anexos embrionários, placenta e placentação

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ANEXOS EMBRIONÁRIOS,
PLACENTA E
PLACENTAÇÃO
Profa Dra Flávia Thomaz Verechia Pereira
UNESP - DRACENA
Leonardo
Da
Vinci (1452-1519)
“A placenta é uma aposição de
tecidos maternos e fetais, com
intenção de trocas fisiológicas”
Mossman (1937)
Funções Endócrinas da Placenta
Esteróides
Progesterona
Estrógeno
Hormônios polipeptídeos
Gonadotrofina coriônica
Lactogênio placentário
Peptídeos hormonais
Exs.: Ocitocina, vasopressina
Polipetídeos não-hormonais
Homem – 30 peptídeos associados a gestação
Implantação
É o mecanismo pelo qual o
blastocisto estabilizaestabiliza-se no
útero, e o trofoderma
desenvolve íntima relação
com o epitélio uterino.
(Denker, 1993)
Implantação
O data da implantação varia muito entre as
espécies
Posicionamento no útero
tipos de útero e número de fetos por espécie
Aposição (útero/blastocisto)
Adesão
Perda da zona pelúcida
Encerramento do lume uterino
Desenvolvimento de interdigitações
Invasão e/ou desenvolvimento placentário
Adesão
Aposição
Trofoblasto
Ancoragem do embrião na mãe
Nutrição do embrião
Trocas metabólicas e gasosas
Interferência no metabolismo materno – permitir
o desenvolvimento embrionário
Proteção contra o sistema imune da mãe
Defesa contra patógenos
ORIGEM DAS
MEMBRANAS FETAIS
Saco vitelino
Alantóide
Âmnio
Cório
Âmnio
Saco
vitelínico
Alantóide
Cório
Âmnio
É composto por 2 camadas celulares:
1) Epiblasto derivado da camada ectodérmica
extra-embrionária
2) Delgado mesoderma embrionário nãovascular*
Conectado ao embrião pela parte ventral
Emerge ao redor do cordão umbilical
Funções do Âmnio
Proteção mecânica;
Permite movimentos livres os quais influenciam
o desenvolvimento neuromuscular
Antibacteriano
Permite o crescimento fetal
Proteção contra adesões
Saco Vitelínico
Derivado do hipoblasto e mesoderma extraembrionário
Garante a nutrição inicial do embrião
Assis Neto, 2004
Alantóide
Origem endodérmica
Está envolvido na hematopoiese inicial
Os vasos sangüíneos alantoidianos –
artéria e veia – iniciam os vasos
umbilicais
O alantóide remanescente inicia o
ligamento do úraco que se conecta a
bexiga urinária
Cório
Cavidade
coriônica:
acompanhada
mesoderma extra-embrionário
O cório/endométrio forma a placenta
O cório forma os vilos fetais
do
Âmnio
CórioCotilédones
Cordão
umbilical
Assis Neto, 2004
Vilo fetal
Broto dos
membros
Coração
Assis Neto, 2004
Embrião bovino 35 dias
Assis Neto, 2004
Variabilidade Placentária
1. Quanto ao arranjo das membranas
fetais
Coriovitelina – fases iniciais (ventral)
Cadela e roedores
Égua até 4° mês
Corio-amniótica
Modelo humano, preguiças
Fases iniciais nos ruminantes e suínos (dorsal)
Corio-alantóide
Segunda metade da prenhez
Maioria dos mamíferos
2. Quanto à forma da área de junção maternomaternofetal
Nova classificação proposta por Leiser:
Difusa: suínos, eqüinos
Zonária
Cotiledonária: ruminantes
Anular ou circular: gata, cadela
Discoidal: humanos, primatas, roedores,
coelhos, lebre, morcegos
zonária
circular/anular
zonária
zonária
