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Aspectos Relevantes da Monitorização da Gripe – Época 2010‐2011 A nível Nacional, Europeu e Internacional VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA SÍNDROME GRIPAL ‐ NÍVEL NACIONAL INSA – Semana 8 (21/02/2011 a 27/02/2011) http://www.insa.pt/sites/INSA/Portugues/Documents/Gripe2.pdf Actividade gripal baixa, com tendência decrescente. Nas redes Médicos Sentinela (MS) e Serviços de Urgência (SU) não foram identificados casos de síndrome gripal positivo para influenza. Rua das Pretas, n.º 1 – 9004-515 Funchal – 291212300 – Fax: 291281421 Mod. IASAÚDE 008.03
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Vigilância laboratorial da gripe: Na semana 8 de 2011 foram detectados 19 vírus influenza A(H1N1)2009 e 2 vírus influenza A não subtipados (dados conjuntos do Programa Nacional de Vigilância da Gripe e da Rede Laboratorial Nacional). Sistema de Vigilância Diária da Mortalidade ‐VDM (Mortalidade por “todas as causas”) Mortalidade semanal com valor de acordo com o esperado. 2
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DGS ‐ 25‐02‐2011 http://www.dgs.pt/ A actividade gripal, na semana 8 de 2011 (21/02/11 a 27/02/11), foi baixa mantendo‐se a tendência decrescente que se registava desde há algumas semanas; À semelhança do que está a acontecer no resto da Europa, os vírus circulantes, identificados em Portugal, foram, predominantemente, Influenza do tipo A (H1N1) 2009; Desde o início da época gripal 2010‐2011 foram hospitalizados, com gripe, 391 doentes, dos quais 370 (95%) por vírus Influenza de tipo A (H1N1) 2009, 15 de tipo B, 2 de tipo AH3 e 4 de tipo A não subtipado; Estiveram internados em Unidades de Cuidados Intensivos 155 doentes; Foram reportados 39 óbitos. VIGILÂNCIA SEMANAL DA GRIPE – SEMANA 7/2011 (14 A 20 FEV.) ‐ NÍVEL EUROPEU ECDC – 28‐02‐2011 http://ecdc.europa.eu/en/publications/Publications/110225_SUR_Weekly_Influenza_Surveillance_Overview.
pdf A maioria dos países europeus está a registar taxas médias de consultas por doença gripal/infecção respiratória aguda e actividade regional ou alargada. Foi registada diminuição das taxas de ILI/ARI na maioria dos países. Três países (Islândia, Luxemburgo e Roménia) registaram níveis elevados de ILI/ARI. Dezoito países registaram intensidade média. Foi registada baixa intensidade na Irlanda, Malta, Noruega, Portugal e no Reino Unido. 3
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Dezassete países estão a registar actividade alargada, quatro países actividade regional e 6 registaram actividade esporádica ou local. Para além dos três países (Áustria, Islândia e Roménia) que registaram aumento da tendência na semana passada, a Bulgária também registou tendência crescente durante a semana 08/2011. Não houve alteração das tendências em 4 países. Dezanove países e o Reino Unido, mais 3 do que na semana 7/2011, registaram tendência decrescente da actividade gripal. Map 2: Geographic spread for week 08/2011 4
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As taxas de detecção a nível nacional aumentaram em 10 países, mas diminuíram na maioria dos outros. Dos 2.493 vírus da gripe detectados durante a semana 8/2011, 57,9% das detecções de vírus influenza foram de tipo A, 42,1% de tipo B. 98,9% dos vírus influenza A subtipados eram A(H1N1)2009 e 1,0% A(H3). A Islândia, Irlanda, Letónia, Holanda, Espanha, Suécia e Reino Unido revelaram que o vírus B era dominante. 6
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Na semana 8/2011, a Bélgica, Roménia e Eslováquia registaram 52 casos de hospitalização por SARI sensu lato, incluindo 4 mortes. Em termos gerais, desde a semana 40/2010, foram registados 1.624 pacientes nas Unidades de Cuidados Intensivos (UCI), 990 dos quais se soube terem necessitado de ventilação. Nos pacientes para os quais se possuía informação, determinou‐se que a obesidade foi o problema crónico mais frequente, mas 1.184 (42,0%) dos casos não apresentavam problemas crónicos conhecidos. 7
