XI Encontro de Culturas 6 a 10 de junho Serpa Praça da República

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XI Encontro de Culturas
6 a 10 de junho
Serpa
Praça da República :: 22h00
Dia 6 de junho, sexta-feira
Espetáculo EnRede (Portugal, Brasil, Espanha)
Dia 7 de junho, sábado
Mafalda Arnauth
É uma das fadistas mais representativas da nova geração. Começou a cantar em 1995, e em
1998 participou no maior festival dedicado às Músicas do Mundo (Alemanha) e no Festival
“Voices” (Austrália), posteriormente no Wonam in (E)motion. Ganhou o Prémio Blitz Revelação
em 1999.
Tem oito cd editados, e seu mais recente trabalho, de 2013, intitula-se “Terra da Luz”, que se
encontra a apresentar, no ano em que comemora 15 anos de carreira.
“Terra da Luz” é um trabalho que reforça o seu estatuto de cantautora e que marca, sem
dúvida, uma evolução no seu percurso.
Um disco que a cantora reconhece como obrigatório, de passagem para um estado, ou
estatuto, de maturidade consolidada. Nele cabem “De Nós em Nó”, em dueto com Hélder
Moutinho, “Fado”, uma versão do tema dos Heróis do Mar e “Partiu de Madrugada”, o single
de apresentação.
Dia 8 de Junho, domingo
Clã
Depois de terem editado o mais recente trabalho “Corrente” a 24 de março, os Clã
apresentam-se em Serpa, na 11ª edição do Encontro de Culturas, que se realiza de 6 a 10 de
junho 2014.
No sucessor de “Disco Voador”, a banda nortenha apresenta 14 novas canções, com
composição musical de Hélder Gonçalves e letras de parceiros habituais como Carlos Tê,
Regina Guimarães, Sérgio Godinho e os brasileiros Arnaldo Antunes e John Ulhoa (Pato Fu). A
estes nomes juntam-se também Nuno Prata (Ornatos Violeta) e Samuel Úria, que colaboram
pela primeira vez com a banda, na escrita de canções.
Dia 9, segunda-feira
Projeto “Tais Quais”
Estreia do espetáculo “Na venda do Isaías”
O dia 9 de Junho fica marcado pelo aparecimento dos “ Tais Quais “
Um grupo de músicos e cantores que se propõem divulgar algumas das canções mais
emblemáticas da Música Popular do Alentejo.
O Vitorino foi desde sempre um porta-voz do Alentejo, um dos seus filhos mais queridos, que
através do Álbum “Semear salsa ao reguinho“ ajudou a divulgar e entranhar nos portugueses
algumas das modas mais sensíveis e bonitas da nossa tradição mais pura e genuína
A dupla de autores, João Monge/ João Gil criaram um conjunto de canções que seriam
interpretadas pelo “ Rio Grande“ e “ Baile Popular“ que já se misturam e confundem com a
memória mais recente da Música Popular.
Os “ Tais Quais “ são uma família grande de músicos que se revêm e se encontram na “Venda
do Isaías“ o local de partida e chegada de muitas histórias e de muitas anedotas com o
“terrível“ sentido de humor que se conhece entre nós.
É ali que encontram o Jorge Serafim, o contador de histórias e se juntam todos a cantar
alentejana.
Estreiam em Serpa, a pérola do Sul, o epicentro do Cante Alentejano.
Os Tais Quais: Tim, Vitorino, Jorge Palma, João Gil, Celina da Piedade, Paulo Ribeiro, Jorge
Serafim
Fora de Horas:: Castelo
Dia 6 de junho, sexta-feira :: 24h00
Cubason en Clave (Cuba)
“Cubason en Clave” foi criada com raízes afro-cubanas, cultivando assim os mais diversos e
emocionantes ritmos latinos, passando desde a Salsa ao Merengue, chegando a uma interação
cheia de energia e muita dança com o público, sendo assim uma moldura apropriada para todo
o tipo de eventos.
A Banda é composta por músicos Cubanos, num total de três a cinco elementos.
Com “Cubason en Clave”, estão todos convidados a dançar ao ritmo de salsas, merengues,
bachatas, Chá-chá-chá
Voz: Yanier Martínez
Viola: Pedro Alexander
Trompete: Alexis Rodríguez
Dia 7 de junho, sábado :: 24h00
Kepa Junkera (Galiza, Espanha)
Kepa Junkera é um músico e compositor basco. Mestre da trikitixa, ganhou em 2004 o
prémio Grammy Latino de Melhor Álbum Folk pelo seu disco “K”.
Apesar de ter nascido em Bilbao é um orgulhoso defensor das raízes do País Basco e fez da folk
global a sua herança. Junkera realiza um amplo trabalho como docente em Musikene, o Centro
Superior de Música do País Basco, onde desenvolve um projeto para impulsar a Txalaparta, um
instrumento rítmico basco de madeira.
