Apresentação do PowerPoint

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Guilherme Villa
Novembro de 2013
Estratégia Epidemiológica
Gestão de Pacientes Crônicos
Diretor Médico do Hospital Quinta D’Or
A Importância Social do Tema
L
ong-term care services are needed by
individuals with long-standing physical or
mental
disability, who have become dependent on
assistance with basic activities of daily
living,
many of whom are in the highest age
groups of the population
LONG-TERM CARE FOR OLDER PEOPLE – ISBN 92-64-00848-9 – © OECD 2005
Tendência de idoso morarem sozinhos
LONG-TERM CARE FOR OLDER PEOPLE – ISBN 92-64-00848-9 – © OECD 2005
Figure A.1. Prevalence of disability by age and gender
LONG-TERM CARE FOR OLDER PEOPLE – ISBN 92-64-00848-9 – © OECD 2005
- 90 milhões de americanos são portadores de doenças crônicas
como diabetes, hipertensão, artrite e demência.
- 1/3 dos adultos jovens (18-34 anos), 2/3 dos adultos de meia
idade (45-64 anos) e 88% dos idos apresentam ao menos uma
doença crônica.
- ¾ dos gastos de saúde são decorrentes destas cinco doenças.
Clinicas de
apoio
Seguradora
Empresas
de Home
Care
Família &
Paciente
Hospital
O Ponto de Vista do Hospital Privado Terciário
- Hospitais estruturados para tratar a doença aguda grave.
- Pacientes de longa permanência indisponibilizam leitos de alta
complexidade para quem mais precisa deles.
- Reduzem o giro e consequentemente impactam na rentabilidade.
- Ficam expostos a riscos adicionais (microbiota, iatrogenias, etc).
É bom para o hospital?
É bom para a operadora?
CUSTO / DIA (R$)
CUSTO / DIA (R$)
Tempo de Internação
0 a 15 dias
15 a 30 dias
30 a 60 dias
Acima de 60 dias
Carlos Rachman
Cassi
UTI
QUARTO
4.930
4.348
4.503
4.012
1.254
1.485
1.454
1.271
22,87%
1,34%
HOME CARE
Pequena 300
Média
400
Alta
700
Dificuldades em Desospitalizar
Paciente/familia
Exige reestruturação familiar
Aspectos culturais (entendimento do papel de cada um)
Gastos familiares
Operadoras
Encarece as carteiras das operadoras
Hospitais
Prejudica o giro hospitalar
Paciente no Centro
Exames
Complementares
Fisioterapia
Nutrição
Enfermagem
Médico
Paciente
Serviço
Social
Psicologia
Fonoaudiologia
Farmácia
Dificuldades em Desospitalizar
- Clínicas
- Prognóstico ajustado pela faixa etária
- Aumento da incidência de eventos adversos (medicação, queda,
úlcera...)
- Dependência para a continuidade do tratamento
- Financeiras
- Acréscimo de custos nos cuidados diários
- Percepção de que o paciente pode ser mais barato em um quarto ou
enfermaria do que custear a estrutura para suporte domiciliar
- Sociais
- Estruturação das famílias
- Ausência de familiares e/ou cuidadores capazes
Cenário no HQD no Início do Projeto
Painel de Internação dia 4-2-2013
Planos/ tempo
8 dias
30 dias
60 dias
90 dias
Cassi
34
16
8
7
Unimed
20
11
7
4
Sul America
15
10
6
5
Bradesco
14
9
7
5
Golden AIS
11
8
7
6
Caberj
6
4
0
0
Petrobras AMS
11
4
3
1
Caixa Economica
9
2
0
0
Amil
5
2
2
1
Mediservice
4
2
1
1
outros
31
12
8
5
Total
160
80
49
35
Número de pacientes
com TP maior ou igual
a 90 dias: 35
Taxa de Pacientes
Residentes: 3,6
Cerca de 60% dos pacientes (20 pacientes )residentes em unidades de internação
O Grupo de Cuidados Especiais
Objetivos:
- Reduzir a taxa de doentes residentes sem elevar a incidência
de readmissões precoces
- Conter o aumento do TMP relacionado às mudanças
demográficas e epidemiológicas
- Proporcionar atendimento multidisciplinar ao paciente e
familiar/cuidador objetivando a desospitalização segura
- Conter a ocorrência dos eventos adversos frequentes
- Alocar os pacientes no local adequado às suas necessidades
