CÂNCER DO ESÔFAGO

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TUMORES
GASTROINTESTINAIS
TUMORES DE ESÔFAGO
CÂNCER DO ESÔFAGO
INTRODUÇÃO
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3º tumor do Aparelho Digestivo.
1% de todos os tumores malignos.
3 – homem / 1 – mulher.
6ª causa de mortalidade em oncologia.
Maior incidência a partir da 6ª década.
Cinturão do câncer: China, Irã, Turquia, Afeganistão,
Sibéria e Síria.
CÂNCER DO ESÔFAGO
FATORES DE RISCO
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Idade: 6ª década
Sexo: M > F
Tabaco + Álcool   risco de câncer
Dieta:
 fibras
 vitaminas A, C, Riboflavina
minerais Mo, Zn, Fe, Se
Cáusticos
Radiação
CÂNCER DO ESÔFAGO
FATORES DE RISCO
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Bebidas quentes: chimarrão, chá.
Acalásia.
Sínd. Plummer Vinson: anemia, membranas esofágicas.
Esôfago de Barret: tecido escamoso  tecido colunar.
Esofagite péptica.
Vírus HPV 16 – 18.
CÂNCER DO ESÔFAGO
CÂNCER DO ESÔFAGO
TIPO HISTOLÓGICO
TUMORES EPITELIAIS
Carcinoma escamoso (70%)
Adenocarcinoma
Carcinóide
Carcinoma indiferenciado
Carcinossarcoma
TUMORES NÃO-EPITELIAIS
Leiomiossarcoma
Melanoma
Rabdomiossarcoma
Mioblastoma
Coriocarcinoma
Linfoma
CÂNCER DO ESÔFAGO
CARCINOMA ESCAMOSO
O mais comum (70%)
Acomete 2/3 do esôfago superior
ADENOCARCINOMA
Epitélio Barret
Acomete 1/3 do esôfago inferior
CÂNCER DO ESÔFAGO
QUADRO CLÍNICO
Inicialmente assintomático
Disfagia progressiva (90%)
Emagrecimento
Odinofagia
(50%)
Tosse crônica
Halitose
Mx freqüentes: pulmão e fígado.
Sialorréia
Rouquidão
Anemia
Hemorragia
Ascite
Derrame pleural
CÂNCER DO ESÔFAGO
DIAGNÓSTICO
 História
clínica bastante sugestiva.
 Esofagografia - polipóide esofítico 60%
- escavado ulcerado 25%
- plano infiltrativo
 Endoscopia Digestiva Alta + Biópsias
CÂNCER DO ESÔFAGO
ESTADIAMENTO
 RX
de tórax
 TC tórax e abdomem
 Broncoscopia
 Ultrassonografia endoscópica
 PET Scan-CT
CÂNCER DO ESÔFAGO
CLASSIFICAÇÃO TNM
T1: tumor restrito a lâmina própria ou submucosa
T2: tumor restrito a muscularis própria
T3: tumor invade a adventícia
T4: tumor invade tecidos adjacentes
N0: sem comprometimento
N1: linfonodos regionais
M0: sem metástases
M1: metástases a distância
CÂNCER DO ESÔFAGO
PROGNÓSTICO
Estágio I 
Estágio II 
Estágio III 
Estágio IV
T1 N0 M0 
 