Difusa
Cotiledonária
Zonária
Zonária
anular
Zonária
discoidal
3. Quanto aos modelos de
interdigitação maternomaterno-fetal
Pregueada: pregas da
Pregueada:
mucosa
uterina
e
trofoblasto se interdigitam
Suínos
Marsupiais
Primatas
(Leiser e Kaufmann, 1994)
Pregueada
Lamelar: pregas mais
Lamelar:
complexas com múltiplas
ramificações
Carnívoros
Primatas
(Leiser e Kaufmann, 1994)
Lamelar
Vilosa: ruminantes e
Vilosa:
humanos
Trabecular:
Trabecular:
Callithrix
Macacos
Trabecular
(Leiser e Kaufmann, 1994)
Vilosa
Labiríntica: cório penetrado por
Labiríntica:
lacunas ou canais
Roedores
Morcegos
Lagomorfos - coelhos
Alguns primatas
Labiríntica
(Leiser e Kaufmann, 1994)
4. Camadas da Barreira
Inter--hemática
Inter
Epiteliocorial
Sinepiteliocorial
Endoteliocorial
Hemocorial
Placenta Epiteliocorial
Marsupiais
Eqüinos
Suínos
Placenta Sinepiteliocorial
Wooding, 1992
Em alguns pontos ocorre
migração de células
trofoblásticas para o
epitélio uterino
Células trofoblásticas
gigantes binucleadas
Ruminantes
Placenta Endoteliocorial
Carnívoros
Alguns morcegos
Lêmures
Placenta Hemocorial
Enders, 1965
Hemomonocorial
roedores e humano a
termo
Hemodicorial
coelhos, castor e humanos
na fase inicial
Hemotricorial
roedores (ratos, hamsters,
camundongos)
5. Modelos de interinter-relação
de fluxo sangüíneo maternomaterno-fetal
Concorrente – fluxo paralelo
Multiviloso
Corrente--cruzada
Corrente
Contra-corrente – sentidos
Contraopostos
Estruturas Acessórias
1. Órgãos Hemófagos/hematomas
morcegos, mustelídeos
ruminantes
Pereira, 2002
Ambrósio et al, 2000
2. Aréolas
-Suídeos-
1
3. Subplacenta
2
4
3
5
Marsupiais
Placenta de Ruminantes
Corioalantóide
Saco vitelino regride totalmente
Cotiledonária Zonária
Placentônios
Sinepiteliocorial
Sinciciotrofoblasto primitivo
Fluxo de multiviloso a contracorrente
VACA
Assis Neto, 2004
OVELHA
Dolly
CABRA
Cervos
BÚFALA
PLACENTÔNIO
CLONE
Placentônios
Cervo
Vaca
Ovelha
Placenta de Suínos
Placenta corioalantóide permanente
Difusa, completa e ampla
Pregueada
Epiteliocorial
Sem invasão trofoblástica
Separação total das membranas ao parto
Fluxo de corrente-cruzada
Placenta de eqüídeos
Corialantóide e coriovitelina
Difusa incompleta
Vilosa
Epiteliocorial
Fluxo multiviloso
Placenta de Carnívoros
Corioalantóide
Coriovitelina em 10% da superfície (gatos)
Zonária anular ou circular
Lamelar
Endoteliocorial
Moderada reação decidual
Fluxo corrente cruzada
Placenta de
Cadela
Placenta de Gata
Fissura placentária –
interrupção total ou
parcial do tecido
placentário
Tipo zonária
descontínua ou
incompleta
Ambrósio et al, 2000
Placenta Humana
Discoidal
Vilosa – árvores vilosas
complexas
Hemomonocorial a termo
Forte reação celular
decidual
Citotrofoblasto e
sinciciotrofoblasto
Fluxo multiviloso
Costa & Pereira, 1999
Placenta de Roedores (guinea pig)
Placenta corialantóide permanente
Discoidal
Labiríntica
Hemomonochorial
Distinta reação decidual
Sinciciotrofoblasto a termo
Fluxo sangüíneo contra-corrente
Guinea pig - Mossman, 1937
OBRIGADA PELA ATENÇÃO!!!
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