Proposta para aulas de Evolução EM

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
MARINA ROSA STEC DOS SANTOS
REGIANE STAFIM DA CUNHA
PIBID BIOLOGIA – AULAS DE EVOLUÇÃO
CURITIBA
2013
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................ 3
OBJETIVOS ............................................................................................................................................. 3
TABELA SÍNTESE DA SEQUÊNCIA DIDÁTICA ............................................................................... 4
PLANO DE AULA - AULA Nº 1: INTRODUÇÃO À EVOLUÇÃO ..................................................... 6
PLANO DE AULA - AULA Nº 2: TEORIAS DA EVOLUÇÃO............................................................ 9
PLANO DE AULA - AULA Nº 3: MUTAÇÃO .................................................................................... 11
PLANO DE AULA - AULA Nº 4 E 5: RECOMBINAÇÃO GENÉTICA E ISOLAMENTO
REPRODUTIVO .................................................................................................................................... 13
PLANO DE AULA - AULA Nº 6: BIODIVERSIDADE, CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS E
NOMENCLATURA ............................................................................................................................... 15
PLANO DE AULA - AULA Nº 7: HISTÓRIA DA CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS ........... 17
PLANO DE AULA - AULA Nº 8: JOGO DE IMPROVISAÇÃO ........................................................ 19
ANEXO 1 (AULA 1) – IDENTIFICANDO CONHECIMENTOS........................................................ 23
ANEXO 2 (AULA 1) – VÍDEO: UMA VIAGEM DE MILHÕES DE ANOS E IMAGENS ............... 24
ANEXO 3 (AULA 2) – TEXTO: DO PASSADO AOS NOSSOS DIAS: AS TEORIAS DA
EVOLUÇÃO ........................................................................................................................................... 32
ANEXO 4 (AULA 2) – ATIVIDADE .................................................................................................... 35
ANEXO 5 (AULA 3) – CONTO: UM FUTURO INCERTO ................................................................ 36
ANEXO 6 (AULA 3) – ATIVIDADE .................................................................................................... 38
ANEXO 7 (AULA 4 E 5) – MOLDES DE CROMOSSOMOS ............................................................. 39
ANEXO 8 (AULA 4 E 5) – HISTÓRIA EM QUADRINHO: O ACIDENTE DA RECOMBINAÇÃO
................................................................................................................................................................. 40
ANEXO 9 (AULA 6) – CONTO: UMA SEGUNDA CHANCE ........................................................... 41
ANEXO 10 (AULA 6) – ATIVIDADE .................................................................................................. 43
ANEXO 10 (AULA 7) – TEXTO: HISTÓRIA DA CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS ............ 45
ANEXO 12 (AULA 7) – ATIVIDADE .................................................................................................. 48
ANEXO 13 (AULA 8) – IDENTIFICANDO CONHECIMENTOS...................................................... 49
ANEXO 14 (AULA 8) – TEMAS PARA O JOGO DE IMPROVISAÇÃO .......................................... 50
INTRODUÇÃO
Os problemas enfrentados no processo de ensino e aprendizagem são muitos, como exemplos
frequentes podem ser citadas as dificuldades de aprendizagem e a indisciplina. Para tentar contornar
algumas dessas situações, novas estratégias de ensino devem ser testadas. É nessa perspectiva que se
busca a interface entre as múltiplas linguagens e o ensino de Ciências e Biologia, visando a
contribuição para o enriquecimento da prática docente e consequentemente para o melhor
aproveitamento das aulas pelos estudantes. Essa proposta também procura contribuir para a ampliação
do universo cultural e científico dos alunos ao envolver a linguagem imagética, o audiovisual, os jogos
teatrais, a literatura de ficção científica e a história em quadrinhos, aliados aos conteúdos das
disciplinas de Ciências e Biologia.
OBJETIVOS
A proposta visa utilizar as múltiplas linguagens (vídeos, contos de ficção científica, história em
quadrinhos, a história da ciência, entre outros) em aulas com tema geral de “evolução” destinadas aos
estudantes do 3º ano do Ensino Médio. Desta maneira, ao aplicar os materiais produzidos no Pibid de
Biologia dos quais servirão como base do desenvolvimento das aulas, pretende-se contribuir para o
processo de ensino e aprendizagem dos estudantes.
TABELA SÍNTESE DA SEQUÊNCIA DIDÁTICA
Tema geral: Evolução
3º Ano do Ensino Médio
Aula
Atividade
desenvolvida
Observações
(detalhamento da atividade)
- Compreender que os seres
vivos se modificam e identificar
as principais evidências da
evolução (fósseis, anatomia e
embriologia comparada, órgãos
vestigiais, órgãos/estruturas
homólogas e análogas).
- Questão a ser
respondida pelos
alunos;
- Exibição de vídeo
seguida de discussão.
- Os alunos deverão responder, no início
da aula, uma questão sobre o que
entendem pelo conceito "Evolução" a fim
de descobrirmos suas concepções
iniciais. Na sequência, exibe-se o vídeo
“Uma viagem de milhões de anos”. Com
base no vídeo, discute-se o tema evolução
e suas principais evidências.
- Teorias da evolução.
- Entender e diferenciar as
teorias da evolução
Lamarckista, Darwinista e
Neodarwinista.
- Leitura do texto
histórico e do
cartoon.
- Discussão com os
alunos.
- Leitura do texto histórico “Do passado
aos nossos dias: as teorias da evolução” e
do cartoon “A discórdia”, seguido de
discussão com os estudantes. Por fim,
aplica-se um questionário.
- Mutação.
- Elucidar os fenômenos de
mutação e suas consequências
na variabilidade dos
organismos.
- Leitura do conto de
ficção científica “Um
futuro incerto” e
discussão.
- Leitura de um conto de ficção científica
e finalização da história pelos alunos.
- Analisar os processos de
recombinação gênica;
- Examinar os mecanismos de
isolamento reprodutivo;
- Associar ambos a
variabilidade.
- Leitura da história
em quadrinho “O
acidente da
recombinação”;
- Esquematização da
divisão meiótica no
- Revisão da divisão celular meiótica com
esquematização no quadro;
- Leitura da história em quadrinhos
desenvolvida para a aula, seguida de
discussão.
Conteúdo (s)
Objetivo(s)
- Introdução à evolução;
- Evidências da
evolução.
1
2
3
- Recombinação
genética;
- Isolamento
4e5
reprodutivo.
Aula
Conteúdo (s)
Objetivo(s)
Atividade
desenvolvida
Observações
(detalhamento da atividade)
quadro, utilizando
peças feitas com
papel.
6
- Biodiversidade;
- Classificação dos seres
vivos;
- Nomenclatura.
- Entender a biodiversidade;
- Compreender a necessidade de
classificação dos seres vivos e a
nomenclatura utilizada.
- Leitura de um conto
de ficção científica
“Uma Segunda
Chance” com
discussão com os
estudantes.
- História da
classificação.
- Conhecer um pouco da
história da classificação dos
seres vivos e os principais
personagens que contribuíram
para o avanço dessa área.
- Leitura de texto
- Leitura de texto histórico com discussão
histórico “História da e posterior produção de história em
classificação dos
quadrinhos pelos alunos.
seres vivos”.
- Revisão.
- Revisar todos os temas
trabalhados até então, por meio
da improvisação teatral.
- Questão a ser
respondida pelos
alunos;
- Jogo de
aquecimento;
- Jogo teatral.
7
8
- Leitura do conto de ficção científica
“Uma segunda Chance”. Com base na
história do conto, pede-se aos alunos que
criem organismos que viveriam no
planeta Andoria de acordo com as
condições ambientais sorteadas por eles.
- Após o estudo sobre Evolução, reaplicase a questão da aula 1 com a finalidade de
analisar o aprendizado do conceito
"Evolução" pelos estudantes;
- Realização de um jogo de aquecimento
e jogo teatral baseado em invenção de
histórias a partir dos temas estudados.
PLANO D E AU LA - Aula nº 1: I ntrodução à Evo lução
PLANO DE AULA - Aula nº 1
Autores: Marina Rosa Stec dos Santos e Regiane Stafim da Cunha
1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Nível de Ensino: Ensino Médio
Ano/Série: 3º Ano
Disciplina: Biologia
Quantidade de aula(s): 1 aula
2. TEMA
Introdução à evolução.
3. OBJETIVOS
Os alunos deverão ao final da aula compreender o que é evolução e conhecer as principais
evidências de sua ocorrência.
4. CONTEÚDOS DE ENSINO
- Explicar o que é evolução.
- Evidências da evolução: fósseis, anatomia comparada, semelhanças embrionárias, órgãos
vestigiais, órgãos ou estruturas homólogos e análogos.
