A REVOLUÇÃO TECNOLÓGICA IMPACTOS E PERSPECTIVAS

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AS
TRANSFORMAÇÕES
POLÍTICAS
TÉCNICO-CIENTÍFICAS,
ECONÔMICAS
E
REVOLUÇÃO TECNOLÓGICA IMPACTOS E PERSPECTIVAS
A substituição da mão de obra humana pelas máquinas foram geradores do termo
revolução tecnológica. Sendo que : A energia termonuclear, a microbiologia e a
microeletrônica são o tripé desta revolução.
A energia termonuclear: É responsável pelos avanços da conquista espacial e
importante fonte alternativa de energia. No século XX esteve em grande parte a serviço da
moderna técnica de guerra trazendo graves conseqüências e grandes riscos para a vida
humana e do planeta.
A revolução da microbiologia: Nos fornece o conhecimento genético dos seres vivos
permite a produção de plantas e de animais melhorados para o combate à fome e à
desnutrição . Meios contraceptivos no combate a explosão demográfica, a luta pela
eliminação de doenças congênitas (mongolismo, esclerose múltipla, diabetes, doenças
mentais e etc.) Também á produção artificial de seres humanos, encomendados, a clonagem
e a criação de vírus artificiais e possibilidade de guerras bacteriológicas.
A revolução microeletrônica: Manifestou-se em, objetos de uso pessoal (agendas
eletrônicas, calculadora e etc) , utensílios domésticos (geladeiras, vídeos, televisores e etc),
serviços gerais (caixa eletrônica, balanças digitais e etc). Sendo o computador de maior
utilização e não parece ter limites na sua aplicação em deferentes campos da atividade
humana: lazer, educação, saúde, agricultura, industrias, comércios, pesquisa, transporte,
tele-comunicação, informação e etc. A Internet (a super-rede mundial de computadores é
uma das estrelas principais dessa fase da revolução informacional, pois interliga milhares
de computadores. Investir em informação ou adquirir informação qualificada passou a ser,
então, condição determinante para o aumento da eficácia e da eficiência no mundo dos
negócios. A globalização só se tornou possível graças exatamente a um sistema global,
altamente integrado pelas telecomunicações instantâneas).
GLOBALIZAÇÃO E EXCLUSÃO SOCIAL.
Dito de outro modo, a globalização pode ser entendida como uma estratégia de
enfrentamento da crise do capitalismo e de constituição de uma nova ordem econômica
mundial. A globalização é visível por exemplo, no processo de entrelaçamento da economia
mundial, por meio de mercados comuns ou blocos econômicos, como a União Européia
(EU), o Acordo de Livre-Comércio da América do Norte (NAFTA), o Mercado Comum do
Sul (MERCOSUL).Como características da produção global flexível, percebe-se entre
outras: A aceleração do ritmo da inovação do produto. Produção de pequenas quantidades.
O aumento do poder corporativo. A aceleração do tempo e giro da produção. A redução do
tempo de giro do consumo. A diminuição do tempo de uso do produto por causa de sua
menor durabilidade.
Portanto essa etapa do capitalismo especialmente no tocante á flexibilização e á
desregulamentação do trabalho, consegue acirrar duas contradições básicas:
Educação - exploração no novo processo produtivo .
Inclusão – exclusão social no processo de globalização.
NEOLIBERALISMO : O MERCADO COMO PRINCIPIO FUNDADOR,
UNIFICADOR E AUTO-REGULADOR DA SOCIEDADE.
No terreno político, os governos de Reagan (Partido Republicano), nos Estados
Unidos, e Thatcher (Partido Conservador), na Inglaterra, demarcaram a virada para o
neoliberalismo de mercado. Houve, nesse momento, uma rejeição do liberalismo socialdemocrata de tendência igualitarista e estatizante, promotor do Estado de bem estar social.
O papel do Estado foi posto em segundo plano, ao mesmo tempo em que se priorizou o
livre curso das leis de mercado por meio da valorização da iniciativa privada.
Na Inglaterra, por exemplo, a revolução neoliberal privatizou todos os bens e serviços e
procurou banir a herança intervencionista. Para Thatcher, o ideal da revolução neoliberal
era o de produzir um capitalismo popular, ou seja, de fazer de cada cidadão um proprietário
e, portanto,um capitalista.
Na América Latina, por sua vez, assimilou-se a idéia de que os países que conseguiram
juntar liberalismo e democracia representativa são os desenvolvidos, pois sofreram
transformações econômicas aliadas a transformações políticas. A sugestão oferecida,
portanto, é a de os países subdesenvolvidos voltarem às tradições liberais para encontrar o
próprio desenvolvimento econômico. Exemplos da adoção dessa orientação multiplicam-se
na América Latina: Chile, México,Argentina, Brasil e outros.
O neoliberalismo de mercado, ao menos conceitualmente, luta contra o estatismo, ou
seja, contra o Estado máximo, contra o planejamento econômico, contra a regulamentação
da economia e contra o chamado protecionismo, ao mesmo tempo em que se enraíza no
mercado mundial, direcionando a construção da nova ordem internacional. Assim, essa
nova ordem postula a liberação total do mercado e a transferência de todas as áreas e
serviços do Estado para iniciativa privada.
