O pintor - Agrupamento Vertical de Avintes

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Agrupamento Adriano Correia de Oliveira
Centro de Recursos/Biblioteca Escolar
O pintor
Miguel Teixeira
O pintor
Era uma vez um pintor chamado Aléx. O Aléx era um menino pintor
desconhecido. Só os seus amigos é que conheciam o seu lindo trabalho
como pintor. O Aléx gostava de pintar paisagens porque ficavam muito
bem imprimidas na tela.
Um dia o Alex decidiu
mostrar ao mundo o seu
amor pela pintura, que era o
seu passatempo preferido.
Um dia, foi brincar com o
seu arco no jardim e teve a
ideia de se pintar numa tela
a uma escala quase real, no
seu quarto.
Ficou muito bonito!
Ele gostou e quando os seus amigos João, Margarida e Mariana viram a
pintura ficaram maravilhados.
A Margarida exclamou:
- Aléx, esta pintura está tão bonita! Aonde é que foste buscar este talento?
-Quando era pequeno, entrei para uma escola de arte e lá ensinaram-me a
pintar. Depois, ao longo do tempo, fui aperfeiçoando o meu talento até
que consegui alcançar a minha capacidade de pintar! Foi maravilhoso
poder pintar tão bem, todo o tipo de paisagens e imagens! Foi uma
sensação fantástica, é pena que mais ninguém reconheça o meu talento.
-E se tu vendesses as tuas pinturas? Irias ganhar dinheiro! As pessoas
iriam começar a conhecer-te e a reconhecer o teu talento também.
-Tens razão, Margarida, as pessoas iriam começar a comprar os meus
quadros e iria ser reconhecido como um grande pintor! Obrigado,
Margarida, és a maior!
O João disse:
-E como é que vais fazer isso?
- Vou precisar de madeira e de pregos.
-Onde vais Aléx?
-Vou para a feira! Antes comprarei material para fazer uma banca para
começar a vender os meus quadros! Como não tenho muito dinheiro
ainda não posso fazer uma coisa em grande escala.
No dia seguinte de manhã, o Aléx e os seus amigos já estavam na feira a
preparar as coisas para as pessoas, como é óbvio, comprarem. O menino
pintor mal podia esperar que chegasse a hora das pessoas virem ver a
feira. O João disse:
-Como vamos chamar a atenção das pessoas, Aléx?
-Gritem assim: venham, venham comprar quadros!
E então a Margarida, o João, e o Aléx disseram:
-Venham, venham comprar quadros bonitos venham, venham…
Até que chegou um pintor famoso àquela feira. E o Aléx disse ao pintor:
-Como está o senhor?
-Estou bem rapaz, o que fazes aqui?
-Vendo quadros com os meus amigos o João e a Margarida. E o senhor, o
que faz aqui?
-Eu procuro inspiração nestas velhas quinquilharias! Parece-me que tens
talento!
-Sim, sou um pintor desconhecido. Sou um pouco pequeno…
-Isso não importa, se tens talento segue o teu sonho!
-Obrigado.
-De nada. Que tal eu preparar a tua primeira exposição de quadros.
-Ok.Vou já preparar os meus quadros novos para a exposição.
-Ok, tchau.
-Tchau.
E o menino pintor começou a trabalhar naquela oportunidade.
Até que chegou a hora de ele levar os quadros para a exposição.
Quando o pintor os viu telefonou logo para a Casa Branca (para o
presidente) para que viesse, se pudesse, ver a exposição.
Até que ele chegou e viu os quadros. Ficou maravilhado e ajudou-o a
tornar famoso aquele menino pela sua arte de pintar.
II
A agora, meninos e meninas, senhores e senhoras, pasmem vós, perante
aquelas pinturas famosas realizadas pelo menino pintor. Entrem mesmo
na sala de exposição e admirem a fabulosa técnica de pintar!
Um dos auto-retratos…
A bandeira do seu
país!
