gabarito – lista de exercícios – recuperação paralela – unidade ii

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Aluno(a)
Turma
Matéria
No
Série
2a
Biologia
Ensino Médio
Data
Professora
/
/ 06
Regina
GABARITO – LISTA DE EXERCÍCIOS – RECUPERAÇÃO PARALELA – UNIDADE II
SISTEMA CIRCULATÓRIO
01. Principais artérias: artéria pulmonar e artéria aorta; principais veias: veias cavas e veias pulmonares; cavidades cardíacas: átrios e ventrículos; sangue arterial → artéria aorta e veias pulmonares, átrio e ventrículo esquerdos; sangue venoso → artéria pulmonar e veias cavas, átrio e ventrículo direitos.
Pequena circulação: coração – pulmões – coração
Grande circulação: coração – corpo – coração
02. As veias são dotadas de válvulas venosas que se fecham quando o sangue passa impedindo a refluxo do
sangue.
03. Nódulo sino-atrial. Ele propaga o impulso elétrico para que os átrios contraiam-se. A seguir, ele atinge o
nódulo átrio-ventricular estimulando os ventrículos.
04. B
05. A
06. D
07. B
08. D
09. D
10. D
11. B
12. B
13. D
SISTEMA EXCRETOR
01. Rins, bacinetes, ureteres, bexiga e uretra.
02. A arteríola aferente chega até o néfron e forma o glomérulo de Malpighi, saindo como arteríola eferente e
se enroscando nos tríbulos renais, saindo como veia renal.
03.
a) Filtrado glomerular: água, sais, hormônios, vitaminas, glicose, aminoácidos, uréia, criatinina, ácido úrico, etc.
b) No túbulo contorcido proximal são reabsorvidas as substâncias “positivas”, tipo glicose, aminoácidos,
vitaminas, hormônios, uma certa quantidade de água e sais.
c) Na parte descendente, reabsorção de água e na parte ascendente, reabsorção de sais.
04. O duto coletor conduz a urina produzida nos néfrons até os bacinetes e daí para os outros órgãos do Sistema excretor.
05. O ADH atua sobre os túbulos renais (TCD) provocando o aumento da reabsorção de água do filtrado glomerular.
06. A aldosterona promove a reabsorção de sais nos túbulos renais (alça de Henle).
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d) No TCD, ocorre reabsorção de água, pela ação do hormônio ADH.
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SISTEMA ENDÓCRINO / NERVOSO
01. Hormônios são definidos como substâncias químicas produzidas e liberadas por determinadas células e
que atuam sobre outras células, modificando seu funcionamento. As células produtoras de hormônios estão, em geral, reunidas em órgãos, chamados, genericamente, glândulas endócrinas (do grego endos,
dentro, e krynos, secreção). O termo refere-se ao fato de que essas glândulas lançam seus hormônios diretamente no sangue, o que as distinguem das glândulas exócrinas (do grego exos, fora), que lançam suas secreções para fora do corpo, ou nas cavidades de órgãos ocos. O conjunto de glândulas endócrinas
do corpo humano constitui nosso sistema endócrino.
02. Um hormônio liberado no sangue, apesar de atingir praticamente todas as células do corpo, atua somente
em algumas delas que, por isso, são denominadas células-alvo daquele hormônio. As células-alvo de determinado hormônio possuem, na superfície externa de sua membrana plasmática, proteínas denominadas receptores hormonais, capazes de combinar-se especificamente com as moléculas do hormônio. É
apenas quando ocorre a combinação correta entre um hormônio e seu receptor na célula alvo que esta é
estimulada.
03. A região do encéfalo conhecida como hipotálamo desempenha um importante papel na integração entre
os sistemas nervoso e endócrino. Ao receber informações trazidas por nervos provenientes do corpo e de
outras partes do encéfalo, o hipotálamo secreta hormônios que atuam sobre a hipófise. O hipotálamo possui dois grupos de células endócrinas. Um deles produz hormônios que ficam armazenados na região posterior da hipófise (neuroipófise) até serem liberados no sangue. O outro grupo de células endócrinas do hipotálamo produz hormônios que regulam o funcionamento da parte anterior da hipófise (adenoipófise).
04. A hipófise, antigamente conhecida como pituitária, é uma glândula pouco maior que um grão de ervilha,
localizada na base do encéfalo. Muitos fisiologistas a consideram a "glândula mestra" de nosso corpo, pelo
fato de seus hormônios regularem o funcionamento de diversas glândulas endócrinas. A hipófise é constituída por dois tipos bem diferentes de células endócrinas. Sua porção anterior, denominada adenoipófise
(ou lobo anterior da hipófise), origina-se de um tecido epitelial, como a maioria das outras glândulas endócrinas. Sua porção posterior, denominada neuroipófise (ou lobo posterior da hipófise), é um prolongamento do hipotálamo, sendo constituída por neurônios modificados, e, portanto, de origem nervosa.