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O n.º de casos de infecção por gripe com desfecho grave diminuiu nos países ocidentais da União Europeia. Contudo, os valores permanecem elevados na Grécia. Para além da República Checa, Roménia e Eslováquia, há uma incerteza considerável em relação aos números de casos graves de doença respiratória devido a gripe noutros países na Europa central e de leste devido à vigilância hospitalar limitada para os casos associados à infecção por influenza. Portugal – sem comentário aos casos hospitalizados e à mortalidade. República Checa – 136 casos acumulados de SARI com confirmação de gripe nas UCI; 24 mortes. França – 719 casos acumulados nas UCI, todos de gripe A (H1N1) 2009; 80% entre 15‐64 anos; 108 mortes que correspondem a 15% de todos os casos registados. Grécia – 332 casos acumulados confirmados nas UCI; 129 mortes por gripe. Apenas 12 dos pacientes admitidos tinham sido vacinados com a vacina sazonal 2010/2011. Irlanda – 121 casos por gripe nas UCI; 23 mortes. Vinte e uma das 23 mortes ovorreram em pacientes com problemas clínicos. Malta – situação permaneceu inalterada. 8
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Holanda – 631 hospitalizações confirmadas por gripe A (H1N1) 2009 e 37 mortes. Grupo mais representativo de pacientes dos 0‐5 anos. Ainda há pacientes hospitalizados mas por gripe A (H1N1) 2009 mas os valores têm estado a diminuir ao – 171 casos hospitalizados, 39 nas UCI. Roménia – 18 mortes acumuladas por SARI, 10 mortes positivas para A (H1N1) 2009, 1 morte para B e 1 morte para Streptococcus pneumoniae. Não foram registadas mortes na semana 8/2011. Nenhum dos casos de SARI tinha sido imunizado contra a gripe. Espanha – 1.271 casos graves acumulados de hospitalizações, sobretudo dos 15‐64 anos; 128 mortes, 12% das quais sem factores de risco conhecidos. Dos 834 casos com informação disponível, apenas 117 tinham sido vacinados; apenas 9% dos casos hospitalizados levaram a vacina monovalente. Reino Unido – 523 mortes acumuladas por gripe até 24 de Fevereiro; 93% dos que tinham informação adicional foram por A (H1N1)2009, 1% do tipo A e 6% do tipo B. Maioria das mortes em jovens adultos e crianças. 70% das mortes entre os grupos de risco. Dos casos com história de imunização, 71% não tinham levado a vacina trivalente 2010 e 95% não tinham levado a vacina pandémica monovalente. ACTIVIDADE MUNDIAL DA GRIPE – ACTUALIZAÇÃO DA GRIPE Nº 128 ‐ NÍVEL MUNDIAL WHO – 25 de Fevereiro 2011 http://www.who.int/csr/disease/influenza/latest_update_GIP_surveillance/en/index.html A actividade gripal está a aumentar em algumas zonas da América do Norte, com um maior nº de detecções dos vírus da gripe A (H1N1) 2009 e tipo B, apesar do vírus dominante continuar a ser o A (H3N2). As taxas de mortalidade por gripe e pneumonia permanecem acima do nível epidémico nas últimas duas a três semanas. No Canadá a actividade continua a registar um aumento em algumas zonas incluindo o Quebeque e as províncias atlânticas. Está‐se a detectar mais vírus da gripe A (H1N1) 2009 no Canadá, apesar da gripe A (H3N2) contabilizar cerca de 88% de todos os vírus da gripe A subtipados. 65% dos casos fatais ocorreram em pessoas com mais de 65 anos. A Actividade gripal nos EUA continua a ser alargada, registada em 36 estados. 67% dos vírus detectados foram de tipo A e a proporção de vírus de tipo B detectados continua a aumentar. Dos vírus de tipo A caracterizados, 81% eram da gripe A(H3N2) e 19% da gripe A(H1N1)2009. Dos vírus do tipo B caracterizados, 94% eram da linhagem Victoria, incluída na actual vacina trivalente, e 6% da linhagem Yamagata. 9
