voluntário em animais superiores, mas nos anfíbios as suas funções são menos esclarecidas. O telencéfalo contém o centro do olfato, que assume uma importância maior na detecção de odores diluídos na atmosfera terrestre. O sentido do olfato é um dos sentidos dominantes dos anfíbios devido ao desenvolvimento do órgão de Jacobson uma estrutura em forma de saco situada geralmente na câmara nasal. O mesencéfalo que possui canais de relé, o trato óptico e os lobos ópticos integram informações visuais, o bulbo que já faz parte do robencéfalo dirige as atividades do corpo como saltar, nadar, capturar e ingerir presas. As atividades mais complexas dos anfíbios localizam-se nos lobos ópticos do mesencéfalo. Estão presentes também o cerebelo (equilíbrio), a hipófise (produção hormônios) e a medula espinhal que é uma continuidade do bulbo. O cerebelo está amplamente relacionado as atividades de equilíbrio e coordenação de movimentos, contudo é pouco desenvolvido nas rãs. A medula oblonga é a extremidade anterior da medula espinhal, através da qual passam todos os neurônios sensitivos, excetos aqueles da visão e do olfato. Ali se localizam os centros dos reflexos auditivos, respiração, deglutição e controle vasomotor. (11). O modo como as rãs se relacionam com o ambiente externo está intrinsecamente ligado aos órgãos sensoriais. A maioria dos vertebrados desenvolveu mais um sentido do que outro e não seria incorreto afirmar que, por esse motivo, apresentam formas viciadas de percepção sensorial, que os limitam e prejudicam. Por essa razão explique de maneira clara como funciona a percepção dos odores, gosto e visão nesses animais? R: VISÃO - A visão é o sentido dominante nas rãs e diversas modificações foram necessárias para adaptar o olho a uso no ambiente terrestre. Glândulas lacrimais e pálpebras evoluíram para manter os olhos úmidos, livres de poeira e protegidos de danos. A córnea é exposta ao ar, é uma importante superfície de refração, substituindo em grande parte o cristalino na função de refletir os raios luminosos e focar a imagem na retina. Como nos peixes, a focalização é conseguida por meio do movimento do cristalino. Ao contrário dos olhos da maioria dos peixes, os olhos dos anfíbios são ajustados em descanso para objetos distantes, e o cristalino é movido para diante para focalizar objetos próximos. A retina contém cones e bastonetes, o primeiro sendo responsável pela visão de cores dos sapos. A íris contém músculos circulares e radiais bem desenvolvidos podendo rapidamente expandir ou contrair sua abertura (pupila) para ajustar-se às mudanças na iluminação. A pálpebra superior do olho é fixa, mas a inferior dobra-se em uma membrana nictitante transparente, capaz de mover-se sobre a superfície ocular. Sapos e rãs normalmente possuem uma boa visão, uma característica de importância crucial para animais que dependem de uma fuga rápida, para evitar seus numerosos predadores, e de movimentos precisos, para capturar presas de movimentos rápidos. TATO, GUSTAÇÃO E OLFAÇÃO - Outros receptores sensoriais incluem os receptores táteis e químicos na pele, papilas gustativas na língua e no palato, e o órgão de Jacobsosn uma estrutura em forma de saco situado geralmente na câmara nasal responsável pela recepção de informações químicas do ambiente trazida pelo ar ou mesmo pela água (olfato). (12). O canto das rãs parece um estômago roncando, quando os lagos e charcos se enchem de água. O texto se refere basicamente a mecanismo de comunicação encontrado nas rãs, o coaxo. Pergunta-se: Quais e como funcionam os órgãos relacionados a produção de sons, bem como os que permitem a audição e interpretação de sons das rãs? R:- A laringe é reforçada por cartilagens e contêm duas faixas elásticas, as cordas vocais. Quando o ar é expulso vigorosamente dos pulmões as cordas vibram e produzem o som. As cordas vocais da laringe das rãs servem para produzir os familiares “coaxos” ou “chamados”, distintos para cada espécie e que aproximam os sexos para o