5. PROCEDIMENTOS DE ENSINO
A aula será iniciada com uma questão (ANEXO 1) feita aos alunos sobre o que eles entendem
pelo conceito “Evolução” a fim de descobrirmos suas concepções iniciais. Em seguida será passado um
vídeo ficcional sobre evolução, “Uma viagem de milhões de anos” (ANEXO 2). Após a exibição do
vídeo será debatido com os alunos pontos importantes, como, por exemplo, se eles entenderam o que é
evolução através do vídeo e como a definiriam, a relação entre tempo e evolução para a origem de novas
espécies, primeiro o surgimento de uma característica necessária em um certo habitat para então ocorrer
sua colonização, entre outros. Por fim, serão apresentadas algumas evidências da evolução, com auxílio
de slides com imagens dessas evidências (ANEXO 2).
6. CRONOGRAMA
- Introdução da aula e questão inicial aos alunos: 10 minutos;
- Exibição do vídeo: 7 minutos;
- Discussão do vídeo e apresentação das evidências da evolução: 20 minutos.
7. RECURSOS DE ENSINO
- Questão sobre o conceito de “Evolução” (ANEXO 1);
- Vídeo “Uma viagem de milhões de anos” (ANEXO 2);
- Slides com imagens de fósseis, anatomia comparada, embriologia comparada, órgãos vestigiais,
órgãos ou estruturas homólogos e análogos (ANEXO 2).
8. REFERÊNCIAS
Documentário: Curiosidade - De Onde Vieram os Humanos - Discovery Channel. Disponível
em:<http://www.youtube.com/watch?v=sJiHEg1yBUU>
9. CONTEÚDO DO CD
- Vídeo “Uma viagem de milhões de anos”.
- Slides das imagens:
Fontes:
FIGURA 1: Disponível em <http://www.vigoenfotos.com/imagenes/ocio/dinosaurios//g_vigoenfot
os_0973g.jpg>. Acesso em 06/07/2013.
FIGURA 2: Disponível em <http://2.bp.blogspot.com/-PzoeBJgrT-M/ULYez2LRm8I/AAAAAAAA
CJ4/cWnsTthz_WU/s400/fossil.jpg>. Acesso em 06/07/2013.
FIGURA 3: Disponível em <http://varaldiverso.files.wordpress.com/2011/01/dinossauros-foto-renatolopes-018.jpg>. Acesso em 06/07/2013.
FIGURA 4: Disponível em <http://www.ambietica.com.br/fotos/aves%20fossil.JPG>. Acesso em
06/07/2013.
FIGURA 5: Disponível em <http://2.bp.blogspot.com/_jNqHNW5qyg8/TBtWxYMbPvI/AAAAAAAA
Beo/WOaqIHbOlQ8/s400/Archaeopteryx.jpg>. Acesso em 06/07/2013.
FIGURA 6: Disponível em <http://www.iesfrancescgil.org/fisicaiquimica/CIENCIAS%20PARA%20
EL/1bachillerato2/Evoluci%C3%B3n.%20Anatomia%20comparada%201-1.jpg>.
Acesso
em
06/07/2013.
FIGURA 7:
06/07/2013.
Disponível
em
<http://sti.br.inter.net/rafaas/biologia-ar/images/491.jpg>.
Acesso
em
FIGURA 8: Disponível em <http://sti.br.inter.net/rafaas/biologia-ar/images/490-2.jpg>. Acesso em
06/07/2013.
FIGURA 9: Disponível em <http://www.fomosplanejados.com.br/img/tinymce/coccyx.jpg>. Acesso em
06/07/2013.
FIGURA 10: Disponível em <http://www.carampangue.cl/Biocarampangue/3-Organos-homologos.jpg>.
Acesso em 06/07/2013.
FIGURA 11: Disponível em <http://sti.br.inter.net/rafaas/biologia-ar/images/489-2.jpg>. Acesso em
06/07/2013.
FIGURA 12: Disponível em <http://probiokelinton.files.wordpress.com/2010/10/bio2_025.jpg>. Acesso
em 06/07/2013.
PLANO D E AU LA - Aula nº 2: Teorias da Evolução
PLANO DE AULA - Aula nº 2
Autores: Marina Rosa Stec dos Santos e Regiane Stafim da Cunha
1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Nível de Ensino: Ensino Médio
Ano/Série: 3º Ano
Disciplina: Biologia
Quantidade de aula(s): 1 aula
2. TEMA
Teorias da Evolução.
3. OBJETIVOS
Ao final da aula, o estudante deverá ser capaz de diferenciar e conceituar as teorias da evolução
defendidas por Lamarck e Darwin. Do mesmo modo, ele também deverá compreender o
Neodarwinismo, teoria aceita atualmente.
4. CONTEÚDOS DE ENSINO
- Analisar e diferenciar, correlacionando com a história da ciência, as teorias da evolução:
a) Lamarquismo: compreender as ideias de Lamarck, a lei do uso de desuso, a herança dos
caracteres adquiridos;
b) Darwinismo: analisar as ideias de Darwin e de Wallace e a seleção natural;
c) Neodarwinismo: entender e correlacionar os fatores evolutivos (exemplo: mutações) com
a seleção natural.
5. PROCEDIMENTOS DE ENSINO
A aula será iniciada relembrando os assuntos da primeira aula (as evidências da evolução) e
introduzindo o tema desta aula: as terias da evolução. Em seguida, é realizada a leitura do texto histórico
“Do passado aos nossos dias: as teorias da evolução” e do cartoon (ANEXO 3). A partir deste material,
discute-se com os estudantes aspectos importantes como as ideias de cada estudioso que contribuíram
para a história da ciência, o que Lamarck defendia, o que Darwin e Wallace propuseram, explicar
porque o Neodarwinismo é aceito atualmente e enfatizar também a influência do contexto histórico na
aceitação das teorias em cada época. Por fim, aplica-se um questionário (ANEXO 4).
6. CRONOGRAMA
- Introdução da aula: 5 minutos;
- Leitura do texto histórico: 10 minutos;
- Discussão do texto histórico e explicações: 15 minutos;
- Responder o questionário: 10 minutos.
7. RECURSOS DE ENSINO
- Texto histórico “Do passado aos nossos dias: as teorias da evolução” e cartoon “A discórdia”
(ANEXO 3);
- Questionário de avaliação (ANEXO 4).
8. AVALIAÇÃO
- Os estudantes responderão a um questionário (ANEXO 4).
9. REFERÊNCIAS
ALVES, K. S. G.; FORSBERG, M. C. A história da biologia e a formação de professores de ciências: a
contribuição De Alfred Russel Wallace para a teoria da evolução. In: Encontro Nacional de Pesquisa em
Educação em Ciências, 7., 2009, Florianópolis. Anais... Florianópolis: ABRAPEC, 2009.
CARMO, V. A.; MARTINS, L. A. P. Charles Darwin, Alfred Russel Wallace e a seleção natural: um
estudo comparativo. Filosofia e História da Biologia, v. 1, p. 335-350, 2006.
________; MARTINS, L. A. P. O uso de episódios históricos no ensino e a natureza da ciência: as
contribuições de Alfred Russel Wallace e Charles Darwin. In: Encontro Nacional de Pesquisa em
Educação em Ciências, 8., 2011, Campinas. Anais... Campinas: ABRAPEC, 2011.
MARTINS, L. A. P. Episódios da história da evolução e o ensino de ciência: as contribuições de
Lamarck. In: Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências, 8., 2011, Campinas. Anais...
Campinas: ABRAPEC, 2011.
PLANO D E AU LA - Aula nº 3: M utação
PLANO DE AULA - Aula nº 3
Autores: Marina Rosa Stec dos Santos e Regiane Stafim da Cunha
1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Nível de Ensino: Ensino Médio
Ano/Série: 3º ano
Disciplina: Biologia
Quantidade de aula(s): 1 aula
2. TEMA
Mutação.
3. OBJETIVOS
Ao fim da aula o estudante deverá ser capaz de explicar o que é mutação e diferenciar as
mutações gênicas de cromossômicas, além de compreender as consequências das mutações para a
diversidade biológica.
4. CONTEÚDOS DE ENSINO
- Conceito de mutação, quais as causas e as consequências da sua ocorrência para o ser vivo e
quando ela pode ser hereditária;
- Fenômenos de mutação na natureza e suas consequências, incluindo sua importância para a
evolução/diversidade biológica.
5. PROCEDIMENTOS DE ENSINO
A aula será iniciada com um questionamento aos alunos sobre o que eles entendem/sabem sobre
mutação. Após essa questão inicial, será feita a leitura do conto de ficção científica “Um Futuro Incerto”
(ANEXO 5). Em seguida, realizam-se discussões e explicações sobre mutação a partir do conto,
buscando-se construir o conceito com os alunos, com base no que eles entenderam durante a leitura. Ao
decorrer do debate será esclarecido também o que é mito e o que é verdade na história apresentada no
conto. Ao final das discussões, os alunos desenvolverão um final para o conto.