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O pico de transmissão de gripe na maioria dos países da Europa Ocidental parece ter já passado, apesar de continuarem a acumular‐se os casos graves e fatais. A aparência dos casos graves na Europa é semelhante aos registados durante a época 2009 – 2010; os valores mais elevados são no grupo dos 15‐64 anos, 60‐70% têm problema médico subjacente associada ao aumento do risco de gripe grave, a maioria não foram vacinados. Dos 41 países a comunicarem dados sobre as taxas de doenças gripais e infecções respiratórias agudas, 8 (Albânia, Bielorrússia, República Checa, Islândia, Cazaquistão, República da Moldávia, Sérvia e Eslováquia) registaram aumento, enquanto que 6 (Irlanda, Israel, Malta, Noruega, Espanha e Reino Unido) registaram decréscimo. Dois países (Geórgia e Luxemburgo) e a região siberiana da Federação Russa registaram actividade gripal muito elevada. Quinze países europeus registaram impacto moderado a grave nos sistemas de cuidados de saúde. Muitos países da região estão a registar casos graves e fatais de gripe, apesar dos valores não estarem a ser formalmente registados nesta época de gripe sazonal. No Reino Unido, o nº de casos fatais aumentou nas duas últimas semanas, de 395 para 494. Os vírus da gripe H1N1 2009 continuam a ter a maior representação nas situações graves. A percentagem dos casos devido ao vírus B é 10 vezes mais elevada nos casos que não requerem hospitalização. No norte de África e no Médio Oriente, a actividade gripal tem estado a diminuir há várias semanas e, em termos globais, o nº de amostras a darem resultado positivo para a gripe continuam a diminuir. A maioria dos países tem uma mistura de gripe B e A(H1N1)2009. No norte da Ásia, nas regiões temperadas, a actividade gripal tem sido variável, apesar de, em termos gerais, ter atingido um pico há pouco tempo ou estar a diminuir. No norte da China, entre 17 e 23 de Janeiro, houve um ligeiro aumento da actividade gripal; mas os valores continuam a ser mais baixos do que os das 3 épocas gripais anteriores. Dos espécimes testados, 99% são do tipo A e, destes, 70% do subtipo H1N1. No Japão, a actividade gripal continua a diminuir, mas a maioria dos vírus detectados são também do tipo H1N1 (53%). Na República da Coreia, a actividade é estável, mas seguindo uma tendência decrescente e o H1N1 encontra‐
se em co‐circulação com o H3N2. Na Mongólia tem havido uma flutuação na actividade gripal, mas os últimos dados disponíveis, de 7 a 13 de Fevereiro, indicam um aumentam da actividade gripal. 10
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Na maioria dos países asiáticos houve uma alteração do vírus predominante, passando do H3N2 para o H1N1. A transmissão nas regiões tropicais do mundo é esporádica (no continente americano) ou baixa (na Ásia Tropical). Apesar da transmissão gripal ser baixa, em termos gerais, as zonas mais activas são partes da África oriental e zonas tropicais da Ásia. Países da América Central e das Caraíbas têm registado apenas detecções esporádicas de casos de gripe. Na África subsariana, os dados indicam baixa actividade na maioria dos países. Contudo, Madagáscar tem estado a registar transmissão contínua da actividade gripal, com valores praticamente idênticos de H3N2 e B. No Quénia foi confirmado um decréscimo da actividade gripal, contudo, a maioria dos vírus identificados são H1N1. Na Ásia tropical têm sido registados níveis baixos de transmissão. No sul da China, a actividade gripal tem sofrido flutuações mas no geral mantém‐se baixa. A maioria dos vírus da gripe analisados é do tipo H1N1. Em Singapura, tem havido flutuação dos valores das doenças respiratórias agudas, estando acima do nível epidémico, sendo que a maioria dos casos são provocados também por H1N1. Nas ilhas do Pacífico, foram registados aumentos do nº de casos de síndrome gripal nos Estados Federados da Micronésia, Kiribati, e Tuvalu. Registou‐se actividade sustentada nas Ilhas Marshall e na Polinésia Francesa. Houve uma diminuição da actividade gripal na Samoa Americana, Ilhas Cook, Guam e Palau. Países da região temperada do hemisfério sul têm registado baixa actividade gripal; contudo, a Austrália continua a registar baixos níveis de transmissão de gripe A, mas sobretudo do tipo H3N2, que é mais significativo do que o H1N1 no país. A maioria dos vírus caracterizados na América do Norte e na Europa estão relacionados com os contidos na actual vacina da gripe sazonal, apesar de serem registados números baixos de influenza de tipo B da linhagem Yamagata em ambas as regiões. Detecção dos vírus da gripe por tipo/subtipo nos países, regiões e territórios: •
