Aula: A Era Napoleônica e o Congresso de Viena 3ª série Prof. André Lopes 03/03/2015 Recapitulando: Era Napoleônica . Napoleão Bonaparte foi o escolhido pela burguesia francesa para liderar o país após as convulsões políticas da época do Diretório. Chegada ao poder: golpe militar do “18 Brumário” de 1799. Fases de seu governo: Consulado (1799 a 1802), Consulado vitalício (1802 a 1804), Império (1804 a 1814) e “100 dias” (1815). Poder Napoleônico: Vale lembrar que todas as manobras políticas de Napoleão em sua ascensão ao poder foram LEGAIS. Usando seu prestígio de herói militar e grande apelo popular, convocou diversos plebiscitos para referendar o centralismo de seu governo. Construindo uma imagem de mito: Um mito que desafia a “Antiga Ordem” Governo Napoleônico: Instituição do Código Napoleônico, de caráter burguês. Caráter “popular”: criação dos liceus de ensino, facilitação de financiamentos para compra de terras por camponeses, incentivo à industrialização, protecionismo econômico (impostos altos por produtos importados), etc. Expansão Napoleônica: O projeto imperialista de Napoleão desencadeou várias guerras na Europa. Bloqueio Continental (1805 – 1806): tentativa de isolar a Inglaterra, maior rival da França Napoleônica. Nesse contexto, a família real portuguesa se transfere para o Brasil. Campanha na Rússia (1812): catástrofe militar, e derrota para o “General Inverno”. Perda aproximada de 400 mil vidas francesas. A derrota de Napoleão: A derrota na Rússia enfraqueceu o prestígio político de Napoleão. 1813: derrota na Espanha. Os franceses deixam a maioria das áreas conquistadas na Europa. 1814: derrota em Paris. Exílio em Elba. 1815: Governo dos 100 dias. Derrota em Waterloo e exílio em Santa Helena. Morte em 1821. O Império de Napoleão: O Congresso de Viena (1815): Cúpula: formada pelos países vencedores da guerra contra Napoleão Bonaparte – Inglaterra, Áustria, Prússia, Rússia, e também a França. Princípios do Congresso de Viena: equilíbrio político/compensações aos vencedores, e legitimidade política, pautada na ideia de restauração monárquica absolutista. A Santa Aliança: Acordo entre os países de tendência absolutista, que defendiam o princípio de intervenção em nações que ameaçassem o equilíbrio imposto pelo Congresso de Viena, assim como intervir em colônias que se rebelassem contra suas metrópoles. Contou com a adesão de Rússia, Prússia e Áustria. A Inglaterra não assinou o tratado.