notas - Gerdau

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NOTA 1 - CONTEXTO OPERACIONAL
Metalúrgica Gerdau S.A. (a Companhia), é uma sociedade anônima de capital aberto, com sede em Porto
Alegre, Estado do Rio Grande do Sul, empresa holding integrante do Grupo Gerdau, dedicado,
principalmente, à produção e à comercialização de produtos siderúrgicos em geral, através de usinas
localizadas no Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Guatemala, México, Peru, República Dominicana,
Uruguai, Venezuela, Estados Unidos, Canadá, Espanha e Índia.
O Grupo Gerdau tem uma capacidade instalada de 26 milhões de toneladas de aço bruto por ano, produzindo
aço em fornos elétricos, a partir de sucata e ferro-gusa adquiridos, em sua maior parte, na região de atuação de
cada usina (conceito de mini-mill), bem como produzindo aço a partir de minério de ferro (em altos-fornos e
via redução direta), além de possuir unidades voltadas exclusivamente à produção de aços especiais. É o
maior reciclador de sucata da América Latina e está entre os maiores do mundo.
O mercado mais importante é o setor industrial, onde fabricantes de bens de consumo, tais como automóveis e
aparelhos para uso doméstico e comercial, utilizam, basicamente, perfis nas várias especificações disponíveis,
seguindo o setor da construção civil, que demanda grande volume de vergalhões e arames para concreto.
Também são bastante numerosos os consumidores de pregos, grampos e arames, muito utilizados na
agropecuária.
NOTA 2 - APRESENTAÇÃO DAS INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS
a) Informações Trimestrais – Controladora - as Informações Trimestrais foram elaboradas e estão
apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, com base nas disposições contidas
na Lei das Sociedades por Ações e normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM. Em
virtude da vigência da Lei nº 11.638/07, que alterou e introduziu novos dispositivos a Lei nº 6.404/76, e
da aplicação antecipada dos novos pronunciamentos descritos na nota explicativa nº 3.n e, em
consonância com a Deliberação CVM 506/06, a Companhia efetuou certos ajustes nos saldos da
demonstração do resultado para os períodos de três meses e de seis meses findos em 30/06/2007 para
permitir a comparabilidade das Informações Trimestrais, conforme demonstrado na nota explicativa nº 20.
b) Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas - as Demonstrações Financeiras Interinas
Consolidadas da Companhia e suas controladas foram preparadas para o período de três e de seis meses
findo em 30/06/2008 e estão de acordo com o International Accounting Standards (IAS) No 34, que trata
dos relatórios contábeis interinos. As Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas foram
preparadas de acordo com o International Financial Reporting Standards (IFRS) em substituição às
Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas segundo o BRGAAP, conforme faculta a Instrução
CVM 457 de 13 de julho de 2007 e Ofício-Circular/CVM/SEP/No004/2007 de 06 de novembro de 2007,
e encontram-se arquivadas na CVM e na Bovespa via Sistema IPE, na categoria “Dados EconômicoFinanceiros”. A reconciliação entre o Patrimônio Líquido e o Resultado da Controladora e Consolidado
está apresentado na nota explicativa nº 19.
NOTA 3 - PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS
a) Disponibilidades e títulos e valores mobiliários – os títulos e valores mobiliários estão registrados aos
valores de custo acrescidos dos rendimentos auferidos até a data das Informações Trimestrais, de acordo com
as taxas pactuadas com as instituições financeiras e não superam o valor de mercado;
b) Investimentos – os investimentos em sociedades controladas são avaliados pelo método de equivalência
patrimonial, ajustado pelo ágio/deságio a amortizar e pela provisão para perdas, quando aplicável, e o
resultado dessa avaliação tem como contrapartida uma conta de resultado operacional, com exceção das
variações cambiais sobre os investimentos no exterior as quais são registradas em conta especifica do
Patrimônio Liquido, para serem reconhecidas em receitas e despesas quando da venda ou baixa do
investimento. Ganhos ou perdas de capital decorrentes de variação no percentual de participação das
empresas investidas são contabilizados como resultado não operacional;
c) Dividendos e juros sobre o capital próprio – o valor dos juros sobre o capital próprio é registrado como
despesa financeira e para fins de adequação da apresentação do balanço patrimonial e das demonstrações do
resultado é tratado como se fosse dividendos, em redução a lucros acumulados no patrimônio líquido. O
valor dos juros sobre o capital próprio recebido de controladas, é registrado como receita financeira e, para
fins de divulgação e adequação aos princípios contábeis, é reclassificado da linha de receitas financeiras para
crédito em investimentos em controladas;
d) Empréstimos e financiamentos – estão demonstrados pelos valores de contratação, acrescidos dos encargos
pactuados, que incluem juros e atualização monetária ou cambial incorridos. Os ajustes a receber ou a pagar
sobre as operações de swap que estão vinculadas a contratos de financiamentos são classificados
juntamente com as operações que lhes deram origem, quando aplicável;
e) Imposto de renda e contribuição social – são calculados com base nas alíquotas vigentes de imposto de
renda e contribuição social sobre o lucro líquido e consideram a compensação de prejuízos fiscais e base
negativa de contribuição social, para fins de determinação de exigibilidade. São constituídos créditos fiscais
de impostos diferidos sobre prejuízos fiscais, base negativa de contribuição social e sobre diferenças
temporárias;
f)
Benefícios a empregados – os compromissos atuariais com os planos de benefícios de pensão e
aposentadoria são provisionados, conforme procedimentos previstos na Deliberação CVM nº 371/2000, com
base em cálculo atuarial elaborado anualmente por atuário independente, de acordo com o método da
unidade de crédito projetada, líquido dos ativos garantidores do plano, sendo os custos correspondentes
reconhecidos durante o período laborativo dos empregados.