No tocante à educação, a orientação política do neoliberalismo de mercado evidencia,
ideologicamente, um discurso de crise e de fracasso da escola pública, como decorrência da
incapacidade administrativa e financeira de o Estado gerir o bem comum. A necessidade de
reestruturação da escola pública advoga a primazia da iniciativa privada, regida pelas leis
de mercado. O Estado, na perspectiva neoliberal de mercado, vem desobrigando-se
paulatinamente da educação pública. As orientações do Banco Mundial para o ensino
básico e superior são extremamente representativas deste novo momento. Elas refletem a
tendência da nova ordem econômica mundial, o avanço das tecnologias e da globalização,
as quais requerem indivíduos com habilidades intelectuais mais diversificadas e flexíveis,
sobretudo quanto á adaptabilidade ás funções que surgem constantemente.
As universidades públicas ameaçadas e em permanente crise. Faltam recursos de toda
ordem para garantir sua funcionalidade. O discurso neoliberal de mercado questiona até
mesmo a relevância social delas, ao mesmo tempo em que vincula sua autonomia à questão
do autofinanciamento e da privatização, como única forma de sair da crise e alcançar
competitividade, racionalidade, qualidade eficiência. Restaria às universidades, como
estratégia de sobrevivência a opção de se atrelarem ao novo processo produtivo, com o
objetivo de gerarem conhecimentos científico-tecnológicos necessário à competitividade
das empresas no mercado global e formarem indivíduos mais adaptados ás condições de
vida profissional presentes neste novo tempo. Diante do exposto, verifica-se que a atual
configuração estrutural e educacional, no plano mundial, impõe novos desafios e um novo
discurso ao setor educacional.
FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO ESCOLAR
A sociedade é a grande interessada na transparência e no uso correto e proveitoso dos
fundos públicos para a manutenção e o desenvolvimento do ensino. È comum ouvir dizer
que os recursos financeiros destinados para educação são mal utilizados, são desviados
pelos Poderes Executivos para outras áreas, etc. Os Tribunais de Contas e o poder
Legislativo participam do sistema de controle externo dos recursos públicos, mas não
evitam os desvios. Possuir conhecimentos mínimos sobre o financiamento da educação é
indispensável para poder acompanhar e fiscalizar o uso dos recursos na área. Quanto mais
educadores, pais, alunos e administradores tiverem esse conhecimento, maiores
possibilidades a sociedade terá de intervir e cobrar transparência no uso do fundo público.
A Constituição Federal estabelece que a União deve usar 18% e os estados e
municípios 25%, no mínimo, da receita resultante dos impostos na manutenção e no
desenvolvimento do ensino. Depois de repassar o FPE aos estados e o FPM aos municípios,
a União deve usar 18% desses impostos na Manutenção e no Desenvolvimento do Ensino
(MDE). Trinta por cento desses 18% o governo federal deve aplicar na manutenção e no
desenvolvimento do ensino fundamental e na erradicação de analfabetismo, o que
representa cerca de 6% dos impostos federais.
Conforme vimos anteriormente o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino
Fundamental e de Valorização do Magistério, como o próprio nome indica, ele deve ser
usado apenas no ensino fundamental, que é obrigatório e constitui dever do Estado, e para a
valorização do magistério .15% do FPE (ou do FPM, para os municípios) do IPI exportação
e do ICMS devem ser usados para o ensino fundamental, levando em conta os alunos
matriculados em cada sistema de ensino e o custo mínimo anual por aluno. Segundo a lei,
complementar os recursos do fundo (art. Sexto). Sessenta por cento dos recurso do Fundef
deve ser usados para a remuneração dos professores que estiverem em efetivo exercício de
suas atividades no ensino fundamental publico. Conforme o que estabelece a Emenda
Constitucional 14/96 – alterando a Constituição Federal de 1988, a nova LDB e a Lei do
Fundef – os mínimos estabelecidos dos impostos citados devem ser gastos na manutenção e
no desenvolvimento do ensino, que inclui o ensino fundamental, o médio, o superior, a
educação infantil, a educação profissional, a de jovens e adultos e a educação especial.
Lutar pelo rigor na utilização dos recursos educacionais é fundamental para contribuir
com seu uso mais racional e garantir a escolarização de um maior número de brasileiros.
Uma sociedade mais escolarizada pode auxiliar na construção de uma sociedade mais justa,
mais crítica e mais solidária. A melhoria de muitos serviços públicos depende, em grande
parte, da coibição da sonegação praticada por maus brasileiros que acabam acobertados
pelo poder público, não apenas por este não fazer uso dos mecanismos de que dispõe,como
também pela impunidade dos que são descobertos na fraude.
Alem das sonegações, há ainda as isenções fiscais, os descontos de impostos que o
poder público pode oferecer como forma de incentivo ás empresas. Caso a isenção não
atenda a esse objetivo, mas só a interesses pessoais, é necessário que seja feita à denúncia e
que o poder público retire a isenção, para que a sociedade, em seu todo, não perca tanto.
aluno: Emilson Pereira Gonçalves- matricula 2008010166– biologia 1– turma mangaratiba
aluna: Tânia de Souza Loureiro – matricula 2008010167 - biologia 1– turma mangaratiba
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