T1 N1 M0 
 
T4 Nqq M0 
Tqq Nqq M1 
60%
30%

20%

4%
CÂNCER DO ESÔFAGO
TRATAMENTO

Cirúrgico:
esofagectomia total ou subtotal
grande cirurgia – estado nutricional
intenção curativa qdo sem Mx
Próteses paliativa
 Radioterápico: paliativa – redução do tumor
 Quimioterápico:5-fluoracil, mitocina, cisplatina ...
neoadjuvante –  4% a sobrevida
CÂNCER DO ESÔFAGO
TRATAMENTO PALIATIVO
 Laser
 Prótese
 Gastrostomia
TUMORES GÁSTRICOS
TUMORES GÁSTRICOS
EPIDEMIOLOGIA:
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95% adenocarcinomas;
GIST (Tumores Estromais Gastrointestinais);
MALT (mucosal-associated lymphoid tissue);
Em decréscimo nas últimas décadas (H. pylori);
Aumento após a 4ª década, com pico 7ª;
Homens 2:1 Mulheres;
Migração proximal do câncer ( antro p/ junção);
MALT: Helicobacter pylori.
TUMORES GÁSTRICOS
ETIOLOGIA
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Fatores Genéticos e Ambientais
Dieta: conservas, defumados, enlatados
Gastrite atrófica e metaplasia
Fumo: provoca displasia, risco de 1,5 a 3 X
Grupo sangüíneo; 10 a 20 % , grupo A
Cirurgia gástrica: B II
Helicobacter pylori
TUMORES GÁSTRICOS
SINAIS E SINTOMAS
Sintomas vagos e dispépticos, fase inicial.
Sintomas mais pronunciados: fase avançada.
Anorexia, perda de peso, dor abdominal, náuseas, vômitos
(obstrução), massa epigástrica, disfagia, melena, plenitude,
epigastralgia.
Gânglio supraclavicular à esq (Wirchow).
TUMORES GÁSTRICOS
DIAGNÓSTICO
Anemia: 42%, Sangue oculto: 40%;
EDA: úlcera maligna (base rígida e elevada) – retirada de 7 a
10 fragmentos para Bx (99% acurácia);
TC ou PET Scan-CT: delimitar a extensão, avalia órgãos e
gânglios linfáticos;
USG Endoscópico: avalia a penetração da parede gástrica.
TUMORES GÁSTRICOS
TRATAMENTO
Cirurgia: único método potencialmente CURATIVO
Controvérsias: extensão da ressecção, necessidade de
linfadenectomia, QT, RT e imuno T, adjuvantes,
MUCOSECTOMIA.
Margem proximal e distal da ressecção: 4 a 6 cm
MALT: tratamento do H. Pylori
QT: 5-FU, Cisplatina
RT: sozinha ou com QT, sem diferença na sobrevida
TUMORES GÁSTRICOS
ADENOCARCINOMA
TUMORES GÁSTRICOS
GIST
TUMORES GÁSTRICOS
MALT
TUMORES DE CÓLON
TUMORES DE CÓLON
CONSIDERAÇÕES GERAIS
4° tumor mais incidente no Brasil
Maior incidência em países ocidentais: dieta rica em
gordura e proteína animal e pobre em fibras
Últimos 30 anos: queda do câncer retal e aumento no
sigmóide e cólon direito
ADENOCARCINOMA
TUMORES DE CÓLON
FATORES DE RISCO
História pregressa : pólipos adenomatosos > 1cm
Idade: 80% acima de 50 anos
H. Familiar: 25% dos casos de câncer tem antecedentes
Polipose Familiar Adenomatosa
Dieta:
aumenta: ferro, cerveja, gordura e proteína
diminui: fibras, vitaminas A, E, C, selênio, cálcio
RCU: 35% após 25 anos de doença
TUMORES DE CÓLON
ESTADIAMENTO
TNM
Tis N0 M0
T1-2 N0 M0
T3 N0 M0
T4 N0 M0
T1-2 N1 M0
T3-4 N1 M0
Tqq N2 M0
Tqq Nqq M1
Estádio
0
I
IIa
IIb
IIIa
IIIb
IIIc
IV
Dukes
A
A
B
B
C
C
C
D
Sobrevida
~ 100%
90-95%
80-85%
70-75%
80-85%
60-65%
40-45%
5-8%
TUMORES DE CÓLON
SINTOMAS
Mudança do hábito intestinal
Presença de sangue ou muco nas fezes
Dor abdominal precedendo a evacuação
Sintomas gerais: anemia, astenia e emagrecimento
Sintomas dependem: local, tamanho, complicações:
obstrução, perfuração e hemorragia
Cólon direito: fator anatômico – sintomas tardios
Cólon esquerdo: sintomas mais precoces - obstrução
TUMORES DE CÓLON
DIAGNÓSTICO
Sangue oculto: rastreamento populacional. Positivo em 3%:
baixa sensibilidade;
Toque retal;
CEA: útil na avaliação de resultados, monitorização pósoperatória;
CA 19-9: pouco utilizado na prática;
Colonoscopia + Biópsias;
Exames para estadiamento: TC abdomem, RX tórax.
TUMORES DE CÓLON
TRATAMENTO
CIRÚRGICO: colectomia total ou segmentar,
retossigmoidectomia, esvaziamento de linfonodos.
Depende do ESTADIAMENTO.
Dosagem do CEA: comparação com níveis pré e pós-op.
Colonoscopia: material para diagnóstico
NPT: melhora 5 vezes a mortalidade
Profilaxia da embolia pulmonar
TUMORES DE CÓLON
ACOMPANHAMENTO
Exame clínico e toque retal:
CEA:
Colonoscopia:
Tomografia:
RX tórax:
Anos 1-2
3/3meses
3/3meses
1 ano
6/6meses
6/6meses






Anos 3-5
6/6meses
6/6meses
2/2anos
anual
anual
TUMORES DE CÓLON
POLIPOSE FAMILIAR
TUMORES DE CÓLON
ADENOCARCINOMA
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