05. A neuroipófise armazena e libera dois hormônios principais: a oxitocina e o hormônio antidiurético, também chamado vasopressina. O termo oxitocina (do grego okys, rápido) refere-se a um dos efeitos marcantes desse hormônio, a aceleração das contrações uterinas que levam ao parto. Outro efeito desse hormônio é causar a contração da musculatura lisa das glândulas mamárias, o que leva à expulsão do leite durante a amamentação. Nesse caso, o estímulo para a liberação do hormônio é a própria sucção do peito
pelo bebê. Nos homens, a função da oxitocina é ainda desconhecida. O hormônio antidiurético, ou ADH
(sigla, em inglês, de antidiuretic hormone), é liberado quando a concentração de água no sangue cai abaixo de certo nível; seu principal efeito é a diminuição do volume de urina excretado, efeito antidiurético. Um
dos efeitos fisiológicos do ADH é promover a contração das artérias mais finas (arteríolas), o que eleva a
pressão arterial e aumenta a permeabilidade dos túbulos distais dos nefros renais, com maior reabsorção
de água pelos rins. Por seu efeito vasoconstritor, o ADH é chamado também de vasopressina. Se a pessoa produz menos ADH que o normal, ela elimina grande volume de urina, sente muita sede e corre risco
de desidratação. Esse quadro clínico caracteriza o diabetes insípido, que não deve ser confundido com o
diabetes melito.
07. A glândula tireóidea localiza-se no pescoço, logo abaixo das cartilagens da glote, sobre a porção inicial da
traquéia. Dois hormônios tireoidianos, a triiodotironina e a tiroxina, são derivados do aminoácido tirosina
(daí seu nome) e contêm iodo em sua constituição. Esses hormônios têm um papel fundamental no desenvolvimento e na maturação dos animais vertebrados. Nos anfíbios, por exemplo, os hormônios tireoidianos controlam a metamorfose do girino para a forma adulta. Na espécie humana, a deficiência no funcionamento da glândula tireóidea na infância resulta no retardamento do crescimento dos ossos e em debilidade mental, condição conhecida por cretinismo. A glândula tireóidea desempenha papel fundamental na
homeostase, isto é, no auto-ajustamento do organismo. Durante toda nossa vida, os hormônios ajudam a
manter normais a pressão sangüínea, o ritmo cardíaco, o tônus muscular e as funções sexuais. Além disso, a tiroxina e a triiodotironina atuam sobre as células do corpo em geral, aumentando sua atividade metabólica.
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06. A adenoipófise produz e libera diversos hormônios, entre eles os chamados hormônios tráficos (do grego
trofos, nutrir, alimentar), cujo efeito é estimular o funcionamento de outras glândulas endócrinas. Os principais hormônios tróficos produzidos pela adenoipófise são: a) hormônio tireotrófico (TSH), que regula a
atividade da glândula tireóidea; b) hormônio adrenocorticotrófico (ACTH), que regula a atividade da região
mais externa (córtex) da glândula supra-renal; c) hormônio folículo estimulante (FSH), que atua sobre as
gônadas masculinas e femininas (testículos e ovários); d) hormônio luteinizante (LH), que atua sobre gônadas masculinas e femininas (testículos e ovários).
BIOLOGIA
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08. Se a tireóide da pessoa produz hormônios em excesso, a temperatura corporal eleva-se, ocorrendo sudorese intensa, perda de peso, irritabilidade e pressão sangüínea alta. Esse quadro clínico é conhecido por
hipertireoidismo. Em casos graves de hipertireoidismo, pode ocorrer crescimento anormal da tireóide, com
a formação de um “papo” no pescoço (bócio), e os olhos da pessoa tornam-se arregalados e saltados das
órbitas, condição conhecida como exoftalmia. Esse quadro clínico é conhecido como bócio exoftálmico. Se
a produção de hormônios tireoidianos baixa, a temperatura corporal diminui, a pele torna-se ressecada, a
pressão sangüínea cai e a pessoa torna-se apática, tendendo a engordar. Esse quadro clínico, resultante
de uma queda generalizada na atividade metabólica, é conhecido como hipotireoidismo. A falta de iodo na
alimentação humana pode provocar aumento de tamanho da glândula tireóidea, que forma um inchaço no
pescoço, caracterizando um quadro denominado bócio carencial. Nesse caso, o crescimento da glândula é
um mecanismo de compensação, que permite à pessoa absorver o máximo possível de iodo disponível, já
que a dieta é pobre nesse elemento. No Brasil, a adição obrigatória de iodo ao sal de cozinha comercializado fez com que o bócio carencial deixasse de ser uma enfermidade endêmica; antes disso, certas populações do interior eram afetadas cronicamente pelo bócio carencial. Em diversos países pobres do mundo
calcula-se que existam cerca de 200 milhões de pessoas afetadas pela falta de iodo na dieta.
