O Mundo Globalizado

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O Mundo Globalizado
A Nova Ordem Mundial

Estabeleceu-se no final da década de
1980, após a queda do Muro de Berlim e a
desintegração do bloco soviético. Essa
nova ordem aponta para um mundo
integrado em torno do capitalismo.
Atualmente, as denominações “países
capitalistas” e “países socialistas” foram
substituídas pelos termos Norte e Sul para
classificá-los,
respectivamente,
em
desenvolvidos
e
subdesenvolvidos
(também
chamados
“em
desenvolvimento” ou “emergentes”).
Globalização
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É um processo de integração do espaço mundial,
caracterizado pelo fluxo intenso de capitais,
serviços, produtos e tecnologias entre os países.
Entre
outros
fatores,
ela
criou
uma
interdependência entre os mercados financeiros,
em escala mundial, encurtou as distâncias e
barateou a informação.
Muito se discute sobre a origem do processo de
globalização. Alguns estudiosos afirmam que ela
é produto dos anos 1980, época em que alguns
governos começaram a implementar políticas
neoliberais, abrindo sua economia à entrada de
capitais e mercadorias estrangeiras.
Globalização
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Outros acreditam que a globalização remonta à
segunda metade do século XIX, momento em que
os principais países capitalistas iniciaram seus
investimentos em países do exterior, no processo
conhecido como imperialismo.
Há, também, aqueles que defendem que a
globalização é um fenômeno ainda mais antigo,
iniciado no período das grandes navegações,
entre os séculos XV e XVI, a partir das quais as
potências europeias submeteram as terras
conquistadas
às
práticas
econômicas
mercantilistas, num processo que integrava
colônias e metrópoles.
Globalização

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À primeira vista, a palavra globalização remete a
um mundo sem fronteiras de produção e
consumo, em que as empresas transnacionais
operam com a mesma tecnologia, elaborando os
mesmos produtos. Infelizmente, nem sempre tais
avanços refletem em conquistas sociais, pois os
resultados da integração dos mercados variam de
continente para continente, de país para país.
O desenvolvimento tecnológico e as mudanças
que ocorreram no fim do século XX e início do
XXI permitiram o aumento da produtividade; em
contrapartida geraram uma grande redução da
mão de obra.
Neoliberalismo