acasalamento principalmente durante a primavera. Os “coachos” são emitidos principalmente pelos machos, porque esses possuem as cordas vocais mais desenvolvidas que a fêmeas. Um sapo produz sons passando o ar para frente e para trás pelas cordas vocais, localizadas entre os pulmões e um grande par de sacos (bolsas vocais) no assoalho da boca. Essas bolsas presentes em algumas espécies funcionam como câmaras de ressonância na garganta, que amplificam os sons. Os coaxos são importantes nos rituais de aproximação e disputa de uma fêmea, pois possibilitam a dois machos déspotas a avaliação do tamanho. Machos grandes têm cordas vocais maiores o que possibilita a execução de coaxos graves, que intimidam os adversários evitando um confronto direto com sérias injúrias. Por essa razão nos rituais de acasalamento os machos menores com coaxos mais agudos sempre são desfavorecidos, porque acabam arrebanhando uma menor quantidade de fêmeas ou não conseguem acasalar (13). Apesar de uma ligação razoável com o ambiente terrestre os anfíbios dependem em grande parte da água especialmente durante o período reprodutivo. Considerando esse aspecto descreva como ocorre a reprodução e o desenvolvimento das formas larvais das rãs? R: O aparelho feminino é constituído de ovário, oviduto, útero com funil ciliado e cloaca (abertura genital). Os óvulos percorrem todo este percurso e podem ser armazenados por algum período no útero antes de ser liberado para o meio externo. Os óvulos fecundados recebem um banho de uma substância albuminosa produzida por células glandulares que intumesce os ovos. O aparelho masculino é constituído de testículos, dutos eferentes que se ligam aos tubos uriníferos, da parte anterior do rim. Depois de passar por estes dutos os espermatozóides passam pelo ureter e podem ser armazenados no extremo posterior, que se dilata em uma vesícula seminal. Os espermatozóides são eliminados pela cloaca para fecundar os óvulos. Um importante fator para a reprodução são os corpos adiposos que fornecem energia para a reprodução para machos que não se alimentam durante a época da reprodução. LARVA Após a fecundação, o ovo inicia seu desenvolvimento de embrião para a forma larvar que é reconhecida por apresentar cabeça e corpo ovoides, botão caudal e uma longa cauda, batimentos cardíacos e brânquias externas Gradativamente, começa a crescer e a se modificar; e as brânquias externas são logo substituídas por brânquias internas, por baixo de uma delicada membrana (opérculo). A respiração passam a funcionar dentro do corpo, permanecendo a abertura do sifao lateral, por onde ocorre o fluxo da água, que entra pela boca e passa pelas brânquias, possibilitando a respiração. GIRINO– é a fase onde a larva modifica a forma do corpo adquirindo os membros posteriores, a boca tem tipicamente maxilas e mandíbulas córneas e fileira de dentes labiais semelhantes a um pente, usadas para raspar o alimento e morder objetos que se encontram na água (14). As fases juvenis ou larvais das rãs é representado por um individuo totalmente distinto do adulto, denominado de girino. O girino é o representante aquático das rãs e representa o elo entre o ecossistema aquático e terrestre durante sua metamorfose. Pergunta-se: Quais as principais transformações das fases juvenis das rãs (larvais, girinos e imagos) até atingir a fase adulta? R: GIRINO– é a fase onde a larva modifica a forma do corpo adquirindo os membros posteriores, a boca tem tipicamente maxilas e mandíbulas córneas e fileira de dentes labiais semelhantes a um pente, usadas para raspar o alimento e morder objetos que se encontram na água. IMAGO: deixa o ambiente aquático para viver no terrestre, trata-sede rãzinha recémmetamorfoseada, que apresenta a forma do corpo totalmente semelhante à do adulto, porém apresenta um pequeno vestígio de cauda. Nessa fase as modificações são tão intensas, que ocorre um encurtamento do intestino e inicia-se o processo de reabsorção da cauda JUVENIL:Fase onde as rãs, caracterizada