Informações importantes a se trabalhar no conto:
a) O conceito de mutação;
b) As mutações ocorrem em todos os seres vivos, inclusive nos seres humanos, mas em nós
elas ocorrem em baixíssima frequência;
c) A relação entre mutação e a variabilidade;
d) A radiação ultravioleta pode causar mutações em nosso material genético, assim como
outras formas de radiação e produtos químicos;
e) A ocorrência das mutações em células somáticas e germinativas;
f) Tipos de mutações: cromossômicas e gênicas.
Os pontos citados acima poderão ser trabalhados através de questionamentos aos alunos,
perguntando aos estudantes se eles concordam com o que é apresentado na história e por qual motivo. A
partir de suas respostas, desenvolvem-se as explicações.
6. CRONOGRAMA
- Questionamento inicial: 5 minutos;
- Leitura do conto: 5 minutos;
- Discussão e explicações sobre mutação através do conto: 20 minutos;
- Atividade de conclusão da história: 10 minutos.
7. RECURSOS DE ENSINO
- Conto de ficção científica “Um Futuro Incerto” (ANEXO 5);
- Folha de atividade para a produção do final do conto pelos estudantes (ANEXO 6).
8. AVALIAÇÃO
- Ao final da aula os alunos deverão criar um final para o conto “Um Futuro Incerto” (ANEXO
6). Usando a imaginação, a ficção científica e o que foi explicado em aula, os alunos deverão escrever o
que o cientista Richard Simon irá propor a Kevin para resolver os graves problemas de mutação. A
atividade deverá ser individual e para entregar.
9. REFERÊNCIAS
REINACH, F. Tentativas e erros nos seres vivos. Jornal da Ciência. 2009.
<http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=63175> Acesso em: 06/07/2013.
Disponível em:
PLANO D E AU LA - Aula nº 4 e 5: Reco mbinaçã o genética e iso la mento repro dutivo
PLANO DE AULA - Aula nº 4 e 5
Autores: Marina Rosa Stec dos Santos e Regiane Stafim da Cunha
1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Nível de Ensino: Ensino Médio
Ano/Série: 3º Ano
Disciplina: Biologia
Quantidade de aula(s): 2 aulas
2. TEMA
Recombinação genética e isolamento reprodutivo.
3. OBJETIVOS
O estudante deverá ser capaz ao fim da aula de compreender os mecanismos de recombinação
genética e de isolamento reprodutivo. Além disso, ele deverá associá-los a variabilidade dos organismos
e ao processo de evolução.
4. CONTEÚDOS DE ENSINO
- Analisar os processos de recombinação gênica na divisão celular meiótica e crossing-over,
utilizando um esquema sobre a meiose (ANEXO 7) e a leitura da história em quadrinho “O acidente da
recombinação” (ANEXO 8);
- Examinar os mecanismos de isolamento reprodutivo;
- Correlacionar a recombinação gênica e o isolamento reprodutivo como causas da variabilidade
dos organismos e suas consequências na evolução.
5. PROCEDIMENTOS DE ENSINO
A aula se desenvolverá iniciando com uma revisão da divisão celular meiótica. Para isto, será
montada no quadro um esquema com cromossomos feitos de cartolina (ANEXO 7) simulando a meiose.
Em seguida, realiza-se a leitura da história em quadrinho “O acidente da recombinação” (ANEXO 8),
relacionando com o processo de meiose. A partir dele, discutiremos o que ocorreu, qual o processo
abordado (crossing-over na meiose) e quais as suas consequências. Na segunda parte da aula, discute-se
o que é isolamento reprodutivo e sua importância na especiação. Logo, utilizam-se os exemplos que os
alunos apresentaram para investigar os mecanismos de isolamento reprodutivo, tais como os casos de
espécies que não se encontram, amadurecerem sexualmente em períodos diferentes, possuem barreiras
comportamentais (diferentes vocalizações, cortes, entre outros), incompatibilidade entre os gametas, o
não desenvolvimento do zigoto e pela produção de híbridos estéreis.
6. CRONOGRAMA
- Introdução dos conteúdos: 5 minutos;
- Simulação da meiose realizada no quadro com cromossomos de cartolina (ANEXO 7): 30
minutos;
- Leitura da história em quadrinho “O acidente da recombinação” (ANEXO 8): 5 minutos;
- Discussão sobre a história em quadrinho: 15 minutos;
- Discussão sobre o isolamento reprodutivo: 20 minutos;
- Conclusão: 5 minutos.
7. RECURSOS DE ENSINO
- Recorte de cromossomo feito com cartolina (ANEXO 7), quadro e giz;
- História em quadrinho “O acidente da recombinação” (ANEXO 8).
8. REFERÊNCIAS
SNUSTAD, D. Peter. Fundamentos de genética. 4.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
PLANO D E AU LA - Aula nº 6: Bio diversida de, class ificação do s seres vivo s e no menclatura
PLANO DE AULA - Aula nº 6
Autores: Marina Rosa Stec dos Santos e Regiane Stafim da Cunha
1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Nível de Ensino: Ensino Médio
Ano/Série: 3º Ano
Disciplina: Biologia
Quantidade de aula(s): 1 aula
2. TEMA
Biodiversidade, classificação dos seres vivos e nomenclatura.
3. OBJETIVOS
O estudante, ao final da aula, deverá ser capaz de definir o que é biodiversidade, compreender
sua importância e o que interfere para uma maior ou menor biodiversidade. Ele deverá também
compreender a importância da classificação dos seres vivos e da nomenclatura científica, além de
conhecer as regras para a escrita de um nome científico.
4. CONTEÚDOS DE ENSINO
- Biodiversidade: conceito, o que é diversidade ecológica, genética e taxonômica, importância da
biodiversidade, fatores que interferem em uma maior ou menor biodiversidade, e o processo evolutivo
como gerador de biodiversidade.
- Classificação dos Seres Vivos: importância da classificação, características que são utilizadas
para a classificação dos organismos, categorias taxonômicas.
- Nomenclatura: importância da nomenclatura científica e regras para sua escrita.
5. PROCEDIMENTOS DE ENSINO
A aula será iniciada com a leitura do conto de ficção “Uma Segunda Chance” (ANEXO 9). Após
a leitura serão trabalhados os temas de biodiversidade, classificação dos seres vivos e nomenclatura a
partir do que o conto apresenta, debatendo com os alunos os conceitos e o que eles entenderam. Sugere-
se que as explicações das categorias taxonômicas e nomenclatura sejam feitas no quadro para melhor
compreensão dos estudantes.
Informações importantes a se trabalhar no conto:
a)
b)
c)
d)
Conceito de biodiversidade apresentado no conto;
Importância de proteger a biodiversidade;
Evolução como geradora da biodiversidade;
Motivos para a classificação e nomeação dos organismos.
A discussão dos pontos citados acima pode ser trabalhada inicialmente com questionamentos
direcionados aos alunos, perguntando, por exemplo, qual o conceito de biodiversidade apresentado no
conto, o que gerou a biodiversidade de Andoria, entre outros. Com atividade para casa, pede-se aos
alunos para desenharem um possível organismo de Andoria e o nomeie. Cada estudante sorteará uma
condição ambiental que reflete nas características do ser vivo devido a seleção natural (ANEXO 10).
6. CRONOGRAMA
- Introdução da aula: 5 minutos;
- Leitura do conto: 10 minutos;
- Discussão do conto e explicações: 20 minutos.
7. RECURSOS DE ENSINO
- Conto de ficção científica “Uma Segunda Chance” (ANEXO 9);
- Sorteio da condição ambiental de Andoria (ANEXO 10).
8. AVALIAÇÃO
- Desenho produzido pelos estudantes com base no conto e na condição ambiental sorteada.
9. REFERÊNCIAS
O que é biodiversidade? Disponível em: <http://marte.museu-goeldi.br/marcioayres/index.php?option=c
om_content&view=article&id=9&Itemid=10>. Acesso em: 07/07/2013.
PLANO D E AU LA - Aula nº 7: História da cla ssificação dos seres vivos
PLANO DE AULA - Aula nº 7
Autores: Marina Rosa Stec dos Santos e Regiane Stafim da Cunha
1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Nível de Ensino: Ensino Médio
Ano/Série: 3º Ano
Disciplina: Biologia
Quantidade de aula(s): 1 aula
2. TEMA
História da classificação dos Seres Vivos.
3. OBJETIVOS
Ao fim da aula o estudante deverá conhecer a história da classificação dos seres vivos e
compreender que o modelo utilizado atualmente não foi sempre assim. Conhecer alguns dos grandes
personagens que contribuíram para a classificação, quem deu início a essa classificação e os
pesquisadores que deram continuidade a essa prática.
4. CONTEÚDOS DE ENSINO
- História da classificação dos seres vivos (pesquisadores que trabalharam com a classificação,
suas ideias e contribuições para o sistema que utilizamos atualmente).
5. PROCEDIMENTOS DE ENSINO
A história da classificação será trabalhada com a leitura de um texto adaptado “História da
Classificação dos Seres Vivos” (ANEXO 11). Os alunos terão alguns minutos para ler o texto (ou a
leitura poderá ser feita juntamente a eles), e logo em seguida será realizada a discussão sobre o texto e
esclarecimento de dúvidas.
