Formação Reticular

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FORMAÇÃO
RETICULAR
DEFINIÇÃO
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1.
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3.
4.
Agregação difusa de neurônios de tamanhos e tipos diferentes,
separados por uma rede de fibras nervosas
ocupa a parte central do tronco encefálico
filogeneticamente primitiva
Os principais núcleos presentes na FOR são:
Núcleos da Rafe: neurônios ricos em serotonina;
Lócus Ceoruleus: neurônios ricos em noradrenalina; atenção,
alerta, indução do sono REM
Substância Cinzenta Periaquedutal: regulação da analgesia;
Área tegmental ventral: neurônios ricos em dopamina,
relacionada com reforços comportamentais e respostas
comportamentais
CONEXÕES:
Com o cérebro
 Com o cerebelo
 Com o hipotálamo e sistema límbico
 Com a medula e nervos cranianos
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FUNÇÕES:
1) Sistema Ativador Reticular Ascendente (SARA): Vigília e atenção dirigida
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Regulada a atividade elétrica do córtex cerebral, de que dependem os vários níveis
de consciência,
o córtex tem atividade elétrica espontânea: traçados elétricos de um indivíduo
dormindo X indivíduo acordado
parte dos impulsos sensoriais seguem para a formação reticular do tronco
encefálico através de vias colaterais, nas quais as informações sensoriais perdem a
especificidade
neurônios reticulares são polimodais e podem ser ativados
com muita facilidade por qualquer informação aferente
os neurônios reticulares projetam-se para centros mais elevados via tálamo para o
neocórtex
não causa percepção consciente das coisas, porém causa um estado
de alerta ou de atenção geral, sem função cognitiva.
* Atribui-se a esta região da FOR a função de ativação do córtex e a manutenção do
estado de vigília: Sistema Ativador Reticular Ascendente (SARA).
o SARA e o córtex cerebral possuem conexões recíprocas: pode-se até certo ponto,
controlar voluntariamente a indução do sono
a redução da atividade do SARA induz um estado oposto e reversível da perda de
consciência em que as funções corticais não podem ser desempenhadas: o sono
FUNÇÕES:
2) Controle eferente da Sensibilidade
 mecanismos ativos operam ao nível da FOR: modulando a passagem das
informações sensoriais pelas vias aferentes especificas.
 Redução da atenção a outros estímulos quando concentrados em uma determinada
tarefa
3) Controle da Motricidade Somática
 Neurônios reticulares exercem controles excitatório e inibitório sobre os
motoneurônios medulares e cerebelares: regula os reflexos relacionados à
manutenção do equilíbrio, postura e tônus muscular
4) Controle do SNA
 Tanto o hipotálamo como o Sistema Límbico tem projeções para o FOR,
influenciando os neurônios pré-ganglionares do SNA: afeta a expressão das funções
viscerais.
5) Controle Neuroendócrino
 os neurônios monoaminérgicos da FOR influenciam os neurônios hipotalâmicos:
regulam a liberação de hormônios da adenohipófise e neurohipófise.
FUNÇÕES
6) Integração de reflexos motores somáticos e
viscerais
 na
FOR estão localizados vários circuitos
relacionados à expressão motora somática e
visceral, entre eles, o reflexo do vômito,
deglutição, mastigação, locomoção e movimentos
oculares
 conexões com diferentes áreas
7) “Centros” respiratório e Vasomotor
 controle
da ventilação, pressão arterial
freqüência cardíaca
e
FUNÇÕES
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Regulação do Ciclo Sono-Vigilia
- acreditava-se que o sono era um fenômeno passivo: falta de ativação da FOR
- SONO: depende da ativação de áreas específicas da FOR do bulbo e ponte
- lesões nos núcleos da rafe: insônia permanente

SONO REM E SONO NÃO- REM
- evidências neurofisiológicas indicam que o sono não se constitui apenas em uma
espécie de repouso cerebral, mas também em estágios distintos de atividade
neuronal.
- Os estágios básicos do sono, por convenção, são divididos em dois tipos principais:
REM (Rapid Eyes Movement, o sono dos sonhos) e Não REM (NREM).
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-
Sono REM: intensa atividade registrada no EEG seguida por flacidez,
paralisia funcional dos músculos esqueléticos. Nesta fase, a atividade cerebral
é semelhante à do estado de vigília
sono paradoxal
É durante essa fase que é feita integração da atividade cotidiana, isto é, a
separação do comum do importante
sonho
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Sono NREM (ou não-REM): ocupa cerca de 75% do tempo do sono e divide-se em quatro
períodos: estágios 1, 2, 3 e 4.
Estágio 1: Começa com uma sonolência. Dura aproximadamente cinco minutos. A
pessoa adormece. É caracterizado por um EEG semelhante ao do estado de vigília. Esse
estágio tem uma duração de um a dois minutos, estando o indivíduo facilmente
despertável. Predominam sensações de vagueio, pensamentos incertos, mioclonias das
mãos e dos pés, lenta contração e dilatação pupilar.
Estágio 2: Caracteriza-se por a pessoa já dormir, porém não profundamente. Dura cerca
de cinco a quinze minutos. Nessa fase, os despertares por estimulação táctil, fala ou
movimentos corporais são mais difíceis do que no anterior estágio.
Estágio 3: Tem muitas semelhanças com o estágio 4, daí serem quase sempre associados
em termos bibliográficos quando são caracterizados. Nessas fases, os estímulos
necessários para acordar são maiores. Do estágio 3 para o estágio 4, há uma progressão
da dificuldade de despertar. Esse estágio tem a duração de cerca de quinze a vinte
minutos.
Estágio 4: São quarenta minutos de sono profundo. É muito difícil acordar alguém nessa
fase de sono. Depois, a pessoa retorna ao terceiro estágio (por cinco minutos) e ao
segundo estágio (por mais quinze minutos). Entra no sono REM
Este estágio NREM do sono caracteriza-se pela secreção do HCG, promovendo a síntese
proteíca, o crescimento e reparação tecidual.
essencialmente para conservação e recuperação de energia física.
- Em cada estágio, as ondas cerebrais se tornam progressivamente maiores e mais
lentas, e o sono se torna mais profundo. Após alcançar o estágio 4, o período mais
profundo, o padrão se reverte e o sono se torna progressivamente mais leve até o sono
REM, o período mais ativo, ocorrer.
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