Influenza A(H1N1)2009: Afeganistão, Albânia, Algéria, Austrália, Áustria, Bielorrússia, Bélgica, Bósnia‐
Herzegovina, Bulgária, Cambodja, China, Colômbia, Costa Rica, Croácia, Cuba, República Checa, 11
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Dinamarca, Estónia, Finlândia, França, França – Guiana Francesa, França ‐ Guadalupe, França ‐ Martinica, Geórgia, Alemanha, Gana, Grécia, Hungria, Índia, Irão (República Islâmica do), Itália, Japão, República Democrática do Laos, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, México, Mongólia, Holanda, Noruega, Paraguai, Polónia, Portugal, República da Coreia, Roménia, Federação Russa, Sérvia, Singapura, Eslováquia, Eslovénia, África do Sul, Espanha, Sri Lanka, Suécia, Suíça, Tunísia, Turquia, Ucrânia, Reino Unido e Irlanda do Norte, Estados Unidos da América e Uruguai. •
Influenza A(H1N1) (antigo vírus da gripe sazonal): não há registo. •
Influenza A(H3N2): Albânia, Algéria, Austrália, Áustria, Brasil, China, Colômbia, Cuba, França, França – Guiana Francesa, França – Guadalupe, Alemanha, Grécia, Islândia, Índia, Itália, Jamaica, Japão, Quirguistão, Letónia, Madagáscar, México, Holanda, Noruega, Paraguai, República da Coreia, Federação Russa, Sérvia, Singapura, Espanha, Suécia, Suíça, Turquia, Ucrânia, Reino Unido e Irlanda do Norte, Estados Unidos da América e Uruguai. •
Influenza A(H5): Cambodja. •
Influenza B: Albânia, Algéria, Arménia, Austrália, Áustria, Bielorrússia, Bélgica, Brasil, Bulgária, Cambodja, China, Cuba, República Checa, Dinamarca, Estónia, Finlândia, França, França – Guiana Francesa, França – Guadalupe, Geórgia, Alemanha, Gana, Grécia, Honduras, Hungria, Islândia, Índia, Indonésia, I, Irão (República Islâmica do), Itália, Jamaica, Japão, Quirguistão, República Democrática do Laos, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Madagáscar, México, Holanda, Noruega, Polónia, Portugal, Roménia, Federação Russa, Sérvia, Singapura, Eslováquia, Eslovénia, África do Sul, Espanha, Sri Lanka, Suécia, Suíça, Tunísia, Turquia, Ucrânia, Reino Unido e Irlanda do Norte, Estados Unidos da América. •
Sem registo de actividade gripal: Áustria, Azerbaijão, República Africana Central, República Dominicana, Etiópia, França ‐ Nova Caledónia, Maurícias, Panamá e Senegal. Província do Vietname regista mais de 200 casos de gripe “suína” Thanh Nién News, Vietname – 03‐03‐2011 http://www.thanhiennews.com/2010/Pages/20110301163617.aspx A gripe “suína” atingiu 224 pessoas na província de Bem Tre, no Delta de Mekong, na semana passada. O vírus H1N1 afectou sobretudo escolas e zonas residenciais, mas até agora está ainda sob controlo. As agências foram aconselhadas a pôr em prática as medidas de prevenção em toda a província. 12
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No início do mês, as agências nacionais tinham comunicado 96 casos de gripe A/H1N1 a nível nacional, incluindo uma morte desde o início de 2011. Estudo descobre que o resultado do cruzamento entre H1N1 e H9N2 poderia ser mais letal CIDRAP, EUA – 03‐03‐2011 http://www.cidrap.umn.edu//cidrap/content/influenza/avianflu/news/mar0211reeassort.html Investigadores chineses que testaram o resultado da combinação entre o H1n1 2009 e o H9N2, um subtipo que circula naturalmente em aves, descobriram que vários eram mais patogénicos do que os vírus parentais, o que poderá constituir uma ameaça pandémica. As experiências revelaram também que 127 das recombinações entre estes dois vírus (57,5%) tinham uma grande capacidade de replicação, semelhante à dos vírus parentais, o que sugere que ambos têm uma elevada compatibilidade genética. Esta descoberta foi publicada no Proceedings of the National