O método da unidade de crédito projetada considera cada período de serviço como fato gerador de uma
unidade adicional de benefício, que são acumuladas para o cômputo da obrigação final. Adicionalmente, são
utilizadas outras premissas atuariais, tais como estimativa da evolução dos custos com assistência medica,
hipóteses biológicas e econômicas e, também, dados históricos de gastos incorridos e de contribuição dos
empregados;
g) Outros ativos e passivos circulantes e não-circulantes – são demonstrados pelos valores de realização
(ativos) e pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes
encargos e variações monetárias incorridas (passivos). Os elementos integrantes dos ativos e passivos de
longo prazo da Companhia e de suas controladas são objeto de avaliação a valor presente, quando
aplicável, baseado na metodologia de conhecimento do montante a ser descontado, datas de realização
(ativos) e liquidação (passivos), bem como na utilização de taxas de desconto que refletem a melhor
estimativa da Companhia considerando o valor do dinheiro no tempo e os riscos específicos em cada um
dos países onde as controladas da Companhia mantém suas operações;
h) Partes relacionadas – os contratos de mútuos entre as empresas no Brasil são atualizados pela variação
mensal do CDI. Os contratos com empresas no exterior são atualizados por encargos (Libor + 3% a.a.) mais
variação cambial, quando aplicável. As transações de compras e vendas de insumos e produtos são efetuadas
em condições e prazos semelhantes às transações com terceiros não relacionados;
i)
Planos de incentivos de longo prazo – a Companhia adota a prática de oferecer uma parte da remuneração
de seus principais executivos em opções de ações preferenciais. Para tanto, a Companhia efetua a prática de
recompras de ações próprias, que mantém em tesouraria, para entregar a seus executivos quando do exercício
das opções, mediante o pagamento do preço do exercício. Os ganhos e perdas relativos à diferença entre o
valor de custo das ações e o valor recebido dos executivos são contabilizados em reservas de capital, sem
transitar pelo resultado do exercício;
j)
Apuração do resultado – o resultado é apurado pelo regime de competência;
k) Uso de estimativas – na elaboração das Informações Trimestrais é necessário utilizar estimativas para
contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. As Informações Trimestrais incluem, portanto,
estimativas referentes à seleção da vida útil do ativo imobilizado, provisões necessárias para passivos
contingentes, determinações de provisões para imposto de renda e outras similares. O resultado das
transações e informações quando da efetiva realização podem divergir das estimativas;
l)
Redução ao valor recuperável de ativos – na elaboração das Informações Trimestrais, a Companhia
analisa se existem evidências de que o valor contábil de um ativo não será recuperado. Caso se identifique
tais evidências, a Companhia estima o valor recuperável do ativo. O valor recuperável de um ativo é o maior
valor entre: (a) seu valor justo menos custos que seriam incorridos para vendê-lo, e (b) seu valor de uso. O
valor de uso é equivalente aos fluxos de caixa descontado (antes dos impostos) derivados do uso contínuo do
ativo até o final da sua vida útil. Independentemente da existência de indicação de não recuperação de seu
valor contábil, saldos de ágio originados da combinação de negócios e ativos intangíveis com vida útil
indefinida têm sua recuperação testada pelo menos uma vez por ano. Quando o valor residual contábil do
ativo exceder seu valor recuperável, a Companhia reconhece uma redução do saldo contábil deste ativo
(impairment ou deterioração). Para os ativos registrados pelo custo, a redução no valor recuperável é
registrada no resultado do período. Se não for determinado o valor recuperável de um ativo individualmente,
é realizada a análise do valor recuperável da unidade geradora de caixa à qual o ativo pertence. Exceto com
relação à redução no valor do ágio, a reversão de perdas reconhecidas anteriormente é permitida. A
reversão nestas circunstâncias está limitada ao saldo depreciado que o ativo apresentaria na data da
reversão, supondo-se que a reversão não tenha sido registrada;
m) Conversão de saldos em moeda estrangeira – o critério para conversão dos saldos ativos e passivos das
operações em moeda estrangeira consiste na conversão para moeda nacional (Real) à taxa de câmbio vigente
na data de encerramento das Informações Trimestrais; e
n) Novos pronunciamentos regulamentados – a Comissão de Valores Mobiliários – CVM, regulamentou os
seguintes pronunciamentos técnicos, os quais foram adotados, antecipadamente, pela Companhia em todas as
Informações Trimestrais do exercício a findar em 31/12/2008:
I)
Pronunciamento Técnico CPC 01 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC: dispõe
sobre redução ao valor recuperável de ativos, aprovado pela Deliberação CVM No 527, de
01/11/2007: tem como objetivo definir procedimentos visando a assegurar que os ativos não estejam
registrados contabilmente por um valor superior àquele passível de ser recuperado por uso ou por
venda. Caso existam evidências claras de que ativos estão avaliados por valor não recuperável no
futuro, a entidade deverá imediatamente reconhecer a desvalorização por meio da constituição de
provisão para perdas. O Pronunciamento também define quando a entidade deve reverter referidas
perdas e quais divulgações são necessárias; e
II) Pronunciamento Técnico CPC 02 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC: dispõe
sobre os efeitos nas mudanças nas taxas de câmbio e conversão de Demonstrações Financeiras,
aprovado pela Deliberação CVM No 534, de 29/01/2008: tem como objetivo determinar como
incluir transações em moeda estrangeira e operações no exterior nas Demonstrações Financeiras de
uma entidade no Brasil e como converter as Demonstrações Financeiras de entidade no exterior para
a moeda de apresentação das Demonstrações Financeiras no Brasil para fins de registro da
equivalência patrimonial, de consolidação integral ou proporcional das Demonstrações Financeiras; e
também como converter as Demonstrações Financeiras de entidade no Brasil em outra moeda.
NOTA 4 - DISPONIBILIDADES E TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS
Disponibilidades
Títulos e valores mobiliários
Aplicações em renda fixa - Banco Gerdau S.A.
Aplicações em renda fixa - Fundo Paraopeba
Aplicações em debêntures Gerdau S.A.
30/06/2008
138
62.249
132.294
33.273
227.816
31/03/2008
115
60.938
3.439
50.511
114.888
Os títulos e valores mobiliários são, basicamente, por cotas do fundo comforto por títulos públicos federais e
CDB (Certificado de Depósito Bancário), a preços e taxas de mercado, e estão atualizados pelos rendimentos
auferidos, reconhecidos proporcionalmente até a data das Informações Trimestrais, não excedendo os seus
respectivos valores de mercado.
NOTA 5 - CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS
30/06/2008
31/03/2008
21.789
21.789
29.919
29.919
10.713
10.713
32.502
10.472
10.472
40.391
Circulante
IRRF - Imposto de Renda Retido na Fonte
Não circulante
IRRF - Imposto de Renda Retido na Fonte e outros
Os créditos tributários de longo prazo têm expectativa de realização para o ano de 2009.