Informações importantes a serem reforçadas durante a discussão do texto histórico:
a) A busca pela classificação dos seres vivos é muito antiga;
b) Vários estudiosos trabalharam desenvolvendo sistemas de classificação e de
nomenclatura;
c) Os critérios utilizados para a classificação variavam entre os pesquisadores;
d) Lineu não criou a ideia de classificação, descrição e nomeação, mas foi o responsável por
reunir as informações de estudiosos anteriores e padronizar o sistema, elaborando uma
nomenclatura coerente e uma classificação de fácil uso;
e) As ideias e teorias científicas não nascem prontas, mas são construídas e alteradas ao
longo do tempo, com a participação de muitas pessoas.
Pede-se para os alunos uma atividade para casa, no qual eles devem criar uma história em
quadrinho abordando algum tema trabalhado no texto histórico.
6. CRONOGRAMA
- Introdução da aula: 5 minutos;
- Leitura do texto: 15 minutos;
- Discussão e explicação do texto: 15 minutos.
7. RECURSOS DE ENSINO
- Texto sobre “História da Classificação dos Seres Vivos” (ANEXO 11);
- Folha de atividade para a produção de história em quadrinho (ANEXO 12).
8. AVALIAÇÃO
- A produção da história em quadrinho pelos estudantes.
9. REFERÊNCIAS
- Texto (História da Classificação dos Seres Vivos) produzido com base no texto “As origens da
classificação de plantas de Carl von Linné no ensino de biologia” de Prestes et al, 2004.
A classificação dos seres vivos. Disponível em: <http://www.cda.sp.gov.br/Crianca/class_servivo1.ht
m>. Acesso em 06/07/2013.
Classificação dos Seres Vivos. Disponível em <http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Seresvivos/Cie
ncias/bioclassifidosseresvivos.php>. Acesso em 06/07/2013.
PLANO D E AU LA - Aula nº 8: J ogo de improv isação
PLANO DE AULA - Aula nº 8
Autores: Marina Rosa Stec dos Santos e Regiane Stafim da Cunha
1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Nível de Ensino: Ensino Médio
Ano/Série: 3º Ano
Disciplina: Biologia
Quantidade de aula(s): 1 aula
2. TEMA
Revisão com jogo de improvisação.
3. OBJETIVOS
Revisar os conteúdos estudados nas aulas anteriores por meio de um jogo de improvisação
teatral.
4. CONTEÚDOS DE ENSINO
Revisão dos seguintes conteúdos: evidências da evolução, lamarquismo, darwinismo e
neodarwinismo, mutação, recombinação genética e isolamento reprodutivo, biodiversidade,
classificação dos seres vivos, nomenclatura e história da classificação.
5. PROCEDIMENTOS DE ENSINO
Inicialmente os alunos responderão uma questão sobre como eles explicariam o conceito de
evolução à luz da Biologia (ANEXO 13). Na sequência, será explicado aos estudantes que o objetivo da
aula é uma revisão dos conteúdos estudados nas aulas anteriores de uma forma diferenciada.
Para começar, será realizado um aquecimento para que os alunos fiquem mais a vontade, para
isso as carteiras terão de ser afastadas, liberando o maior espaço possível na sala. O aquecimento será
feito com um jogo em que os alunos terão de ficar caminhando pela sala e se apresentando para aqueles
que encontram no caminho. O aquecimento se inicia com um aluno apenas, que ao cumprimentar outro
colega, trocam de nomes. À medida que o aluno recebe o cumprimento, ele pode sair para cumprimentar
outro. Enquanto não houver esse primeiro contato, o aluno deve aguardar em seu lugar (Ex. Pessoa 1 -
“Prazer, meu nome é Ana”, Pessoa 2 – “Prazer, meu nome é Camila”; Pessoa 1 – “Prazer, meu nome é
Camila”, Pessoa 3 – “Prazer, meu nome é Paulo”). Dessa forma os nomes irão trocando, até se decidir
pelo fim do jogo.
Após o aquecimento será realizado o jogo teatral, esse ocorrerá da seguinte maneira: as cadeiras
da sala terão de ser afastadas deixando apenas 5 cadeiras no centro da sala, com uma no centro e as
outras 4 ao redor, formando um quadrado; a turma será dividida em grupos de 5 alunos ou pode-se pedir
por um grupo de voluntários; cada grupo irá sortear (ANEXO 14), na sua vez de jogar, um dos temas
listados acima nos conteúdos de revisão; os alunos deverão sentar nas cadeiras e o que estiver na cadeira
central deverá começar a contar uma história que envolva o tema que o grupo sorteou; quando o
professor achar mais conveniente deverá dar um sinal (bater palmas, assoviar, etc.) para que os alunos
obrigatoriamente troquem de lugar indo para a cadeira que quiserem na tentativa de fugir da cadeira
central. No entanto, uma vez que eles levantem da cadeira não podem mais voltar a se sentar no mesmo
lugar. Assim, é possível que outra pessoa sente na cadeira central para continuar a história da pessoa
anterior ou então a mesma pessoa continue, caso não consiga ir para uma das quatro cadeiras da
periferia. Apesar de o primeiro estudante ter de começar uma história com o tema sorteado, a
continuação da história poderá ser feita com o uso de outros assuntos estudados, desde que esses façam
sentido em sua colocação e tenham relação com o tema anterior.
Sugere-se ao professor que este retome, ao final de cada jogo, os temas que a equipe conseguiu
desenvolver, tanto o inicial quanto os que foram acrescentados. Se necessário, fazer observações em
relação ao jogo também.
É interessante que o professor enfatize aos alunos, antes mesmo do aquecimento, que para uma
boa realização do jogo eles precisam ter calma na hora de falar e ouvir, clareza para expor suas ideias e
realmente estar presente no jogo, concentrado.
6. CRONOGRAMA
- Introdução da aula e resolução da questão: 5 minutos;
- Explicação do jogo de aquecimento: 10 minutos;
- Jogo de improvisação teatral: 25 minutos (pode-se deixar cada grupo jogando por até 5
minutos, ou pelo tempo que o grupo conseguir ir desenvolvendo a história).
7. RECURSOS DE ENSINO
- Questão sobre evolução (ANEXO 13);
- Espaço da sala de aula;
- Temas para sorteio do jogo de improvisação (ANEXO 14).
8. AVALIAÇÃO
- As repostas da questão sobre evolução e participação no jogo de improvisação.
9. REFERÊNCIAS
RYNGAERT, Jean-Pierre. Jogar, representar: Práticas gramáticas e formação. COSACNAIFY,
2009.
ANEXO 1 (AULA 1) – Identificando conhecimentos
ANEXO 1 – AULA 1
Tema: Introdução à Evolução. Data: ___/___/_____.
Nome: ________________________________________nº____ Ano/Turma:_____
IDENTIFICANDO CONHECIMENTOS
Antes de iniciarmos a aula de introdução à evolução, responda a seguinte questão:
 Para você, o que é Evolução na Biologia?
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ANEXO 2 (AULA 1) – Vídeo: Uma Viagem de Milhões de Anos e imagens
ANEXO 2 - AULA 1
Autores: Marina Rosa Stec dos Santos e Regiane Stafim da Cunha
- CD com o vídeo “Uma viagem de milhões de anos” e imagens.
Link do vídeo “Uma viagem de milhões de anos”:
<http://www.youtube.com/watch?v=EMEHmzzaA-g>.
Imagens:
FIGURA 1 – Disponível em <http://www.vigoenfotos.com/imagenes/ocio/dinosaurios//g_vi
goenfotos_0973g.jpg>. Acesso em 06/07/2013.
FIGURA 2 – Disponível em <http://2.bp.blogspot.com/-PzoeBJgrT-M/ULYez2LRm8I/A
AAAAAAACJ4/cWnsTthz_WU/s400/fossil.jpg>. Acesso em 06/07/2013.
FIGURA 3 – Disponível em <http://varaldiverso.files.wordpress.com/2011/01/dinossaurosfoto-renato-lopes-018.jpg>. Acesso em 06/07/2013.
FIGURA 4 – Fóssil de Archaeopteryx. Disponível em <http://www.ambietica.com.br/fotos
/aves%20fossil.JPG>. Acesso em 06/07/2013.
FIGURA 5 – Fóssil de Archaeopteryx. Disponível em <http://2.bp.blogspot.com/_jNqH
NW5qyg8/TBtWxYMbPvI/AAAAAAAABeo/WOaqIHbOzQ8/s400/Archaeopteryx.jpg>.
Acesso em 06/07/2013.
FIGURA 6 – Anatomia comparada. Disponível em <http://www.iesfrancescgil.org/fisi
caiquimica/CIENCIAS%20PARA%20EL/1bachillerato2/Evoluci%C3%B3n.%20Anatomia
%20comparada%201-1.jpg>. Acesso em 06/07/2013.