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A prática do neoliberalismo é norteada,
fundamentalmente, pela ideia do Estado
mínimo, que significa intervenção estatal
mínima sobre a atividade econômica, e esta
deve ser regulada pelo mercado e suas leis,
segundo a doutrina liberal de Adam Smith.
O neoliberalismo foi elaborado para adaptar o
modelo liberal às condições do sistema
capitalista do século XX. Os teóricos
neoliberais acreditam que a peça fundamental
da economia de um país é o controle dos
preços.
Neoliberalismo
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É necessário que o Estado mantenha o
equilíbrio dos preços por meio da estabilização
financeira e monetária, com a adoção de
políticas
econômicas
anti-inflacionárias
e
cambiais. A liberdade econômica continua a
existir, porém o governo tem a função de
combater os excessos da livre concorrência e o
controle dos mercados por parte dos grandes
monopólios econômicos.
Outra questão fundamental é a postura
assistencialista do poder público. Os neoliberais
acreditam que a sociedade civil deve buscar
soluções para seus problemas, e não o Estado.
Países e políticos neoliberais
Anos 1970-1980-1990
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Reino Unido – Margaret Tatcher
Estados Unidos – Ronald Reagan
Alemanha Ocidenta – Helmut Kohl
Brasil – Fernando Henrique
Os Blocos Econômicos
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NAFTA – Formado em 1994 pelos Estados Unidos,
Canadá e México a fim de criar uma zona de livre
comércio e promover a integração econômica
entre os países membros.
Mercosul – o Mercado Comum do Sul é um
acordo de integração econômica reunindo
inicialmente
Brasil,
Argentina,
Uruguai
e
Paraguai. Ele tem dois grandes pilares: a
democratização
política
e
a
liberalização
econômica e comercial. Constituído em 26 de
março de 1991, com a assinatura do Tratado de
Assunção, recebeu, em 2005, o protocolo de
adesão da Venezuela, que só foi integrada em 31
de julho de 2012.
Os Blocos Econômicos
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Apec – a Cooperação Econômica da Ásia e do
Pacífico foi criada em 1989. oficializada em 1993,
seu objetivo é a progressiva integração
econômica entre todos os países dos bloco até
2020. a Apec é um bloco econômico que integra
membros em diversos continentes: na Ásia
(China, Japão, Vietnã, entre outros); na América
(Canadá, Estados Unidos, Chile, entre outros); na
Europa (Rússia) e na Oceania (Austrália). Esse
poderoso bloco transcontinental é hoje o maior
do mundo em volume de negócios. Até início de
2012, a Apec englobava mais de um terço da
população mundial e era responsável por cerca
de 47% do comércio mundial.
Os Blocos Econômicos
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UE – em torno da Alemanha formou-se a União
Europeia, uma resposta coletiva das nações da
Europa ocidental à nova conjuntura mundial. A
principal meta do tratado, assinado em 7 de
fevereiro de 1992 em Maastricht (Áustria), é a
integração do continente baseada emuma
unificação econômica, monetária e política.
Mais que um bloco econômico, a UE tem
características supranacionais, pois os cidadãos
dos países-membros podem circular livremente
entre as fronteiras e pertencem a um mercado
unificado.
Um passo importante para a integração europeia
foi a criação do euro. Um mês após a introdução
da nova moeda, mais de 95% das operações em
dinheiro já eram feitas em euro.
O G-7
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Especialmente nas últimas décadas foram criados
vários grupos de países com o objetivo de
discutir e traçar estratégias na tentativa de
equacionar ou resolver variadas questões do
mundo contemporâneo. Normalmente, esses
grupos passaram a ser identificados pela letra
“G”, acrescida do número de países componentes
do grupo.
Um dos mais famosos foi o G-7, criado em 1976,
integrado pelas sete economias mais importantes
do mundo (Estados Unidos, Canadá, França, GrãBretanha, Itália, Japão e Austrália). Uma
mudança importante do grupo aconteceu em
1997, quando a Rússia pós-soviética, mesmo
sem ser considerada um país rico, foi convidada a
integrar o bloco que passou a ser denominado G8.
O G-20
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Em 1999 foi criado um novo grupo, o G-20,
que reúne representantes do G-8 mais os da
Argentina, Brasil, China, Alemanha, Índia,
Indonésia, México, Arábia Saudita, África do
Sul, Coreia do Sul, Turquia, além da União
Eurpeia.
O G-20 foi criado como resposta às crises
financeiras que ocorreram ao longo da década
de
1990.
Foi
resultado
também
do
reconhecimento de que o grupo de países
emergentes não estava participando de forma
adequada
das
discussões
globais
da
economia.
BRIC
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No início de 2009, à margem da reunião do G-20
em Londres, os presidentes dos quatro países do
grupo identificado como BRIC (a primeira letra
dos nomes de Brasil, Rússia, Índia e China) se
encontraram e marcaram a primeira reunião de
cúpula, realizada no Brasil em junho daquele ano.
Segundo relatório de Jim O`Neil, chefe do
departamento de pesquisas econômicas de um
dos maiores bancos mundiais de investimentos,
esses quatro países estavam destinados a
apresentar um grande aumento de sua
participação na geração de riquezas do mundo e
passariam a ter maior participação na formulação
de políticas globais. As previsões feitas indicavam
que em 2040 o PIB combinado dos quatro países
poderia ser maior que os do G-7.
BRIC
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Cada país deste quarteto tem uma percepção
própria bastante diferenciada do significado
atual e futuro do grupo. O que une os países
do BRIC é a importância de suas economias
no contexto global e suas aspirações com
vista a aumentar o seu peso na tomada de
decisões internacionais.
Mas, deve-se levar em conta que há grandes
diferenças entre eles, tanto no que se refere
a
temas
globais
(energia,
mudanças
climáticas, meio ambiente, democracia),
como na área comercial (protecionismo,
tensões comerciais regionais etc.).
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