pela completa absorção da cauda, sendo os indivíduos muito semelhantes ao adulto, mas imaturos sexualmente. (15). A ranicultura é o setor da ranicultura que se preocupa com a produção de rãs como fonte proteica para a alimentação humana. Considerando esse tipo de produção aquícola: (A) Qual a espécie mais utilizada para esse proposito e como ela é caracterizada? (B) Quais são as etapas do cultivo de rãs e que tipos de atividades são desenvolvidas em cada uma delas? Rana catesbeiana (Rã Touro). A espécie cultivada no Brasil é rã-touro-americana (Rana catesbeiana), é uma espécie de rã nativa da América do Norte. As rãs-touro são anfíbios grandes e podem atingir um comprimento de 20 centímetros e um peso de 1.500 g. São geralmente verdes ou de cor bronzeada, com castanho escuro, verde escuro, ou negro e uma parte inferior amarela ou branca, que varia acentuadamente na época do acasalamento. Distingue-se das outras espécies de rãs pela falta de dobras dorso laterais e por ter grandes tímpanos que chegam a ser maiores que o diâmetro dos olhos nos machos. As pontas dos dedos das mãos e dos pés não possuem fissuras. A únicas pregas que possuem estão acima do tímpano A pele na parte de trás desta espécie é áspera com pequenos tubérculos aleatórios. O focinho é de tamanho médio com comprimento 152 mm nos machos (variação 111-178) e de 162 mm nas fêmeas (variação 120183). Os machos têm almofadas nupciais pigmentadas. As aberturas vocais estão localizadas no canto da boca. SETOR DE REPRODUÇÃO BAIA DE MANTENÇA – local onde são alojados os machos (reprodutores) e as fêmeas (matrizes) separadamente quando atingem a maturidade sexual. A aptidão sexual pode ser observada nos machos quando apresentam almofadas nupciais desenvolvidas, reflexo de apertar, e passam a inflar a região gular e coaxar para a fêmea, disputando o território com outros machos. As fêmeas por sua vez apresentam uma expansão ou dilatação da região ventral aumentando o perímetro do abdômen. Essa evolução é determinada pelo ranicultor usando-se o fator de condição que relaciona peso total com comprimento do corpo ou outro que relaciona o diâmetro do olho com o perímetro do abdômen. As fêmeas que apresentarem os melhores índices, serão aquelas que devem estar mais aptas para o acasalamento. Quando se encontram nessas condições as matrizes e reprodutores podem então ser transferidos para as baias de acasalamento. BAIA DE ACASALAMENTO – local do ranário onde o acasalamento pode ocorrer coletivamente, ou seja, em uma baia onde os reprodutores permanecem durante todo o tempo, acasalando-se quando as condições ambientais são favoráveis. Outra opção, é a utilização de baias de acasalamento individualizadas, que permite a ocorrência de apenas um acasalamento de cada vez. O acasalamento pode ocorrer de forma natural estimulada por condições ambientais existentes na própria baia de acasalamento, de forma que a fêmea escolhe o macho e inicia o abraço ou amplexo nupcial com o macho montado sobre suas costas. Caso não encontre um macho que lhe agrade ou que não consiga concluir o acasalamento, ela irá “abortar”, ou seja eliminar seus ovócitos. Caso seja difícil ocorrer o amplexo de forma natural, o ranicultor pode-se utilizar de indução artificial aplicando hormônios gonadotróficos sintéticos ou de hipófises retiradas de rãs doadoras. Se estiverem realmente preparadas, as rãs irão desovar no prazo de 24 a 48 horas. Imcubadora– Os ovos são então depositados em incubadoras horizontais, que tem como vantagem manter os ovos bem próximo a superfície, facilitando a respiração dos animais. Podem ser instaladas diretamente no tanque de criação ou em salas especiais denominadas estufas, onde os ovos permanecem até a eclosão. Larvicultura- Nesta fase o animal ainda possui reserva de vitelo no seu abdômen, portanto não se alimenta. Possui brânquias externas necessitando de água bem oxigenada e para isso, deve-se manter a água circulando continuamente, entrando por cima e saindo por baixo do