FIGURA 7 – Embriologia comparada. Disponível em <http://sti.br.inter.net/rafaas/biologiaar/images/491.jpg>. Acesso em 06/07/2013.
FIGURA 8 – Órgãos vestigiais. Disponível em <http://sti.br.inter.net/rafaas/biologiaar/images/490-2.jpg>. Acesso em 06/07/2013.
FIGURA 9 – Cóccix de um esqueleto humano. Disponível em <http://www.fomosplaneja
dos.com .br/img/tinymce/coccyx.jpg>. Acesso em 06/07/2013.
FIGURA 10 – Estruturas homólogas. Disponível em <http://www.carampangue.cl/Bioca
rampangue/3-organos-homologos.jpg>. Acesso em 06/07/2013.
FIGURA 11 – Estruturas análogas. Disponível em <http://sti.br.inter.net/rafaas/biologiaar/images/489-2.jpg>. Acesso em 06/07/2013.
FIGURA 12 – Órgãos homólogos e análogos. Disponível em <http://probiokelinton.files.wo
rdpress.com/2010/10/bio2_025.jpg>. Acesso em 06/07/2013.
ANEXO 3 (AULA 2) – Texto : Do passado aos noss os dias : as teorias da evolução
ANEXO 3 - AULA 2
Autores: Marina Rosa Stec dos Santos e Regiane Stafim da Cunha
Do passado aos nossos dias: as teorias da evolução
Ao longo da história, existiram diversas tentativas para explicar a origem de novas espécies e a
variabilidade dos organismos atuais. A partir disso, surgiram as teorias da evolução que, de acordo com
sua época, contribuíram para o desenvolvimento da ciência e do que é mais aceito hoje.
Até o século XVIII, acreditava-se que as espécies eram fixas. Isto é, elas eram criadas por Deus e
adaptadas ao ambiente onde viviam. Entretanto, alguns naturalistas propuseram algumas ideias
diferentes neste período. Um deles foi o francês Georges-Louis Leclerc, o Conde de Buffon (17071788). Ele defendeu que as espécies se transformavam, porém era de maneira negativa. Para ele, o asno
seria um tipo de cavalo degenerado. No entanto, suas ideias não tiveram grande impacto. Do mesmo
modo, as ideias do francês Jean-Baptiste de Lamarck (1744–1829) foram pouco debatidas na época em
que foram desenvolvidas. Só após algumas décadas que os estudiosos trouxeram a teoria de Lamarck
para discussão.
Lamarck, após ter combatido na Guerra dos Sete Anos, começou a estudar a flora francesa e,
mais tarde, trabalhou no Museu de História Natural em Paris. Até então, ele acreditava que as espécies
eram fixas. Contudo, ao analisar comparativamente os fósseis de conchas com as atuais, ele notou
semelhanças entre elas. Isto poderia ser um sinal que as conchas atuais eram descendentes dos fósseis.
Além disso, outros fatores podem ter influenciado Lamarck a defender que havia uma transformação
gradual nas espécies e que elas surgiram umas das outras em meados dos anos 1800.
A vida era definida por Lamarck como “a ordem e o estado das partes de um corpo produzidos
por uma causa estimulante”. As circunstâncias do meio que surgiam, para ele, exigiam novos hábitos
das espécies e, se durasse por um tempo significativo, levavam a uma variação. Logo, o meio possuía
uma grande influência sobre as mudanças das espécies. De acordo com suas ideias, na natureza havia
duas forças: uma que aumentava a complexidade das combinações químicas e outra que as enfraquece e
leva à destruição. O surgimento de um novo órgão ou parte do organismo seria resultante da necessidade
para nascer e se manter. Já o grau de desenvolvimento dos órgãos estaria relacionado ao seu uso: se mais
utilizado, há seu crescimento e manutenção, se não, ele atrofia e pode desaparecer. Esta é a lei do uso e
desuso. A herança dos caracteres adquiridos, também defendida por Lamarck, consistia no fato de que
transformações ocorridas poderiam ser transmitidas para os seus descendentes. Suas ideias são
conhecidas como Lamarckismo.
Um exemplo clássico da teoria de Lamarck é o crescimento do pescoço da girafa. Segundo ele,
as girafas possuíam pescoço curto quando se alimentavam da vegetação rasteira. Com a necessidade de
se alimentarem de árvores mais altas, as girafas esticaram seus pescoços e isto se refletiu ao longo de
gerações. Desse modo, houve o aumento do comprimento do pescoço delas.
Outro marco na história da ciência foi a teoria proposta por Charles Darwin (1809–1882). A
trajetória deste britânico começou em 1831, quando ele embarcou no navio Beagle para uma viagem ao
redor do mundo que durou cinco anos. Ao retornar, dedicou-se a estudar os dados coletados na viagem,
como a distribuição das espécies e as relações geológicas. A partir disso, ele começou a escrever sobre
suas ideias, porém guardou seus escritos por receio da recepção dos outros. Na época, o pensamento que
as espécies eram fixas, o fixismo, era bastante defendido.
Outro naturalista britânico Alfred Russel Wallace (1823–1913), contemporâneo de Darwin,
chegou a conclusões semelhantes às dele. Wallace viajou para a região da Amazônia, onde ficou
estudando por quatro anos, e depois para as regiões da Malásia e Indonésia entre 1854 e 1862. A partir
de suas observações, ele escreveu uma carta para Darwin expondo suas ideias de que as condições de
sobrevivência influenciariam na distribuição das espécies. Essa semelhança fez com que Darwin
antecipasse a publicação do seu livro The Origin of Species (A Origem das Espécies) em 1858. Neste
livro, Darwin propôs o princípio da seleção natural. Isto significa que os indivíduos mais adaptados ao
meio possuem variações favoráveis que serão passadas aos descendentes devido a sua maior
probabilidade de sobrevivência e de reprodução.
A redescoberta das leis de Mendel e os avanços dos estudos de genética implicaram em
contribuições que preencheram as lacunas da teoria de evolução proposta por Darwin, o Darwinismo.
Desta maneira, entende-se por Neodarwinismo ou Teoria Sintética da Evolução a teoria que concilia os
fatores genéticos e a seleção natural. Assim, as mutações, as recombinações genéticas, alterações no
fluxo gênico, entre outros, proporcionaram a diversidade dos organismos, os quais estão sujeitos à
seletividade das condições do meio. Esta é a teoria aceita atualmente.
Diante do exposto, nota-se que o que se entende hoje por evolução é resultado das contribuições
de vários estudiosos. Lamarck desenvolveu uma teoria interessante e diferente na sua época marcada
pelo fixismo, apesar de mais tarde ter sido rejeitada. No entanto, Darwin é, sem dúvida, o nome mais
lembrado quando se trata de evolução, sobretudo por sua ideia de seleção natural. Estas ideias também
são reforçadas por Wallace. Enfim, hoje a evolução é entendida como sendo determinada pelos fatores
evolutivos que incluem os fatores genéticos (mutações, recombinações genéticas) e os fatores que
alteram o fluxo gênico, como a migração, deriva genética e a seleção natural.
Cartoon: "A discórdia"
Referências:
ALVES, K. S. G.; FORSBERG, M. C. A história da biologia e a formação de professores de ciências: a
contribuição De Alfred Russel Wallace para a teoria da evolução. In: Encontro Nacional de Pesquisa em
Educação em Ciências, 7., 2009, Florianópolis. Anais... Florianópolis: ABRAPEC, 2009.
CARMO, V. A.; MARTINS, L. A. P. Charles Darwin, Alfred Russel Wallace e a seleção natural: um
estudo comparativo. Filosofia e História da Biologia, v. 1, p. 335-350, 2006.
________; MARTINS, L. A. P. O uso de episódios históricos no ensino e a natureza da ciência: as
contribuições de Alfred Russel Wallace e Charles Darwin. In: Encontro Nacional de Pesquisa em
Educação em Ciências, 8., 2011, Campinas. Anais... Campinas: ABRAPEC, 2011.
MARTINS, L. A. P. Episódios da história da evolução e o ensino de ciência: as contribuições de
Lamarck. In: Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências, 8., 2011, Campinas. Anais...
Campinas: ABRAPEC, 2011.
ANEXO 4 (AULA 2) – Atividade
ANEXO 4 – AULA 2
Tema: As teorias da evolução. Data: ___/___/_____.
Nome: ________________________________________nº____ Ano/Turma:_____
ATIVIDADE
Com base no texto histórico “Do passado aos nossos dias: as teorias da evolução” e no cartoon
“A discórdia”, responda:
1) Identifique os possíveis personagens do cartoon de acordo com as ideias que eles defenderam e
explique o porquê relacionando com o contexto histórico.
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ANEXO 5 (AULA 3) – Conto: Um Futuro Incerto
ANEXO 5 - AULA 3
Autores: Marina Rosa Stec dos Santos e Regiane Stafim da Cunha
Um Futuro Incerto
O sangue começa a fluir levemente quente pelo corpo. É uma sensação estranha. Lentamente o
cérebro começa a reavivar as memórias, lembranças que parecem ser irreais.