NOTA 6 - IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
a) Reconciliação dos ajustes do imposto de renda e da contribuição social no resultado:
Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social, após as
participações estatutárias
Alíquotas nominais
Despesa de imposto de renda e contribuição social às alíquotas
nominais
Ajustes dos impostos referente:
- equivalência patrimonial
- efeitos conversão cambio sobre moeda estrangeira
- juros sobre o capital próprio
- diferenças permanentes (líquidas)
Imposto de renda e contribuição social no resultado
Diferido
IR
CS
30/06/2008
Total
959.593
25%
959.593
9%
959.593
34%
792.604
25%
792.604
9%
792.604
34%
(239.898)
(86.363)
(326.261)
(198.151)
(71.334)
(269.485)
139.256
109.662
955
(376)
9.599
9.599
50.132
39.478
344
(58)
3.533
3.533
189.388
149.140
1.299
(434)
13.132
13.132
157.036
43.474
110
(326)
2.143
2.143
56.534
15.650
40
1
891
891
213.570
59.124
150
(325)
3.034
3.034
IR
CS
30/06/2007
Total
b) Composição dos ativos e passivos de imposto de renda e contribuição social diferidos, constituídos às
alíquotas nominais:
Prejuízos fiscais
Base negativa de contribuição social
Provisão para contingências
Ágio amortizado
Longo Prazo
Deságio amortizado
Longo Prazo
IR
11.351
87
5.382
16.820
16.820
IR
73.165
73.165
CS
8.110
31
1.937
10.078
10.078
30/06/2008
Total
11.351
8.110
118
7.319
26.898
26.898
CS
18.171
18.171
30/06/2008
Total
91.336
91.336
IR
1.250
87
5.383
6.720
6.720
IR
73.015
73.015
CS
4.409
31
1.938
6.378
6.378
Ativo
31/03/2008
Total
1.250
4.409
118
7.321
13.098
13.098
CS
18.118
18.118
Passivo
31/03/2008
Total
91.133
91.133
Os créditos reconhecidos sobre prejuízos fiscais e bases negativas de contribuição social estão suportados por
projeções de resultados tributáveis futuros trazidos a valor presente, com base em estudos técnicos de
viabilidade, submetidos anualmente aos órgãos da Administração da Companhia. Estes estudos consideram o
histórico de rentabilidade da Companhia e a perspectiva de manutenção da lucratividade atual no futuro,
permitindo uma estimativa de recuperação dos créditos em um período não superior a 10 anos. Os demais
créditos, que têm por base diferenças temporárias, principalmente contingências fiscais, bem como sobre
provisão para perdas, foram reconhecidos conforme a expectativa de sua realização.
c) Estimativa de realização dos créditos de imposto de renda e contribuição social:
2009
2010
2011
2012
2013 a 2017
30/06/2008
3.892
3.892
3.892
3.892
11.330
26.898
Ativo
31/03/2008
1.132
1.132
1.132
1.132
8.570
13.098
2017 em diante
30/06/2008
91.336
91.336
Passivo
31/03/2008
91.133
91.133
NOTA 7 - INVESTIMENTOS
Empresas Controladas
Gerdau S.A.
Saldo em 31/12/2007
Equivalência (1)
Efeitos conversão cambial
Aquisição de investimento
Investimento
4.834.294
288.426
41.370
-
Dividendos /Juros sobre
capital próprio
Saldo em 31/03/2008
Equivalência (1)
Efeitos conversão cambial
Aquisição de investimento
Alienação de investimentos
Dividendos /Juros sobre
capital próprio
Saldo em 30/06/2008
Capital social
Patrimônio líquido ajustado
Banco Gerdau
S.A.
Investimento Investimento
54.953
21.786
2.280
874
-
(28.778)
5.135.312
57.233
22.660
642.224
(480.016)
1.364.114
(2.057)
2.640
-
2.073
985
-
(96.191)
6.563.386
59.873
(158)
25.560
Gerdau
Açominas S.A.
Deságio
-
Gerdau Aços
Longos S.A.
Investimento Deságio
21.969
2.774
-
-
(401)
24.342
235
(235)
-
2.778
1.030
-
-
(1.310)
26.840
Santa Felicidade
Gerdau América Com. Imp Exp. Prod.
Sid. Ltda.
Latina S.A.
Investimento
Investimento
21.724
396.548
1.052
21.288
-
245
(245)
-
Aços Villares S.A. (2)
Investimento
Ágio
-
22.776
(6.193)
411.643
-
-
(1.066)
312
-
16.066
-
12.162
260.217
-
1.042.586
-
22.022
(4.494)
423.215
272.379
1.042.586
14.200.000
15.296.839
21.700
60.477
1.654.163
3.655.634
2.207.860
3.838.748
625.184
1.231.171
550.894
423.215
497.000
943.141
Lucro líquido do
trimestre ajustado
1.518.869
2.578
361.979
552.084
108.296
16.067
122.350
Lucro líquido do
exercício ajustado
2.251.115
4.881
445.844
839.931
162.831
37.355
206.218
Participação no capital
total (%)
42,91%
99,00%
0,70%
0,70%
1,79%
100,00%
Participação no capital
votante (%)
76,19%
99,00%
0,70%
0,70%
1,79%
100,00%
Ações ordinárias / quotas
possuídas
Ações preferencias possuídas
Preço de negociação em bolsa
Dividendos /Juros sobre
capital próprio no exercício
(1)
Investimento
9.408
889
-
Outros
Deságio
-
(148)
10.149
566
373
-
163
(163)
-
(148)
10.940
-
Outros
Total
653
-
5.361.335
317.583
41.370
-
653
(35.520)
5.684.768
(21)
678.086
(480.016)
2.668.974
(2.078)
632
(102.301)
8.447.433
28,88%
28,88%
378.345.553
231.066.052
22.051.017
1.352.676
1.352.676
1.256.455
1.135
1.256.455
1.135
3.215.978
1.135
550.893.875
-
951.993.367
-
291.154
-
23.382
253.437
-
6.005
-
Inclui amortização de ágio/deságio.