09. A calcitonina é outro importante hormônio tireoidiano que atua diminuindo a quantidade de cálcio no sangue. Ela atua em conjunto com o hormônio das glândulas paratireóideas na manutenção da concentração
normal de cálcio no sangue.
10. As glândulas paratireóideas, em número de quatro, ficam aderidas à parte posterior da glândula tireóidea,
daí sua denominação. Elas produzem o paratormônio, hormônio responsável pelo aumento do nível de
cálcio no sangue.
11. A taxa normal de cálcio no sangue, em torno de 9 a 11 mg por 100 mL de sangue, é regulada pela ação
conjunta das glândulas tireóidea e paratireóideas, por meio de seus hormônios calcitonina e paratormônio,
respectivamente. A diminuição da concentração sangüínea de cálcio estimula as glândulas paratireóideas
a secretar paratormônio. Esse hormônio atua: a) sobre os ossos, provocando liberação de cálcio; b) sobre
o intestino, aumentando a absorção de cálcio dos alimentos; c) sobre os rins, aumentando a reabsorção
de cálcio contido na urina inicial. Essas ações conjuntas levam ao aumento do nível de cálcio no sangue.
Esse aumento, por sua vez, estimula a glândula tireóidea a secretar o hormônio calcitonina, cujos efeitos
são inversos aos do paratormônio. A calcitonina a) aumenta a deposição de cálcio nos ossos, b) reduz a
absorção de cálcio pelo intestino e c) diminui a reabsorção de cálcio pelos túbulos renais. Essas ações levam à diminuição do nível de cálcio no sangue. Se uma pessoa sofrer disfunção das glândulas paratireóideas, com redução na produção de paratormônio, haverá diminuição de cálcio no sangue, levando as células musculares esqueléticas a se contrair convulsivamente. Caso a pessoa não seja tratada, com administração de paratormônio ou de cálcio, pode ocorrer contração intermitente dos músculos (tetania muscular) e mesmo a morte.
13. O nível normal de glicose no sangue, chamado normoglicemia, situa-se em torno de 90 mg de glicose por
100 mL de sangue (0,09 mg/mL). Esse valor é mantido pela ação conjunta da insulina e do glucagon. Após uma refeição, a concentração de glicose no sangue aumenta, como resultado da absorção de açúcar
do alimento pelas células intestinais. Esse aumento da glicemia estimula as células betas das ilhotas de
Langerhans a secretar insulina. Sob a ação desse hormônio, todas as células passam a absorver mais glicose e a concentração desse açúcar no sangue baixa até os níveis normais. Se a pessoa passa muitas
horas sem se alimentar, a concentração de glicose em seu sangue diminui, e as células alfa das ilhotas de
Langerhans são estimuladas a secretar glucagon. Sob a ação desse hormônio, o fígado passa a converter
glicogênio em glicose, liberando esse açúcar na corrente sangüínea.
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12. O pâncreas tem, simultaneamente, funções exócrinas e endócrinas, sendo por isso considerado uma
glândula mista, ou anfícrina (do grego amphi, dois, e krynos, secreção). A parte endócrina do pâncreas é
constituída por centenas de aglomerados celulares denominados ilhotas de Langerhans. Estas têm dois tipos de célula: beta, que constitui cerca de 70% de cada ilhota e produz o hormônio insulina, e alfa, responsável pela produção do hormônio glucagon. A insulina facilita a absorção de glicose pelos músculos
esqueléticos, pelo fígado e pelas células do tecido gorduroso, levando à diminuição na concentração da
glicose circulante no sangue. Nas células musculares e nas células do fígado, a insulina promove a união
das moléculas de glicose entre si, com formação de glicogênio. Essa substância é uma forma de estocagem de glicose para os momentos de necessidade. Quando realizamos esforço muscular intenso, o glicogênio de nossos músculos é quebrado originando moléculas de glicose que são usadas como “combustível” na respiração celular, para produção de energia. Nos intervalos entre as refeições, o glicogênio
armazenado no fígado é quebrado liberando glicose no sangue para uso das demais células do corpo. O
glucagon tem efeito inverso ao da insulina, levando ao aumento do nível de glicose no sangue. Esse hormônio estimula a transformação de glicogênio em glicose no fígado, além da transformação de outros nutrientes em glicose.