O seu pinheiro de Natal, em
2011
Um estudo para
combinação de
cores
Um
belo
quadro!
Estou tão espantada como vós!
Claro que estamos no século XXI e o menino pintor não usa as técnicas
de um Velásquez, de um Salvador Dali, mesmo de um Picasso! Este
menino pintor, senhoras e senhores, meninos e meninas, usa
ferramentas do seu tempo: ele tem um programa no computador e,
como é inteligente e bom na arte de criar, pinta, pinta, pinta… e fintanos!
Eu acho-o fantástico, simplesmente fantástico e merecedor de muita
atenção. Ora, como ontem não fui à feira e hoje ainda tenho a cozinha
para arrumar, vou lançar-vos um desafio que estou certa de que vão
gostar! Ei-lo então: escolham um dos quadros do menino pintor e
escrevam uma bela história de encantar!
Pela minha parte, escolho este e vou assim começar:
Era uma vez um arco-íris. Cansado de esperar pela chuva e pelo sol,
resolveu esconder-se na caixa dos óculos da professora Amélia.
Escondeu-se, escondeu-se, ensarilhou-se nas suas cores e acomodou-se
bem acomodado, sabendo que, mal ela necessitasse de colocar os óculos,
na ponta do nariz, e abrisse a caixa ia… de duas, uma: ou ficar
surpreendida e achar uma coisa fantástica ou ficar aborrecida, porque
um intruso se tinha assenhoreado da sua caixa de estimação! E o que
aconteceu? Ficou mesmo maravilhada e olhando e tornando a olhar,
começou a pensar…
«Parece-me um túnel feito de ovos de Páscoa! Não… um pudim de
gelatina cheio de frutas! Não… um vitral! Sim… é isso mesmo: adoro
vitrais: os da Idade Média, que existem nas igrejas, são as primeiras
bandas desenhadas, de que há memória: contavam as histórias dos
povos antigos! Aquilo em que eles acreditavam!
Se a pintura do menino pintor fosse um vitral, que história contaria? A
dos ovos da Páscoa: era uma vez uma velha senhora com netos
pequeninos. Um dia, levou-os para a sua cozinha e ensinou-os a pintar
ovos de Páscoa: cozeu os ovos bem cozidos, primeiro; depois com tintas
bem coloridas e muita confusão, todos marcaram as suas impressões
digitais nas cascas dos ovos. À medida que iam misturando as cores, iam
surgindo figuras nunca dantes vistas mas todos iam imaginando
pequenos animais, algumas folhas, estrelas do mar… e veio aquela onda
maior, cada vez maior e… avó e netos desataram a surfar!
Perlimpimpim, perlimpimpim…. Acabei de inventar!
Professora Amélia Macedo
Sol, Girassóis e &
Andava o sol na sua faina de ora aparece ora desaparece,
jogando às escondidas com as horas e as desoras,
quando, lá para os lados dos campos guardados
pelos montes e pelas nuvens cinzentas, o Girassol de
Pétalas Laranjas se empertigou para observar os raios
amarelos a tingirem os campos.
Esforçando-se por se segurar no único caule, tanto
se esticou, tanto se esticou, que descortinou o Girassol de Pétalas Amarelas.
O longe e a distância, que os separava, não lhes permitia qualquer tipo de
comunicação porém…
- Senhor Sol, senhor Sol, é capaz de me fazer um favor?
-Claro, se me for possível!
-Importa-se de perguntar ao Girassol de Pétalas Amarelas se está bem de saúde?
- Claro, que sim! Deixa que a terra se movimente mais um pouquito.
E o Sol esperou… esperou… mais um pouco da rotação da terra e, quando conseguiu
acariciar o Girassol de Pétalas Amarelas, tocou-o com um pouco de calor e deu-lhe o
recado.
Se quiserem saber a resposta, perguntem às nuvens cinzentas o que aconteceu.
Professora Amélia Macedo
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