DULOXETINA CLORIDRATO Fórmula molecular: C18H19NOS.HCl CAS: 136434-34-9 DCB: 03263 1. Propriedades É o cloridrato de (+)-(S)-N-Metil-ɣ-(1-naftiloxi)-2-tiofenopropilamina, inibidor seletivo da recaptação de serotonina e da norepinefrina. Não possui afinidade significativa pelos receptores dopaminérgicos D2, α1-adrenérgicos, muscarínicos, histaminérgicos H1, opióides, 5HT1A, 5HT2A, 5HT1B, 5HT2C, 5HT1D. Não inibe MAO. Como inibidor da recaptação de serotonina é mais potente que a fluoxetina. Usado como antidepressivo e no controle da incontinência urinária. Sua ação nesta última baseia-se no aumento da atividade do músculo esfíncter da uretra. A absorção da Duloxetina cloridrato começa duas horas depois da administração oral, atingindo uma concentração plasmática máxima em seis horas. 2. Indicação Tratamento da depressão maior, tratamento da dor neural periférica do diabético, estados da dor lombar crônica, e no controle da incontinência urinária. 3. Posologia Como antidepressivo: 20 a 60mg ao dia, dividido em duas tomadas. No tratamento da dor neural 60mg ao dia, em dose única. 4. Contra indicações Hipersensibilidade ao fármaco, uso concomitante com inibidores de MAO, glaucoma do ângulo estreito descontrolado, gravidez (categoria C) e lactação, insuficiência renal grave e na insuficiência hepática, uso concomitante com tioridazina e uso concomitante com inibidores da CYP1A2. 5. Precauções Como os pacientes portadores de depressão maior em uso ou não de antidepressivos podem apresentar eventual tendência ao suicídio, deve-se observar a administração da duloxetina cloridrato e o aparecimento dessa tendência. Não deve ser administrada até 2 semanas após a suspensão do tratamento com inibidores de MAO. Devido ao perfil farmacocinético da duloxetina cloridrato, deve-se esperar um mínimo de 5 dias. Pode aumentar as transaminases séricas. Pode produzir aumento discreto da pressão arterial, tanto sistólica como diastólica. Administração cuidadosa aos pacientes com antecedentes da mania e de convulsões. A pausa do tratamento requer redução gradual da dose. Uso cuidadoso nos pacientes que utilizam fármacos com ação no SNC. Fármacos que aumentam o ph gástrico podem produzir uma liberação precoce da duloxetina cloridrato. Contudo, o uso concomitante de antiácidos contendo alumínio ou magnésio e a associação com famotidina não produzem alteração significativa. -1- IT_Duloxetina_20/08/2014 6. Efeitos adversos Náusea, xerostomia, constipação ou diarreia, vomito, anorexia, perda de peso, fadiga, tremor, sonolência ou insônia, tontura, ansiedade, hiperhidrose, sensação de calores, pirexia, mialgia, câimbras, borramento da visão, diminuição da libido, alteração do orgasmo, disfunção erétil, disfunção da ejaculação, alteração de AST, ALT, CPK, FA. Hipoglicemia e disúria. 7. Referencias bibliográficas Korolkovas, A., França, Francisco F. A., Cunha, Bruno C. A., Dicionário Terapêutico Guanabara, 14ºed., Guanabara Koogan, 2007. Martindale: The Complete Drug Reference, 33ª edição, 2002. Anders D. Westanmo, Jon Gayken, Robert Haight, Duloxetine: A Balanced and Selective Norepinephrine and Serotonin-Reuptake inhibitor, Am J Health Syst Pharm. 2005. -2- IT_Duloxetina_20/08/2014