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14. A insulina está relacionada com o distúrbio hormonal conhecido como diabetes melito, enfermidade em
que a pessoa apresenta taxa elevada de glicose no sangue, a ponto de esse açúcar ser excretado na urina. A pessoa diabética produz grande volume de urina, uma vez que a alta quantidade de glicose no filtrado glomerular causa diminuição na reabsorção de água pelos túbulos renais. Além disso, o diabético degrada muita gordura e proteína para obter energia, o que pode resultar em emagrecimento e fraqueza. Existem dois tipos de diabete melito: tipo I, ou diabete juvenil; tipo II, ou diabete tardia. O diabete juvenil desenvolve-se antes dos 40 anos de idade, e é causado pela redução acentuada de células beta do pâncreas, com deficiência da produção de insulina. Esse tipo de diabete afeta cerca de 10% dos diabéticos,
que necessitam receber injeções de insulina diariamente. No diabete tipo lI, que se desenvolve geralmente
após os 30 anos de idade, a pessoa apresenta níveis praticamente normais de insulina no sangue, mas
sofre redução do número de receptores de insulina nas membranas das células musculares e adiposas.
Com isso, diminui a capacidade dessas células de absorver glicose do sangue.
15. Cada glândula supra-renal, ou adrena, localiza-se sobre um dos rins, daí sua denominação. Cada uma delas é constituída por dois tecidos secretores bastante distintos; um deles forma a medula (porção mais interna) da glândula, enquanto o outro forma o córtex (porção mais externa).
16. A medula adrenal produz dois hormônios principais: a adrenalina (ou epinefrina), e a noradrenalina (ou norepinefrina), os quais são sintetizados a partir do aminoácido tirosina. Durante uma situação de estresse
(susto, grande emoção etc.), o sistema nervoso estimula a medula adrenal a liberar adrenalina no sangue.
Sob a ação desse hormônio, os vasos sangüíneos da pele contraem-se e a pessoa fica pálida; o sangue
passa a se concentrar nos músculos e órgãos internos, preparando o organismo para uma resposta vigorosa. A adrenalina também causa taquicardia (aumento do ritmo cardíaco), aumento da pressão arterial e
maior excitabilidade do sistema nervoso. Essas alterações metabólicas permitem que o organismo dê uma
resposta rápida à situação de emergência. A noradrenalina é liberada em doses mais ou menos constantes pela medula adrenal, independentemente da liberação de adrenalina. Sua principal função é manter a
pressão sangüínea em níveis normais.
17. Os hormônios produzidos pelo córtex adrenal pertencem ao grupo dos esteróides, sendo conhecidos genericamente como corticosteróides. Um grupo deles (glicocorticóides) atua na produção de glicose a partir
de proteínas e gorduras. Esse processo aumenta a quantidade de glicose disponível para ser usada como
combustível, em casos de resposta a uma situação estressante. Um outro grupo de corticosteróides (mineralocorticóides) regula o balanço de água e de sais no organismo. A aldosterona, por exemplo, é um hormônio que aumenta a retenção de íons sódio pelos rins, causando retenção de água no corpo e, conseqüentemente, aumento da pressão sangüínea. A liberação de aldosterona é controlada por substâncias
produzidas pelo fígado e pelos rins em resposta a variações na concentração de sais no sangue. Estados
de depressão emocional podem atuar sobre o hipotálamo, afetando as glândulas supra-renais. Com isso,
pode ocorrer aumento da pressão sangüínea e outras alterações metabólicas. A persistência de tal situação pode resultar em doenças.
18. DENTRITOS – CORPOCELULAR – AXÔNIO
19. A célula de Schwann dá várias voltas sobre si mesma, no axônio, formando a bainha de mielina.
+
+
20. Ocorre a troca de Na , que entra no neurônio, e o potássio (K ), que sai dele. A entrada provoca a despolarização do neurônio.
21. Sinapse corresponde à passagem do impulso nervoso entre neurônios, entre um neurônio e um músculo,
entre um neurônio e uma glândula.
22. Através da sinapse. O sentido é sempre unidirecional (Dendrito → corpo celular → axônio).
23. Receptor → neurônio ou via sensitiva (aferente ou dorsal), neurônio associativo → neurônio ou via motora
(eferente ou ventral), efetor (ou efetuador).
24. SNC → encéfalo e medula.
SNP → nervos cranianos e raquianos.
25. Bulbo: órgão cardio-respiratório e responsável pelos atos como deglutição, tosse, vômitos.
26. SN voluntário ou somátrico – inerva músculos estriados esqueléticos, reagindo a estímulos ambientais e
conduzindo impulsos do SNC até os músculos esqueléticos.
SN autônomo ou involuntário – (ou visceral) – inerva músculos lisos e estriado cardíaco, glândulas, sistemas digestório, excretor, coração, etc., que não estão subordinados à vontade.
GabRecBio 2ª 4437
Cerebelo: responsável pela locomoção e pelo equilíbrio.
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