— Não é possível que isso tenha dado certo!
Aos poucos me recordo de quem sou e que meu maior objetivo de vida parece mesmo ter dado
certo. Meu nome é Richard Simon, mais um cientista que sonhava sobreviver décadas sem envelhecer.
Perceba que eu disse “sobreviver” e não “viver”. Assim, eu não estava buscando nenhum elixir da
juventude, mas sim testando uma técnica antes presente apenas nos filmes de ficção científica, o
congelamento de pessoas. Muitos me chamaram de louco, mas logo vários laboratórios ao redor do
mundo estavam fazendo a mesma coisa que eu. Centenas de testes em animais foram realizados até
conseguirmos congelar um animal vivo e após um mês trazê-lo novamente a vida com um processo
especial de descongelamento. A técnica não danificava as células do organismo e assim elas paravam no
tempo. Três meses, seis meses, um ano, esses foram os períodos de teste com vários animais e o
resultado era sempre positivo. Estava na hora de testar em humanos. Mas para o Comitê de Ética isso
era inaceitável e a nossa pesquisa foi proibida. Eu não desistiria tão fácil. Clandestinamente
continuamos os trabalhos e acabei me disponibilizando para ser a cobaia. Recebi o tratamento inicial
que preparava o corpo para o processo de congelamento e fui para a câmara fria para permanecer nela
por cinquenta anos...
— Olá Dr. Simon! Seja bem-vindo à vida! Meu nome é Kevin Jones. Eu fui designado para
receber o senhor e apresentá-lo ao novo mundo.
— Olá rapaz, é incrível estar de volta. Apesar de eu ainda me sentir um pouco estranho. Mas
devo dizer que o seu modo de se referir a essa atual sociedade é muito engraçado. Aliás, eu só passei
cinquenta anos congelado. As coisas não devem ter mudado tanto assim – disse Simon rindo.
— Desculpe Doutor, mas o senhor passou na verdade cem anos congelado. Um período de tempo
ainda curto para que tantas coisas pudessem acontecer, mas infelizmente elas aconteceram.
Cem anos? Logo percebi que havia algo de muito errado, a julgar pelo tom de voz e pela
expressão desse jovem rapaz chamado Kevin. Conversamos por algumas horas. Ou talvez minutos? A
noção de tempo ainda era estranha para mim.
— O senhor foi esquecido na câmara fria, seus colegas estavam muito ocupados e desesperados
atrás de uma resposta para todas as coisas estranhas que começaram a acontecer, há mais ou menos
cinquenta e cinco anos atrás. Atualmente seus colegas estão mortos é claro, mas tudo continua ficando
cada vez pior, e ninguém consegue uma resposta. Então alguém nos contou sobre o senhor e sua
fantástica pesquisa e decidimos tentar encontrá-lo. Após alguns anos de procura o encontramos e
resolvemos trazê-lo de volta para nós, com a esperança de que possa nos ajudar.
— Garoto, eu estou fascinado pelo meu trabalho ter dado certo e eu ter parado no tempo por cem
anos, é realmente fantástico. Mas estou assustado com isso que você chama de “coisas estranhas
acontecendo”. Diga-me o que é isso.
— Mutações. Absurdas mutações que vem ocorrendo na população, com uma frequência cada
vez maior. Não se parece com nada que algum dia tenhamos observado na natureza. Está levando a
nossa espécie a extinção!
Eu não conseguia entender, mutações sempre ocorreram em todos os seres vivos, mas no nosso
caso em baixas frequências e não de uma forma que pudesse levar uma espécie tão bem sucedida como
a nossa à extinção em tão pouco tempo. Kevin continuou contando o que ele sabia.
— O mundo aí fora não é mais o mesmo. A poluição que lançamos na atmosfera destruiu quase
totalmente a camada de ozônio, e a radiação ultravioleta que chega até nós é altamente mutagênica. A
interferência genética que fizemos nos alimentos, para obter maiores produções, foi tão grande que
agora a nossa própria comida está afetando nosso corpo. Parece que tudo ao nosso redor está nos
destruindo e não sabemos como isso aconteceu tão rápido, é um verdadeiro mistério. O pior é que agora
as pessoas não estão apenas sofrendo mutações ao decorrer da vida, devido a esses problemas que citei,
mas já estão nascendo com elas. As mais diversas mutações possíveis, algumas até parecem benéficas a
quem as têm, mas nessa altíssima frequência a maioria delas acaba sendo letal, não somos uma espécie
adaptada a isso. Precisamos da sua ajuda doutor! Precisamos descobrir algo que possa controlar isso,
para que pelo menos parte de nós possa sobreviver e continuar com a espécie. E temos de ser rápidos. É
por isso que trouxemos o senhor de volta, porque talvez seja o único que possa nos ajudar.
— Rapaz, isso é a coisa mais maluca que já ouvi na vida. No entanto, um dia me chamaram de
maluco e aqui estou eu, mostrando que talvez eu não seja tão louco assim. Vou ajudá-los a procurar uma
solução.
Sem dúvida as mutações que estavam ocorrendo não eram tão incríveis e fantásticas como as dos
filmes da minha época. As crianças agora nasciam com síndromes desconhecidas ou com um ou mais
genes deletados, o que poderia significar a morte para elas. Algumas até nasciam com mutações que não
pareciam fazer muita diferença em suas vidas, às vezes até davam a elas algumas pequenas habilidades a
mais, mas nada que pudesse superar as mutações maléficas que ocorriam na maioria da população.
Eu gostaria de estar sonhando, mas é preciso ajudar, talvez seja esse o motivo para eu ter
sobrevivido ao envelhecimento e a morte durante todos esses anos. É por isso que devo iniciar agora
uma nova pesquisa e continuar pensando, pensando...
ANEXO 6 (AULA 3) – Atividade
ANEXO 6 – AULA 3
Tema: Mutação. Data: ___/___/_____.
Nome: ________________________________________nº____ Ano/Turma:_____
ATIVIDADE
Usando a imaginação, a ficção científica e o que foi explicado em aula, crie um final para o
conto “Um Futuro Incerto”, escrevendo o que o cientista Richard Simon irá propor a Kevin para resolver
os graves problemas causados pelas mutações.
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ANEXO 7 (AULA 4 E 5) – Moldes de cromossomos
ANEXO 7 - AULA 4 E 5
Autores: Marina Rosa Stec dos Santos e Regiane Stafim da Cunha
Moldes de cromossomos para a simulação da divisão celular
ANEXO 8 (AULA 4 E 5) – H istória em quadrinho : O Acidente da Recombinação
ANEXO 8 - AULA 4 E 5
Autores: Marina Rosa Stec dos Santos e Regiane Stafim da Cunha
ANEXO 9 (AULA 6) – Conto: Uma Segunda Chance
ANEXO 9 - AULA 6
Autores: Marina Rosa Stec dos Santos e Regiane Stafim da Cunha
Uma Segunda Chance
Andoria!
Este é nome do meu lar, o planeta Andoria, pertencente à Galáxia de Andrômeda. Meu único lar,
já que nunca conheci a Terra, nem meus pais a conheceram, nem meus avós. Sou um dos descendentes
dos primeiros homens que começaram a habitar este planeta após a catástrofe que devastou a Terra.
Ainda me pergunto se aquele momento não deveria ter sido o fim na nossa espécie, pois segundo as
histórias nós não fomos muito bons para nosso antigo planeta e nem para a vida que lá existia. A Terra
estava deixando de ser habitável, tornando-se um lugar árido, sem água, sem comida, sem futuro. Os
poucos que sobreviveram estão aqui, em Andoria, e tudo devido à tecnologia muito avançada
desenvolvida na Terra, mas que não foi suficiente para salvá-la. Os conhecimentos sobre outros planetas
e sobre o futuro do nosso próprio planeta permitiram a salvação da nossa espécie, mas não a das outras.
As pesquisas foram intensas, centenas de planetas foram estudados por cientistas de todo o mundo, era
necessário encontrar o ideal, o mais parecido com a Terra possível, e assim foi descoberta Andoria,
muito distante, mas também muito parecida com a nossa casa que deixaria de ser habitável. Com muito
conhecimento, e talvez muita sorte, foi possível desenvolver aeronaves capazes de viajar milhares de
anos-luz e nos levar a algum lugar seguro, mas essa fuga foi um privilégio para poucos.
Apesar de nunca ter conhecido a Terra, nossos antepassados fizeram questão de manter as
histórias e lembranças sempre vivas em nossas mentes, para nunca esquecermos quem somos e como
sobrevivemos. Aqui não temos tecnologia. Plantamos, caçamos e construímos nossas casas com o que a
natureza nos oferece. Sim, aqui há florestas, animais, talvez a biodiversidade mais exuberante já vista
pelo homem. Biodiversidade, um termo terráqueo, mantido e repassado pelos primeiros homens a pisar
em Andoria. Nem todas as pesquisas com imagens de satélites realizadas na Terra puderam prever o
mínimo de vida que esse maravilhoso planeta possui. Andoria passou por um processo evolutivo assim
como a Terra havia passado, e por esse motivo apresenta as mais diversas plantas, animais,
microrganismos e seres jamais presentes no nosso antigo planeta. E o mais fantástico, Andoria possui
um Sol, atmosfera e água, tudo o que precisamos.