(2)
Em 16/06/2008, a empresa adquiriu 28,88% do capital da sociedade Aços Villares S.A., de titularidade do
BNDES Participações S.A. – BNDESPAR, através de emissão de debêntures da Metalúrgica Gerdau S.A.
permutáveis em ações preferenciais de Gerdau S.A, conforme fato relevante divulgado em 21/05/2008. O
valor de aquisição foi de R$ 1.302.803. Como resultado dessa aquisição, foi apurado um ágio no montante de
R$ 1.042.586.
NOTA 8 - EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS
As obrigações por empréstimos e financiamentos são representadas como segue:
Encargos
Capital de giro (R$)
Parcela de curto prazo
Parcela de longo prazo
(*)
anuais (*)
30/06/2008
31/3/2008
6,25%
26.592
10.637
15.955
28.806
10.475
18.331
Taxa média ponderada em 30/06/2008.
O cronograma de pagamento da parcela de longo prazo dos empréstimos e financiamentos é o seguinte:
2009
2010
NOTA 9 - DEBÊNTURES
30/06/2008
31/03/2008
5.318
10.637
15.955
7.856
10.475
18.331
Em 21 de maio de 2008, o Conselho de Administração da Companhia aprovou a 4ª emissão de debêntures da
Metalúrgica Gerdau S.A. A emissão destinou-se a subscrição por parte do BNDES Participações S.A. –
BNDESPAR, mediante a entrega da totalidade de sua participação no capital social da Aços Villares S.A.,
conforme nota 7. As debêntures possuem valor nominal unitário de R$ 9.923,85, em 09/06/2008, data de
emissão. Foram emitidas 131.280 debêntures, totalizando R$ 1.307.958 em 30 de junho de 2008, e seu
vencimento se dará no prazo de 5 anos, a partir da data da emissão. Cada debênture poderá ser permutada por
100 ações preferenciais de emissão da Gerdau S.A., a qualquer tempo, a exclusivo critério do detentor da
debênture, desde a data de emissão até a data do vencimento do título. As debêntures perceberão juros anuais
de 0,75% + variação da TJLP - Taxa de Juros de Longo Prazo, divulgada pelo Banco Central do Brasil),
exigíveis semestralmente, no dia 15 dos meses de junho e dezembro de cada ano.
NOTA 10 - INSTRUMENTOS FINANCEIROS
a) Considerações gerais - a Metalúrgica Gerdau S.A. mantém operações com instrumentos financeiros, cujos
riscos são administrados através de estratégias de posições financeiras e sistemas de controles de limites de
exposição aos mesmos. Todas as operações estão integralmente reconhecidas na contabilidade e restritas aos
instrumentos a seguir relacionados:
- títulos e valores mobiliários -estão reconhecidas pelo seu valor de resgate na data de encerramento das
Informações Trimestrais e estão comentadas e apresentadas na nota 4;
-investimentos - estão comentados e apresentados na nota 7;
-partes relacionadas - estão comentadas e apresentadas na nota 14;
-empréstimos e financiamentos - estão comentados e apresentados na nota 8.
- debêntures – estão comentadas e apresentadas na nota 9.
b) Valor de mercado – o valor de mercado dos instrumentos financeiros anteriormente citados está
demonstrado a seguir:
Títulos e valores mobiliários
Partes relacionadas (ativo)
Partes relacionadas (passivo)
Ações em tesouraria - preferenciais
Valor
contábil
227.816
120
69.861
30/06/2008
Valor de
mercado
227.816
120
325.426
Valor
contábil
114.888
1.969
1.997
69.861
c) Fatores de risco que podem afetar os negócios da Companhia e de suas controladas
Risco de preço das mercadorias: esse risco está relacionado à possibilidade de oscilação no preço dos
produtos que as controladas da Companhia vendem ou no preço das matérias-primas e demais insumos
utilizados no processo de produção. Em função de operar num mercado de commodities, as controladas da
Companhia poderão ter sua receita de vendas e seu custo dos produtos vendidos afetados por alterações nos
preços internacionais de seus produtos ou materiais. Para minimizar esse risco, as controladas da Companhia
monitoram permanentemente as oscilações de preços nos mercados nacional e internacional.
Risco de taxas de juros: esse risco é oriundo da possibilidade de a Companhia e suas controladas virem a
sofrer perdas (ou ganhos) por conta de flutuações nas taxas de juros que são aplicadas aos seus passivos e
ativos captados (aplicados) no mercado. Para minimizar possíveis impactos advindos de oscilações em taxas
de juros, a Companhia e suas controladas adotam a política de diversificação, alternando a contratação de
taxas fixas e variáveis (como a Libor e o CDI), com repactuações periódicas de seus contratos, visando
adequá-los ao mercado.
Risco de taxas de câmbio: esse risco está atrelado à possibilidade de alteração nas taxas de câmbio, afetando
a despesa financeira (ou receita) e o saldo passivo (ou ativo) de contratos que tenham como indexador uma
31/03/2008
Valor de
mercado
114.888
1.969
1.997
228.737
moeda estrangeira. Além, do contas a receber originado por exportações através de suas controladas a partir
do Brasil e dos investimentos no exterior que constituem-se em hedge natural, para se proteger das oscilações
cambiais, a Companhia e suas controladas avaliam a contratação de operações de hedge, mais usualmente
operações de swaps, conforme informado no item “a” acima.
Risco de crédito: esse risco advém da possibilidade de as controladas da Companhia não receberem valores
decorrentes de operações de vendas ou de créditos detidos junto a instituições financeiras gerados por
operações de investimento financeiro. Para atenuar esse risco, as controladas da Companhia adotam como
prática a análise detalhada da situação patrimonial e financeira de seus clientes, estabelecimento de um limite
de crédito e acompanhamento permanente do seu saldo devedor. Com relação às aplicações financeiras, a
Companhia somente realiza aplicações em instituições com baixo risco de crédito avaliado por agências de
rating. Além disso, cada instituição possui um limite máximo de saldo de aplicação, determinado pelo Comitê
de Crédito.
