Qualificação da Atenção a Hipertensos e a Diabéticos

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Ricardo Bruno Macedo Tavares Cruz
Orientadora: Profa. Cristiane Ribeiro
Introdução
Importância da ação
programática
Doenças
cardiovasculares –
principal causa
morbimortalidade no
Brasil. (MS, 2006)
Associação DM e HAS
HAS – causas
multifatoriais e estilo
de vida
DM – alto risco de
complicações
associadas
Prevenção e
promoção de saúde
(SUS)
Caracterização do
município de Senhor
do Bonfim - BA
Possui aproximadamente
74000 habitantes
Principais atividades:
comércio, agricultura e
pecuária
Possui apenas um hospital
regional que atende a 9
municípios
Não possui NASF, nem CEO
Introdução
Caracterização da UBS
UBS – Carrapichel – zona
rural
Equipe: médico, enfermeira,
odontóloga, profissionais de
nível médio, guardas,
recepcionista e estagiários de
enfermagem.
 Estrutura: consultório
médico, odontológico e de
enfermagem, sala de expurgo,
sala de vacina, dois banheiros,
farmácia, sala de nebulização,
sala de curativos,
almoxarifado, sala de
recepção, sala de triagem, sala
de observação e corredores
com cadeiras de espera.
Principais desafios:
mobilização da população.
Situação da ação
programática
Cobertura anteriormente à
intervenção:
DM – 72%
HAS – 66%
Não utilização de
protocolos
Forma de controle de
atendimentos e
procedimentos inócua
Uso esporádico do Manual
de HAS e DM (MS, 2002)
Não havia acolhimento
específico para estes
pacientes
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Qualificar a atenção à hipertensão arterial
sistêmica e à diabetes Mellitus na unidade
básica de saúde de Carrapichel em Senhor do
Bonfim.
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Ampliar a cobertura de atendimento a
hipertensos e diabéticos;
Melhorar a adesão do hipertenso e/ou diabético
ao programa;
Melhorar a qualidade do atendimento ao paciente
hipertenso e/ou diabético realizado na Unidade;
Melhorar o registro das informações;
Mapear hipertensos e/ou diabéticos de risco para
doença cardiovascular;
Realizar a Promoção da Saúde;
Realizar ações de promoção à saúde e prevenção
de doenças nas famílias dos hipertensos e/ou
diabéticos.
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Rastrear 70% dos adultos com 18 anos ou
mais de idade para Hipertensão Arterial
Sistêmica (HAS).
Rastrear 70% dos adultos com pressão
arterial sustentada maior que 135/80 mmHg
para Diabetes Mellitus (DM).
Cadastrar 70% dos hipertensos e/ou
diabéticos da área de abrangência detectados
pelo rastreamento no Programa de Atenção à
Hipertensão Arterial e à Diabetes Mellitus da
UBS.
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Buscar 80% dos hipertensos e/ou diabéticos
faltosos às consultas conforme periodicidade
recomendada.
Buscar 70% dos hipertensos e/ou diabéticos
faltosos à realização de exames
complementares conforme periodicidade
recomendada.
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Capacitar 100% dos profissionais no atendimento
ao paciente hipertenso e/ou diabético conforme
protocolos adotados na UBS (ex. Ministério da
Saúde).
Realizar a solicitação de exames complementares
periódicos em 75% dos pacientes.
Garantir tratamento medicamentoso para 100%
dos pacientes com prescrição de medicamentos
da Farmácia Popular/Hiperdia.
Garantir consulta especializada a 70% dos
hipertensos e/ou diabéticos que apresentarem
esta necessidade.
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
Manter ficha de acompanhamento de 100%
dos hipertensos e/ou diabéticos
acompanhados na UBS.
Realizar estratificação do risco cardiovascular em
100% dos hipertensos e/ou diabéticos
acompanhados na UBS periodicamente (pelo
menos uma vez ao ano).
Acompanhar 100% dos pacientes de alto risco.
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Garantir consulta periódica com dentista a
70% dos pacientes hipertensos e diabéticos.