É claro, não esperávamos encontrar aqui animais ou plantas iguais aos que existiram na Terra.
Ainda mais porque a evolução é um processo gradativo influenciado por vários fatores, não uma
fórmula que cria seres pré-determinados com o passar do tempo em qualquer lugar. Aqui em Andoria a
evolução permitiu o desenvolvimento dos mais variados seres. Alguns organismos lembram muito as
plantas que existiram na Terra, mas com as mais diversas formas e cores, sendo algumas comestíveis e
outras tóxicas. Os animais são surpreendentes, com as adaptações mais inusitadas. E há também
organismo que não se parecem com nada conhecido na Terra, com características de plantas e de
animais ao mesmo tempo.
Através dos conhecimentos deixados pelos primeiros homens, eu e todos os habitantes de
Andoria pudemos aprender que biodiversidade não está relacionada apenas ao número de espécies, mas
também ao número de indivíduos de cada espécie, pois cada uma delas deve ter um número de
indivíduos adequado para a manutenção do equilíbrio do grupo em um determinado ambiente, menos
indivíduos que o normal, ou muito mais indivíduos, podem significar riscos de extinção para a própria
espécie e às vezes até para outras. Com base nisso posso dizer que a região que habitamos em Andoria
detém uma grande biodiversidade, pois apresenta um número de espécies imensurável e um aparente
equilíbrio no número de indivíduos de cada grupo. Posso dizer também que aprendi a importância de
manter e proteger a biodiversidade, algo necessário devido às relações que as diferentes espécies
mantem entre si, pois cada uma depende da outra direta ou indiretamente. Não diferente da Terra,
Andoria também possui animais que se alimentam de outros animais, controlando suas populações,
animais que se alimentam de plantas, microrganismo que fazem a degradação do material orgânico,
dentre tantas outras relações, e a perda de qualquer uma dessas espécies pode significar o desiquilíbrio
de todo o ciclo.
Às vezes tento imaginar como deve ter sido a chegada dos primeiros homens a esse planeta, as
dificuldades que devem ter enfrentado e os riscos que correram. Não sei se eu teria conseguido
sobreviver, talvez morresse logo no início envenenado por algo que eu tivesse comido ou então ao ser
predado por algum animal. Talvez tenha sido por causa de todos esses riscos (ou talvez por uma
necessidade humana mesmo) que os primeiros habitantes tenham começado a classificar todos os seres
que encontravam, dividindo-os em grandes grupos, que apresentavam características semelhantes, e por
fim dando nomes únicos a cada espécie, facilitando a comunicação entre todos e diminuindo muito o
número de acidentes. Também não sei como teria sido morar na Terra, com toda aquela tecnologia, mas
também com tanta destruição. Quando escuto as histórias sobre ela fico com pena da biodiversidade que
lá havia e o quanto ela foi afetada. Aqui em Andoria somos tão dependentes do meio, sabemos que
somos parte dele, que fazemos parte dessa rede integrada de espécies que dependem umas das outras.
Sabemos que não somos melhores ou mais importantes do que tudo que há aqui e tentamos por em
prática aquilo que os terráqueos descobriram, mas que pouco seguiram. Pra falar a verdade acho que as
pessoas que lá moravam tinham tudo, menos consciência. E pensando bem, acho que prefiro ter pouco,
mas ter a certeza de que de que se algo começar a dar errado, não vai ser minha culpa.
ANEXO 10 (AULA 6) – Atividade
ANEXO 10 – AULA 6
Autores: Marina Rosa Stec dos Santos e Regiane Stafim da Cunha
Condições ambientais do planeta Andoria
Com base no conto "Uma Segunda Chance”, considere que o planeta Andoria possui condições
ambientais semelhantes ao da Terra. Faça um desenho de como você acha que seria um animal que vive
num ambiente extremamente frio em Andoria e dê a ele um nome científico. Justifique suas escolhas.
Com base no conto "Uma Segunda Chance”, considere que o planeta Andoria possui condições
ambientais semelhantes ao da Terra. Faça um desenho de como você acha que seria um animal aquático
que vive em águas frias em Andoria e dê a ele um nome científico. Justifique suas escolhas.
Com base no conto "Uma Segunda Chance”, considere que o planeta Andoria possui condições
ambientais semelhantes ao da Terra. Faça um desenho de como você acha que seria um animal que vive
num ambiente frio em Andoria e dê a ele um nome científico. Justifique suas escolhas.
Com base no conto "Uma Segunda Chance”, considere que o planeta Andoria possui condições
ambientais semelhantes ao da Terra. Faça um desenho de como você acha que seria uma planta que
vive num ambiente frio em Andoria e dê a ela um nome científico. Justifique suas escolhas.
Com base no conto "Uma Segunda Chance”, considere que o planeta Andoria possui condições
ambientais semelhantes ao da Terra. Faça um desenho de como você acha que seria um animal aquático
que vive em águas quentes em Andoria e dê a ele um nome científico. Justifique suas escolhas.
Com base no conto "Uma Segunda Chance”, considere que o planeta Andoria possui condições
ambientais semelhantes ao da Terra. Faça um desenho de como você acha que seria um animal que vive
no deserto em Andoria e dê a ele um nome científico. Justifique suas escolhas.
Com base no conto "Uma Segunda Chance”, considere que o planeta Andoria possui condições
ambientais semelhantes ao da Terra. Faça um desenho de como você acha que seria uma planta que
vive no deserto em Andoria e dê a ela um nome científico. Justifique suas escolhas.
Com base no conto "Uma Segunda Chance”, considere que o planeta Andoria possui condições
ambientais semelhantes ao da Terra. Faça um desenho de como você acha que seria um parasita de um
animal em Andoria e dê a ele um nome científico. Justifique suas escolhas.
Com base no conto "Uma Segunda Chance”, considere que o planeta Andoria possui condições
ambientais semelhantes ao da Terra. Faça um desenho de como você acha que seria um parasita de uma
planta em Andoria e dê a ele um nome científico. Justifique suas escolhas.
Com base no conto "Uma Segunda Chance”, considere que o planeta Andoria possui condições
ambientais semelhantes ao da Terra. Faça um desenho de como você acha que seria um animal que vive
nas águas profundas em Andoria e dê a ele um nome científico. Justifique suas escolhas.
Com base no conto "Uma Segunda Chance”, considere que o planeta Andoria possui condições
ambientais semelhantes ao da Terra. Faça um desenho de como você acha que seria uma bactéria de
Andoria e dê a ela um nome científico. Justifique suas escolhas.
Com base no conto "Uma Segunda Chance”, considere que o planeta Andoria possui condições
ambientais semelhantes ao da Terra. Faça um desenho de como você acha que seria um vírus em
Andoria e dê a ele um nome científico. Justifique suas escolhas.
Com base no conto "Uma Segunda Chance”, considere que o planeta Andoria possui condições
ambientais semelhantes ao da Terra. Faça um desenho de como você acha que seria um animal aquático
em Andoria e dê a ele um nome científico. Justifique suas escolhas.
Com base no conto "Uma Segunda Chance”, considere que o planeta Andoria possui condições
ambientais semelhantes ao da Terra. Faça um desenho de como você acha que seria um animal que vive
tanto na terra quanto na água em Andoria e dê a ele um nome científico. Justifique suas escolhas.
ANEXO 10 (AULA 7) – T exto: Histór ia da Classi ficaçã o dos Seres Vivos
ANEXO 11 - AULA 7
Autores: Marina Rosa Stec dos Santos e Regiane Stafim da Cunha
História da Classificação dos Seres Vivos
A história da classificação dos seres vivos, assim como a de outros conhecimentos dentro
das Ciências, é formada por muitos personagens, de filósofos a naturalistas e até mesmo
médicos. Porém, é frequente que apenas um pesquisador seja lembrado e Carl von Linné
(Lineu, em português) é o personagem mais lembrado e, erroneamente, considerado o
criador dos sistemas de classificação. Veremos agora um pouco sobre esses outros
pesquisadores que ficam esquecidos e o motivo de Lineu ser tão lembrado.