NOTA 11 - RESULTADO FINANCEIRO
30/06/2008
Receitas financeiras
Aplicações financeiras
Juros recebidos
Outras receitas financeiras
Despesas financeiras
Juros sobre a dívida
Variações monetárias passivas
Outras despesas financeiras
30/06/2007
7.907
1.682
9.589
3.507
1.848
4
5.359
(4.974)
(1.059)
(24.580)
(30.613)
(97)
(1.164)
(199)
(1.460)
NOTA 12 - IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS A RECOLHER
Encargos sociais sobre folha de pagamento
COFINS - Contribuição para Financiamento da Seguridade Social
PIS - Programa de Integração Social
Imposto de Renda e Contribuição Social retido na fonte
Outros
30/06/2008
62
18
58
9
147
31/03/2008
64
2.344
509
5.084
9
8.010
NOTA 13 - PROVISÃO PARA CONTINGÊNCIAS
A Companhia é parte em ações judiciais e administrativas de natureza tributária, trabalhista e cível. A
Administração acredita, baseada na opinião de seus consultores legais, que a provisão para contingências é
suficiente para cobrir perdas prováveis e razoavelmente estimáveis decorrentes de decisões desfavoráveis,
bem como que as decisões definitivas não terão efeitos significativos na posição econômico-financeira da
Companhia em 30/06/2008.
Os saldos das contingências, líquidos dos correspondentes depósitos judiciais, são os seguintes:
I) Passivos contingentes provisionados
a) Contingências Tributárias
Outras contingências tributárias
(a.1)
b) Contingências Cíveis
(b.1)
30/06/2008
274
274
74
348
a) Contingências tributárias
a.1) A provisão foi constituída, considerando o julgamento dos assessores legais e da administração, para os
processos cuja expectativa de perda foi avaliada como provável, sendo suficiente para fazer face às perdas
esperadas.
b) Contingências cíveis
b.1) A Companhia é parte em ações judiciais decorrentes do curso ordinário de suas operações de natureza
cível, que representavam, em 30/06/2008, o montante indicado como passivo contingente referente a essas
questões.
31/03/2008
271
271
74
345
NOTA 14 - PARTES RELACIONADAS
a) Composição dos saldos de mútuos
30/06/2008
Mútuos ativos
Gerdau Aços Longos S.A.
Mútuos passivos
Fundação Gerdau
Gerdau Aços Longos S.A.
Receitas (despesas) financeiras líquidas
-
31/03/2008
1.969
1.969
(120)
(120)
(1.997)
(1.997)
30/06/2008
(58)
30/6/2007
(86)
b) Operações comerciais
Banco Gerdau S.A. - CDB
Banco Gerdau S.A. - Fundo Paraopeba (Nota 4)
Debêntures Gerdau S.A.
Indac - Ind. Adm. e Comércio S.A. (*)
(*)
c)
Títulos e valores mobiliários
30/06/2008
31/03/2008
62.249
60.938
132.294
3.439
33.273
50.511
-
30/06/2008
2.528
2.062
2.481
1.891
Receitas (despesas)
30/06/2007
113
3.298
100
1.404
Garantias por avais de financiamentos.
Avais concedidos
A Companhia é avalista da controlada GTL Financial Corp., no valor de US$ 25 milhões, equivalentes a R$
39.797 em 30/06/2008. A Companhia é, ainda, garantidora da controladora Indac - Ind. Adm. e Comércio
S.A. em contratos no valor de R$ 810.158.
d) Condições de preços e encargos
Os contratos de mútuos entre as empresas no Brasil são atualizados pela variação mensal do CDI, cuja
variação acumulada em 30/06/2008 foi de 5,39% (2,57% em 31/03/2008). Os contratos com empresas no
exterior são atualizados por encargos (Libor + 3% a.a.) mais variação cambial, quando aplicável.
e)
Administração de fundos de investimentos
A Companhia mantém títulos e valores mobiliários negociáveis em fundos de investimentos administrados
pelo Banco Gerdau. Tais títulos e valores mobiliários negociáveis abrangem depósitos a prazo e debêntures
emitidas pelos principais bancos brasileiros, bem como letras do tesouro nacional emitidas pelo Governo
Federal brasileiro. Em 30/06/2008, a Companhia possuía o total de R$ 132.294 (R$ 3.439 em 31/03/2008)
aplicados em um fundo de investimento administrado pelo Banco Gerdau (Fundo Paraopeba) que impactou
em uma receita de R$ 2.062 em 30/06/2008 (R$ 3.298 em 30/06/2007).
NOTA 15 - BENEFÍCIOS A EMPREGADOS
a) Plano de pensão – benefício definido
A Companhia co-patrocina plano de pensão de benefício definido, que cobre, substancialmente, todos os seus
colaboradores (“Plano Gerdau”).
O Plano Gerdau é administrado pela Gerdau - Sociedade de Previdência Privada, entidade fechada de
previdência complementar, e proporciona complementação de benefícios previdenciários aos empregados e
aposentados da Companhia, e das subsidiárias no Brasil. Os ativos do Plano Gerdau consistem de
investimentos em certificados de depósito bancário, títulos públicos federais e títulos e valores mobiliários.
A composição da despesa corrente do plano de pensão referente ao componente de benefício definido é a
seguinte:
Custo do serviço corrente
Custo dos juros
Retorno esperado dos ativos do plano
Amortização do custo do serviço passado
Custo líquido com plano de pensão
30/06/2008
5
288
(596)
(303)
30/06/2007
5
225
(752)
(794)
(1.316)
b) Plano de pensão – contribuição definida
A Companhia também é co-patrocinadora de um plano de pensão com contribuições definidas, administrado
pela Gerdau – Sociedade de Previdência Privada. As contribuições são efetuadas com base em um percentual
da remuneração dos colaboradores.
NOTA 16 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO
a) Capital social – o Conselho de Administração poderá, independentemente de reforma estatutária, deliberar
a emissão de novas ações (capital autorizado), inclusive mediante a capitalização de lucros e reservas até o
limite autorizado de 500.000.000 (100.000.000 em 31/03/2008) ações ordinárias e 1.000.000.000
(200.000.000 em 31/03/2008) ações preferenciais, todas sem valor nominal. No caso de aumento de capital
por subscrição de novas ações, o direito de preferência deverá ser exercido no prazo decadencial de 30 dias,
exceto quando se tratar de oferta pública, quando o prazo decadencial não será inferior a 10 dias.
Em 30/06/2008 estão subscritas e integralizadas 137.618.994 (62.376.592 em 31/03/2008) ações ordinárias e
275.062.544 (124.753.184 em 31/03/2008) ações preferenciais, totalizando o capital social realizado em R$
6.900.000.