Academy pf Sciences. Já foram registadas infecções humanas pelo vírus H9N2 e a OMS inclui este vírus lado a lado com o H5N1 em termos de candidatos às vacinas da gripe. Embora os recombinantes patogénicos constituam uma grande preocupação, os menos patogénicos também não devem ser descurados, porque podem circular em mamíferos sem serem detectados, e uma mutação ou futura recombinação pode constituir uma ameaça de proporções pandémicas. A análise filogenética do vírus H9N2 sugere que se trata de um vírus muito diversificado, com linhagens permanentes bem estabelecidas em aves de capoeira na Ásia e com aparecimentos frequentes em porcos, sobretudo na China. Pandemia de gripe moderada a grave poderia contaminar água potável CIDRAP, EUA – 03‐03‐2011 http://www.cidrap.umn.edu//cidrap/content/influenza/avianflu/news/mar0211newsscan.html De acordo com um estudo publicado no Environmental Health Perspectives, a excreção de compostos antivirais ou antibióticos pelo corpo humano, numa pandemia de proporções moderadas, poderia reduzir a eficácia do tratamento das águas residuais e assim deteriorar a qualidade da água potável. Uma equipa de investigadores do Reino Unido, EUA, Itália e Alemanha acoplou um modelo espacial epidémico global que simula as quantidades de medicamentos antibióticos e antivirais utilizados durante uma pandemia da gripe de gravidade variável com um modelo de qualidade da água aplicado ao rio Tâmega no sul de Inglaterra. 13
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Utilizaram os resultados combinados para prever as quantidades de medicamentos no ambiente, e depois aplicaram um modelo adicional para determinar a toxicidade ambiental nas fábricas de tratamento de águas residuais e rios. A equipa concluiu que uma pandemia, como a de 2009, iria afectar os níveis de medicamentos no ambiente de forma negligenciável. Mas descobriram que numa pandemia mais grave, 80 a 100% das fábricas de tratamento iriam exceder a sua capacidade de inibir o crescimento microbiano, reduzindo potencialmente a sua capacidade para tratar as águas residuais. Para além disso, foram capazes de prever também que 5 a 40% do rio Tâmega iria exceder valores chave de toxicidade ambiental, que poderia então provocar a contaminação da água potável. De acordo com os autores, uma concentração elevada de fármacos no ambiente poderia acelerar o aparecimento de uma geração resistente aos medicamentos. CIDRAP, EUA – 01‐03‐2011 http://www.cidrap.umn.edu//cidrap/content/influenza/avianflu/news/feb2811newsscan.html Mais uma quinta sul‐coreana atingida pela gripe das aves Cerca de 1.000 patos foram encontrados mortos a semana passada na provincial de Jeolla e confirmou‐se a infecção H5N1. Este é o 46º surto desde que se confirmou o 1º surto no país a 29 de Dezembro e as autoridades estão preocupadas com a rápida propagação da doença. Nos últimos 2 meses foram realizados 5,5 milhões de abates de aves domésticas para conter a dispersão do vírus. Dois casos de infecção por H9N2 São apresentados os detalhes de dois casos de pacientes imunocomprometidos na China, que contraíram o vírus H9N2 em 2008 e 2009. O 1º paciente era uma menina de 3 anos com leucemia, que tinha história de contacto com aves de capoeira vivas num restaurante. Ela desenvolveu sintomas gripais e propagou o vírus durante 10 dias antes de recuperar. O 2º paciente foi uma mulher de 47 anos da mesma cidade, a sofrer dos efeitos pós transplante e com problemas crónicos do fígado e pulmões, que contraiu o mesmo vírus menos de um ano depois. Ela tinha visitado mercados com aves vivas poucos dias antes de ter adoecido. OMS: América do Norte, o hot spot global da gripe Apesar de parecer que a actividade gripal já atingiu um pico na Europa Ocidental e permanece baixa ou esporádica na maior parte das outras regiões do mundo, está a aumentar um pouco nalgumas zonas da 14
