análise das interações paleógenas, entre plantas e outros

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ANÁLISE DAS INTERAÇÕES PALEÓGENAS, ENTRE PLANTAS E OUTROS
ORGANISMOS, REGISTRADAS SOBRE FOLHAS FÓSSEIS DA FORMAÇÃO
ITAQUAQUECETUBA, BACIA DE SÃO PAULO, BRASIL
Nívea Maria da Silva Martins 1; Mary E.C.Bernardes-de-Oliveira 2,3
1 - Licenciatura em Ciências Biológicas/ UnG [email protected]
2- Orientadora e Docente do Mestrado em Análise Geoambiental, CEPPE/UnG. [email protected]
3 Docente do Programa de Pós-Graduação em Geoquímica e Geotectônica do IGc/USP. [email protected]
Palavras-chave: Formação Itaquaquecetuba, interações ecológicas paleógenas, danos
registrados em fitofósseis.
As interações bióticas registradas pelos fitofósseis só passaram a ser objeto de estudo da
Paleobotânica, nas últimas três décadas e muito recentemente no Brasil. O objetivo dessa
pesquisa é observar essas interações entre plantas e outros organismos, registradas no
documentário fitofossilífero paleógeno da Formação Itaquaquecetuba, bacia de São Paulo. Os
procedimentos correspondem a: 1) identificar, morfologicamente, os tipos foliares presentes e
os taxa atuais que têm maior afinidade com tais morfotipos; 2) observar e identificar os danos
deixados por folivoria ou outras atividades de organismos; 3) comparar esses danos com os
determinados pelos atuais organismos sobre os taxa vegetais afins atuais, constatando-se se
são os mesmos ou diferentes. Dentre os resultados alcançados nesses meses de pesquisa estão
o reconhecimento da presença de quatro morfotipos. O morfotipo I, que foi reconhecido como
folhas de Myrtaceae, próximo a forma atual Myrciaria delicatula O.Berg. A espécie atual,
segundo a literatura, tem como danificantes de suas folhas o bicho-pau (Fasmídeo), que
pratica nela a folivoria e a mosca branca (Aleyrodidae), que causa danos por sucção da seiva,
enquanto libera uma secreção açucarada que induz ao crescimento de fungos e é portadora de
vírus (Closteroviridae), causadores do amarelecimento das folhas. Myrciaria é típica de solos
bem úmidos, vivendo em depressões de terreno, ao longo de córrego, o que é concordante
com os habitats sugeridos para a Formação Itaquaquecetuba. Seguir-se-á a identificação
taxonômica dos outros três morfotipos e de seus atacantes, a fim de verificar se as
interpretações paleoambientais e paleoclimáticas são confirmadas ou não através deles.
Projeto elaborado com o apoio do Programa Institucional de Iniciação Científica da
Universidade Guarulhos – PIBIC-UnG (Rodada II, 09)
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