Em 25/04/2008 a Metalúrgica Gerdau S.A. efetivou aumento de capital de R$ 3.744.000 para R$ 5.118.595
mediante a emissão de 6.432.905 novas ações ordinárias e 11.111.381 novas ações preferenciais, todas
nominativas, escriturais e sem valor nominal, conforme Reunião do Conselho de Administração e fato
relevante de 03/03/2008. Em 08/05/2008, a Metalúrgica Gerdau S.A. efetivou um novo aumento de capital de
R$ 5.118.595 para R$ 5.249.181, mediante a emissão de 1.666.707 ações preferenciais, nominativas,
escriturais e sem valor nominal.
Em 12/06/2008 a Metalúrgica Gerdau S.A. efetivou aumento de capital de R$ 5.249.181 para R$ 6.900.000
mediante a capitalização de reservas no montante de R$ 1.650.819, com emissão de novas ações e o crédito de
1 ação bonificada para cada 1 ação possuída em 12/06/2008, data da capitalização das reservas, observadas as
espécies, conforme Reunião da Assembléia Geral Extraordinária e fato relevante de 30/05/2008.
Os custos, líquidos de impostos, decorrentes dos aumentos de capitais descritos acima foram de R$ 18.002.
A composição acionária está assim representada:
Composição Acionária
30/06/2008
Acionistas
31/03/2008
Ord.
%
Pref.
%
Total
%
Ord.
%
Pref.
%
Total
%
Indac - Ind. Adm. e Com. S.A e controladas
85.568.072
62,2
15.916
0,0
85.583.988
20,7
37.864.849
60,7
7.896
0,0
37.872.745
20,2
Investidores institucionais brasileiros
13.332.666
9,7
83.311.268
30,3
96.643.934
23,4
6.372.180
10,2
35.476.951
28,4
41.849.131
22,4
2.187.550
1,6
72.441.801
26,3
74.629.351
18,1
876.815
1,4
31.037.132
24,9
31.913.947
17,1
36.530.706
26,5
113.035.359
41,1
149.566.065
36,3
17.262.748
27,7
55.102.105
44,2
72.364.853
38,6
6.258.200
2,3
6.258.200
1,5
0,0
3.129.100
2,5
3.129.100
1,7
275.062.544
100,0
412.681.538
100,0
100,0
124.753.184
100,0
187.129.776
100,0
Investidores institucionais estrangeiros
Outros acionistas
Ações em tesouraria
-
-
137.618.994
100,0
62.376.592
As ações preferenciais não têm direito a voto e não podem ser resgatadas e participam em igualdade de
condições em relação às ações ordinárias, na distribuição de lucros.
b) Ações em tesouraria – a movimentação das ações em tesouraria está assim representada:
30/06/2008
Ações
Preferenciais
R$
Saldo inicial
Recompra
Saldo final
6.258.200
6.258.200
69.861
69.861
31/03/2008
Ações
Preferenciais (*)
R$
6.258.200
69.861
6.258.200
69.861
(*) Após consideração retroativa do efeito da bonificação descrito no item "a" acima.
Do total das ações em tesouraria, 3.069.000 ações são relativas ao programa de recompra de ações, autorizado
em 17/11/2003, 1.272.600 ações correspondem ao programa de recompra de ações, autorizado em 30/05/2005
e, 1.916.600 ações correspondem ao programa de recompra de ações, autorizado em 25/05/2006 para
permanência em tesouraria e posterior alienação no mercado ou cancelamento. O custo médio de aquisição
dessas ações é de R$ 11,16, sendo o menor valor adquirido R$ 7,77 e o maior valor adquirido R$ 20,27.
c) Dividendos e Juros sobre o capital próprio – A Companhia creditou em 21/05/2008 juros sobre o capital
próprio, aos acionistas no montante de R$ 130.056 os quais constituem-se em antecipação do dividendo
mínimo estatutário. A Companhia efetuou o cálculo de juros sobre o capital próprio dentro dos limites
estabelecidos pela Lei 9.249/95. O valor correspondente foi contabilizado como despesa financeira para fins
fiscais. Para efeitos de apresentação esse valor foi demonstrado como dividendos, não afetando o resultado.
d) Ajustes de avaliação patrimonial – A Companhia reconhece nesta rubrica o efeito das variações cambiais
sobre os investimentos em controladas no exterior detidas pela Companhia, direta e indiretamente. Esse efeito
acumulado será revertido para o resultado do exercício como ganho ou perda somente em caso de alienação
ou baixa do investimento.
NOTA 17 - PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS E RESULTADOS
a) A participação dos administradores está limitada a 10% do lucro líquido do exercício, após o imposto de
renda e ao montante de suas retiradas, conforme descrito no estatuto da Companhia; e
b) A participação dos colaboradores está vinculada ao alcance de metas operacionais e foi alocada ao custo
de produção e despesas gerais e administrativas, conforme aplicável.
NOTA 18 - PLANOS DE INCENTIVOS DE LONGO PRAZO
A Assembléia Geral Extraordinária da Metalúrgica Gerdau S.A. de 30/04/2003 decidiu, com base em plano
aprovado pela Assembléia Geral e dentro do limite do capital autorizado, outorgar opção de compra de ações
preferenciais aos administradores, empregados ou pessoas naturais que prestem serviços à Companhia ou às
sociedades sob seu controle, aprovando a criação do referido plano que consubstancia nova forma de
remuneração de executivos estratégicos da Sociedade, instituindo o “Programa de Incentivo de Longo Prazo”.
Embora aprovado o plano, não foram, até o momento, efetuadas quaisquer outorgas de opções com base no
mesmo.
NOTA 19 - INFORMAÇÃO SUPLEMENTAR - RECONCILIAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO E
LUCRO LÍQUIDO DA CONTROLADORA METALÚRGICA GERDAU S.A.