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América do Norte, de acordo com a OMS. Parte do aumento na América do Norte deve‐se ao Canadá e ao vírus de tipo B, sobretudo nos EUA. Contudo, o vírus da gripe dominante na América do Norte continua a ser o A(H3N2), ao contrário da Europa, onde o mais activo foi o H1N1 2009. No Canadá, a actividade mais elevada foi no Quebeque e nas províncias atlânticas. Trabalhadores de suiniculturas têm taxas mais elevadas de anticorpos contra a gripe suína e o novo H1N1 No 1º relatório deste género na Europa, estudos serológicos revelaram que este tipo de trabalhadores tinham taxas mais elevadas de anticorpos contra vírus da gripe suína, H1N1 (pH1N1) 2009, e gripe sazonal H1N1. Gripe das aves em humanos – situação no Egipto WHO – 01‐03‐2011 http://www.who.int/csr/don/2011_02_28/en/index.html O Ministro da Saúde do Egipto anunciou 3 novos casos confirmados de infecção humana pelo vírus da gripe das aves A (H5N1). O 1º caso é de uma mulher de 26 anos que desenvolveu sintomas a 18 de Janeiro. Já recebeu alta e está a recuperar. O 2º caso é de um homem de 45 anos, que desenvolveu sintomas a 20 de Janeiro e faleceu a 5 de Fevereiro. O 3º caso é de um menino de 4 anos que desenvolveu sintomas a 14 de Fevereiro. A criança está hospitalizada mas estável. Os 3 casos sofreram exposição a aves suspeitas de estarem infectadas com gripe. Dos 125 casos confirmados até à data no Egipto, 41 foram fatais. Gripe das aves em humanos: Indonésia (Oeste de Java) ProMed‐mail – 28‐02‐2011 http://www.promedmail.org/pls/otn/f?p=2400:1001:2047161887115391::NO::F2400_P1001_BACK_PAGE,F2
400_P1001_PUB_MAIL_ID:1000,87302 Um bebé de 7 meses foi hospitalizado de urgência em Kabupaten Garut, e tratado na unidade de isolamento para gripe das aves. O bebé tinha desenvolvido tosse, febre e dificuldades respiratórias. Há registo de centenas de mortes súbitas de galinhas em resultado de infecção por gripe das aves na vizinhança. Julga‐se que o bebé esteve em contacto com estas aves doentes. 15
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Também o director da Livestock Division de Kecamatan Banyuresmi está a ser tratado no mesmo hospital com suspeita de gripe das aves. Ambos estão a receber cuidados intensivos. Foram enviados esfregaços do nariz e garganta para o laboratório do Ministério da Saúde em Jacarta. Até agora (19 de Fevereiro 2011) houve 3 casos humanos confirmados de gripe das aves no Egipto e um no Cambodja. Caso estes dois sejam confirmados, serão os primeiros casos humanos registados este ano na Indonésia, onde já se irão registar 173 casos (com 141 mortes). FDA escolhe estirpes para a época de gripe 2011 ‐ 2012 CIDRAP, EUA – 28‐02‐2011 http://www.cidrap.umn.edu//cidrap/content/influenza/general/news/feb2511vrbpac‐ms.html O grupo para aconselhamento das vacinas da FDA votou em consonância com a OMS para manter as 3 actuais estirpes de gripe na próxima vacina da gripe para a época 2011‐12. O Comité de Aconselhamento em Vacinas e Produtos Biológicos Relacionados ajuda a orientar as companhias farmacêuticas que irão produzir a vacina da gripe sazonal para o mercado norte‐americano. A OMS e a FDA geralmente escolhem as estirpes da gripe para o hemisfério Norte em Fevereiro, porque demora alguns meses a desenvolver vírus para a vacina com base nas estirpes em circulação, fazer crescer grandes quantidades em ovos de galinhas e transformá‐los em vacinas. Shelly Burgess, uma porta‐voz da FDA, disse à CIDRAP News que a votação para manter todas as três estirpes foi unânime, excepto uma abstenção na decisão para a estirpe H1N1 2009. As estirpes escolhidas pelo painel da FDA foram: Para a componente H1N1, uma estirpe semelhante a A/California/7/2009 Para a componente H3N2, uma estirpe semelhante a A/Perth/16/2009 Para o componente B, uma estirpe semelhante a B/Brisbane/60/2008 As recomendações da FDA e da OMS também correspondem às feitas pelos especialistas da OMS para as vacinas para a próxima época de gripe sazonal do Hemisfério Sul, que costuma começar em Maio. DPPS/AC/NS/CO 16
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