de cuidados
Fases de Desenvolvimento do Projeto
Conceitual (Janeiro de 2012)
- Grupo de estudo – Time multidisciplinar
- Estudo do cenário no HQD (epidemiologia)
- Atuação do grupo como consultoria (reativa)
Perfilização e desospitalização (Janeiro de 2013)
-
Concentrar os pacientes elegíveis em uma unidade específica
Construir time multidisciplinar dedicado
Iniciar rastreamento
Iniciar treinamento de cuidadores e familiares para o plano avançado de alta
Iniciar interface com outros players envolvidos (Operadoras, Home Care, Clínicas de
apoio)
Definição dos protocolos a serem gerenciados
-
Protocolo de glicemia
Protocolo de TEV
Prevenção de ulcera por pressão
Risco de queda
Delirium e dor
(julho de 2013)
Os Itens do Projeto
- Perfilização de Unidade de Internação
- Equipe multidisciplinar dedicada
- Rastreamento e busca ativa dos pacientes elegíveis ao grupo
(risco de LP)
- Identificação e treinamento com os cuidadores capazes (familiares
ou cuidadores profissionais) 2x por semana
- Envolvimento de outros players na discussão dos casos
- Round com a equipe multidisciplinar com a discussão das metas
diárias
- Desenvolvimento e acompanhamento dos planos terapêuticos
Perfilização de Unidades de Internação
- Quinto e sexto andares - 49 leitos
- Andares das USI
- Integração do o processo de Gerenciamento de Leitos
. Identificação dos pacientes elegíveis
. Rastreio diário pela enfermeira de GL para realocação dos
pacientes elegíveis
Processo Gerenciamento de Leitos
1- Previsões de altas nas 24 horas
2- Reunião de GL às 15h
3- Definição da “porta de entrada”
2- E mail na véspera e SMS no dia da alta prevista
3- Link assistencial/administrativo
4- Perfilização (avaliação de todas as internações da Emergência
e transferência de unidades fechadas para Unidades de
Internação)
5- Pacientes que excedem o TMP do hospital – E mail para a
equipe médica responsável, solicitando relatório
Equipe Multidisciplinar Dedicada
• Médico : 03 clínicos com formação em clínica médica
e/ou geriatria
• Enfermagem: 01 enfermeira com tempo protegido
dedicado a equipe de desospitalização e gestão de
leitos
• Assitente Social: 01 assitente dedicada a equipe
• Farmacêutico Clínico dedicado
• Fisioterapeutas dedicadas (03)
• Nutricionista compartilhada
• Fonoaudióloga compartilhada
• Psicologa compartilhada
• Admistrativo : 01 pessoa dedicada as demandas da
equipe de desospitalização
Fluxo Operacional para a Elegibilidade
D1
D9
Críterios presentes no
momento da
internação
Internação
Paciente de longa
permanência ou de
risco de virar
Críterios presentes de
risco de longa
permanência intrahospitalar
Críterios ausentes no
momento da
internação
Críterios ausentes
durante toda a
internação
Fatores preditores de longa permanência
Critério de elegibilidade na internação
- Idade superior a 80 anos
- Sinais de fragilidade social (viuvez,
ausência de filhos, baixa proximidade do
responsável)
- Hospitalizações prévias >10 dias ou >4
dias em unidade de cuidados intensivos
- Depleção nutricional
- Múltiplas comorbidades
- Fatores de dependência
- Flagelos cognitivos
- Fratura de colo do fêmur
- Outras causas de imobilidade
Fatores intranosocomiais preditores de
longa permanência
Elegibilidade Tardia
- SAPS 3 acima de 50 pontos nas primeiras 24hs
- Classificação de risco para úlceras de pressão (Braden)
- Evento sentinela
- Rarefação de visitas
- Traqueostomia / Gastrostomia
- Dieta enteral
- Restrição ao leito
- Infecção nosocomial
- Hemodiálise
- Classificação na escala de Glasgow <13
- Alterações psiquiátricas