Conforme descrito na nota 2.b e, em atendimento à Instrução CVM 457/07, de 13/07/2007, apresentamos a
reconciliação do patrimônio líquido e do lucro líquido da controladora Metalúrgica Gerdau S.A., apurados de
acordo com a legislação societária e princípios contábeis adotados no Brasil (BRGAAP), e patrimônio líquido
e lucro líquido consolidados apurados segundo as Normas Internacionais de Contabilidade – IFRS:
Patrimônio líquido da controladora em BRGAAP (Incluindo Instrução CVM n° 469)
Ajustes em IFRS
Ajuste de juros capitalizados s/imobilizado, líquido
Ajuste de reversão do ativo diferido, líquido
Ajuste de benefícios a empregados, líquido
Ajuste de efeitos amortização de ágios
Consolidação proporcional Sidenor e opção de compra e/ou venda de ações, líquido
Doações e subvenções para investimento
Outros ajustes, líquido
Patrimônio líquido da controladora em IFRS
30/06/2008
7.308.061
31/03/2008
5.727.826
33.645
(21.147)
117.206
198.586
412.806
36.627
11.382
789.105
34.598
(16.931)
96.041
117.718
383.531
15.169
36.736
666.862
8.097.166
6.394.688
Participações dos minoritários em IFRS
12.113.876
10.883.836
Patrimônio líquido incluindo minoritários em IFRS
20.211.042
17.278.524
Lucro líquido da controladora em BRGAAP (Incluindo Instrução CVM n° 469)
30/06/2008
972.725
30/06/2007
795.638
(2.662)
(4.845)
13.398
132.077
97.047
36.627
10.422
282.064
(2.538)
1.775
(779)
62.096
24.859
106.766
192.179
Ajustes em IFRS
Ajuste de juros capitalizados s/imobilizado, líquido
Ajuste de reversão do ativo diferido, líquido
Ajuste de benefícios a empregados, líquido
Ajuste de efeitos amortização de ágios
Consolidação proporcional Sidenor e opção de compra e/ou venda de ações, líquido
Doações e subvenções para investimento
Outros ajustes, líquido
Lucro líquido da controladora em IFRS
1.254.789
987.817
Participações dos minoritários em IFRS
1.853.092
1.337.366
Lucro líquido incluindo minoritários em IFRS
3.107.881
2.325.183
NOTA 20 - ADAPTAÇÃO À LEI 11.638/07
Em 28/12/2007, foi promulgada a Lei nº 11.638/07, que altera e revoga dispositivos da Lei 6.404/76,
conhecida como Lei das Sociedades por Ações, notadamente em relação ao capítulo XV, sobre matéria
contábil, que entra em vigor a partir do exercício que iniciou em 01/01/2008. Essa Lei teve, principalmente, o
objetivo de atualizar a legislação societária brasileira para possibilitar o processo de convergência das práticas
contábeis adotadas no Brasil com aquelas constantes nas normas internacionais de contabilidade (IFRS) e
permitir que novas normas e procedimentos contábeis sejam expedidos pela Comissão de Valores Mobiliários
- CVM em consonância com tais padrões.
As modificações na legislação societária brasileira são aplicáveis para todas as companhias constituídas na
forma de sociedades anônimas, incluindo companhias de capital aberto, bem como estendem às sociedades de
grande porte as disposições relativas à elaboração e divulgação de Demonstrações Financeiras.
As novas práticas contábeis e as alterações introduzidas por essa Lei estão sendo objeto de avaliação e de
regulamentação pela Comissão de Valores Mobiliários.
Como início dessa regulamentação, foi emitida a Instrução CVM nº 469, de 02/05/2008, que determina a
adoção de certas disposições da nova Lei 11.638/07 nas Demonstrações Financeiras e nas Informações
Trimestrais do exercício/período a findar em 31/12/2008, bem como, quanto à divulgação em nota explicativa
de estimativa dos eventuais efeitos decorrentes da aplicação de todas as alterações dessa legislação no
patrimônio líquido e no resultado do exercício/período.
a) As alterações introduzidas pela referida instrução e os impactos contemplados nas informações trimestrais
da Companhia no exercício de 2008, estão indicados a seguir:
I. As Reservas de Capital, notadamente as subvenções para investimentos constituídas pelas controladas
da Companhia, eram registradas até 31/12/2007 diretamente no Patrimônio Líquido. A partir de 2008,
com base no art. 3º da Instrução CVM nº 469, as subvenções para investimentos deixaram de ser
reconhecidas no patrimônio líquido e no resultado do período da Companhia, em virtude do
reconhecimento destas em contas específicas de resultados de exercícios futuros. Em 30 de junho de
2008 o montante de subvenções para investimentos reconhecidos em resultados de exercícios futuros,
por suas controladas, foi de R$ 36.627.
II. Os elementos integrantes dos ativos e passivos de longo prazo da Companhia e de suas controladas
foram objeto de avaliação e foram ajustados a valor presente, quando aplicável, baseado na
metodologia de conhecimento do montante a ser descontado, datas de realização (ativos) e liquidação
(passivos), bem como na utilização de taxas de desconto que refletem a melhor estimativa da
Companhia considerando o valor do dinheiro no tempo e os riscos específicos em cada um dos países
onde as controladas da Companhia mantém suas operações. A Companhia acredita que parcela
significativa de seus ativos e passivos de longo prazo já vinham sendo apresentados, substancialmente,
a valor presente segundo taxas de mercado e o ajuste a valor presente não apresenta impactos
significativos a serem efetuados. Em 30/06/2008, com base no art. 8º da Instrução CVM nº 469, o
montante do ajuste a valor presente que reduziu o patrimônio líquido da Companhia foi de R$ 29.105
(R$ 27.930 em 31 de março de 2008). Para o período de três meses findos em 30/06/2008, o ajuste a
valor presente reconhecido no resultado da Companhia foi um efeito negativo de R$ 1.175 (efeito
positivo de R$ 1.801 em 30/06/2007). Para o período de seis meses findos em 30/06/2008, o ajuste a
valor presente foi um efeito positivo no resultado da Companhia de R$ 1.392 (efeito positivo de R$
3.339 em 30/06/2007).
III. As demais alterações introduzidas pela Instrução CVM nº 469 já vem sendo atendidas e/ou não são
aplicáveis à Companhia e suas controladas, a exceção das reservas de reavaliação, registradas no
patrimônio líquido de uma de suas controladas. Em 30 de junho de 2008 esse montante era de R$
11.315. Em atendimento ao art. 4º da referida Instrução, a Companhia informa ter optado por manter a
reserva de reavaliação registrada em sua empresa controlada.
b) Adoção antecipada de novos pronunciamentos:
A Companhia adotou antecipadamente os pronunciamentos técnicos CPC nº 01 e CPC nº 02 emitidos pelo
Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC e regulamentados pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM
através das Deliberações nº 527 e 534, respectivamente, conforme descrito na nota 3.n.