tanque. Seguindo seu desenvolvimento, as larvas transformam-se em girinos. Suas brânquias agora funcionam internamente no corpo e nadam ativamente pelo tanque a procura de alimento. É hora do ranicultor iniciar o manejo alimentar com cuidado, pois ele está a procura de alimento natural, basicamente constituído de microorganismos. A medida que o estoque de alimento natural diminui, as larvas passam, aos poucos, a se alimentar de ração, que não deve ser oferecida em excesso para não fermentar e poluir a água. Durante esta fase, a água deve circular continuamente SETOR DE GIRINOS COLETA DE OVOS - Uma a duas horas depois do acasalamento, a coleta da desova pode ser realizada pelo tratador, com o auxílio de uma vasilha plástica ou peneira, sendo então transportada para o setor de girinos em bandeja ou balde plástico. Ao chegar, o primeiro procedimento será a limpeza, retirando possíveis fragmentos de vegetação, pequenos animais e grumos de ovos que não foram fecundados. Em seguida, o BERÇÁRIOS - Logo que atinjam 0,3 g, o ranicultor deve retirá-los dos tanques de larvicultura e dispo-los em tanques chamados berçários. Os berçários podem ser tanques rede de malha maior (3mm) ou tanques retangulares ou circulares com forte inclinação para o fundo com uma extensa canaleta de drenagem com a saída da água por cotovelo roscável. Diariamente pode-se drenar os resíduos para a canaleta central com consequente saída pelo cotovelo. A operação é auxiliada pela entrada da água pelo fundo através de um conjunto de tubos com esguichos que formam uma corrente em direção ao dreno. São retirados de 10 a 20 % do volume de água. Durante o reabastecimento, a entrada da água pelo fundo promove um grande movimento ascendente circular oxigenando-a, retirando os gases tóxicos e uniformizando a sua temperatura. Nos berçários os girinos crescem rapidamente, multiplicando seu peso em poucos dias, por isto chamamos de fase de crescimento, ou simplesmente G1. A partir de 0,5 g, o manejo fica mais fácil, pois com este tamanho, o animal resiste mais ao estresse provocado pelo impacto da água corrente, permitindo aumentar a circulação de água no tanque. Após a fase de crescimento, os girinos iniciam o processo de metamorfose, que consiste nas mudanças da forma e da fisiologia de seu corpo, passando pelos sub-estágios de G2, G3, G4 e G5. Externamente, o que pode ser observado é o crescimento das duas patas posteriores; as pernas traseiras estão maiores e, simultaneamente, as anteriores também estão se formando dentro do corpo. As brânquias vão desaparecendo e os pulmões e o coração vão se desenvolvendo para ampliar a capacidade de retirar o oxigênio do ar atmosférico. Nessas fases podem ser administradas rações em pó ou em peletes que podem ser distribuídas uniformemente sobre a superfície da água ou usando cochos submersos que correspondem a pequenas bandejas plásticas A vantagem dos cochos submersos é o controle do consumo da ração. A desvantagem fica por conta da maior competição entre eles na captura do alimento. Tal competição pode provocar um “efeito de dominância” resultando em uma desuniformidade no crescimento em função da dificuldade que os girinos menos agressivos têm, de acesso ao alimento, pela ação daqueles mais fortes ou dominantes. Para diminuir este inconveniente, os cochos devem ser colocados em número proporcional à densidade de girino dentro de cada tanque e distribuídos em posições equidistantes. As etapas gradativas de metamorfose larvar de G2 até G4 podem ser acelerada com a administração de hormônio tireoidiano (tirosina), na dosagem de 10 microgramas para cada 1 quilograma de biomassa, misturada à ração. Na fase G5 o tubo digestivo, antes alongado, fica mais curto para ser capaz de digerir outros tipos de alimento e a boca se modifica impedindo o animal de se alimentar. Assim a nutrição é garantida por nutrientes acumulados na cauda que vai sendo absorvida gradativamente até formar o imago. 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