- Outros sinais de perda da autonomia
Identificação do Grau de Dependência e Fragilidades Sociais
Identificação e Treinamento do Cuidador Capaz
ROUND OPERACIONAL
MÉDICO
ENFERMAGEM
NUTRIÇÃO
FISIOTERAPIA
FONOAUDIOLOGIA
ACADÊMICOS
Orientações a familiares e cuidadores
Interação com Outros Players
- Operadoras
- Revisão de fluxos de solicitação de HC
- Análise conjunta do custo do paciente no longo prazo
- Autorizações de HC e para transferência para clínicas de apoio
- Empresas de Home Care
- Antecipação do Contato
- Clínicas de apoio
- Participação de Round identificando possíveis pacientes elegíveis
- Comunicação com paciente/familia
Alguns Resultados
Objetivo principal
Principais
complicações
Sustentabilidade do
Status Clínico
RISCO / PROBLEMA
INDICADOR
FÓRMULA DE
CÁLCULO
FORMA DE COLETA
Pacientes com Longa
Permanência
Número absoluto de
pacientes com permanência
> 90 dias
Número absoluto
WPD
Nº de pacientes com permanência maior ou igual a 90 dias no HQD em 2013
40
35
30
25
20
15
10
5
0
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Fonte: WPD – Dados Organizados Enviados para ANAHP: Melhores Práticas - HQD
Setembro
RISCO / PROBLEMA
INDICADOR
FÓRMULA DE
CÁLCULO
FORMA DE COLETA
Pacientes com Longa
Permanência
Tx de pacientes residentes
no hospital HQD
Nº de pacientes com permanência
maior ou igual a 90 dias / Nº Saídas
hospitalares (altas+óbitos) *100
WPD
Taxa de pacientes residentes no hospital (> 90 dias) no HQD em 2013
4,00
3,50
3,00
2,50
2,00
1,50
1,00
0,50
0,00
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Fonte: WPD – Dados Organizados Enviados para ANAHP: Melhores Práticas - HQD
Tempo Médio de Permanência
Alguns Resultados da Atuação do Grupo
2138 pacientes oriundos da Emergência
abriram o check list de triagem nas primeiras
24h
248 pacientes elegíveis
182 destes obtiveram alta para casa (com
ou sem HM ou para clínicas de apoio)
32 foram a óbito
34 estão internados em acompanhamento
pelo Grupo
14 (10%) dos pacientes que foram
desospitalizados de julho a novembro ( 138 )
reinternaram no primeiro mês apos alta
Entrevista Telefônica 6 meses após alta
38,46%
61,54%
Vivo
Óbito
Reinternação em 6 meses
37,50%
62,50%
Não
Sim
Alimentação
20,83%
Banho
29,17%
Independente
31,58%
Ajuda
25,00%
25,00%
Dependente
Gtt
68,42%
Incapacitado
Vestir-se
37,50%
62,50%
Dependente
Independente
Independente
Intestino
29,17%
Sistema Urinário
17,39%
37,50%
Continente
Incontinente
17,39%
Acidente Ocasional
33,33%
65,22%
Incontinente
Continente
Acidente Ocasional
Uso do Toilet
Cadeira - Cama
8,69%
12,50%
13,05%
29,17%
58,33%
Independente
Incapacitado
52,17%
Dependende
Independente
26,09%
Muita ajuda
Alguma Ajuda
Pouca ajuda
Mobilidade
4,17%
Possui cuidador
26,10%
imovel
cadeira rodas
8,69%
56,52%
8,69%
Sim
caminha com ajuda
Não
independente
95,83%
Pontos de Maior Relevância
Abordagem precoce da família
- Desvincular do momento da alta
Time Multidisciplinar dedicado
- Curva de aprendizado
- Criação de identidade
Interação com outros players
Rastreamento contínuo
Próximos passos/desafios
1- Aprimorar o gerenciamento dos protocolos
clínicos
2- Acessar as internações eletivas nas primeiras
24h
3- Garantir a continuidade da assistência
(sustentabilidade do status clínico)
4- Estudar os custos da assistência x resultados de
desfecho
5- Aprimorar a atuação do grupo de cuidados
paliativos para estes pacientes
6- Intensificar a ação coordenada com operadoras
para o segmentos pós-alta
Obrigado!
Guilherme Villa
Diretor Médico – H. Quinta D´OR
[email protected]
(21) 3461-3600
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