As alterações introduzidas pelos referidos pronunciamentos e os impactos contemplados nas informações
trimestrais da Companhia no exercício de 2008, estão indicadas a seguir:
I)
O CPC nº 01 trata da redução ao valor recuperável de ativos. O valor recuperável de um ativo é o
maior valor entre: (a) seu valor justo menos custos que seriam incorridos para vendê-lo, e (b) seu valor
de uso. A Companhia não identificou a existência de evidências de que o valor contábil de seus ativos e
de suas controladas não seja recuperável, motivo pelo qual acredita que as alterações introduzidas por
este pronunciamento já vem sendo atendidas pela Companhia e suas controladas.
II) As variações cambiais sobre os investimentos em controladas no exterior detidas pela Companhia, direta
e indiretamente, eram registradas até 31/12/2007 no Resultado. A partir de 2008, com base no item nº
41 do CPC nº 02, a Companhia passou a reconhecer as variações cambiais sobre os investimentos no
exterior em conta especifica do Patrimônio Liquido denominada “ajustes de avaliação patrimonial”. O
montante das variações cambiais que deixou de ser reconhecido no Resultado da Companhia foi de
R$ 480.016 para o período de três meses findos em 30/06/2008 (R$ 94.591 em 30/06/2007). Para o
período de seis meses findos em 30/06/2008, o montante das variações cambiais foi de R$ 438.646
(R$ 173.895 em 30/06/2007).
A partir do 3° trimestre de 2007, a Companhia passou a apresentar as suas Demonstrações Financeiras
Consolidadas de acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS), conforme descrito na nota
explicativa n° 2b. Atendendo o disposto no art. 1º da Instrução CVM nº 469, a Companhia está apresentando a
reconciliação na nota explicativa nº 19 dos efeitos no patrimônio líquido e no resultado do período, conforme
estas informações trimestrais e normas emitidas pelo International Accounting Standards Board – IASB.
NOTA 21 - FLUXO DE CAIXA
Lucro líquido do período
Equivalência patrimonial
Ganho na alienação de investimento
Variações monetárias e cambiais
Depreciações e amortizações
Imposto de renda e contribuição social diferidos
Juros sobre a dívida
Contingências/depósitos judiciais
Variação de fornecedores
Outras contas da atividade operacional
Caixa líquido da atividade operacional
Aquisição/alienação de investimentos
Recebimento de dividendos/juros sobre o capital próprio
Caixa líquido da atividade de investimentos
nota 7
nota 7
Debêntures
Amortização de financiamentos
Mútuos com empresas ligadas
Aumento de capital/ações em tesouraria
Pagamento de dividendos/juros sobre o capital próprio e participações
Caixa líquido da atividade de financiamento
Variação no saldo do caixa
Saldo de Caixa
No início do período
No final do período
Composição do caixa final
Disponibilidades
Títulos e valores mobiliários
Transações que não afetam caixa:
Aquisição de 28,88% da Aços Villares S.A., através de debêntures
NOTA 22 - DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO
30/06/2008
30/06/2007
972.725
(995.669)
21
1.059
70
(13.132)
5.033
(880)
25
(2.299)
(33.047)
795.638
(802.041)
1.159
70
(3.035)
86
(2)
(64)
11.708
3.519
(1.358.946)
227.106
(1.131.840)
(372)
215.859
215.487
(4.974)
(5.233)
(24)
1.505.168
(222.945)
1.271.992
(4.917)
2.842
(215.572)
(217.647)
107.105
1.359
120.849
227.954
59.321
60.680
nota 4
nota 4
138
227.816
40
60.640
nota 7
1.302.803
30/06/2008
%
30/06/2007
%
ENTRADAS
Receita de serviços e outros
2.512
1.702
VALOR ADICIONADO BRUTO
2.512
1.702
(-) DEPRECIAÇÃO/AMORTIZAÇÃO
VALOR ADICIONADO LÍQUIDO
(70)
(70)
2.442
1.632
995.669
802.041
9.589
5.359
VALOR ADICIONADO DECORRENTE DE TRANSFERÊNCIAS
Equivalência patrimonial
Receitas financeiras (1)
Despesas gerais e administrativas
(3.211)
VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR
1.004.489
(958)
100%
808.074
100%
(1.331)
-0,1%
7.027
0,9%
(3.240)
DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO
Governos
Impostos e contribuições federais
(2)
-0,3%
4.806
0,6%
333
0,0%
518
0,1%
1.576
0,2%
1.703
0,2%
Colaboradores
2.482
0,2%
3.949
0,5%
Salários
1.290
0,1%
2.212
0,3%
33
0,0%
16
0,0%
1.159
0,1%
1.721
0,2%
30.613
3,0%
1.460
0,2%
Acionistas
373.909
37,2%
193.200
23,9%
Reinvestimento de lucros
598.816
59,6%
602.438
74,6%
Contribuições sociais federais sobre folha de pagamento
Impostos e contribuições municipais
Benefícios
Participação nos resultados
Financiadores (1)
TOTAL
1.004.489
808.074
NOTA 23 - EVENTOS SUBSEQÜENTES
I) Em 01/08/2008, a Diretoria efetuou a proposta relativa à antecipação de dividendos a serem pagos por
conta do resultado do segundo trimestre deste exercício, na forma de juros sobre capital próprio, que serão
calculados e creditados sobre as posições detidas pelos acionistas em 15/08/2008 (R$ 0,60 por ação ordinária
e preferencial), com pagamento previsto para 27/08/2008 e se constituirão em antecipação ao dividendo
mínimo estatutário, a qual será submetida ao Conselho de Administração em 06/08/2008.
II) Em 14/07/2008, a Companhia, através de sua subsidiária Gerdau Ameristeel, adquiriu os ativos da Hearon
Steel Co., Hearon Steel of Tulsa, Inc., Hearon Steel Co. of Oklahoma City, Inc. e Steel Coating, Inc., todas
unidades de corte e dobra e revestimento em epóxi com unidades situadas nas cidades de Muskogee, Tulsa e
Oklahoma City, por aproximadamente US$ 15 milhões.
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