O desenvolvimento dos sistemas de classificação é antigo, havendo registros desde a Grécia
Antiga, nas obras de Homero, Hipócrates e Heródoto, mas foi Aristóteles (384-322 a.C.) que mais
trabalhou no assunto, classificando os animais de acordo com o tipo de reprodução e por terem ou não
sangue. Teofrasto (371-287 a.C.), que era discípulo de Aristóteles, classificou as espécies de plantas
conhecidas em quatro grupos, com base no crescimento: árvores, arbustos, sub-arbustos e ervas. Ele
também as separou em monocotiledôneas e dicotiledôneas e sugeriu uma divisão das plantas com ou
sem flores. O médico grego Dioscórides (60 d.C.) agrupou as plantas segundo suas utilidades (as que
possuem raízes medicinais, ervas usadas como condimentos, plantas que forneciam perfumes, etc.),
além de, em alguns casos, agrupá-las pela semelhança externa. Estes três trabalhos tiveram relevância
por mais de mil e quinhentos anos e foram retomados no período Renascentista (século XV e XVI).
No entanto, a partir dos séculos XV e XVI o número de espécies conhecidas aumentou muito e
novos critérios de classificação acabaram sendo desenvolvidos. O italiano Andrea Cesalpino (1519 –
1603) elaborou um modelo de classificação baseado na aparência das plantas, portanto, inspirado em
Aristóteles e Teofrasto, mas teve seu método criticado por basear-se em apenas uma característica das
plantas (os frutos) e não em várias, para fazer a classificação. Já o inglês John Ray (1627 – 1705) propôs
um sistema baseado em várias características das plantas. Inspirado por Teofrasto, Ray fortaleceu a
separação das plantas com sementes e das monocotiledôneas e dicotiledôneas, além de distinguir
gimnospermas de angiospermas e notou a separação das plantas que produzem e não produzem flores. O
francês Joseph Pitton de Tournefort (1656 – 1708) defendeu uma classificação baseada nos caracteres
das flores, reunindo as plantas em grupos hierarquizados, ou seja, grupos maiores que incluíssem grupos
menores. Tournefort também criou uma regra simples para nomear gêneros e espécies, onde os nomes
das espécies de um mesmo gênero começavam com a mesma palavra e diferenciavam-se pela segunda
palavra, e formou cerca de 700 gêneros com base em características florais, sendo a maioria adotada por
Lineu e utilizada até hoje.
O médico sueco Carl von Linné (1707 – 1778) é sem dúvidas o personagem mais lembrado
quando se trata do sistema de classificação do seres vivos. O objetivo de Lineu era criar um sistema de
classificação realmente novo, que facilitasse a descrição e unificasse os diversos nomes que existiam na
época. Assim é possível observar que ele não foi o primeiro a classificar, mas sim quem tentou organizar
um sistema padrão, pois considerava os já existentes muito confusos. Lineu reuniu sistema de
classificação, sistemática de descrição e normas para a nomeação das espécies e gêneros, o que permitia
uma rápida identificação das espécies. Contudo, estas propostas não surgiram juntas, de uma vez só,
sendo fruto de longos anos de estudo. Mas é importante considerar que a ideia de classificação,
descrição e nomeação não surgiram na mente de Lineu, mas sim foram reunidas e amadurecidas em sua
mente, com bases nos trabalhos de outros pesquisadores.
Lineu queria conhecer todas as espécies para poder realizar seus trabalhos, assim enviou
naturalistas para vários lugares e estes trouxeram espécies do mundo todo. Lineu trabalhou
principalmente com plantas, utilizando características das flores, principalmente as estruturas para a
reprodução sexuada, pra construir o sistema de classificação, algo que já era estudado antes dele. Ele
estabeleceu 24 classes de plantas. Quando o sistema usado pra classificar plantas foi aceito, passou a ser
usado também para classificar animais.
Outro aspecto que Lineu apontava como importante era a sistemática e a nomenclatura. A
sistemática ordena as plantas em grupos maiores, que são compostos por grupos menores. Ou seja, há a
divisão primária em gêneros, ordens e classes, e a secundária, constituída por espécies e suas variações,
que hoje em dia apresenta mais divisões: reino, filo, classe, ordem, família, gênero e espécie. Lineu
padronizou também a nomenclatura, estabelecendo regras para o nome do gênero, classe e ordem: esses
nomes deveriam ser formados por apenas uma palavra, deveriam possuir uma raiz grega ou latina, não
deveriam ser alterados e nem usados diminutivos ou designações poéticas e não deveriam ter pronúncia
difícil. Lineu foi criticado por trocar nomes criados por outros botânicos. Ele também adotou a
nomenclatura binomial, ou seja, quando uma espécie fosse descoberta, esta levaria primeiro o nome do
gênero seguido por uma só palavra, que não deveria mais ter a função de descrever, como era antes
usada, mas só para distinguir a espécie (ex.: Rosa canina). Essa nomenclatura foi estendida também aos
animais. A nomenclatura pré-lineana (nomenclatura polinomial) mantinha nomes muito compridos,
difíceis de memorizar, além de exigir alterações quando novas espécies fossem descobertas (ex.: Rosa
sylvestris alba cum rubore folio glabro - Rosa silvestre branca com folhas avermelhadas sem pelos).
Portanto, a grande contribuição de Lineu foi, com base em estudos anteriores, elaborar uma
nomenclatura coerente e uma classificação de fácil uso; definir uma terminologia descritiva, com termos
modernos; e aumentar o vocabulário técnico para descrever os organismos. Apesar de ser o mais
conhecido, Lineu não foi o primeiro a propor a classificação dos seres vivos, mas foi quem, por meio da
contribuição de vários outros estudiosos de outras épocas, conseguiu elaborar um sistema que ainda é
utilizado. Esses episódios mostram que as ideias e teorias não nascem prontas, mas são construídas e
alteradas ao longo do tempo.
Referências:
Texto adaptado e modificado por Marina Rosa Stec dos Santos e Priscila Furmann Wolf, do Projeto
Pibid: Prestes et al. As origens da classificação de plantas de Carl von Linné no ensino de biologia.
Filosofia e História da Biologia, v. 4, p. 101-137,2009. Disponível em <
http://www.abfhib.org/Livros/fhb4.htm>. Acessado em abril de 2013.
Outras fontes: <http://www.cda.sp.gov.br/Crianca/class_servivo1.htm>. Acessado em abril de 2013.
<http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Seresvivos/Ciencias/bioclassifidosseresvivos.pph>. Acessado
em abril de 2013
Glossário:
Monocotiledôneas e Dicotiledôneas: na botânica estes nomes são utilizados para classificar diferentes
tipos de plantas. O material que irá nutrir o embrião, para que possa se desenvolver e crescer encontra-se
nos cotilédones. A planta pode ter apenas um cotilédone ou dois cotilédones.
Gimnospermas: plantas que não produzem frutos. Por exemplo: a Araucária ou Pinheiro-do-Paraná.
Angiospermas: plantas que produzem frutos. Por exemplo: laranjeira, abacateiro, limoeiro, entre outras.
Sistema de classificação: maneiras de classificar ou organizar plantas ou animais, por exemplo, por meio
de suas características.
Sistemática de descrição: são termos e formas de descrever os organismos, facilitando a classificação e
identificação.
Nomeação ou nomenclatura: sistema de regras para dar nomes aos animais, plantas, fungos, bactérias e
outros grupos.
ANEXO 12 (AULA 7) – Atividade
ANEXO 12 – AULA 7
Tema: História da classificação dos seres vivos. Data: ___/___/_____.
Nome: ________________________________________nº____ Ano/Turma:_____
ATIVIDADE
Com base no texto “História da classificação dos seres vivos”, crie uma história em quadrinho.
Para isto, leve em consideração as seguintes dicas:
a) selecionar os aspectos que serão objeto da HQ (sugestão: criar um roteiro como guia para o
desenvolvimento dos desenhos, falas, número de quadros etc.);
b) criar os personagens e adequar suas falas à exposição do assunto;
c) associar texto e imagem, de modo que sejam complementares;
d) selecionar uma sequência de apresentação do assunto, que seja didática.
Alguns elementos característicos das HQ: título, requadro (moldura que circunda desenhos e texto de
cada quadrinho), balões (de fala, de pensamento etc.), onomatopeias, recordatório (painel encontrado no
interior do quadrinho onde são colocados textos da narração, de transição de tempo e espaço “enquanto
isso...”, “no dia seguinte...”). Lembre-se: um quadro, uma ação!
ANEXO 13 (AULA 8) – Identificando con hecimentos
ANEXO 13 – AULA 8
Tema: Revisão. Data: ___/___/_____.
Nome: ________________________________________nº____ Ano/Turma:_____
IDENTIFICANDO CONHECIMENTOS
Antes de iniciarmos a aula de revisão, responda a seguinte questão utilizando os temas e
conceitos estudados em Evolução:
 O que é Evolução na Biologia?
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___________________________________________________________________________________________
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ANEXO 14 (AULA 8) – Temas para o jogo de improvisação
ANEXO 14 - AULA 8
Autores: Marina Rosa Stec dos Santos e Regiane Stafim da Cunha
Temas para o jogo de improvisação
Evidências da Evolução
Isolamento reprodutivo
Lamarckismo
Biodiversidade
Darwinismo
Classificação dos seres vivos
Neodarwinismo
Nomenclatura
Mutação
Recombinação genética
História da classificação dos seres vivos
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