No turismo, o Brasil ganha a Olimpíada

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No turismo, o Brasil ganha a Olimpíada
O mundo unido nas cinco argolas coloridas símbolo dos Jogos Olímpicos
tem um significado especial para o turismo. Em agosto de 2016, de fato os
cinco continentes se reunirão e o palco deste encontro será o Brasil. Os
números dão a dimensão do evento. Teremos entre integrantes da família
olímpica, atletas olímpicos e paraolímpicos, cerca de 60 mil pessoas, mais
de 30 mil profissionais de mídia, 70 mil voluntários, dos quais quase 30 mil
são estrangeiros.
Os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016 podem ser caracterizados
como um marco de um singular momento do turismo brasileiro. O ápice
do calendário de megaeventos internacionais, que o Brasil assumiu o
desafio de sediar. De 2012 para cá realizamos três etapas da Fórmula 1,
Rio+20, Jornada Mundial da Juventude (JMJ), Copa das Confederações e a
Copa do Mundo. Eventos com distintos públicos e características.
Se na Rio+20, o desafio era lidar com a acolhida de líderes globais e toda a
questão de logística e segurança, na JMJ tivemos um encontro de massa
com 3 milhões de pessoas atraídas pela presença do Papa Francisco, no
primeiro evento internacional do seu pontificado. Na Copa do Mundo, o
grau de dificuldade da organização foi elevado pela distribuição do evento
por 12 cidades-sede de diferentes perfis. Na Fórmula 1, recebemos além
dos espectadores, os integrantes das equipes da categoria mais badalada
do automobilismo, um público altamente qualificado que por duas vezes
consecutivas elegeu a etapa brasileira como a melhor de todo o
campeonato.
Pouco a pouco a desconfiança do Brasil em geral e do Rio de Janeiro em
específico de realizar megaeventos se dissipou. Ao analisarmos os
impactos positivos desses eventos na economia e na projeção alcançada
pelo país como destino turístico no mercado global temos a dimensão da
nova janela de oportunidades que se abre com a realização da Olimpíada
no Brasil. É mais uma chance de colocar o país em evidência na mídia
internacional, nos corações e mentes de turistas de todos os continentes.
Tanto na JMJ, quanto na Copa do Mundo, os turistas manifestaram
interesse em retornar ao Brasil. Entre os estrangeiros que vieram o evento
católico, 93% afirmaram, em pesquisa realizada pelo Ministério do
Turismo, que queriam voltar ao Brasil. No mundial de futebol, o
percentual foi ainda maior: 95,3%.
Importante notar que os Jogos Olímpicos foram citados como motivação
de retorno para 65% dos turistas da Copa. Ou seja, os grandes eventos
criam um círculo virtuoso, alimentado a cada edição que realizamos com
planejamento, integração de esforços e competência.
Turismo e Olimpíada são, pois, indissociáveis. Para o Ministério do
Turismo os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, embora concentrados
majoritariamente na cidade do Rio de Janeiro, são eventos nacionais.
Precisamos ampliar o eco das oportunidades para todo o país. Expandir, a
exemplo da Copa do Mundo, os ganhos com o turismo para centenas de
cidades.
Se na Copa do Mundo fomos a pátria de chuteiras, nas Olimpíadas
seremos o mundo inteiro dentro de um país, num retrato vivo das cinco
argolas coloridas símbolo dos Jogos. Ganham os destinos, ganha a
economia, ganha o turismo, que se firma como importante vetor
econômico, ganha o Rio de janeiro, ganha o Brasil.
Henrique Alves, ministro do Turismo
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