Tem trabalhado nos seus discos, ou em projetos compartilhados, com músicos de todos os
estilos, desde Phil Cunningham, Liam O´Flynn, Oskorri, Béla Fleck, Carlos Núñez, Vozes
Búlgaras, Caetano Veloso, Hevia, Dulce Pontes e mais recentemente o guitarrista Pat Metheny,
no Festival de Jazz de Vitoria-Gasteiz. Uma das colaborações mais aclamadas é o
disco “Santiago” (1996), dos irlandeses The Chieftains, que foi galardoado com o Grammy
de Melhor Álbum Folk nos Prémios da Música de 2004.
Começou a publicar em 1988, e conta já com 14 álbuns editados. O seu último trabalho
chama-se “Galiza”, e uma vez mais estabelece uma fusão entre a sua trikitita e as tradicionais
gaitas, vozes, pandeiros e harpas galegas, criando uma paleta folk que tanto apela à
introspeção, como se revela o detonador de um universo musical explosivo e que não deixa
ninguém indiferente.
Dia 8 de junho, domingo :: 24h00
Galandum Galundaina
Grupo de música tradicional, criado com o objetivo de recolher, investigar e divulgar o
património musical, as danças e a língua das terras de Miranda do Douro, Portugal.
Com quase 20 anos de existência desenvolvem vários trabalhos. Para além da edição de três
discos e um DVD ao vivo, é também da sua responsabilidade o renascimento e novo interesse
pela música tradicional; a padronização da gaita-de-foles mirandesa; organização e apoio
técnico de vários festivais e outros eventos. Ao longo dos últimos anos, elementos do grupo
interessaram-se pela construção de instrumentos musicais de raiz tradicional e atualmente
grande parte dos instrumentos usados em concerto são da sua autoria.
Os álbuns editados têm tido uma excelente apreciação pela crítica especializada. Em 2010 para
além da atribuição do Prémio Megafone, o álbum “Senhor Galandum” foi reconhecido pelos
jornais Público e Blitz como um dos dez melhores álbuns nacionais.
Do roteiro do grupo fazem parte alguns dos mais importantes festivais de música
tradicional/”world music” em Portugal, Espanha, França, Itália, Bélgica, Alemanha, Cuba, Cabo
Verde, Brasil, México e Malásia.
Dia 9 de junho, segunda-feira :: 24h00
Maíra Baldaia/Cláudia Estrela (Brasil/Portugal)
A artista brasileira Maíra Baldaia estreou-se na música em 1994, com a participação no CD
“Nem tudo é verdade” do cantor e compositor Tony Primo. Integrou como cantora e letrista a
banda “Phado”, e como cantora os projetos “Mineirada”, “Meninas Mineiras” e a banda “Mina
Criôla”.
Integra os elencos dos espetáculos de Paulo César Pinheiro “Galanga Chico Rei”, do
espetáculo musical de Maurício Tizumba "O Negro, a Flor e o Rosário", do espetáculo da Cia
Burlantins "Munheca - uma versão de O Avarento de Molière". Faz parte do grupo
"DINGOMA", como cantora, compositora e percussionista; do projeto “Show DE SOL A SOL”, e
realiza projetos de autor, como "FLOR DO DIA" e "Prosa de Gangas".
É formada em canto pela "Bituca: Universidade de Música Popular, e já se apresentou em
diversas cidades de Minas Gerais (Brasil), em Serpa e Caminha (Portugal) e Cortegana
(Espanha).
Cláudia Estrela é natural do concelho, tem somente 22 anos, mas a sua primeira atuação foi
realizada com apenas 9 anos de idade. A paixão e o interesse pelo meio artístico, musical e
teatral, guiam a artista que em 2011 gravou o seu primeiro CD intitulado ‘’Coração de
Sonhos’’.
Dia 10 de junho, terça-feira
Castelo :: 21h00
Dia do Cante: com a atuação de grupos corais
Documentário “Alentejo, Alentejo”
Cineteatro Municipal de Serpa :: 18h00
Prémio Melhor Longa-metragem Portuguesa e Prémio TAP para Melhor Documentário pelo
IndieLisboa
O novo documentário de Sérgio Tréfaut, autor dos premiados «Lisboetas» e «A Cidade dos
Mortos», centra-se no «cante» alentejano, uma das manifestações musicais mais populares do
país.
De origem popular, o «cante» alentejano sobrevive graças aos grupos que o cultivam no
Alentejo e na periferia de Lisboa, os quais recapitulam em ensaio o repertório conhecido de
memória, quase sem registo escrito ou sonoro e com reduzidas alterações criativas. No
Alentejo, dezenas de grupos amadores reúnem-se regularmente para ensaiar antigos cantos
polifónicos e para improvisar cantos sobre o tempo presente. Nascido nas tabernas e nos
campos, cantado por camponeses e por mineiros, o cante alentejano deixou os campos e
atravessou as fronteiras da sua região.
Nas últimas décadas, com a diáspora alentejana, apareceram novos grupos na periferia
industrial de Lisboa e em diversos países de emigração, acentuando o cante como traço
identitário dos alentejanos onde quer que estejam. Este filme é uma viagem pelo Portugal
contemporâneo, através de um modo musical único e dos seus intérpretes.
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