Garantir
orientação
nutricional
sobre
alimentação saudável a 75% dos pacientes
hipertensos e/ou diabéticos.
Garantir orientação em relação à prática de
atividade física regular a 70% dos pacientes
hipertensos e/ou diabéticos.
Garantir orientação sobre os riscos do
tabagismo a 100% dos pacientes que fumam.
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Investigar em 70% das famílias dos hipertensos
e/ou diabéticos a situação do atendimento de
demais adultos hipertensos e/ou diabéticos de
sua família.
Investigar os hábitos alimentares em 70% das
famílias dos hipertensos e/ou diabéticos.
Investigar a prática de atividade física regular em
100% das famílias dos hipertensos e/ou
diabéticos.
Avaliar a situação de risco e vulnerabilidade em
70% das famílias dos hipertensos e/ou
diabéticos.
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Utilização do Manual de HAS e DM
Utilização de protocolos específicos para
melhorar o controle das ações junto aos
pacientes
Seleção de indicadores para o
acompanhamento e avaliação das ações
Preparação da equipe
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Reuniões de grupo
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Visitas domiciliares
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Consultas individuais
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Orientações acerca da nutrição, prática de
exercícios físicos
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Integração da equipe e da comunidade
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Proporção de hipertensos com cadastro no
Programa HIPERDIA ou em planilha própria
Proporção de hipertensos com o exame
clínico de acordo com o protocolo em dia
Proporção de hipertensos com a consulta de
acordo com o protocolo em dia
Proporção de hipertensos com estratificação
de risco cardiovascular por exame clínico em
dia
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Proporção de hipertensos de alto risco com
avaliação de comprometimento de órgãos
alvo em dia
Proporção de hipertensos que receberam
orientação nutricional
Proporção de hipertensos que receberam
orientação sobre a prática de atividade física
regular
Proporção de hipertensos que receberam
orientação sobre os riscos do tabagismo
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Proporção de diabéticos com cadastro no
Programa HIPERDIA ou em planilha própria
Proporção de diabéticos com estratificação de
risco cardiovascular por exame clínico em dia
Proporção de diabéticos que receberam
orientação nutricional
Proporção de diabéticos que receberam
orientação sobre atividade física regular
Proporção de diabéticos que receberam
orientação sobre os riscos do tabagismo
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Ampliação da cobertura de pacientes DM e
HAS
Maior acessibilidade aos serviços
Integração equipe e comunidade
Maior controle dos acompanhamentos
Melhora nos atendimentos
Possibilidade de incorporação da intervenção
à rotina do serviço
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Capacitação da equipe do posto de saúde do Carrapichel Protocolo de Hipertensão Arterial Sistêmica e Diabetes
mellitus do ano de 2002
Integralidade e equilíbrio entre a equipe e divisão tarefas
Muitas questões ultrapassam o conhecimento, a capacidade e
o esforço dos profissionais que trabalham na linha de ponta
da instituição sob a égide da ESF
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Expectativas em relação ao curso foram
satisfeitas
Oportunidade de aprendizado e
desenvolvimento
Especificidade do curso na área de atuação
enriqueceu a prática
Melhorias nos serviços a partir da teoria e da
iniciativa interpessoal com a equipe e a
comunidade
Avanços gerais no acompanhamento
cotidiano do trabalho
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BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de Atenção Básica. Área Técnica de Diabetes e Hipertensão Arterial. Cadernos
de Atenção Básica (7). Hipertensão arterial sistêmica (HAS) e Diabetes mellitus (DM): protocolo. – Brasília: Ministério da
Saúde, 2001.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Projeto Promoção da Saúde. As Cartas da Promoção da Saúde
/ Ministério da Saúde, Secretaria de Políticas de Saúde, Projeto Promoção da Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, 2002.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Diabetes Mellitus. Cadernos
de Atenção Básica (16). Secretaria de Atenção à Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, 2006.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Hipertensão arterial sistêmica
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BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise de Situação de Saúde. Plano de
ações estratégicas para o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) no Brasil. 2011-2022 / Ministério
da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise de Situação de Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde,
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