variação genética por caracteres quantitativos em duas populações

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VARIAÇÃO GENÉTICA POR CARACTERES QUANTITATIVOS EM DUAS POPULAÇÕES DE HEVEA
BRASILIENSIS COM DIFERENTES NÍVEIS DE MELHORAMENTO
Letícia Déo SORATO1
Miguel Luiz Menezes FREITAS2
Mario Luiz Teixeira de MORAES3
Cecília Luiza DOURADO4
A seringueira (Hevea brasiliensis) é a principal árvore produtora de látex. Usado na confecção de
borracha natural, devido às suas características, o látex apresenta qualidades que não podem ser
reproduzidas artificialmente. O Brasil necessita aumentar a produtividade de borracha natural,
visto que sua total produção atual não supre o mercado interno, importando em torno de 75%
do que consome. O presente trabalho busca alcançar características vantajosas, em torno de
produtividade, adaptação e variabilidade, e com base nos resultados obter os melhores
indivíduos, visto que no melhoramento da seringueira a avaliação dos caracteres agronômicos
são muito importantes para a decisão final sobre qual o melhor clone. Tem por objetivo
quantificar a variabilidade genética em duas populações de seringueira, uma melhorada (POP M)
e outra selvagem (POP S), fundamentando-se na avaliação de caracteres quantitativos. As
variáveis foram analisadas no método da máxima verossimilhança restrita e melhor predição
modelos lineares não viciada (REML/BLUP). Foi detectada variabilidade genética suficiente para
utilização no programa de melhoramento, sobretudo pelo elevado valor de herdabilidade para o
diâmetro a altura do peito, com valores de 0,76 para a população melhorada e 0,93 para a
população do Acre e uma boa média em altura para as duas populações 15,39 e 19,53
respectivamente. O trabalho apresentou dados favoráveis para a seleção e ótimas perspectivas
para o programa de melhoramento genético.
Palavras-chave: conservação genética; seleção; seringueira; variabilidade genética.
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1
Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho”, Campus de Ilha Solteira, 3º ano do Curso de
Agronomia. Bolsista CNPq ([email protected]).
2
Instituto Florestal, Divisão de Dasonomia, Seção de Melhoramento Florestal. Orientador.
3
Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho”, Campus de Ilha Solteira.
4
Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho”, Campus de Ilha Solteira, Curso de PósGraduação em Agronomia.
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